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Resumo PGS

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Equipe:
 - PMF: médico generalista + auxiliar ou técnico de enfermagem + equipe interdisciplinar
 - PSF: médico generalista + enfermeiro + auxiliar ou técnico de enfermagem + agentes comunitários
Número de famílias assistidas:
 - PMF: 200 a 250 famílias (cerca de 1.000 a 1.200 pessoas) por equipe
 - PSF: de 600 a 1000 famílias (cerda de 3000 a 4500 habitantes) por equipe
Visitas domiciliares:
 - PMF: médico e técnico de enfermagem (equipe básica)
 - PSF: agente comunitário
Objetivos:
- PMF vem com o objetivo de modificar o perfil de morbimortalidade no município com ênfase na atenção primária, em co-gestão com os moradores
- PSF tem como objetivo de reiventar, mudar, o modelo hospitalocêntrico e curativo para um que prioriza a integralidade, com enfoque na promoção e prevenção.
Como semelhanças entre os programas, temos:
 Família como scentro da ação
Regidos pelos princípios do SUS
Equipe multiprofissional
Trabalho em cima de referência e contra-referência
PSF
A organização do PSF se dá da seguinte maneira: cada módulo deve possuir no mínimo uma equipe de saúde, sendo que essa equipe será responsável por 600 a 1000 famílias ou 4500 habitantes. Caso a população da área a ser abrangida seja maior do que a suportada por uma equipe de saúde ocorrerá a contratação de mais equipes, o quanto for necessário e suportável pelo módulo. O número de profissionais de cada unidade ainda depende da integralidade ao atendimento e do enfrentamento dos determinantes do processo saúde/doença. Cada equipe é composta, no mínimo, um médico generalista ou de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários. Outros profissionais poderão ser introduzidos dependendo da necessidade da comunidade, sendo que os mais comumente inseridos na equipe de saúde são dentistas e seus assistentes. 
O Programa de Saúde da Família faz parte do SUS e segue as premissas deste. Na hierarquização dos serviços de saúde oferecidos à comunidade os módulos de PSF atuam como a porta de entrada à qualquer serviço. Havendo uma queixa o paciente de cada comunidade deve se direcionar ao módulo da sua comunidade e seu problema será primariamente avaliado lá. Caso não haja os recursos necessários no módulo do PSF o paciente será encaminhado para uma unidade de saúde de maior complexidade. O PSF segue ainda as premissas básicas do SUS que são: universalidade, equidade e integralidade
 
O programa tem como base o cadastramento da população adscrita, atividade que deve ser desempenhada pela equipe, mais precisamente pelos agentes comunitários e técnicos de enfermagem. Tal cadastramento ocorre através da visita domiciliar seguindo a divisão da área territorial pré-estabelecida. Nesse cadastramento são colhidas informações como, por exemplo: número de habitantes por casa, condições de moradia, acesso a saneamento básico, principais queixas e doenças, risco e “necessidade de saúde” da comunidade. Além do colhimento desses dados, o cadastramento é de suma importância, pois é fundamental para iniciar o vínculo entre a unidade de saúde e a população assistida, informando a esta da oferta dos serviços disponíveis e dos locais, dentro do sistema de saúde, que deverão ser sua referência primária
PMF
É importante descrever alguns dos pontos fundamentais do PMFN que o caracterizam como um programa ímpar:
O Território é um ponto muito importante na política do PMFN, pois a família é entendida a partir do ambiente onde vivem, é o local onde se constroem relações intra e extra familiares. Isso permite uma ampliação dos horizontes do profissional do PMFN ao permitir que ela "rompa o muro" da unidade de saúde e se "enraíze" para o meio onde as pessoas vivem, trabalham e se relacionam.
O vinculo é outro ponto chave. É baseado na construção de uma relação estreita, com laços fortes de confiabilidade, permitindo conhecer as necessidades e os problemas de saúde da população. Isso permite uma assistência integral contínua, e também humaniza as práticas de saúde. A convivência contínua propicia ao médico conhecimento e o aprofundamento do vínculo de responsabilidade para a resolução dos problemas e manutenção da saúde dos indivíduos.
A intersetorialidade
As comunidades são divididas por setores delimitados geograficamente, segundo área de moradia, abrangendo 1.000 pessoas ou 250 famílias aproximadamente, a intersetorialidade é a cooperação entre setores com realizações de reuniões de grupo com a comunidade, utilizando metodologia participativa, para compreensão do processo saúde-doença e encaminhamento de intervenções A busca de uma ação mais integradora dos vários setores da administração pública pode ser um elemento importante saneamento, educação, habitação, segurança e meio ambiente são algumas das áreas que devem estar integradas.
Modelo de gestão
Associação de Moradores é co-gestora do Programa junto com a Prefeitura Municipal. Cabe às Associações de Moradores a contratação dos recursos humanos necessários (pagos com repasse de verbas do município e contratos de trabalho regidos pela CLT), mas é a coordenação municipal, através das equipes de supervisão, que seleciona, acompanha e avalia do ponto de vista técnico estes profissionais. O Programa prevê a participação das Associações de Moradores na gestão administrativa e na avaliação de desempenho das equipes através de um convênio de gestão.
Equipe de trabalho é formada por um grupo de supervisão e por uma equipe básica que é formada por médicos generalistas e auxiliares de enfermagem, uma dupla para cada território adscrito.
O grupo de supervisão supervisiona semanalmente o trabalho técnico esse grupo é formado por ginecologista, clínico geral, pediatra, profissional de saúde mental, assistente social, enfermeiro e sanitarista. A supervisão acompanha o processo de assistência à população, verifica o desempenho da equipe quanto às metas epidemiológicas, atende pacientes como interconsulta com especialista, faz treinamento em serviço e educação continuada para os profissionais vinculados ao Programa
O médico atua como generalista, buscando a atenção integral continuada e setorizada aos indivíduos e suas famílias, com ênfase na promoção e prevenção em saúde, no diagnóstico precoce e tratamento. Trabalham 40 horas semanais na comunidade, divididas em atendimento no consultório dos módulos (20 horas), atividades de campo (16 horas) – visitas domiciliares, visitas hospitalares e ações de educação em saúde – e participação em educação continuada (4 horas).
Setorização
As comunidades são divididas por setores, segundo a área de moradia, de acordo com as possibilidades de acesso da equipe básica todos os domicílios, sem o uso de meios de transportes. Cada setor abrange aproximadamente 1000 pessoas ou 250 famílias.
As principais atividades desenvolvidas pelo PMFN são dirigidas a grupos prioritários (crianças, adolescente, mulheres, adultos e idosos) e para cada um deles é definida a seguinte lista básica de procedimentos: crianças – puericultura, cobertura vacinal, avaliação de crescimento e desenvolvimento, vigilância nutricional; adolescentes – avaliação periódica e educação em saúde; mulheres – exames preventivos, planejamento familiar, pré-natal; adultos – acompanhamento periódico, controle de agravos mais freqüentes, controle de hipertensão arterial e diabetes mellitus através de protocolo de assistência, cobertura vacinal; idosos – projetos na área de reabilitação, cuidadores domiciliares e reintegração social. 
Co-gestão
A gestão do PMFN encontra algumas dificuldades no que diz respeito:
1. O controle de ponto, pagamento e acompanhamento do trabalho dos profissionais é feito pela Associação, o que tem trazido inúmeros problemas de relacionamento. Esses elementos são fatores de instabilidade nas relações de trabalho, o que remete, em alguns casos, a grande rotatividade de profissionais, prejudicando a continuidade do programa segundo seus princípiosfundadores, isto é, a responsabilização, o estabelecimento de vínculo e relações mais diretas, efetivas e duradouras entre as equipes e a população adscrita. 
2. O perfil especialista do médico e sua excessiva dominância na equipe, é outro problema que dificulta as relações de trabalho em equipe quanto o engajamento no programa.
Comparação entre PMF E PSF
Uma das principais características desses programas que deve ser ressaltado é a atuação de ambos como porta de entrada para o sistema de saúde, funcionando como referência e contra-referência. Quando surge algo caso mais complexo dentro da população adscrita ao programa que não pode ser resolvido pelos programas, este é encaminhado segundo uma hierarquia de complexidade dentro do sistema de saúde. Ambos os programas dão ênfase ao acompanhamento da população cadastrada no sentido da prevenção e da promoção da saúde. Também importante falar que seguem as diretrizes propostas pelo SUS, como universalidade do atendimento, equidade de maneira que esses programas atuam em comunidades carentes ou que tenham uma acesso deficiente a saúde, de maneira a igualar o acesso a quem tem uma condição financeira mais favorável. Integralidade no atendimento, compreendendo os “entornos” do paciente, analisando-o por uma ótica biopsicossocial, ou seja, entendo que a doença é multifatorial e outras variáveis como o meio em que essa pessoa vive, a relação familiar, entre diversos outros fatores podem contribuir para o processo da doença. 
E por último a participação social, em que a associação de moradores tem participação no conselho municipal de saúde podendo atuar como regulador do posto. É necessário destacar a participação dos Agentes Comunitários de Saúde no PSF que são moradores da própria comunidade que conhecem os moradores e suas dificuldades e da comunidade como um todo, atuando como uma “ponte”, para que o posto se adéqüe as condições dos moradores e da comunidade em geral. As visitas ao campo são feitas pelos ACS e uma enfermeira, desse modo, se diferenciando ao PMF em que o médico e uma auxiliar de enfermagem vão ao campo, lembrando que metade do tempo de atendimento do médico deve ser também no posto. Comparando, a auxiliar de enfermagem faz um papel muito parecido com o ACS por ter que ser uma moradora da comunidade, por isso, conhecendo a realidade local e possivelmente a maioria dos moradores, fazendo o elo entre o médico e os pacientes. 
Conclusão
O PMF trouxe a discussão da política de atenção básica, focada no universalismo, ao mesmo tempo que sugere a reorganização de planos e políticas, com a utilização de novos recursos humanos e a formação de novas parcerias, contudo, não tem mecanismos efetivos para transformar a configuração tradicional do modelo hegemônico. A implementação do PSF é um reconhecimento de que o atual modelo assistencial está em crise.
Para modificar a assistência à saúde, não basta apenas a implantação do PMF, mas é necessária a modificação no modo de agir dos profissionais com relação aos usuários e ao trabalho. Devem ser formados profissionais comprometidos e engajados, que utilizem o conhecimento em benefício do paciente, utilizando não só os conhecimentos clínicos, mas também se preocupando com as estratégias de saúde pública utilizadas, a fim de que as novas portas de entradas sejam não pontos isolados em um sistema de saúde, mas núcleos dinamizadores de toda noção de saúde do território em que atua. 
Gente...os nossos slides vocês já tem, não é?!
Se não tiverem, avisem.
Eu to tentando montar um resumo do nosso seminário pra vocês, porque não sei onde raios a minha pasta com essas coisas foi parar! Tentei colocar as informações básicas. Se vocês gravarem isso, ja ajuda muito! Depois que lerem tudo, voltem no email e leiam isso aqui:
De uma forma geral, gente, o PSF é um programa muito maior e muito mais rentável. Ele começou a ser implatado pelo governo em todo o país (enquanto o PMF é uma coisa pioneira aqui de niterói) pelo nosso Ministério. As bases são as mesmas ( princípios e diretrizes do sus, família como centro da atenção) mas O PSF tem um Objetivo diferente do PMF e eu coloquei isso pra vocês no resumo. 
O grande lance é que o PSF abrange um número maior de famílias e de habitantes e isso diminui os custos, para o governo, pois são menos médicos atendendo mais gente. Segundo o cara que foi palestrar la na sala, isso é ruim. Ele é coordenador do PMF aqui de niterói e disse que o médico não tem como atender tanta gente. LOGO,  isso   diminui o contato do médico com as mesmas famílias, uma vez que ele tem que atender mais gente.  Na visão dos carinhas lá que dão aula pra gente, isso é ruim, pois diminui o vínculo e a atuação do médico, uma vez que no PSF, quem vai nas casas são agentes comunitários, enquanto no PMF são os médicos e enfermeiros que vão nas casas.
É mais ou menos isso. Se alguma coisa naquela tabela, ou no que eu mandei pra vocês não ficar claro, me avisem. Eu não to mandando pra turma toda porque não tá completo. Eu to indo pro treino, mas quando voltar tento completar as informações que podem ter ficado soltas.
Beijos

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