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1. TEMA:
Gestão Escolar Democrática.
2. PROBLEMA:
A Escola de Educação Básica Roberto Mazzocatto desenvolve o processo de gestão escolar de forma democrática?
	
3. JUSTIFICATIVA: 
A gestão escolar democrática surgiu a partir das reivindicações dos movimentos sociais, tornando-se um dos princípios da educação na Constituição Brasileira de 1988. 
A gestão democrática tem a função de estabelecer vínculo com a sociedade e a escola num processo de aprendizado e sua relativa autonomia, possibilitando a criação de meios de efetiva participação de toda a comunidade escolar da gestão da escola.
O interesse nesse tema surgiu pela curiosidade de entender se a escola de Educação Básica Roberto Mazzocatto trabalha numa perspectiva de gestão democrática. Visamos com este estudo proporcionar á sociedade reflexões sobre o modo que a escola trabalha a gestão, caracterizando se esta é democrática ou meramente administrativa. 
A construção de uma proposta de gestão democrática requer movimentos de participação na escola e na comunidade, fundamentados a partir de debates em assembléias, e a organização de práticas compartilhadas nas decisões da União, Estado, Município e questões pedagógicas. A gestão pedagógica não tem objetivo de transformar a escola, numa escola de qualidade, mas tem o mérito de implantar uma nova cultura na escola possibilitando o debate a liberdade de se organizar, de forma que os filhos das classes populares tenham acesso e permanência na escola pública.
A gestão democrática proporciona aos professores, pais, alunos e comunidade a participação e o compromisso político com a construção de uma escola e uma sociedade democrática.
Concluindo que a gestão democrática é fundamental para o avanço da sociedade que planeja ser mais justa e igualitária, sendo assim, sabemos que a democracia na escola é o caminho para reconstrução da escola pública de qualidade.
4. OBJETIVOS:
4.1 OBJETIVO GERAL:
Compreender se a escola de Educação Básica Roberto Mazzocatto desenvolve o processo de gestão pautada nos princípios da gestão escolar democrática visando à participação ativa dos diversos segmentos da comunidade escolar.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar a dinâmica de organização da gestão escolar democrática.
Compreender o sentido da gestão democrática na escola.
Caracterizar gestão democrática e administrativa na escola.
Diagnosticar com professores, gestor e pais da escola de Educação Básica Roberto Mazzocatto como é desenvolvido o processo de gestão democrática.
Verificar através do Projeto Político Pedagógico (PPP), se este concebe a escola o desenvolvimento da gestão democrática.
 
5. QUESTÕES DE PESQUISA:
Qual a abordagem da gestão democrática na Educação Básica (pública)?
Como se organiza a gestão escolar democrática na Educação Básica?
O que deferência a gestão democrática da administração escolar?
Como a escola de Educação Básica Roberto Mazzocatto trabalha a gestão democrática?
O Projeto Político Pedagógico (PPP) dá indicativos para o desenvolvimento e um processo de gestão democrática?
Qual a representação e participação dos segmentos (pais, professores, alunos e gestores), na gestão democrática? 
6. GESTÃO DEMOCRÁTICA
	
A gestão democrática da educação reivindicada pelos movimentos sociais durante o período da ditadura militar, tornando-se um dos princípios da educação na Constituição Brasileira de 1988, apenas a ser aplicada ao ensino público, tentando resgatar o caráter público da administração pública.
Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas originais, significa também, e, sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, socializá-las por assim dizer; transformá-las, portanto, base de ações vitais, em elementos de coordenação e de ordem intelectual e moral. (GRAMSCI apud BASTOS. 2002, p.7)
A gestão democrática restabelece o controle da sociedade civil sobre a educação e a escola pública, para isso estabeleceram a eleição de dirigentes escolares e os conselhos escolares, esses iriam lutar para garantia e da liberdade de expressão, pensamento, de criação e de organização coletiva na escola, e facilitar a luta de novas condições materiais para aquisição e manutenção dos equipamentos escolares e também conseguindo bons recursos para assalariar dignamente os profissionais.
Com o patrimonialismo, o clientelismo e a burocracia enraizados no sistema político e econômico, continuavam com as transformações necessárias á administração da educação. A transição para democracia política não conseguiu desfazer o regime de forças desiguais entre Ministério de Educação e Cultura (MEC) e as secretarias de educação e as escolas. Devido às forças desiguais existentes vem se explicitando a cada momento pelos processos e técnicas, conhecimentos na escola, salários e a transformações de equipamentos escolares.
 Para inverter esta situação é necessária a formação de um controle social da sociedade civil sobre o Estado, através de uma permanente participação popular nas decisões da coisa pública, da criação de um novo senso comum que substitua os velhos princípios taylorista e fordista por novos princípios e novas praticas participativas de administração. (BASTO. 2002, p.8).
A política educacional brasileira foi recompensada por trabalhos executados em relações a forças desiguais. Por apresentar dois planos nacionais de educação, um ao governo e outro para o civil, resolvendo o conflito entre a sociedade e a educação. A partir dessas definições conseguiu definições á política educacional brasileira.
A gestão da educação e da escola publica são item da política educacional mecanismos que tornam uma disputa entre os que trabalham na escola e aqueles que trabalham em vários outros setores do poder tanto no município, estado e união. (BASTOS. 2002, p.9).
 Tanto para a sociedade e para os trabalhadores da educação a democracia se dá na escola, pois é o único caminho para uma melhoria da escola pública e de qualidade. E quem está à frente disso são os dirigentes políticos que não negam esses caminhos, mas na prática, apresentam documentos (projetos de gestão), de acordo com agenda neoliberal para a reconstrução de uma escola pública.
Neste cenário, professores, funcionários, alunos, pais e comunidade sentem-se divididos. De um lado os déficits históricos da escola, exigindo uma participação intensa de todos para que a escola funcione, e as outras imposições das secretarias de educação com métodos, processos e técnicas administrativas, em função da lei da autonomia, como condição para o repasse das verbas para a manutenção da escola. (BASTOS. 2002, p.9).
 Para uma construção de uma proposta de superioridade de gestão democrática pressupõem-se movimentos de participação na escola, e na comunidade, debatem em assembléias e a organização de práticas compartilhadas nas decisões das esferas administrativas e pedagógicas.
		
6.1 Movimentos de participação na gestão da escola pública
	
Os movimentos de participação pela gestão democrática, não surgem isoladas, mas acontecem no interior de ações para a melhoria das condições de trabalho, por melhores salários dos professores e funcionários públicos. Assim em algumas secretárias, o movimento de gestão democrática constitui parte integrante no programa de administração municipal. 
Os movimentos de participação na gestão da escola pública foram e continuam sendo ações políticas, organizadas pelos sindicatos de profissionais da educação, pelo partido e pela população, por exemplo, grupo de mães mobilizadas contra a cobrança da taxa na hora da matrícula. (RIBEIRO apud BASTOS. 1986, p. 18).
O grande incentivador do movimento foi o conselho popular. Reunião-se semanalmente para as decisões do orçamento participativo, do saneamento básico, eleições de diretores de escola, estabelecimento das passagens, transporte urbano..., fizeram profundas transformações na vida urbana.
A gestão democrática da escola pública deve ser incluída na relaçãode práticas sociais que podem contribuir para a consciência democrática e a participação popular no interior da mesma. Compreendendo que a consciência e a participação não consistiam em transformar a escola de qualidade, mas dar a oportunidade de implantar nova cultura.
Esse movimento era de toda a sociedade em geral em especial aos trabalhadores em educação, da população e das lideranças, conseguindo articular um projeto político, cuja estratégia e prática tinham o objetivo de garantir a participação da população nas decisões da administração pública. No espaço da educação esta estratégia e prática que concretizava em alto ou baixo grau, com a participação das entidades dos trabalhadores.
	
6.2 As práticas administrativas compartilhadas
O cotidiano da escola é um lugar de inúmeras e diversificadas práticas. Esta diversidade de práticas está em movimento no cotidiano da escola, seja para seu estado positivo, ou seja, para seu estado negativo. 
As práticas de gestão fazem parte desse cotidiano, servindo mais para controlar do que para estimular os novos conhecimentos. Procurando materializar as relações de poder na esfera administrativa, organização do trabalho, burocracia e pessoal.
Está presente no pedagógico, a materialização para as relações profissionais do professor com os alunos e a comunidade e estas permeiam o currículo, mediante a relação de conteúdos, atividades extraclasses, o sistema de avaliação e o planejamento pedagógico. Segundo o sentido de Spósito se:
 Altera para que assim como a administração atinge a totalidade da escola, a gestão democrática não pode ser uma proposta de democratizar apenas a esfera da administração da escola.( SPÓSITO apud BASTOS. 2002, p.25).
É importante que administração da escola consiga alcançar todos os objetivos previstos na esfera da escola e chegar á sala de aula, enquanto a democracia não conseguir trabalhar, a escola continuará sem ter seu reconhecimento como escola democrática. Pois é um espaço não só de conteúdos, mas um lugar a onde se disputa pelo saber, a subjetividade e da educação política. 
Com isso introduziu no processo eleitoral a escolha dos dirigentes escolares e dos membros dos conselhos de escola e comunidade. A partir da década o processo traz para dentro da escola a disputa política, os conflitos e as divergências inerentes ao processo democrático. Pois o voto é um direito adquirido na modernidade e, é o melhor caminho para a escolha dos dirigentes. 
Conforme Bobbio, a partir do momento em que se conquistou o direito universal do voto, deve-se estendê-lo a todos os rincões da sociedade. Deve-se passar a votar na fábrica, na igreja, na burocracia, nos quartéis, nas redações, nas escolas, nos hospitais, em suma, em todos os lugares em que o homem joga o seu destino e, portanto, tem o direito de ser senhor dele. (BOBBIO apud BASTOS. 2002, p.25).
O voto popular é uma fonte, mas não seria a única meio de participação da sociedade ou da comunidade para a democratização do poder, à outras como no decorrente do voto, que é a participação nas decisões.
Genro busca um conceito e democratização no qual a conquista do governo, por meio do voto popular, não esgote a participação da sociedade, mas ao contrário, permita iniciar outro processo, gerando dois focos de poder democrático: um, originário o voto; outro, originário de instituições diretas de participação. (GENRO apud BASTOS. 2002, p.27). 
Nesse processo eleitoral foi estabelecida a primeira etapa da democratização do poder na escola, a escolha dos dirigentes escolares.
Os conselhos de escola e da comunidade trouxeram para o cotidiano escolar, diferentes vozes e discordâncias, porque fazem refletir, e provam que a realidade não é homogênea e está sempre em movimento. Com a iniciativa do conselho o diretor e os deveres passaram a fazer parte do cotidiano. 
O propósito os dirigentes da escola foi para:
É no sentido que a escola os dirigentes, acima de qualquer solução burocrática ou clientelista, deve passar necessariamente pela manifestação da vontade dos dirigidos, de modo a acima de tudo, com os usuários diretos(alunos) e indiretos(pais e comunidade em geral) de seus serviços.(PARO apud BASTOS. 2002, p.27). 
6.3. A participação na gestão democrática 
	
A gestão democrática escolar surge como uma nova forma de participação social na educação a partir da aprovação na LDB, que garante a conquista do direito da importância da participação consciente dos diretores, pais, alunos, professores e funcionários com relação às decisões a serem tomadas na política da educação.
 Qualidade social na gestão democrática (ampara) possibilita a autonomia, liberdade, emancipação e a participação na construção do projeto político pedagógico, ou seja, a participação de toda sociedade nas decisões da política educacional e da escola como dos componentes desse espaço público. A participação fortalece a gestão democrática,contudo há uma necessidade de descentralização e democratização da educação para que venha provocar mudanças pedagógicas no processo ensino-aprendizagem.
 
 Como afirma Lück(2000. p.15), ”o entendimento do conceito de gestão já pressupõe,em si,a idéia de participação,isto é,do trabalho associado de pessoas analisando situações,decidindo sobre seu encaminhamento e agir sobre elas em conjunto”.   
A gestão democrática se dá através do Congresso Estadual de Educação Conselho Escolar, Assembléia Escolar, Plenários Escolares e Eleição Direta para os diretores das escolas.
Atualmente a eixo central pela democratização da gestão escolar acompanhada a luta de profissionais da área da educação através de associações e sindicatos de professores, a sua defesa torna-se um dos eixos fundamentais para a realização de meios que incidam sobre o processo de democratização da educação pública, assegurando para as escolas públicas maiores recursos, estender ao atendimento transformar a qualidade de ensino.
Os serviços públicos, principalmente na educação, carregam traços vinculados ao clientelismo e a subordinação dos interesses privatistas e particulares, os favores pessoais, o interesse de pequenos grupos.
Mudar as relações de trabalho esse é o principal objetivo de uma gestão democrática, para que essa meta seja atingida precisamos redefinir o conceito de educação através de um planejamento pedagógico consistente voltado ao aprendizado do aluno. Várias escolas não consegue planejar por despreparo da equipe técnica e no fim acabam perdendo a qualidade do ensino.(PADILHA. 2001,p.30). 
	
É claro que sob a visão política a gestão da escola já constitui um avanço particular. Portanto, não é possível a democratização, ou gestão democrática na educação com estruturas administrativas burocráticas e centralizadas.
É fundamental democratizar o debate, de tal forma que todos nas escolas possam ser sujeitos dele. A gestão democrática somente será um modelo hegemônico de administração da educação, quando, no cotidiano da escola dirigente e dirigida participar desse debate tanto nas reuniões administrativas e pedagógicas quanto nas aulas. (BASTOS. 2002, p.14).
 Democratização, que é sempre um processo, vai modificando espaços socializados e gerando novos conceitos, novas idéias. A organização social se dá a partir da participação, elementos que constitui a noção da cidadania ativa. É aprendizado intelectual e vivencial, ocupação de espaços de questionamento e deliberação, tomada coletiva de decisão.
A educação cidadã é aceita de que todos são agentes, sujeitos da História, e não apenas expectadores do seu desenrolar, que foge ao nosso controle, pois ingressamos na era da incerteza e insegurança.
 A educação cidadã não pode ficar fora deste debate fundamental para o próximo milênio. Vivemos uma profunda crise civilizatória, com significativas parcelas da humanidade regressando à barbárie, que assume diversos nomes: xenofobia, intolerância religiosa, faxinas étnicas, genocídios, epidemias induzidas, endemias, inempregabilidade, precarização de direitos, subnutrição,poluição. (BASTOS. 2002, p.38).
O debate coletivo aprimora e delibera espaço para combater o desencanto e a despolitização, com ações otimistas, esta por vez deve ter objetivos claros embasados na prática cidadã, visando autêntico compromisso democrático, espaço de livre expressão, coletividade, vinculando a educação política para a cidadania que se dá na escola e fora dela, como processo abrangente que se dissemina em várias frentes, combina realidade e teoria.
A participação efetiva é a principal característica, mas é também o principal desafio da escola democrática. Com mais pessoas envolvidas, nem sempre é simples estabelecer uma negociação no desenrolar da gestão. Participação efetiva é o direito de todos falarem o que pensam.
Se a verdadeira democracia caracteriza-se, dentre outras coisas, pela participação ativa dos cidadãos na vida pública, considerados não apenas como “titulares de direito”, mas também como “criadores de novos direitos”, é preciso que a educação se preocupe com dotar-lhes das capacidades culturais exigidas para exercerem essas atribuições, justificando-se portanto a necessidade de a escola pública cuidar, de forma planejada e não apenas difusa, de uma autêntica formação do democrata. (PARO. 2000, p. 78).
Gestão democrática é um processo que está inserido num processo mais amplo que é a sociedade. Não é algo isolado. Ela depende de mecanismos formais como eleições de diretores, descentralização de recursos, conselhos escolares É entender a democracia como uma organização importante em termos de mediação, transformação da sociedade, constituindo a divisão de poder. 
A efetivação está no exercício de democracia, uma sucessão de mudanças, de segmentos lentos. Isto equivale para trabalhar com os conflitos existentes na escola, na comunidade de entorno e toda a sociedade.
Os principais desafios para uma escola que tem como base a gestão democrática é conciliar a harmonia com a efetivação na participação, outra é os professores aceitarem que outros atores da escola possam intervir na área pedagógica (sala de aula, currículo...). Discutir uma proposta pedagógica, aceitar que o aluno dê sua opinião, interfira na programação de maneira responsável.
Necessitamos pensar em uma escola mais democrática baseada em relações que respeitem a diversidade e a pluralidade de pensamento, de sentimento, de conduta e do corpo de seus membros. Estou falando de uma escola que propicie um ambiente cooperativo, pautado em princípios de auto-regulações pessoais e coletivas, como as definidas anteriormente. (ARAÚJO. 2001, p.11).
A cultura democrática está longe de ser uma realidade consolidada. Elaborar gestão democrática ainda muito enfatizada apenas nos discursos. É fundamental que as estruturas vão criando uma cultura democrática no interior da escola. É essencial aprender a discordar um do outro, sob diferentes visões no processo extremamente complexas alargar a democracia no interior da escola. .
Trabalhar e conciliar democracia cultural onde há falta de recursos financeiros é um trabalho árduo. 
6.4. Escola democrática requer autonomia 
A autonomia da escola e do processo de gestão é afirmada em quase todas as literaturas que sua autonomia é sempre relativa e, por a mesma se configura como uma unidade básica da política educacional, estar, portanto, sempre condicionada pelos regimentos que compõem tal política.
A participação de alunos, funcionários, professores e pais, são movimentos importantes atuando diretamente na desconstrução das relações hierárquicas de poder e na ruptura com os processos de exclusão que têm levado ao fortalecimento dos conflitos entre alunos e professores, como fenômeno de resistência. 
O processo educativo desenvolvido com a agremiação estudantil pode ser uma das maneiras de vencer as distâncias e restrições entre a escola e a realidade do estudante, oferecendo aos discentes a oportunidade de envolver-se com os componentes curriculares tornando-os significativos, postura pedagógica que segundo Lowenfeld e Brittain (1977, p.28).
O funcionamento do Grêmio busca aproximar assuntos de interesse dos alunos ao seu desenvolvimento escolar e vem garantindo maior expressão das idéias, dos modos de ser e de agir característicos destes jovens nas suas diferenças, o que tem possibilitado novas relações político-pedagógicas dentro da escola.
O conselho escolar é a principal instância para a tomada de decisões com representantes dos pais, professores, alunos e funcionários da escola. “O conselho escolar que deveria existir para dar apoio e auxiliar o diretor na sua tarefa de administrar a escola acaba sendo mais um encargo do qual ele precisa prestar contas.” (PARO. 2001, p.83).
Os conselheiros também são eleitos para a representação da autonomia sendo preciso respeitar a opinião de todos no coletivo. 
Os mecanismos para que a escola seja democrática deve ser compreendida que a mesma não está separada da escola. Um conselho escolar bem sucedido é aquele em que a comunidade entorno, tem movimentos sociais forte, onde existe a participação social. Todavia, sabe-se que escola e sociedade estão interligadas.
6.5. Gestão democrática na escola pública: possibilidades e limites
A escola vem sendo cobrada no sentido de dar respostas para os problemas que se apresentam na escola e que são reflexos sociais carregada de uma racionalidade ligada ao papel político que desempenha na sociedade.
Não se pode negar que para entender os entraves que parecem seguir a partir do momento que se tenta programar uma gestão democrática, é preciso esclarecer o emprego que é feito do termo democracia. 
Em uma sociedade dita democrática, mas onde poucos conhecem o emaranhado do poder, que na maioria das vezes atende apenas aos interesses das elites, torna-se vulnerável e questionável qualquer processo que tende ser democrático, mas que não redimensione este conceito hegemônico de democracia.
Segundo BOBBIO (2000), para o bom funcionamento da democracia, não basta que um grande número de cidadãos participe, direta ou indiretamente, da tomada de decisões coletivas. Não basta, também, a existência de regras de procedimento como a da maioria, isto é, da unanimidade. Para o autor torna-se: 
Indispensável uma terceira condição: é preciso que aqueles que são chamados a decidir ou a eleger os que deverão decidir sejam colocados diante de alternativas reais e posto em condição de poder escolher entre uma e outra (BOBBIO. 2000, p. 32). 
Não é possível propor algo novo sem antes conhecer os determinantes sócio – políticos que interferem no meio educacional bem como sem entender a totalidade das relações neste contexto. Deste modo torna-se complicado pensar em apresentar alternativas para a superação da fragmentação que tem determinado o campo da administração escolar e do sistema educacional, sem antes conhecer um pouco das relações estabelecidas entre a prática educacional e escolar e a estrutura econômico-social que está voltado às leis do mercado.
Alguns pensadores dizem que não poderemos modificar a escola sem antes transformar a sociedade, enquanto outros defendem que todas as mudanças sociais partem da escola.
 A duplicidade de interpretações pode ocasionar situações de desagrado na comunidade, o que hoje a escola pode atender de outra forma através do espaço oportunizado pelas políticas educacionais atuais que mesmo com dificuldades se constitui num fórum de debates entre escola e comunidade, buscando alternativas coletivas que, se compreendidas criticamente pela comunidade educativa poderá se constituir como uma ferramenta para a superação do fracasso escolar.
Mesmo com as dificuldades, não morreu a esperança de se conquistar estas prerrogativas que podem transformar a escola de instrumento do capital em lócus de formação de cidadania. Isto é o que nos diz. (GADOTTI. 2002, p. 17) 
Não se pode, no entanto, acreditar em colocações ingênuas como as que dizem que apenas mudando a escola mudaremos a sociedade, porém também não é possível continuar sustentandoa posição inversa, pois a escola não é apenas o resultado das estruturas sociais e defender continuar sustentando a posição inversa, pois a escola não é apenas o resultado das estruturas sociais e defender este princípio é o mesmo que negar a força da educação e das práticas pedagógicas na transformação da realidade. 
7. O CARÁTER POLÍTICO E ADMINISTRATIVO NA ESCOLA PUBLICA.
Paro (1997) ao pesquisar o cotidiano das escolas públicas, principalmente o ensino fundamental, possibilita conhecer a forma como os gestores se manifestam no meio escolar. Paro (1997) define sua pesquisa de cunho qualitativo com estudo de caso, pesquisando a realidade de cada escola encontrando elementos que possam melhorar o cotidiano das escolas. 
Apesar da singularidade dos fatos e relações que são observados no cotidiano de determinada unidade escolar, sua analise mostra-se útil para o estudo de toda a rede de ensino, na medida em que tal escola encontra-se expostas aos mesmos condicionantes estruturais que atuam nas demais unidades do sistema. (PARO. 1997.p, 71)
Pensar o conteúdo político/administrativo, do cotidiano escolar requer bastante pretensão, com o objetivo de analisar tudo o que acontece no meio escolar. Paro buscou trabalhar as praticas escolares de caráter administrativo e político separadamente para abordar a ligação entre ambas as praticas.
	
7.1. Componentes administrativos da escola	
	
 Os componentes administrativos mostram a escola como sendo um local de busca do saber historicamente produzida de forma sistemática e organizada percebendo-se a administração de forma geral e abstrata utilizando-se do raciocínio para a realização de fins determinados, tendo como ação administrativa as práticas escolares com objetivo de desenvolver o lado pedagógico da escola.
Paro (1997) divide as atividades da escola em dois grupos os de atividades - meio e as atividades-fim.
As atividades - meio são aquelas que embora se referindo ao processo ensino-aprendizagem, não o fazem de maneira imediata, colocando-se, antes, com viabiliza dores ou precondições para a realização direta do processo pedagógico escolar que se dá predominantemente em sala de aula. (PARO. 1997, p.72) 
Quando Paro (1997) descreve a atividades – meio, refere-se ao gestor escolar, ou seja, ao diretor, conselho escolar e assistente do diretor, que não agem diretamente no ensino – aprendizagem dos educandos, mas proporcionam realizações para que isso aconteça.
Segundo Paro (1997) a função da escola é de organizar, surperientender e controlar as atividades desenvolvidas no meio escolar. Mas além dessas funções a direção da escola assume a função dos conselhos escolares e dos pais, pois esses membros pouco participam da unidade escolar, tornando-se uma grande dificuldade para o gestor trazer o conselho e os pais para a escola.
Com isso o gestor envolve-se com coisas que não tem muito haver com a função do diretor, não alcançando os objetivos propostos para prática pedagógica. Alem das precárias condições de funcionamento da escola pública, falta de professores, e de outros funcionários, falta de material didático, espaço físico inadequado. Notando assim a dificuldade em que um diretor encontra em coordenar uma escola, existindo outro impasse que é a burocracia de fichas, formulários que também ocupam uma boa parte do tempo do gestor e seus assistentes, assim não tem tempo para cuidar dos problemas da escola. “As determinações se sucedem umas contrariando às outras, e o diretor acabam não restando tempo para tratar dos problemas da escola”. (PARO. 1997, p. 74) 
As atividades – fim envolve o ensino – aprendizagem que são adquiridas dentro e fora da sala de aula pelos educandos. “As atividades – fim da escola refere-se a tudo o que desrespeito à apropriação do saber pelos educandos”. (PARO. 1997, p.75).
Paro (1997) refere-se à administração não só como supervisora, mas sim a atividade administrativa como mediadora de fins estabelecidos pelo homem. Notando ainda a deficiência da escola sobre a educação, por mais que a administração e educadores tentam mudar essa situação mencionando a forma de ensinar ao corpo docente.
Tratando do corpo docente Paro (1997) destaca a falta de interesse do Estado com as escolas publicas, incluindo as classes sociais, econômicas, políticas e culturais, citandos a desvalorização do profissional que ganha pouco ou não possui formação adequada. Também entra nesse fator a falta de interesse por parte de alguns profissionais às vezes pela insatisfação pessoal comodismo, descompromisso ou pelo baixo salário. Assim os professores desacreditados de conseguir alcançar uma educação de qualidade pelas condições de carência que a população apresenta, tornando a pratica dos docentes e da escola sem objetivo.
	
7.2. Práticas políticas e administrativas.
Da forma como se configuram a relações sociais que fazem parte da escola, mostra que a prática política e a prática administrativa possibilitam a conclusão de que o político procede sobre o administrativo no dia-dia da escola pública.
Paro (1997) destaca que a prática administrativa acontece com mínimas condições, pois, o Estado brasileiro não disponibiliza recursos. Assim nota-se que a prática política subsidia a atividade administrativa, proporcionando objetivos para que aconteça o processo administrativo.
Na verdade o que precisa é que aconteça entre o caráter político e administrativo para que se concretizem as praticas do cotidiano da escola. Com essa integração proporcionará um processo político – administrativo possibilitando tomadas de decisões de todos os setores que fazem parte do meio escolar como pais, alunos, professores e funcionários. Viabilizando a função política da direção da escola, (grêmio estudantil, associação de pais, professores etc.).
O que se precisa, na verdade, quando se visa ao aparelhamento da escola pública para a busca efetiva de objetivos educativos comprometidos com os interesses das camadas trabalhadoras, é buscar a integração das práticas políticas com as atividades administrativas, procurando tirar proveito do caráter político e administrativo das práticas que se dão no cotidiano da escola. (PARO. 1997, p. 79)
Paro (1997) destaca que a escola publica deve passar por um processo de avaliação, pois o único processo de avaliação existente na escola e o de avaliação do rendimento dos alunos. Ressaltando que é uma forma do professor avaliar o fracasso do aluno na aprendizagem, deixando de avaliar o trabalho que escola faz nesse processo de aprendizagem e que deixa a desejar. “Procura responsabilizar o aluno pelo fracasso na aprendizagem evitando que a escola avalie seu próprio trabalho e reconheça o quanto este é ineficiente”. (PARO, 1997, p.80).
Paro (1997) acredita que o conselho de classe não deve agir somente de forma burocrática onde só avalia o baixo rendimento do aluno, mas sim o processo escolar com a participação dos alunos e pais, eles são os usuários da escola e cabe a eles dar sugestões e apontar problemas de acordo com seus interesses. Possibilitando assim um caminho para uma educação de qualidade. 
8. SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS DA ADMINISTRAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA: UMA CONTRIBUIÇÃO
O tema pode sugerir o conjunto de forças políticas que estão no poder educacional ou estão favorecendo a estrutura administrativa educacional no Brasil, bem como a probabilidade dessas forças serem executadas de maneiras adequadas. Paro (1997), foca sua análise principalmente nos problemas presentes na administração da unidade escolar, especialmente na escola pública fundamental.	
O grande mal que assola a escola pública fundamental está na sua própria função social.
A escola pública, após o processo de monopólio da educação de qualidade dita durante o período que era freqüentado por filhos de famílias privilegiadas, que a mantinha, passa a perder a qualidade de ensino, porém vale ressaltar que o mesmo método e medidas de conteúdos se manterão, porém com a democratização da escola pública os filhos de diferentes camadas sociaisfreqüentam as escolas públicas.
Se os métodos, as perspectivas de conteúdos permanecem, porque da perda de qualidade de ensino?
Segundo Paro (1997) a perda dá-se, porque o número de pessoas com conhecimento aumenta, caí à máscara da real face da até então hierarquia criada nos cargos exercidos, dedocraticamente, pelos filhos privilegiados. E os mestres, que tão bem valorizados, também perdem, o que deveria ser mantido, sua valorização.
Acredita-se que cada escola deve preencher as necessidades de cada situação, ou seja, adequar-se as camadas que a freqüentam, mesmo assim sendo de qualidade, respeitando as necessidades vivenciadas.
Talvez o que falte ás atuais críticas apressadas da Escola Nova seja considerar que, mesmo gerada no seio da filosofia liberal, justificadora da ordem burguesa, ao conceber o educando enquanto sujeito, a Escola Nova rompia com o autoritário paradigma tradicional, defendendo a afirmação e autonomia do individuo em sua busca do saber, e colocava-se, assim, em contradição com a própria ordem autoritária burguesa. (PARO. 1997, p. 86).
 Contemporaneamente, as escolas expressa a mesma situação das décadas passadas, porém com escolas abarrotadas de alunos, dividindo-se em escolas públicas e particulares, onde a escola pública sofre o desinteresse por parte de alunos e professores, por terem a consciência de que escola pública o ensino não é de qualidade. Além de toda essa concepção, o individuo tem o direito universal ao acesso a cultura. 
		
8.1 Estabelecimentos de padrões mínimos de qualidade
	
A falta de incompetência na escola para tomar providências a respeito dos seus alunos ao saber que proclama oferecer, acaba retratando em um quatro de nível alto, de repetência e evasão tornando-se do passar das décadas cada vez maiores e permanentes, essa situação é ainda pior quando analisado o padrão de informações da bagagem dos aprovados, ou seja, o grau de instrução dos aprovados não se enquadra a um índice satisfatório de ensino.
A incompetência da escola pública deve-se, em grande parte, as pressões da população a oferecer escola para todos. O estado que aprimorava os valores aplicados ao ensino de qualidade para os filhos de famílias privilegiadas, hoje se exime de comprometer-se com padrão mínimo de qualidade. (PARO. 1997, p.90).
Paro (1997) traça um paralelo em ensino e mercadoria, sendo que, quem quer determinado ensino paga a diferença, ou seja, aqueles que desejam um ensino de qualidade superior freqüentam escolas particulares, aqueles que não possuem condições financeiras favoráveis freqüentam escolas públicas que podem até ter o mesmo conteúdo, porém a forma, medidas de aplicá-lo são desfavoráveis a uma boa aquisição de informação.
Referindo-me a este aspecto, falei sobre a suposição do direito do usuário da escola privada de exigir boa qualidade de uma mercadoria pela qual ele paga, enquanto o usuário da escola pública não teria esse direito por não pagar explicitamente a mercadoria aula. (PARO. 1997, p.90).
Vários são os fatores que deveriam mudar, no processo de ensino da escola pública. Dentro eles, o que diz respeito à implementação de um efetivo processo de avaliação dessa escola pública. Avaliação de resultados, enquanto momento essencial no processo administrativo, propiciador, de elementos que possibilitem informações constantes sobre o andamento do processo, para que se possam corrigir rumos, providenciarem recursos, adequar procedimentos, redimensionar metas, superar fracassos, tudo isso que, em única avaliação presente, em geral está totalmente ausente da rede pública de ensino.
A situação se mostra ainda mais grave porque, na falta de padrões confiáveis para balizar suas exigências, tanto escola quanto sociedade acaba por pautarem-se pelos padrões tradicionais, aqueles que eram adequados para as camadas mais privilegiadas quando estas ocupam a escola pública décadas atrás.
Por isso, a preocupação com o provimento de um ensino de qualidade que leve em conta os interesses dos usuários deve induzir necessariamente a se priorizarem formas eficazes de proceder á avaliação do desempenho da escola, envolvendo nesse processo os próprios usuários que são os mais diretos beneficiários de uma educação de qualidade.
É preciso, pois, criarem-se mecanismos institucionais que avaliem, e avaliem bem, não apenas o desempenho do aluno, mas todo o processo escolar, tendo também os pais e os estudantes como avaliadores, pois eles são os usuários da escola e seus interesses é que devem ser levados em conta na identificação dos problemas e no levantamento das soluções.
		
8.2. A qualidade da força de trabalho docente
No caso do ensino público fundamental essa exigência de ensino de qualidade vem sendo deixada de lado há muito tempo, quer por conta da precariedade das condições objetivas de trabalho na escola, quer em vista da permanente deterioração da qualidade da força de trabalho empregada. 
O corpo docente é o elemento mais importante que a escola pode oferecer na realização do trabalho escolar, por outro, porque, quando se pretende realizar um trabalho de efetiva qualidade, trata-se de uma força de trabalho especial que requer longos períodos para sua adequada formação.
A deterioração da qualidade da força de trabalho docente na escola pública fundamental está ligada a determinantes históricos os mais diversos, despreocupação do Estado.
A baixa qualidade esperada de um bem ou serviço a ser oferecido possibilita a utilização, em sua elaboração, de meios de produção e de força de trabalho também de baixa qualidade, ou seja, aqueles que, em geral, estão disponíveis no mercado em maior quantidade e a preços mais baixos.
Foi isso, o que aconteceu no processo de progressiva desqualificação do trabalho do professor e desprezível de seu salário.
Endereçando para aí recursos progressivamente mais insuficientes e descurando cada vez mais das condições em que se realizava o ensino de massa. Tudo isso gerou a multiplicação de classes superlotadas, recursos didáticos precários e insuficientes, precaríssima qualificação profissional e baixíssima remuneração do professor e do pessoal da escola em geral. (PARO. 1997, p. 95).
Para a compreensão desse processo, procurar enfatizar o cuidado com a formação de professores como medida salvadora da qualidade de ensino. E uma das causas mais importantes da baixa formação do professor da escola fundamental e média são os baixos salários oferecidos.
9. ESCOLA E DEMOCRÁCIA 
Afirmamos isso segundo entendimento de Paro (1997) hoje em dia se sabe que a pessoas que se beneficiam da democracia, mas em modos gerais não é o povo e nem os professores que conseguem se apropriar dessa democracia. Pois a mesma fica restrita a pequenos grupos, sendo administradores e políticos. Quando chega aos funcionários e a sociedade às regras a serem cumpridas e atribuições com privilégio a estes grupos dominantes.
Não foi o povo, não foram os operários, não foi o proletariado. Essas experiências ficaram restritas a pequenos grupos, e nesse sentido elas se constituíram, vias de regras, em privilégio para os já privilegiados, legitimando as diferenças. (PARO. 1997.p.59).
	
Com isso estes grupos manipulam o povo a não reivindicarem seus direitos, tendo que ensinarem uma educação baseada em disciplinas tanto para professores como para os alunos, tornando esta educação em um simples conteúdo a ser colocado, não vindo a aprofundar realmente os conteúdos que existem em cada disciplina tornando tudo muito básico numa ma formação dos mesmos.
Com isso o professor assume o papel de garantir que seus educandos adquiram a conhecimentos ate mesmo contra suas vontades, deste modo os alunos são forçados a aprender não possuindo condições de observar e adquirir os conteúdos mais ricos e profundamente, não conseguindo ter chance e nem vês em nossa sociedade ficando impossibilitados de lutar pelos seus direitos, o que afirma Saviani (1988).
 É nesse sentido que digo que quanto mais se falou em democracia no interior daescola, menos democracia ela foi, e quanto menos se falou em democracia, mais ela esteve articulada com a construção de uma ordem democrática. (SAVIANI. 1988. p. 60).
É entendível que alguns professores não abriam mão do autoritarismo em suas aulas, ou seja, era exposto o sistema democrático, mas não o cumpriam, existindo ate nos dias de hoje esta autoridade por falta de conhecimento de alguns professores a respeito da democracia e pelo próprio estilo de autoritarismo que utilizam em suas aulas. “O processo educativo é a passagem da desigualdade à igualdade, para esse processo ser democrático tem que ter a democracia como ponto de partida, e como ponto de chegada. Democracia é uma conquista; não um dado.” (SAVIANI. 1998. p. 87).
Só teremos democracia se tivermos as mesmas condições de igualdade, se poderem articular os trabalhos desenvolvidos nas escolas e nos processos de democratização da sociedade. A democracia na escola só funciona se existir o bem coletivo, se não entendermos que a democracia deve ser vista e entendida como igualdade para todos, não teremos democracia nas escolas e nem em outros locais, no ponto de vista pedagógico o ensino e os alunos tem que serem vistos e entendidos e ensinados da mesma maneira.
		
9.1. Gestão da escola pública
 
O ensino público brasileiro encontra-se com grande defasagem, ultrapassando os limites dos meios acadêmicos, situação que vem de anos sem preocupação do estado de melhorar. Entende-se que o estado não tem interesse de melhorar esta condição de aumentar o nível de escolaridade da população, percebe-se que o Estado abusa do poder público (pessoas que dirigem esta organização), manipulando o povo e não demonstrando interesse pelos direitos da população.
O saber torna-se desejável ao social, mas deve ser também dever do Estado, assim se conseguirá a melhoria na qualidade de vida da população. Tendo que haver alternativas que apontam o fortalecimento do ensino e da boa qualidade. Segundo Paro (1997), 
Os discursos de nossas autoridades educacionais estão repletos de belas propostas que nunca chegam a ser concretizar inteiramente porque, no momento de sua execução, faltam as vontades políticas e os recursos capazes de levá-las efetivamente a bom termo, (PARO. 1988, p. 40).
Para efetivar a melhoria deste ensino temos que sair das meras propostas políticas que muito poucas são concretizadas e aplicarmos corretamente os recursos que são abundantes, mas desviados para outros fins, tem que haver uma cobrança maior por parte da população não cobrarmos efetivamente só o Estado, deve haver a necessidade de a comunidade participar efetivamente nas decisões da escola buscando autonomia em relação a os interesses dominantes representado pelo Estado e os políticos visando alcançar os objetivos da escola. Deve-se observar ainda em que condições essa participação pode tornar-se realidade.
9.2. A participação das pessoas na parte interna na escola.
	
Envolvendo os condicionantes internos pode-se falar das potencialidades e dos obstáculos da participação na gestão da escola e colocar os fatores imediatos da participação que se encontra Celso Halvens, se da estes quatro fatores determinantes, materiais, institucional, político-sociais e ideológicos. 
A o falar dos condicionantes materiais de uma gestão participativa na escola, estou me referindo às condições objetivas em que se desenvolvem as praticas e relações no interior da unidade escolar, (PARO. 1997. p. 43).
 Nem sempre se tem condições de trabalhar nas escolas de uma forma democrática e cooperativa, mas não se pode esperar por estas condições favoráveis para que ajam mudanças nos estabelecimentos de ensino e nas relações pessoais, para atingirmos os objetivos com um mínimo de eficácia, teríamos que ter mais liberdade de expressão e condições mínimas de materiais. Sabemos que faltam diversos recursos, mas devemos nos esforçar para modificar as relações autoritárias que nos oprimem nas escolas. 
Na escola Celso Helvens da para se observar que a um excesso de falta de materiais, alem de ma formação de seus profissionais, falta de recursos financeiros, tornando-se evidente que com tantas dificuldades fica difícil criar dinâmicas de cooperação e de participação tanto dos membros da escola como da sociedade a certo desanimo por parte da escola num todo.
A falta de equipamentos na Escola a cima citada é bastante precária.
 Falta de material didático, salas e dependências mal-equipadas, ausência de laboratórios e salas ambientes, banheiros quebrados com falta de lâmpadas e papel higiênico, biblioteca com funcionamento precário com falta de pessoal para o atendimento e alimentação dos alunos em pé. (PARO. 1997. p. 434).
Torna-se entendível que as más condições de equipamentos, materiais e espaços físicos nas escolas fazem com que os profissionais das mesmas se acomodem, o que podemos observar nesta escola alem da falta de interesse dos órgãos públicos e administrativos é que não aplicam corretamente as verbas da educação, com devidos fins públicos e nas instituições de ensino, ocasionando situações como esta da escola Celso Helvens e de tantas outras. 
Segundo Paro (1997) torna–se evidente que com toda esta dificuldade os membros desta escola, acabem deixando para segundo plano a preocupação com medidas tendentes a criar uma dinâmica interna de cooperação e participação. 
Segundo a diretora da escola Maria Alice, ate mesmo o oferecimento de condições para que a comunidade, ou mesmo os alunos, possa se reunir fica dificultado pela falta de espaço adequado, a escola não possui um auditório e as reuniões de inicio de ano e qualquer outra são feitas na quadra descoberta que é inadequada para os eventos.
Neste contesto todo Paro (1997) afirma, “é preciso, todavia, tomar cuidado para não se erigirem essas dificuldades materiais em mera desculpa para nada fazer na escola em prol da participação,” (PARO. 1997. p. 44).
Paro (1997) observam que isso é usado com freqüência como desculpas para não se fazer a coisa certa usa a falta de recursos e das, mas condições de trabalho para não buscarem alternativas ou tentarem superar tais condições, ou de pressionar o Estado no sentido dessa superação. Pois este fenômeno não envolve somente a escola e seus funcionários, mas as classes sociais que envolvem a escola (alunos e a comunidade), isso possibilita a escola a uma participação ou superação destas dificuldades, por conta das necessidades colocadas por tais problemas. Há a necessidade de oportunizar pais, alunos e a comunidade a se envolverem com a resolução dos problemas da escola, tornando estes pais em membros ativos da escola com tomadas de decisões e ao mesmo tempo se familiarizando com o espaço escolar.
9.3. As condições político-sociais e seus interesses na escola.
Dentro do condicionante político-social, tem que se entender que há a necessidade de interesses sociais estratégicos de professores, pais, funcionários e alunos. E que os mesmos voltem-se as diversidades e interesses dos grupos, que vêem a atender as camadas populares, mas que nada impede que isso o cora de forma harmoniosa e sem conflitos, pois os interesses não se dão de forma freqüente nem imediata.
Devido à falta de democratização na escola publica é de esperar que os conflitos se dêem de forma mais radical. Avancini relata em pesquisa: 
Na ocupação de espaço na gestão da escola por parte de um grupo de mães, esses interesses se expressam de forma mais nítida, numa polarização entre as mães de um lado e professores e demais funcionários de outro, (PARO. 1997. p.47 apud cf. Avancini 1990).
Nestes envolvimentos de classes ou de grupos na gestão da escola, não se deve dar importância de controlar ou minimizar esses conflitos, mas levar em conta a existência dos mesmos, buscando as causas e as implicações na busca da democratização da gestão escolar. Neste sentido ha à importância dos grupos gestores montados na escola não servirem para criar e minimizar conflito, mas para viabilizar a democratização e levara gestão a serio e lutar para atingir os objetivos comuns entre escola e sociedade, que isso não aconteça de imediato, mas à longo prazo e que venha a beneficiar a todos. 
	
9.4. A ideologia da participação.
Como condicionante ideológico da escola pode citar, são os que envolvem as concepções e crenças sedimentadas historicamente na personalidade de cada pessoa e que vem mover suas práticas e comportamentos em relação às outras pessoas. Para termos a participação das pessoas na escola é necessário levar encontra o pensar e o agir das pessoas, a comunidade deve entender e aceitar as necessidades da escola e a escola da sociedade, tendo que haver uma postura diante da própria participação popular tendo que mostrar a visão da escola a respeito da comunidade.
Segundo Paro (1997) as entrevistas feitas na escola Celso Helvens a comunidade não é bem vista pelos componentes da escola, se baseado nos depoimentos dos professores, diretora, e funcionários com raras exceções. 
O que se observa é a opinião generalizada de que os pais e responsáveis pelos alunos são pessoas padecendo das mais diversas carências econômicas, cultural, afetiva, com baixa escolaridade, sem interesse pelo desempenho dos filhos na escola e em boa parte agressivos para com o pessoal escolar. (PARO. 1997. p. 47).
Percebemos que o condicionante de participação volta-se a historia e crenças e concepções de cada individuo que compõem o grupo gestor, devendo haver o entendimento de divergências uns com os outros. Paro destaca que ainda ouve-se dos funcionários que as condições dos pais e responsáveis não buscam interessar pelo desempenho dos filhos e nem da escola tornando-os agressivos com as pessoas da mesma. Isso acontece pela própria discriminação da sociedade deste local, os membros da escola sentem-se como dependentes de um sistema que os deixa sem opções no entendimento do autor.
De um modo ou de outro, prevalece à impressão de que os usuários, por suas condições econômicas e culturais, precisam ser tutelados, como se lhes faltasse algo para serem considerados cidadãos por inteiro. (PARO. 1997.p.48).
Isso é levado para a sala de aula onde os alunos não são encarados como sujeitos da educação, mas como obstáculo impedindo com que esta educação se realize. Fica claro que uma escola que decore de autoritarismo não consegue fazer a comunidade presente no cotidiano da mesma a participar por si só das relações democráticas, vindo a afastar os pais, e os mesmos tiram impressões de que a escola só os chama para reclamar dos filhos. 
Outro importante componente é a própria concepção de participação das pessoas que trabalham na escola, a pesquisa busca saber sobre o que se referem ao dizerem a favor ou contra a participação. Em conversa com a diretora entende-se que ela coloca-se favorável a participação coletiva, mas ela não faz na da de diferente do que existe nas expectativas que envolvem as normas oficiais.
A diretora sobre a participação na escola, “as coisa vão andando normalmente e que, de repente, surge um grupo ou pessoa que pretende fazer alguma coisa diferente. (PARO. 1997. p. 49).
Isso nos leva a perceber que existem programas preparados pela gestora da Escola. Entende-se ainda que na concepção da diretora é que os alunos não valorizam o que é feito na escola exemplos, festas, baile e concursos de pipa, mas que os professores e os funcionários ate valorizam estes eventos. E que o professores ate tentam fazer algo diferente, mas desistem na seqüência por vários motivos ate mesmo por brigas entre eles. Fica evidente que a diretora permite a participação quando os professores fazem algo, mas que a participação não chega a ser partilhada nas tomadas de decisões. 
Quando acontecem os eventos da escola a diretora já pergunta quem se responsabiliza pelo mesmo, ou seja, ela não pode perder o controle das coisas ou o autoritarismo. Nesta situação foi perguntada a diretora, sobre a participação dos pais na gestão escola com uma resposta surpreendente.
Hum. Sim, já entendi o que você quer. É eu acho que eles poderiam gerenciar e seria uma maravilha porque daí eu não ficaria com drama de consciência, todos os vês que chega uma verba, que eu vou gastar, ta. Eu acho que eles poderiam dizer aonde a gente poderia empregar esse dinheiro, ta, (PARO 1997. p.50).
Observa-se que a diretora só usaria os pais para a tomada de decisões que a deliberam dos compromissos que viessem a lhe prejudicar, ou seja, ela restringe a participação da comunidade na execução da gestão escolar, não havendo a participação efetiva da sociedade nas tomadas de decisões, isso leva a população a comparecer só nas reuniões de inicio de ano quando são convocados ou se houver problemas com os filhos.
Aos que se opõem contra a sociedade na participação da gestão, nega também a participação dos usuários na gestão pedagógica, em muitas vezes se nega isso por falta de conhecimento pedagógico dos pais, o que não os impede de exercer sertã fiscalização e contribuir em partes nas tomadas de decisões de saber que uma sala com maior número de alunos rende menos que uma de menor número e que a ausência do professor não pode acontecer. Se não há conhecimento, cabe a escola observar o que eles têm condições de contribuir. Esta baixa escolaridade não pode ser argumento para professores e direção afastarem os pais da escola conforme afirma Paro (1997).
Tal alegação supõe a redução da administração escolar o seu componente estritamente técnico, quando a grande contribuição dos usuários na gestão da escola deve ser de natureza eminentemente política, (PARO 1997. p. 52).
Isso nos leva a entender que a sociedade deve lutar pelos seus direitos, não importando o seu conhecimento técnico, se as pessoas fizerem preção junto aos órgãos públicos para que sua escola consiga um ensino de boa qualidade já vale apena a participação na gestão escolar.
	
9.5. As condições objetivas de vida e a participação
Dos condicionantes de participação mais citados no geral foi o relacionado ás condições de vida das camadas populares, falta de tempo cansaço, não só físico mais mental, e com desculpas na obrigação de ter que trabalhar o dia todo, deixando o ensino escolar dos filhos em segundo plano. Engloba-se ainda a falta de local para a realização das reuniões, e leva isso como um problema social que escapa do alcance da escola, esquecendo que podem minimizar os problemas e não solucionar-los.
Parece não haver duvidas de que a conquista do tempo para cuidar de seus interesses e lutar por seus direitos de cidadania é uma das reivindicações pelas quais as classes trabalhadoras precisam se bater, em suas lutas por melhores condições de vida e trabalho, (PARO. 1997. p. 56).
É preciso que a sociedade reivindique junto ao poder publico e político leis que venham a liberar tempo nos seus trabalhos para se juntarem a comunidade escolar para transformar em caráter decisivo a gestão publica e escolar. Sem que aja prejuízo as pessoas, o que levaria os pais a participarem na vida escolar de seus filhos.
	
9.6. Os condicionantes culturais: a visão da população sobre a escola e a participação 
No ambiente cultural da escola pública parece ser minente a falta de interesse dos pais pela educação dos filhos, que é um dos apontamentos de fora e de dentro da escola, sobre a visão da gestão da percepção, na opinião de alguns professores não se consegue associar as, mas condições de moradia e de trabalho na construção civil com os problemas da escola. 
Também temos os pais que acham que isso é problema do Estado, e ainda dizem que não vão trabalhar para a escola de graça e que não são obrigados a participar. Na opinião de uma professora os pais só se interessam em que aja a escola sem se preocupar com a qualidade do ensino, sita ela. “Alem da vaga, os pais se interessam em saber se a merenda se falta professores ou coisas semelhantes, mas em nem um momento aparece à questão da gestão da escola.” (PARO. 1997.p 57).
Segundo Paro (1997) ouve uma contradição na entrevista dos funcionáriosda Escola Celso Helvens com uma ex- professora, esta entrevista nos coloca a perceber que os pais de certa forma preocupam-se com segurança da escola, greve de professores, entre outros. Nesta sociedade fica evidente que o ensino se torna uma simples mercadoria, ou talvez como um comércio, como se sua produção se desse independentemente da participação do consumidor em tal processo.
Isso nos leva a entender que os usuários compostos nesta sociedade, entendem o ensino e a educação escolar como um mero objeto de consumo que tem que ser oferecido aos seus filhos, o que não os leva a buscar a transformação social e, fazendo com que não aja a autonomia nos educandos, faz com que não exista essa independência da produção em relação ao consumidor. Segundo o autor Paro (1997),
 Já que na elaboração do “produto” da educação, ou seja, do “aluno educado”, o educando participa não apenas como “objeto de trabalho”, mas também como sujeito e, portanto, como co-produtor de sua educação (PARO. 1997. p. 58).
Neste caso isso não implica só no momento da produção, mas numa vida num ser em desenvolvimento. Por isso é de fundamental importância a participação dos pais no cotidiano da escola, o que nos leva a entender que devemos deixar de lado à falta de vontade, e o comodismo a apatia e nos voltarmos aos interesses da escola, nos envolver no seu dia-dia e resolver os problemas juntos buscando o melhor para toda a sociedade local.
	
10. ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR
	
A administração Escolar se caracteriza como instrumentos, e um meio para atividades, para a concretização de uma política educacional. Essa política educacional é uma estrutura do sistema escolar e ao projeto do desenvolvimento econômico do país, não constitui preocupação por parte dos administradores escolares.
 Cumpre uma função de trabalhar idéias que orientam as ações de um grupo, exercendo a administração da educação. Como essa função existe um compromisso principal que é fazer o Brasil capitalista, tornando o sistema escolar cada vez mais burocrático, permitindo ao estado um controle maior sobre a educação.
A administração escolar procura tornar válido a estrutura burocrática do sistema escolar, utilizando-se da administração empresarial, com a função do sistema escolar é preparar recursos humanos para atender as necessidades do desenvolvimento capitalista. Tendo em mente que o tipo de educação, a organização e os resultados do processo educativo não seriam questionados pela administração escolar, sabendo que o objetivo é comparar as pessoas com as coisas.
 De modo, o tipo de educação, o modo de organização do sistema escolar e os resultados alcançados no processo educativo não são questionados pela administração escolar, uma vez que o seu objetivo é equiparar o sistema escolar as organizações que alcançam altos índices de racionalidade, eficiência e produtividade. (FÉLIX. 1986, p.15).
 Apresenta proposições teóricas sobre a organização do trabalho na escola e no sistema escolar. Como objetivo indicar a sua orientação para o conhecimento das teorias da administração, para a organização dos seus princípios e a sua aplicação de gerar o efeito desejado no processo educacional.
As teorias da administração escolar procuram utilizar nos seus estudos, um grau de cientificidade, para a orientação teórica capaz de assegurar o funcionamento de satisfação da organização escolar e a participação da sociedade.
 Tornando válidas as suas proposições teóricas em base cientifica para orientar a prática administrativa na organização escolar de tal forma que ela alcança padrões com capacidade de produzir um efeito desejado, tornando mais simples e racional.
A organização escolar e o sistema escolar dependem das adequações, as condições sociais que existem e atinge os objetivos que são determinados pela sociedade, fazendo assimilar métodos e técnicas de administração que faz garantir a eficiências do sistema.
Buscando sempre o modelo de eficiência, e com essa procura ampliar a sua validade, elaborando proposta sobre as estruturas organizacionais e novos critérios para a avaliação do seu funcionamento, fazendo desses elementos, um desempenho maior de organização.
Os métodos que constituem para uma organização escolar são os critérios de eficiência, racionalização e a produtividade, o que torna mais relevante é destacar o ponto de vista dos próprios teóricos da administração escolar, detectando a sua aplicação na pratica.“Esses princípios que constituem, a nosso ver, mais um dos fundamentos da Administração Escolar, são: o da liberdade, o da responsabilidade, o da unidade, o da economia e o da flexibilidade. (RIBEIRO apud FÉLIX. 1986, p.78).”
Embora a eficiência seja recomendada, para haver uma racionalização de todos os recursos disponíveis, precisa serem atingidos os objetivos previstos como a escola para todos, não significa que a definição dos princípios, regras e padrões da administração escolar ocorra na prática, mas como uma questão técnica e da interferência da economia – sociais.
Ao tratar-se de escola mesmo considerando uma estrutura intermediária que funcione como instrumento executivo em função dos ideais da educação desenvolvidos pela elite.
O desenvolvimento da administração escolar no Brasil foi introduzido uma análise que aponta as ligações existentes entre o sistema escolar e a sociedade, isso propõe que a administração escolar tenha como principal função os ajustes dos fatores internos e externos do sistema escolar, se adequando as necessidades da sociedade, fazendo manter-se em equilíbrio.
Pois esse tipo de análise foi considerado um avanço, para aqueles que pretendiam elaborar uma teoria da administração escolar, por outro lado, essa abordagem reforça a função ideológica da administração revestindo as ações administrativas de um potencial de eficiência capaz de, a partir da integração do subsistema do sistema escolar, alcançando as adequações entre meios e fins, realizando os objetivos da educação.
Segundo Alonso ratifica, no caso do sistema escolar, os imperativos funcionais do modelo parsoniano: adaptação, consecução de objetivos, integração, manutenção estrutural. Nas proposições em que faz referencias a necessidade de adaptação da escola ao mundo moderno, onde cada organização assume uma função diferenciada, omite as relações entre o desenvolvimento das diferentes funções das organizações, inclusive a escolar. (ALONSO apud FÉLIX, p.86).
Nas instituições, de modo geral, e no caso especifico do sistema escolar, a administração é responsável pelo funcionamento da estrutura burocrática. Pois essa competência da administração está no saber técnico e na especialização que garante maior racionalidade do controle, e da dominação baseada no saber.
Resumindo, pois, a principal função apontada para a administração escolar verifica-se que estas se agrupam num conjunto escolar, ao desenvolvimento de atividades de liderança ou estimulação e manutenção do comportamento humano produtivo, ao controle dos resultados e apreensão do seu valor social. (ALONSO apud FÉLIX, p.91).
As funções administrativas, não devem ser desligadas das funções técnicas, como, as funções do professor, supervisor, orientador. Para evitar isto, a formação do administrador deveria estar mais voltada para a educação. Para compreender o processo de formação do administrador escolar, e a operação das funções administrativas, ele precisa de uma concepção idealista que desconheça a dimensão do real dos problemas.
Portanto quando ocorrer análise da função administrativa na escola, é privilegiado o papel do diretor e do supervisor como controlador de todo o conjunto de atividades desenvolvidas no sistema escolar. “Uma nova forma de conceber a Administração Escolar veio impor-se a partir das modernas contribuições cientificas e do desenvolvimento da Teoria das Organizações.” (ALONSO apud FÉLIX. 1986, p.92).
Dessa forma, a administração escolar deve estar centrada, nas tarefas de organização, planejamento, direção e liderança para que com isso possa asseguraro equilíbrio interno e externo da organização escolar.
11. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDB
A LDB 9394/96 trás uma abordagem especificando diante de cada artigo leis que regem a escola na gestão democrática.
 No artigo 3º da LDB 9394/96 ressalta:
Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. (BRASIL. 1997, p.208)
No seu artigo, 3º, a LDB 9394/96 elenca, entre os princípios de ensino, vinculados diretamente à educação em valores, à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância e gestão democrática do ensino público, na forma dessa lei e da legislação dos sistemas de ensino. Também trata da gratuidade do ensino público, valorização em que se deve dar aos profissionais da educação, o vinculo em que se deve existir entre escola e comunidade a igualdade de ensino a todos e fazer com que todos os educandos permaneçam na escola. Enfim o artigo 3º mostra como deve ser trabalhado o ensino em uma escola. 
No artigo 14º da LDB 9394/96 trata:
Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.(BRASIL. 1997,p.212)
O artigo 14º da LDB enfatiza sobre a gestão democrática no ensino, atribuindo aos sistemas de ensino a responsabilidade de definir as respectivas normas, firmando a importância da participação do profissional de educação na elaboração do projeto político pedagógico. Salientando a participação da comunidade escolar e da própria comunidade em conselhos escolares ajudando a escola a tomar decisões importantes, bem como na definição de metas e estratégias de ação. Garantindo assim a participação democrática da comunidade escolar. 
A autonomia da escola é assegurada no artigo 15º da LDB, conforme segue: 
 
Art. 15º. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público. (BRASIL 1997, p.212).
 
 O artigo 15º da LDB 9394/96 salienta que a autonomia da escola possui três dimensões: pedagógica, administrativa e financeira.
Se tratando do aspecto administrativo, a conquista da autonomia da escola passa pela descentralização das decisões de poder e de tarefas e a construção de autonomia. O processo de descentralização precisa avançar, criando condições para a participação.
 
 A descentralização é um meio e não um fim, na construção da autonomia, assim como esta, é, também, um meio para a formação democrática dos alunos. A autonomia, no contexto da educação, consiste na ampliação do espaço de decisão, voltada para o fortalecimento da escola como organização social comprometida reciprocamente com a sociedade, tendo como objetivo a melhoria da qualidade do ensino. Autonomia é a característica de um processo de gestão participativa que se expressa, quando se assume com competência a responsabilidade social de promover a formação de jovens adequada às demandas de uma sociedade democrática em desenvolvimento, mediante aprendizagens significativas. (LUCK. 2000, p.21)
Dessa forma, compreendem-se a autonomia e a descentralização como aspectos característicos da gestão democrática e que não podem ser entendidos de maneira dissociada. A tomada de decisões contribui para a construção da autonomia da escola e esta constitui um aspecto fundamental da Gestão Democrática.
A autonomia financeira da escola está em fazer uso dos recursos financeiros e utilizá-los da forma mais adequada aos fins educativos. Os recursos financeiros para atender as necessidades da escola devem ser providos pelo Estado.
 Já a autonomia pedagógica precisa ser construída sobre uma demanda de conteúdos definidos em nível nacional, sem deixar que seus objetivos sejam decididos somente por um determinado grupo na gestão da escola. A gestão administrativa deve ser construída a partir de diretrizes gerais e cada unidade escolar decide a forma considerada mais adequada às suas necessidades.
Diz respeito a um mínimo de liberdade que a escola precisa ter para escolher os conteúdos e métodos de ensino, sem o qual fica comprometido o caráter pedagógico de sua intervenção escolar (PARO 2001, p.113).
Diante disso, pode-se afirmar que a escola possui autonomia para administrar seus recursos, estabelecer suas diretrizes pedagógicas e administrativas, mas o Estado de nenhuma forma poderá de deixar de cumprir com a sua função de manter os recursos financeiros, administrativos e pedagógicos necessários para o funcionamento do sistema de ensino.
12. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
	
O Projeto Político Pedagógico (P.P.P) tem como objetivos proporcionar aos professores, pesquisadores e instituições educacionais nas esferas nacionais, estaduais e municipais a busca do aperfeiçoamento da qualidade de ensino, sendo entendido como uma forma de organização do trabalho pedagógico da escola como um todo.
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente á determinada rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. (GADOTTI, 2000, p.56). 
A noção de projeto, segundo Gadotti (2000), implica, sobretudo tempo. Tempo político onde e definido a oportunidade política de um determinado projeto. Tempo institucional, ou seja, o projeto pode ser inovador para uma escola e não ser para outra justamente por encontrarem-se cada escola num determinado tempo de sua história. Tempo escolar é o período no qual o projeto é elaborado e também decisivo para seu sucesso. E em última análise há o tempo para amadurecer as idéias, pois um projeto precisa ser discutido para sedimentar as idéias.
Por isso todo projeto pedagógico da escola é também político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. “O projeto pedagógico da escola é por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola.” (GADOTTI, 2000, p.34).
Político e pedagógico têm assim uma significação indissociável. Nesse sentido deve considerar o projeto político pedagógico como um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis á efetivação de sua intencionalidade que é constitutiva.
O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção. Ao contrário, por se tratar de uma gestão democrática, a direção é escolhida a partir do reconhecimento da competência e da liderança de alguém capaz de executar um projeto coletivo. 
A escolaescolhe primeiro um projeto e depois essa pessoa que pode executá-lo. Em outras palavras a eleição de um diretor ou de uma diretora se dá a partir da escolha de um projeto político pedagógico para a escola. Portanto, na visão de Gadotti (2000), “ao se eleger um diretor de escola, o que está se elegendo é um projeto para a escola.”
12.1 Conceito do projeto político pedagógico (P.P.P)
A origem da palavra projeto vem do latim projectu particípio do verbo projicere, que significa lançar para frente.
Para á elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, temos a autonomia de planejar o que fazer e realizar, onde o P.P.P vai além de um mero agrupamento de planos de ensino e atividades diversas, não como um simples cumprimentos burocráticos, mas ele é construído e vivenciado em todos momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. “A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica.” (VEIGA, 1996, p.13, apud. SAVIANI. 1983, p.93).
Por isso, não se deve existir um padrão único que oriente a escolha do projeto de nossas escolas. Não se entende, portanto, uma escola sem autonomia, autonomia para estabelecer o seu projeto e autonomia para executá-lo e avaliá-lo.
A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu projeto político pedagógico. 
A principal possibilidade de construção do projeto político pedagógico passa pela relativa autonomia da escola, de sua capacidade de delinear sua própria identidade. Isto significa resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, do diálogo, fundado na reflexão coletiva. Portanto, é preciso entender que o projeto político pedagógico da escola dará indicações necessárias á organização do trabalho pedagógico, que inclui o trabalho do professor na dinâmica interna da sala de aula. (VEIGA. 1996, p.81).
No entanto, um projeto político pedagógico da escola apóia-se no desenvolvimento de uma consciência crítica; no envolvimento das pessoas; na participação e na cooperação das várias esferas de governo e por fim na autonomia, responsabilidade e criatividade como processo e como produto do projeto.
13. METODOLOGIA 
O presente projeto aborda a pesquisa dialética, pois esta apresenta um caráter de ação e reflexão. 
De cunho qualitativo, respondendo questões muito particulares, preocupando-se com as ciências sociais, analisando a realidade com precisão, ou seja, trabalha com um universo de significados, motivos, aspiração, crenças, valores e atitudes. “O termo qualitativo seria o lugar da intuição, da exploração, e do subjetivismo (MINAYO, 1994, p.22).”
Com pesquisa documental analisaremos o projeto político pedagógico da Escola Municipal de Educação Básica Roberto Mazzocatto, no que se refere à gestão democrática nos seguintes itens, pedagógico, administrativo, financeiros, sendo estes definidores da gestão democrática, onde procuraremos explicá-los dentro do projeto político pedagógico (P.P.P) na escola já acima citada.
O projeto será aplicado na escola municipal de Educação Básica Roberto Mazzocatto de Bom Jesus do Sul, estado do Paraná. O projeto será aplicado a pais, professores e o gestor da escola.
O instrumento a ser aplicado é questionário aberto e fechado a cinco pais, cinco professores e ao gestor, com cinco questões pertinentes a gestão democrática, sendo a técnica de amostra intencional, pois, o grupo escolherá a quem direcionará o questionário, por haver um grande número de pais e professores da escola acima citada.
O método a ser utilizado para a realização do projeto será de pesquisa de campo e bibliográfico. A pesquisa de campo realiza um recorte empírico da construção teórica. Utilizando em sua elaboração questionário segundo Richardson:
Os questionários de perguntas abertas caracterizam-se por perguntas ou afirmações que levam os entrevistados a responder com frases ou orações das opiniões do entrevistado. (RICHARDSON. 1999, P.195).
 Com essa pesquisa de campo faz produzir o confronto entre a abordagem e o que a investigação de campo aporta e singular como contribuição. 
E a pesquisa bibliográfica e um tempo dedicado a interrogação sobre o objeto, os pressupostos, as teorias pertinentes, a metodologia e as questões operacionais para levar o trabalho a campo.
Segundo Minayo a pesquisa é:
Um labor artesanal, que se não prescinde da criatividade, se realiza fundamentalmente por uma linguagem fundada em conceitos, proposições, métodos e técnicas, linguagem esta que se constrói com um ritmo próprio e particular. (MINAYO. 1994, p.25).
É um trabalho onde se começa por uma pergunta e tem seu termino com um produto provisório capaz de dar origem a novas interrogações.
 Caracteriza também por ser disciplinada porque devemos ter uma prática sistemática, os fechamentos são um bom procedimento, crítica porque devemos estabelecer um diálogo reflexivo entre a teoria e o objetivo de investigação por nós escolhido, ampla porque deve dar conta do estado do conhecimento atual sobre o problema.
A forma de análise será realizada em etapas, primeiramente entregaremos o questionário á alguns pais, professores e gestor com o prazo determinado de uma semana para responderem ao questionário após recolhermos, fazendo a análise sob fundamentação teórica. 
14. CRONOGRAMA 
	Dias das atividades
	Agosto 
	Setembro 
	Outubro 
	Novembro 
	Escolha do tema problema e justificativa
	17-08-10
	
	
	
	Objetivo e questões de pesquisa 
	24-08-10
	14-09-10
	
	
	Fundamentação teórica
	
	21-09-10
	05-10-10
	
	Metodologia, realização dos instrumentos
	
	
	19-10-10
	
	Rever os instrumentos
	
	
	26-10-10
	
	Análise dos instrumentos (piloto)
	
	
	
	09-11-10
	Revisão final
	
	
	
	16-11-10
	Entrega final e seminário
	
	
	
	23-11-10
31-11-10
	Dias das atividades
	Março 
	Abril 
	Maio 
	Junho 
	Reformulação do questionário
	01-03-11
	
	
	
	Entrega do questionário
	
	05-04-11
	
	
	Devolução do questionário
	
	19-04-11 
26-04-11
	
	
	Análise dos dados
	
	
	03-05-11
10-05-11
17-05-11
	03-06-11
10-06-11
17-06-11
	Aula expositiva 
sobre a estrutura do relatório 
	
	
	24-05-11
	24-06-11
	Redação do relatório 
	
	
	31-05-11
	31-06-11
	Redação final do relatório
	
	
	
	07-06-11
	Apresentação 
do relatório
	
	
	
	14-06-11
21-06-11
15. ANEXOS
	
	
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
Campus de São Miguel do Oeste
Curso Artes Visuais– modalidade Licenciatura – 4ª fase
Componente Curricular: Prática e Investigação Educativa VI
Prezado (a) professor (a), 
Estamos desenvolvendo um projeto de Prática e Investigação Educativa, que objetiva nos aproximar do contexto da Educação Básica, portanto solicitamos vossa valorosa contribuição respondendo as questões que seguem.
Gratos pela sua atenção e participação,
Alzira Nunes Agatti
	Andréia Agatti
	Oclesio Agatti
	Silvana Delevatti
01. Como você define Gestão Escolar Democrática?			
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02. No seu entendimento a Escola municipal Roberto Mazzocatto trabalha de forma democrática? Por quê? 
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03. Qual a função do gestor (Diretor) na escola democrática?
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