Buscar

COMPONENTES E FUNÇÕES DENTRO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TUTORIA – ATIVIDADE 01
ERICKA BLANK – RA 835.172
1- DESCREVER OS COMPONENTES DA EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA E SUAS FUNÇÕES.
FUNÇÕES DENTRO DA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Introdutório – Equipe de Saúde da Família (ESF)
O acréscimo desses profissionais possibilita o repasse do governo federal para auxiliar os municípios na manutenção dos serviços conforme segue:
	Profissionais Número Máximo de cada Categoria
	Agente Comunitário de Saúde (ACS) 24
	Microscopistas 12
	Auxiliar ou técnico de enfermagem. 11
	Técnico em saúde bucal 1
	Profissional de nível superior dentre enfermeiros e/ou previstos na relação de profissões NASF 2
COMPONENTES:
· ACS;
· AUXILIAR/TÉCNICO EM ENFERMAGEM;
· ENFERMEIRO;
· TÉCNICO SAÚDE BUCAL;
· DO MÉDICO;
· ATRIBUIÇÕES COMUNS A TODOS OS PROFISSIONAIS:
· participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos, inclusive aqueles relativos ao trabalho e da a atualização continua dessas informações, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local; realizar o cuidado em saúde da população adstrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, no domicilio e nos demais espaços comunitários quando necessário; realizar ações de atenção integral conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos d gestão local; garantir a integralidade da atenção por meio da realização de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos e curativas; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas e de vigilância à saúde;
· realizar busca ativa e notificação de doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local; realizar a escuta qualificada das necessidades dos usuários em todas as ações, proporcionando atendimento humanizado e viabilizando o estabelecimento de vínculo; responsabilizar-se pela população adstrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando est necessita de atenção em outros serviços do sistema de saúde; participar das atividades de planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis;
· Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social; identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações Inter setoriais com a equipe, sob coordenação da SMS; garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas nacionais de informação na atenção básica participar das atividades de educação permanente; e realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais
FUNÇÕES DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (ACS): 
· Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adstrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade; trabalhar com a discrição de famílias em base geográfica definida, a micro área; estar em contato permanente com as famílias desenvolver ações educativas, visando à promoção da saúde e a prevenção das doenças, de acordo com o planejamento d equipe. Cadastrar todas as pessoas de sua micro área e manter os cadastros atualizados; orientar famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis
· desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e de agravos, e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito daquelas em situação de risco; acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade, de acordo com as necessidades definidas pela equipe; e cumprir com as atribuições atualmente definidas para os ACS em relação à prevenção e ao controle da malária e da dengue, conforme a portaria 44/GM, de 3 de janeiro de 2002nota: é permitido ao ACS desenvolver atividades nas unidades básicas de saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
FUNÇÕES DO ENFERMEIRO: 
· realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias da USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários, em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade; realizar consultas e procedimentos de enfermagem na usf e, quando necessário, no domicílio e na comunidade planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e equipe de enfermangem;participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS
FUNÇÕES DO MÉDICO:
· realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias da USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários, em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade; realizar consultas clínicas e procedimentos na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários. Realizar atividades de demanda espontânea e programada em clínica médica, pediatria, gineco obstetrícia, cirurgias ambulatoriais, pequenas urgências clinico-cirúrgicas e procedimentos para fins de diagnósticos;
· encaminhar, quando necessário, usuários a serviços de média e alta complexidade, respeitando fluxos de referência e contra referência locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico do usuário, proposto pela referencia indicar a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário; contribuir e participar das atividades de educação permanente dos ACS e equipe de enfermagem participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS
FUNÇÕES AUXILIAR/TÉCNICO EM ENFERMAGEM:
· Participar das atividades de assistência básica realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua profissão na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários; realizar ações de educação em saúde a grupos específicos e a famílias em situação de risco, conforme planejamento da equipe; e participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS
A Unidade de Saúde da Família - USP A Unidade de Saúde da Família (USF) é o novo ou antigo Posto ou Centro de Saúde reestruturado, trabalhando dentro de uma nova lógica, que lhe atribui maior capacidade de resposta às necessidades básicas de saúde da população de sua área de abrangência. A USF deve se constituir no primeiro contato do usuário com sistema de saúde, isto é a "porta de entrada" do sistema. Mas essa imagem de "porta de entrada" é apenas parcial e dá margem a alguns equívocos. Uma USF não pode ser apenas um local de triagem e encaminhamento, onde a maior parte dos casos são encaminhados para os serviços especializados. Ela tem que ser resolutiva, com profissionais capazes de assistir aos problemas de saúde mais comunse de manejar novos saberes que, por meio de processos educativos, promovam a saúde e previnam doenças em geral. É necessário promover a mudança de hábitos e costumes alimentares, promover a atividade física e promover a higiene pessoal, do domicílio e do ambiente em geral. É preciso garantir água potável, vacinar animais, cuidar do destino do lixo e do esgotamento sanitário. Enfim há uma série de atividades individuais e coletivas que precisam ser promovidas e fomentadas pelas ESF em conjunto com a comunidade. Desta forma, a melhor imagem para a USF é a de um funil, no qual apenas uma pequena parte dos casos (cerca de 15%) precise ser encaminhado, para serviços mais especializados. E, mesmo nesses casos, a USF não atuará simplesmente como "porta de entrada", uma vez que terá sob sua responsabilidade todo o plano terapêutico, mesmo que ele seja realizado, em parte, em outros serviços mais especializados. A USF jamais deve perder de vista o usuário, responsabilizando-se pelas "referências" necessárias, contatando os outros serviços, discutindo os casos e recebendo-os de volta, na "contra referência", para continuar atuando no nível dos cuidados básicos. A USF deve realizar uma assistência integral, contínua e de qualidade, desenvolvida por uma equipe multiprofissional na própria Unidade e também nos domicílios e em locais comunitários, como escolas, creches, asilos, presídios, entre outros.
Os profissionais das equipes de saúde devem residir no município onde atuam, trabalhando em regime de dedicação integral. Para garantir a vinculação e identidade cultural com as famílias sob sua responsabilidade, os Agentes Comunitários de Saúde precisam residir nas respectivas áreas de atuação. As atribuições básicas de uma ESF são: • Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis, com ênfase nas suas características socioeconômicas, psicoculturais, demográficas e epidemiológicas; • Identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco aos quais a população está exposta; • Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos fatores que colocam em risco a saúde; • Programar as atividades e reestruturar o processo de trabalho; • Executar, de acordo com a qualificação de cada profissional, os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida. Atuar no controle de doenças transmissíveis como a tuberculose, a hanseníase, as DSTs e AIDS, de doenças infectocontagiosas em geral, das doenças crônico degenerativas e de doenças relacionadas ao trabalho e ao meio ambiente; • • Valorizar a relação com o usuário e com a família para a criação de vínculo de confiança, que é fundamental no processo de cuidar; • Resolver a maior parte dos problemas de saúde detectados e, quando isso não for possível, garantir a continuidade do tratamento, através da adequada referência do caso; • Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda, buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde através da educação sanitária; • Desenvolver processos educativos através de grupos voltados à recuperação da autoestima, troca de experiências, apoio mútuo e melhoria do autocuidado; • Promover ações Inter setoriais e parcerias com organizações formais e informais Cadernos de Atenção Básica A Implantação da Unidade de Saúde da Família existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas; • Promover, através da educação continuada, a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente torne-se mais saudável; • Discutir de forma permanente, junto à equipe e à comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam; • Incentivar a formação e/ ou participação ativa nos Conselhos Locais de Saúde e no Conselho Municipal de Saúde
2- CARACTERIZAR UBS e USAFA quanto as suas funções.
São oferecidos hoje em nosso sistema, seis tipos de serviços de baixa à alta complexidade que são: 
· Estratégia saúde da família (ESF), 
· Unidade Básica de Saúde (UBS),
· Unidade de Saúde da Família (USAFA) 
· Ambulatório Médico de Especialidades (AME), 
· Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e 
· HOSPITAIS.
A falta de informação diante desse tema é perceptível, uma vez que muitas pessoas não sabem qual serviço buscar. Os cinco primeiros serviços de saúde são essenciais para reduzir a demanda dos hospitais por meio da classificação de risco ou não do paciente e por esse motivo os mesmos precisam ser encaminhados de um serviço ao outro.
 UBS – UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
De cada dez vezes que alguém procura um serviço de saúde, em 8 delas o problema pode ser resolvido na Atenção Básica. Vacinação, pré-natal, diagnósticos clínicos, acompanhamento de doenças crônicas, saúde mental, tratamento de doenças como diarreia e amidalite, atendimento de pequenas urgências, cuidados à saúde da mulher, da criança, do adulto e do idoso, entrega gratuita de medicamentos, entre tantos outros são procedimentos realizados na Unidade Básica de Saúde (UBS), ou posto de saúde, cujo papel é atender a comunidade. 
Por isso, a Atenção Básica é considerada a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), onde os problemas que não podem ser completamente resolvidos são encaminhados para consultas com especialistas, realização de exames ou atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento, hospitais, Centros de Atenção Psicossocial, entre outros.
1. O que é Unidade Básica de Saúde?
As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são o principal local de atuação das equipes de Atenção Básica. A UBS é o que conhecíamos como posto de saúde.  É na UBS que o cidadão deve, preferencialmente, buscar atendimento como consultas médica com clínico geral, pequenas urgências,  vacinas,  curativos, etc.  Nesses postos de saúde, é possível  resolver cerca de 80% dos problemas que levam uma pessoa a procurar um serviço de saúde. É por isso que é chamada de porta de entrada do SUS. 
Conforme mostrou pesquisa feita pelo Ministério da Saúde com quase 28 mil entrevistados, as UBSs são os serviços mais acessíveis e procurados do SUS. Ainda de acordo com o levantamento,  para 87% dos usuários, as UBSs estão a menos de 30 minutos de deslocamento de sua casa. 
2. Que atendimentos posso encontrar em uma Unidade Básica de Saúde?
Antes de qualquer coisa, pense na UBS como um lugar onde você pode obter orientações e atendimentos que buscam um tratamento integral: para promover hábitos saudáveis, receber orientações de saúde, prevenir doenças e recuperar a saúde caso tenha ficado doente. Na UBSs você pode cuidar de um urgência de baixa complexidade, pode tomar vacinas, pode ter acesso a métodos contraceptivos, e as gestantes podem realizar o pré-natal. Para quem já tem uma doença crônica, como diabetes ou hipertensão, a UBS oferece o acompanhamento necessário para o controle do seu estado de saúde, de modo que o seu quadro não se agrave. Também são realizadas nas UBSs consultas médicas com capacidade de resolver cerca de 80% dos problemas de saúde que levam as pessoas a procurar um serviço de saúde. São ainda realizadas  inalações, injeções, curativos, coleta de exames laboratoriais, encaminhamento para especialistas e fornecimento de medicamentos gratuitos. 
3. Em quais casos não devo procurar uma Unidade Básica de Saúde?
Em casos de urgências graves, como atendimento a pessoas acidentadas ou um infarto, por exemplo. Nas UBSs também NÃO são realizados procedimentos como: cirurgias; consultas típicas de ambulatórios de atenção especializada como com o cardiologista e para tratamento de câncer; transfusões de sangue; realização de exames diagnósticos como raio x, teste de esforço, tomografia etc.
Mas, com exceção dos casos de urgência nos quais se deve buscar um serviço de urgência e emergência ou chamar o Serviço Móvel de Urgência (SAMU), é fundamental que a pessoa procure atendimento na UBS, pois é lá que sua equipe, seu médico, enfermeiro e dentista, irão identificar e avaliar sua condição e,se necessário, encaminhar-lhe para uma consulta especializada, para um exame ou mesmo uma internação.
4. Saúde da Família é Atenção Básica?
Sim, a Estratégia de Saúde da Família (eSF) é o  modo prioritário e preferencial de organização da Atenção Básica no Brasil, por isso recebe mais incentivos do Ministério da Saúde, mas os municípios têm autonomia para organizar de outro modo. A ESF propõe uma equipe de profissionais de saúde que ficam responsáveis por conhecer e cuidar de uma população, que em média chega a 3.500 pessoas. Assim, enfermeiros, dentistas, médicos, agentes de saúde e, algumas vezes, psicólogos, nutricionistas e outros profissionais dessas equipes ficam disponíveis para atender o cidadão quando ele procura a UBS. Mas, além disso, devem se antecipar e buscar prevenir doenças e acompanhar a saúde das pessoas da comunidade mesmo que elas não busquem o serviço de saúde. O médico que deve atuar na eSF deve ter formação em medicina de família e comunidade e deve ser capaz de cuidar com qualidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, homens e mulheres. Os médicos do Programa Mais Médicos são preparados para esta atuação e devem integrar essas equipes.
Quem faz a Atenção Básica acontecer:
As equipes de Saúde da Família (eSF) atuam nas UBS e na comunidade, disseminando orientações, realizando ações de educação e promoção da súde, práticas preventivas, além de diagnóstico e tratamento dos problemas de saúde mais comuns da comunidade --  e sempre considerando cada pessoa dentro de seu contexto social e familiar. Em muitos casos, as equipes também circulam nas comunidades e, quando uma pessoa não pode ir até a Unidade de Saúde, visitam as residências dos cidadãos.
As eSF contam com médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde. A maioria delas tem também o dentista e técnicos e auxiliares de saúde bucal.  Existem variações deste formato e até complementações: algumas unidades podem atuar em conjunto com  fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, professores de educação física, assistentes sociais e outros profissionais de saúde. Existem ainda equipes que atuam em áreas fluviais e ribeirinhas, e as que cuidam da população indígena.
 
 USAFA : Unidade de Saúde da Família
As Unidades de Saúde da Família (Usafas) são consideradas um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS), e têm como principais objetivos a garantia da atenção primária à saúde da população e o investimento em medicina preventiva, por meio da identificação das necessidades médicas da família.
São unidades que Desenvolvem um trabalho que alcança diretamente a população de todas as áreas da cidade onde exitem, com a expectativa de fazer o máximo de atendimentos médicos por mês. Em geral, são pessoas que necessitam de apoio para desenvolver a vida em sua plenitude. Diante deste cenário, o desafio das USAFAS é o de aliar o suporte clínico ao desenvolvimento de melhorias na saúde, sempre estimulando a autoestima e os conceitos de cidadania das famílias”.
Todas as unidades das Usafas são formadas por equipes fixas que englobam gerentes administrativos, enfermeiros, médicos, dentistas, auxiliares de saúde bucal, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, auxiliares de farmácia, escriturários e auxiliares de limpeza. A quantidade de profissionais por unidade é definida de acordo com a densidade populacional da região atendida.
1 – para que uma pessoa seja atendida em uma Usafa é preciso fazer um cadastro com os agentes de saúde e residir em bairros que estejam no raio de ação da unidade. Cartão do SUS e comprovante de residência são itens obrigatórios.
2 - O que determina se o tratamento é feito nas unidades ou por visita domiciliar é a necessidade do paciente. Os tratamentos são, em regra, realizados nas unidades. A opção pelo atendimento domiciliar é determinada em casos em que o paciente esteja acamado ou não apresente condições clínicas para se deslocar às unidades.
3 - As visitas das equipes acontecem todas as semanas. Em datas pré-determinadas, uma equipe completa da Usafa realiza as visitas aos pacientes indicados para receber atendimento domiciliar.
4 – As abordagens não são específicas, são multidisciplinares. Em casos específicos de necessidades que não estejam ao alcance do médico generalista da equipe, o paciente é encaminhado para um especialista.
5 - Além do atendimento médico, a Usafa oferece apoio psicológico aos assistidos. E Não apenas o apoio psicológico. Além do quadro fixo de profissionais, as USAFAs contam com o apoio de equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), que atendem semanalmente as famílias assistidas. O NASF percorre todo o município com equipes formadas por psiquiatras, ginecologistas, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, educadores físicos e nutricionistas.
6 – As atividades desenvolvidas nas Usafas junto aos usuários é bem abrangente. Existem grupos de aleitamento materno, hiperdia (hipertensos e diabéticos), apoio a tabagistas, rodas de conversa, campanhas de escovação em escolas e de apoio a bebês de 6 meses a dois anos de idade. Há também ações de tuberculose e o fique sabendo (Aids e Hepatite), além do engajamento em campanhas nacionais e mundiais de conscientização da população, como Outubro Rosa (câncer de mama) e Novembro Azul (próstata).
3- DESCREVER OS OBJETIVOS DA VISITA DOMICILIAR A FIM DE ESTABELECER VÍNCULOS E IDENTIFICAR RISCO E VULNERABILIDADE - A Escala de Coelho-Savassi – 
A ESF incorpora e reafirma as diretrizes e os princípios básicos do SUS (universalidade, equidade, integralidade, regionalização, participação social e descentralização) e se alicerça sobre três grandes pilares: a família, o território e a responsabilização, além de ser respaldado pelo trabalho em equipe. Para a ESF, a família deve ser entendida de forma integral e em seu espaço social, abordando seu contexto socioeconômico e cultural, considerando que é nela que ocorrem interações e conflitos que influenciam diretamente a saúde das pessoas (Brasil, 1997). Para dar corpo a esse modelo, entre as várias ações projetadas e em execução encontra—se a prática sistemática das visitas domiciliárias (VDs), realizadas pelas equipes de saúde da família (ESF).
A visita domiciliária sempre esteve presente no contexto histórico brasileiro, assumindo características diferentes de acordo com os diferentes cenários sociais, políticos e ideológicos pelos quais perpassou. Embora as VDs não sejam uma estratégia inédita na saúde pública brasileira, atualmente apresentam finalidades mais amplas e complexas. Na segunda década do século XX, a visita domiciliária voltava-se para o cuidado do doente e aos fatores relacionados com a sua doença, sem preocupação com a família enquanto grupo social (Fallate e Barreira, 1998). Na proposta da ESF, a visita deve se articular com os desafios presentes, tendo as famílias como unidade central de atenção.
O alcance da qualidade almejada para a ESF requer a consideração aos diversos sentidos atribuídos às suas práticas pelos diferentes atores nelas envolvidos, em especial as famílias atendidas.
O conhecimento das percepções individuais e comunitárias torna-se uma ferramenta de extrema importância para a aproximação e adequação de estratégias que visam à garantia da oferta satisfatória de serviços e produtos para os sujeitos e coletivos (Strassburger, 2007).
A Visita Domiciliar como meio facilitador de aproximação das necessidades da população
Entre os entrevistados encontra-se de forma recorrente a ideia de que a visita domiciliária é um meio facilitador importante aos serviços e ações de saúde:
"Ela [ACS] vem aqui sempre é saber como vai a gente né, medir pressão né e marcar consulta, um exame [...] trazer algum papel que às vezes a gente vai no médico e o médico encaminha praí [UBSF] num é." (P1)
"Elas [ACS e auxiliar de enfermagem] orientam sobre tudo né. Sobre passar lá [UBSF] caso a gente tenha alguma coisa, mede pressão, tudo." (P3)
"Eu entrego a ela [ACS] [...] aí ela entrega à doutora [médica] C., a doutora C.passa pra mim a receita e aí eu pego lá no posto [UBSF]." (P2)
Nas falas acima, tal importância advém do reconhecimento da visita como um meio facilitador do acesso ao serviço local de saúde no próprio domicílio, a cuidados individualizados e a uma dada tecnologia assistencial valorizada (prescrição medicamentosa).
Entende-se que a visita evita o deslocamento das pessoas até a UBSF para serem atendidas em situações em que se encontram impossibilitadas de se deslocar, por exemplo, por desconforto, doença ou falta de tempo.
Assim, a vivência dessas situações nas famílias dos participantes se expressa na forma de demanda direcionada para as visitas, sendo estas reconhecidas como parte do arsenal social e tecnológico de que se dispõe no enfrentamento de tais situações pela população usuária:
"Sobre minha saúde, às vezes eu não compreendo nada, pra sair aqui eu não saio sozinha [...] quer dizer que elas [profissionais da UBSF] vindo, elas me orientam, pra mim já é um bem." (P5)
"Ela [ACS] pergunta sobre tudo, pergunta como é que as crianças tá, como que eu tô, o L. tá, porque ele teve derrame né e quando tem consulta do tratamento dele quem consegue a medicação é ela, eu vou, entrego a ela, ela entrega à doutora [médica]." (P2)
A partir da caracterização inicial da visita e dos aspectos valorizados pelos participantes pode—se destacar a sua importância como meio facilitador das ações e dos serviços de saúde e para a ampliação da equidade ao permitir a aproximação do serviço das necessidades da população atendida.
Esses dois aspectos são condizentes com os princípios do SUS de universalidade e equidade e com a proposta da ESF, ao ter em vista a ampliação do acesso às ações e serviços de saúde e a atenção à diversidade e particularidade das necessidades das famílias (Brasil, 2006).
A VD como uma prática rotineira e importante
Na caracterização da visita observa-se que ela consiste em prática de trabalho rotineira realizada pelos profissionais da UBSF e é considerada importante para as famílias que a recebem:
"Sempre a doutora [médica] vem aqui [domicílio] também [...]." (P1)
"[...] elas [profissionais da UBSF] sempre vêm, elas vêm aqui [domicílio] [...]." (P5)
"Ah sempre teve [VD], o pessoal do posto [profissionais da UBSF] sempre tá me visitando, então as pessoas sempre tão comigo né, quando num tá uma tá a outra, então outro dia mesmo teve aquela enfermeira que mede a pressão, conversou bastante, então tava a agente [ACS] também, então elas sempre tão aqui conversando comigo." (P4)
Na ESF a visita domiciliária é tida como um dos meios de viabilização de ações integradas de vigilância, reabilitação, prevenção e promoção de saúde, constituindo-se importante ferramenta de trabalho no cuidado estratégico às famílias atendidas ao permitir o acompanhamento in loco da situação de saúde de cada um de seus membros, esperando-se a produção de resultados positivos através da antecipação de diagnósticos personalizados, do atendimento e maior orientação ao indivíduo e sua família (Tulio e col., 2000).
Contudo, é preciso lembrar também que ações no domicílio implicam em desafios para os profissionais ao aproximar suas ações da dinâmica de vida das famílias atendidas, englobando seus aspectos culturais, sociais, religiosos e afetivos na maneira de lidar com questões relativas à saúde de seus membros.
Assim, a aproximação dessas duas perspectivas é essencial para que a ideia de monitoramento do processo saúde-doença, proposta pela política de atenção básica, não se torne uma prática controladora sobre a vida e os comportamentos em saúde das famílias, destituindo-as de autonomia, visto que a visita domiciliária é um espaço privilegiado para o diálogo e a troca de saberes.
A visita como instrumento de humanização da atenção à saúde
O conjunto das entrevistas revela que entre os aspectos valorizados na Visita Domiciliar (VD) encontram-se o diálogo e a atenção dispensada, promovendo a sensação de bem-estar:
"Então é um momento assim que a gente sente alegria né, depois a gente fica assim com aquela alegria sabendo que as pessoas [profissionais da UBSF] vêm visitar a gente [...] é igual que nem fosse a minha mãe, a minha filha, porque né que viesse me visitar que eu sentisse aquele prazer na minha vida." (P4
"Eu me sinto bem porque quando a gente conversa com elas [profissionais da UBSF] tem alguma coisa que a gente desabafa né." (P3)
Há especial valorização das relações afetivas estreitas estabelecidas com o profissional por meio da visita, constituindo-se laços de confiança entre a população atendida e os profissionais:
"Eu gostei de falar né e aí então eu fiquei muito feliz de desabafar porque num é pra todo mundo que a gente pode falar a vida da gente, mas a gente confia muito nas pessoas assim do posto [profissionais da UBSF]." (P4)
"É, R. [ACS] sempre vem me visitar né. É a única visita que eu tenho é a dela e ela é uma pessoa muito legal [...]." (P2)
Em uma das entrevistas observou-se o estabelecimento variável de vínculo de acordo com a categoria profissional:
"Essa visita agora é diferente né. Quando a dentista ou a psicólica [psicóloga] fala comigo né, porque quando elas [médica e enfermeira] vêm, elas num é pra desabafar assim né, e a conversa nossa é sobre a cirurgia, é sobre a minha pressão, então é diferente né." (P4)
O respeito à vida privada e o comportamento ético são tidos e percebidos como essenciais à abertura do domicílio às ações profissionais:
"Fica aqui dentro [no domicílio, durante a visita], eu acho que as enfermeiras num têm a capacidade de sair assim falando né, jamais, jamais vai sair falando da minha vida né no ouvido de alguém [...] é uma conversa que a gente num fala lá fora, só aqui dentro." (P4)
A ESF visa a mudança na relação entre os profissionais e a população, resgatando e valorizando conceitos fundamentais de vínculo, humanização, corresponsabilização e respeito às famílias, reorientando o modo de operar os serviços de saúde.
A humanização da atenção encontra-se na base das propostas de transformação dos cuidados em saúde, o que requer considerar a singularidade e a subjetividade de cada sujeito - usuários, trabalhadores e gestores - no processo diagnóstico-terapêutico, incluindo as dimensões subjetivas e sociais envolvidas no adoecimento. Os valores que norteiam essa política são a autonomia e o protagonismo dos sujeitos, a corresponsabilidade entre eles, o estabelecimento de vínculos solidários e a participação coletiva no processo de gestão (Brasil, 2004).
Nessa perspectiva, a comunicação se constitui em importante instrumento para humanizar o cuidado em saúde na ESF, tornando-se imprescindível uma abertura do profissional para uma escuta qualificada, oferecendo espaço para o diálogo, estabelecimento de vínculo e de laços de confiança, aspectos importantes à mudança das práticas em saúde a serem potencializadas através da visita domiciliária.
Práticas focalizadas na doença/modelo curativista
Na caracterização das visitas destacam-se as práticas dos profissionais centradas na doença, evidenciando-se a adoção de um modelo curativista em contraposição ao modelo adotado pela ESF, que visa ultrapassar o cuidado individualizado, focado na doença, ao buscar construir ações de saúde a partir das necessidades e do contexto familiar:
"Ah, a gente conversa mesmo sobre doença. Elas [profissionais da UBSF] perguntam se tá com alguma febre, alguma gripe, ou sobre medir a pressão." (P3)
"Quando eu cheguei praquí eu vim ruim, eu fiquei ruim [...] elas [profissionais da UBSF] foram me orientando aí elas foram me ajudando e elas me davam remédio, mandava remédio, mandava buscar o remédio." (P5)
"Quando elas [profissionais da UBSF] vêm, a conversa nossa é sobre a cirurgia, é sobre a minha pressão." (P4)
"[...] a pergunta que ela [auxiliar de enfermagem] faz é se tá tudo bem, como é que tá eu e o L., se tem alguém em casa com febre, alguém doente." (P2)
"Quando ela [enfermeira] vem a minha pressão tá boa, se não tá ela manda eu aumentar mais a dose do remédio e por diante né." (P1)
A evolução das políticaspúblicas de saúde, bem como as reflexões sobre a formação acadêmica dos profissionais inseridos no SUS, suscitam vários desafios. O modelo assistencial de saúde curativista, centrado na doença (em que o indivíduo é visto como um objeto, desprovido de autonomia e tendo seu contexto familiar/social ignorado), que se tenta abandonar, influenciou e determinou alguns marcos na história dessas políticas que, de certa forma, ainda encontram-se no cotidiano das práticas de saúde.
As falas dos atores indicam a valorização do acesso a direitos sociais históricos, como a atenção clínica, através desse modelo assistencial de saúde tradicional - centrado na doença -, porém é preciso considerar que tais direitos expressam necessidades e demandas em meio às adversidades vividas.
Não é possível ignorar direitos - como a assistência à saúde - bem como as dificuldades relacionadas à universalidade do acesso no âmbito do SUS. Assim, a ESF e a prática das visitas domiciliárias devem enfrentar essa questão buscando a efetiva corresponsabilização e participação crítica das Equipes de Saúde da Família e famílias no planejamento e na execução das ações.
 
A Visita Domiciliar (VD), quando realizada adequadamente, é uma das ações que pode facilitar a compreensão e o cuidado às famílias atendidas ao propiciar o conhecimento de: 
· Seus modos de vida, 
· Suas crenças, 
· Sua cultura e 
· Seus padrões de comportamento, 
Permitindo incorporar tecnologias leves no cuidado, como a humanização. 
Nesse sentido, os posicionamentos encontrados remetem à reflexão em torno das potencialidades e limitações dessa prática, considerando que além de reafirmarem uma dada perspectiva de direitos também refletem e reforçam o perfil tradicional das práticas em saúde que se busca modificar.
A Visitas Domiciliares (VD) na ESF é um importante instrumento para a prestação de assistência no domicílio, entretanto, o processo de adentrar o domicílio das famílias requer, preparo acerca das concepções de espaço público e privado das famílias atendidas e dos profissionais de saúde, de modo que possa contribuir para a efetivação das premissas de assistência e promoção de saúde adotadas pelo SUS no Brasil.
A Visita Domiciliar (VD )enquanto ferramenta de assistência à saúde tem como objetivo também:
· Orientar, 
· Educar, 
· Reabilitar e 
· Fornecer subsídios;
Para que as famílias atendidas tenham condições de se tornarem autônomas e corresponsáveis no cuidado à saúde. 
Para que isso efetivamente ocorra, é de suma importância que exista um processo de interação e comunicação horizontal entre os profissionais de saúde e as famílias. 
Objetivo:
• Pretende determinar o risco social e de saúde das famílias adstritas a uma equipe de saúde, refletindo o potencial de adoecimento de cada núcleo familiar.
Metodologia:
• Utiliza dados presentes na ficha A do SIAB e outros, disponíveis na rotina das equipes de saúde da família.
• Estes dados foram selecionados por sua relevância epidemiológica, sanitária e pelo potencial de impacto na dinâmica familiar e definidos como Sentinelas de Risco
DADOS DA FICHA A (SENTINELAS DE RISCO) ESCORE DE RISCO
Acamado									3
Deficiência Física								3
Deficiência Mental								3
Baixas condições de saneamento						3
Desnutrição grave								3
Drogadição									2
Desemprego									2
Analfabetismo									1
Indivíduo menor de seis meses de idade					1
Indivíduo maior de 70 anos de idade						1
Hipertensão Arterial Sistêmica						1
Diabetes Mellitus								1
Relação morador/ cômodo maior que 1					3
Relação morador/ cômodo igual a 1						2
Relação morador/ cômodo menor que 1					0
Metodologia:
• O ACS, partindo do conhecimento da família no cadastro, identifica as sentinelas de risco em cada integrante da família, faz a somatória dos pontos e chega à pontuação final
• A pontuação indica a classificação final:
ESCORE TOTAL 	 RISCO FAMILIAR
0 a 4 							 Sem Risco
5 a 6							R1 – Risco Menor
7 a 8 							R2 – Risco Médio
9 ou mais 						R3 – Risco Máximo
Metodologia:
• A ERF-CS não classifica riscos individuais, nem tem a pretensão de classificar todos os riscos presentes em uma família.
• Não foi desenvolvida para fins de abordagem da dinâmica familiar, embora possa contribuir para selecionar famílias com maior potencial de se beneficiar dos instrumentos de
abordagem familiar.
• Tem um caráter dinâmico, devendo ser atualizada periodicamente. 
Vantagens:
• A disponibilidade dos dados na ficha A do SIAB e na rotina da equipe apresenta-se como um diferencial facilitador no uso deste instrumento.
• Oferece acesso na medida em que prioriza a atenção no domicílio e favorece a integralidade e equidade das ações desenvolvidas pela equipe de saúde da família.
• Torna mais fácil a coordenação do cuidado pelo fato de ter nas mãos os dados que permitem entender cada família e suas necessidades.
 Classificação de Risco das Famílias 
OBJETIVOS:
• Conhecer as famílias da área de abrangência da ESF;
• Identificar os fatores de riscos presentes;
• Fazer a classificação por grau de risco.
PASSOS PARA A CLASSIFICAÇÃO DE RISCO FAMILIAR
· PASSO 1: Identificação dos fatores de risco.
• Fatores de risco socioeconômicos a partir do cadastro de saúde da família;
• Critérios clínicos, que deverá identificar integrantes da família que portarem alguma condição crônica (priorizar aquelas relacionadas as RAS prioritárias – gestantes, crianças menor de 1 ano, hipertensos e diabéticos).
FATORES DE RISCO SÓCIO-ECONÔMICO
É considerada de risco a família que apresente um ou mais dos fatores de risco abaixo:
Alfabetização do chefe da família			• Chefe não é alfabetizado, ou seja não sabe ler nem escrever mesmo um bilhete simples
Renda familiar					• Situação de extrema pobreza, ou seja inclusão no Programa Bolsa Família
Abastecimento de água 				• Domicílio não tem abastecimento de água, ou seja, não existe rede pública de abastecimento e a água é 									proveniente de poços, cisternas, nascentes naturais ou outras.
PONTUAÇÃO:
Nenhum dos fatores de risco				0
Presença de um dos fatores de risco 			1
Presença de dois fatores de risco			 2
Presença de três fatores de risco 			3
CONDIÇÕES CRÔNICAS PRIORITÁRIAS
É considerada de risco a família em que um ou mais de seus integrantes apresentarem uma ou mais condições ou patologias por ciclo de vida abaixo:
· Gestante de alto risco
· Criança de alto risco
· Hipertenso de alto ou muito alto risco
· Diabético de alto ou muito alto risco
· Outras condições crônicas de alto risco definidas como prioritárias pela equipe de saúde.
PONTUAÇÃO:
Nenhum dos componentes tem alguma condição ou patologia crônica 0
Apenas 1 dos componentes tem 1 patologia ou condição crônica 			1
2 ou mais componentes têm 1 patologia ou condição crônica			2
1 ou mais componentes têm concomitantemente 					3		 2 ou mais condições ou patologias crônicas
	
· PASSO 2: Pontuação
• Tendo identificado os fatores, discutir o caso da família e realizar a pontuação para cada um dos critérios.
• Em seguida, fazer a somatória das duas pontuações, chegando à pontuação total, de acordo com o quadro abaixo:
· PASSO 3: Classificação
• Fazer a classificação de acordo com o score abaixo:
• A família deverá ser orientada a respeito da sua situação e sobre os cuidados a serem tomados
CRONOGRAMA:
• A classificação de risco deverá ser feita no mesmo período do cadastro da família.
• A sua atualização deverá ser anual ou sempre que houver uma mudança significativa da situação familiar
4.EXPLICAR AS DIRETRIZES E OS PRINCIPIOS DO SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Continue navegando