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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - JK ICET–INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓCICAS ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: PONTE DE MACARRÃO. ORIENTADOR: LUIZ CARLOS MARTINS JÚNIOR. DISCENTES: BRENDA REIS DOS SANTOS RA: C861AI-2 JOSE RENATO MUNARI NARDO RA: T1194A9 MARJORIE REIS CONCHAL RA: D122BF-1 PEDRO OTAVIO BRAIT RA: T1147F0 RAPHAEL JORGE BRAGA RA: N977JF-8 TALES JORGE OTHON TEIXEIRA RA: C87802-2 TAYNÁ ROGÉRIO OGNIBENE RA: D05320-5 Curso de Engenharia Ciclo Básico/ Turma: EB12AB28 NOVEMBRO 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 4 2. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO ............................................................................................ 5 2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................................. 5 3. PRÉ DIMENSIONAMENTO ........................................................................................................... 6 3.1 Modelo Escolhido ........................................................................................................................... 6 3.1.1 Geometria: Trapézio Isósceles ................................................................................................. 6 3.1.2 Estrutura: Treliças ...................................................................................................................... 6 3.1.3 Modelo e Dimensionamento ..................................................................................................... 7 3.2 Estudo da Estrutura ....................................................................................................................... 8 3.2.1 Força Axial e Esforço Axial ....................................................................................................... 8 3.2.2 Deformação Estrutural ............................................................................................................. 10 3.3 Introdução e Apresentação dos Cálculos e Métodos Utilizados .......................................... 11 3.4 Peso da Estrutura: Peso Real e Final do Projeto ................................................................... 13 3.4.1 Peso Bruto Total da Resina Utilizada .................................................................................... 13 3.4.2 Peso Bruto Total de Massa Utilizada .................................................................................... 13 3.4.3 Revisões e Arremate de Detalhes ......................................................................................... 13 3.4.4 Prévia Grosseira da Pesagem ................................................................................................ 14 3.4.5 Finalização do Projeto e Pesagem Definitiva....................................................................... 14 4. CONSTRUÇÃO DA PONTE DE MACARRÃO ......................................................................... 14 4.1 Materiais ........................................................................................................................................ 14 4.2 Materiais Auxiliares......................................................................................................................15 4.3 Peso Estimado da Ponte ............................................................................................................ 16 4.4 Passo A Passo Da Construção Do Projeto ............................................................................. 16 5. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 19 6. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 20 LISTA DE FIGURAS Fig. 1 – Layout do Projeto da Estrutura e Dimensionamento da Ponte de Macarrão (Sem escala). Fig. 2 – Esquema Estrutural (Ftool): Força Axial. Fig. 3 – Esquema Estrutural (Ftool): Força Axial -Ampliação. Fig. 4 – Deformação Estrutural sobre a Ação do Sistema de Carga. Fig. 5 – Macarrão tipo espaguete n°7, marca Barilla. Fig. 6 – Colas secagem 10 minutos, marca Super Epóxi. Fig. 7 – Massa Epóxi 100g marca Polly Epóxi. Fig. 8 –Tubo PVC ½’’ e Barra de ferro 8 mm. Fig. 9 - Corte dos tubos PVC ½’’ e Barra de Ferro com 20 cm comprimento. Fig. 10 - Fios de macarrão separados para serem colados. Fig. 11 - Base da ponte de macarrão com os tubos. Fig. 12 - Parte superior da ponte. Fig. 13 - Ponte Finalizada. 4 1. INTRODUÇÃO O projeto de desenvolvimento do protótipo da ponte de macarrão feita pelos estudantes de Engenharia Ciclo Básico está aplicado aos conceitos que serão desenvolvidos nos próximos semestres. O trabalho prático proposto consiste na análise do projeto e construção de uma ponte de macarrão tipo espaguete. Foram definidos os materiais a serem utilizados e peso, garantindo a padronização dos recursos e que as pontes competissem em iguais condições, entretanto a estrutura da ponte a ser executada ficaria a escolha dos alunos. Cálculos simples foram feitos, breves conceitos de resistência dos materiais foram adotados e utilizamos como auxílio o programa Ftool para simulações com estruturas. O trabalho é finalizado com a apresentação da ponte suportando 2 quilogramas para aprovação na atividade prática supervisionada (APS). Suportando 11 quilogramas a ponte estaria apta para ingressar no campeonato. O concurso (competição) de pontes de macarrão consiste na construção de um protótipo de ponte com o objetivo de suportar a maior capacidade de peso com a menor quantidade de massa em sua estrutura. A Competição de pontes de macarrão aconteceu pela primeira vez no Campus Marquês da Universidade Paulista UNIP, com o objetivo de propor aos alunos de graduação em Engenharia Ciclo Básico um desafio extraclasse, sem nenhuma exigência de conhecimento específico, mais com a devida importância às exigências de construção da ponte. A ponte construída teve que seguir as principais especificações listadas a seguir: Vencer um vão livre de 1 metro; Ter no máximo 20 cm de largura e 50 cm de altura; Pesar no máximo 900 gramas; Estar apoiada em cima de dois canos de PVC de ½’’ com a largura da ponte; Ter no centro da ponte uma barra de ferro com a largura da ponte, onde se aplica os sistemas de carga. 5 Devido a sua didática e interdisciplinaridade, tal competição acabou abrangendo vários adeptos no mundo acadêmico, fazendo parte da matriz curricular de diversos cursos nas áreas de ciência e tecnologia em renomadas universidades no Brasil. 2. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO 2.1 Objetivo Geral O objetivo geral da atividade prática supervisionada (APS) foi construir uma ponte cujo material principal fosse macarrão e que não ultrapassasse 885 gramas, com comprimento de até 1 metro, cujo intuito era suportar um sistema de carga mínimo 2 quilogramas. 2.2 Objetivo Específico O trabalho proposto pela Universidade Paulista como forma de avaliação para a matéria de Atividades Práticas Supervisionadas (APS) do 2º semestre de engenharia, tem como objetivo fazer um trabalho em grupo motivar os alunos para colocarem em prática os conhecimentos adquiridos, também para que possam desenvolver suas habilidades e seu trabalho em equipe. Projetar sistemas estruturais simples; O uso de programa de computadores para criar esses sistemas estruturais; Comunicar e justificar o trabalho de forma oral e escrita; O trabalho em grupo em uma execução de um projeto. 6 3. PRÉ DIMENSIONAMENTO 3.1 Modelo Escolhido 3.1.1 Geometria: Trapézio Isósceles Um dos fatores determinantes para a construção da ponte de macarrão é a geometria escolhida. Esta, deve visar a melhor distribuição de carga dentro dos padrões estabelecidos pelas regras da atividade prática supervisionada (APS) e as delimitações para ingresso na competição. A escolha da geometria para a construção da ponte de macarrão foi obtida pelo consenso de todos os integrantes do grupo. Para a escolha foram estabelecidos alguns critérios levando em consideração o curto prazo para a construção, que, por se tratar de materiais sensíveis e com característica de rápido ressecamento, comprometeriam a estrutura proposta pelo grupo. Após analisar vários modelos para a estrutura da ponte de macarrão e adaptar para as dificuldades enfrentadas pelo grupo, ficou determinada a geometria de um trapézio isósceles. Chamamos de trapézio o quadrilátero que possui bases paralelas. O trapézio pode ser classificado como isósceles, também chamado de simétrico, escaleno, ou retângulo, quando possui os lados não paralelos iguais: 3.1.2 Estrutura: Treliças Para suportar a carga esperada (2 quilogramas para aprovação na disciplina e 10 quilogramas para ingresso na competição), é necessário desenvolver a estrutura dentro da geometria escolhida, no caso, o trapézio. As regras da atividade prática supervisionada (APS) e as delimitações para a competição, dão dimensões mínimas e máximas para a ponte de macarrão. Pensando no vão livre que a ponte deve ser capaz de vencer tanto para a aprovação 7 na disciplina, quanto para o ingresso na competição, encontramos nas treliças a solução para o problema de distribuição de carga. Treliças são estruturas compostas por barras com extremidades articuladas. São usadas para vários fins, entre os quais, vencer pequenos, médios e grandes vãos. Pelo fato de usar barras articuladas e de se considerar pesos suportados colocados, essas barras funcionam principalmente à tração e compressão. 3.1.3 Modelo e Dimensionamento Após a escolha da geometria e da estrutura que seria utilizada, iniciou-se o processo de dimensionamento da ponte. Para isso, foi feita a média do comprimento do macarrão (aproximadamente 25,5 centímetros com aproveitamento de 24 centímetros devido a fixação das extremidades na colagem), e o projeto realizado com base na mesma. A seguir, veja o Layout do Projeto da Estrutura e Dimensionamento da Ponte de Macarrão: 40 2020 10 20 20 20 20 20 20 47 ,1 7 Fig. 1 – Layout do Projeto da Estrutura e Dimensionamento da Ponte de Macarrão (Sem escala). Autoria: Do Grupo. 17 de outubro de 2016. Com base no exposto pelo layout, conclui-se que: 8 a altura prevista é de 40 centímetros; o vão livre previsto é de 100 centímetros; a largura prevista é de 20 centímetros. 3.2 Estudo da Estrutura Para darmos continuidade com o projeto da ponte de macarrão, foi necessário um estudo da estrutura baseado em conceitos básicos e práticos disponíveis, visto que, não temos embasamento sobre o assunto durante os quatro semestres de ciclo básico na universidade. Para realização desse estudo utilizamos o programa Ftool, que nada mais é que, uma das mais conhecidas ferramentas para análise estrutural bidimensional. Com ele é possível montar uma grande variedade de esquemas estruturais e, especificando alguns parâmetros, construir os gráficos de momento fletor, esforço normal e cortante, linha elástica e gráfico de configuração deformada. Desenvolvido na PUC-RIO. 3.2.1 Força Axial e Esforço Axial Força segundo o eixo longitudinal de uma barra. A força axial pode ser de tração ou compressão, conforme se esteja a “puxar” os extremos da barra (tracionar), ou a “empurrar” os extremos da barra (comprimir). O esforço axial é a resultante das forças que atuam na direção do eixo perpendicular ao plano da secção de uma barra (eixo longitudinal). O esforço axial é positivo, denominando-se esforço axial de tração, se tiver um sentido que determine a tração dos extremos da barra (“puxe” as extremidades). O esforço axial é negativo, denominando-se esforço axial de compressão, se tiver um sentido que determine a compressão dos extremos da barra (“empurre” as extremidades). Utilizando o programa, conseguimos ter uma noção dos esforços que a estrutura iria sofrer, podendo assim, redimensionar a distribuição dos fios de macarrão, de forma que a ponte suportasse maior carga. Contudo, o programa não leva em consideração o material utilizado para a construção da ponte e utiliza de engastes para imobilização da mesma, o que na realidade não acontece e os esforços acabam abalando e exigindo ainda mais de outras partes da estrutura. 9 A seguir temos o esquema estrutural de força axial no modelo escolhido da ponte de macarrão obtido no programa Ftool: Fig. 2 – Esquema Estrutural (Ftool): Força Axial. Autoria: Do Grupo. 19 de outubro de 2016. Fig. 3 – Esquema Estrutural (Ftool): Força Axial -Ampliação. Autoria: Do Grupo. 19 de outubro de 2016. 10 3.2.2 Deformação Estrutural Além da força axial, o programa disponibiliza uma série de recursos para estudo da estrutura como a ação da força de cisalhamento, o momento fletor e a pré-visualização da deformação estrutural. Para o projeto da ponte de macarrão, nosso interesse maior era voltado para os esforços axiais e a deformação que a ponte viria a sofrer ao ser submetida a um sistema de carga. Afinal, para conseguirmos aprovação na atividade prática supervisionada, a ponte teria que suportar 2 quilogramas por 10 segundos. Considerando a estrutura escolhida e a carga que obrigatoriamente ela teria que suportar, o programa mostrou a deformação estrutural que ocorreria: Fig. 4 – Deformação Estrutural sobre a Ação do Sistema de Carga. Autoria: Do Grupo. 19 de outubro de 2016. Para finalizar o estudo da estrutura, é importante ressaltar que o intuito do grupo era participar da competição, ou seja, suportar os 10 quilogramas por 10 segundos na fase de classificação e continuar posteriormente com o manômetro. Porém, houve dificuldades na execução do projeto que, por fim, comprometeram a estrutura da ponte e ficamos apenas com a aprovação na atividade prática supervisionada (APS). Portanto, é de suma importância que além do planejamento e estudo da estrutura, que a execução (construção) seja realizada de forma organizada e com precisão, a fim de que não ocorra improvisos que comprometam o projeto. 11 3.3 Introdução e Apresentação dos Cálculos e Métodos Utilizados Após o modelo de ponte ter sido estabelecido foi necessário fazermos cálculos básicos referentes aos dimensionamentos da ponte de forma geral, os quais incluem: altura, largura, comprimento, ângulos entre as treliças, peso total dos macarrões, peso total das colas e outros. Também foram feitos cálculos de dimensões assumidas como específicas, estas fazem referência aos seguintes itens: comprimentos das diversas treliças apresentadas no modelo da ponte escolhida, quantidade de fios de macarrão por treliça, peso aproximado das treliças de forma individual e separação da quantidade de treliças requisitadas por número de fios presentes em cada uma delas. Todos os cálculos foram feitos com margens de erropara caso houvesse uma falha, como por exemplo, uma treliça pesando 5,67 gramas foi readmitida com um valor superior como o de 5,75 gramas, a fim de evitar complicações com a parte de colagem, a qual não apresenta uma grande precisão na quantidade que seria utilizado nessa determinada treliça. A partir disso obtivemos alguns resultados e modificamos o que foi julgado como necessário para melhorar o projeto em questões de resistência e peso, pois o peso total da ponte incluindo os canos de PVC e vergalhão de ferro não poderia exceder 885 gramas, porém para termos os números dos materiais que poderiam ser utilizados na ponte retiramos o peso do vergalhão de ferro e dos canos PVC. Os cálculos feitos serão apresentados a seguir: Contagem de fios: O primeiro deles foi a quantidade total de macarrão adquirida para a realização da ponte, a contagem nos forneceu um total de 622 fios utilizáveis. Pesagem dos fios de macarrão: A segunda contagem nos mostra o peso médio de cada fio de macarrão, foram feitas várias pesagens com diversos fios de macarrão em uma balança de alta precisão e o resultado obtido foi de 0,9765625 gramas por fio. Neste caso como já trabalhamos com uma média não foi necessário acrescentar uma margem de erro como em outros cálculos feitos. Prévia de peso e quantidade de macarrão: Nossa terceira conta foi feita a fim de prever uma quantidade média de fios a ser utilizados para a construção 12 da ponte. Essa contagem já prevê uma margem de erro por hora considerada baixa devido à escassa precisão do processo de colagem, o qual é impossível saber ao certo quanto de cola foi gasto em determinado processo. Portanto o número total de fios que poderiam ser utilizados na construção da ponte foi de 452 fios, pois esses gerariam em torno de 441,4 gramas. Para posteriormente iniciarmos a construção da ponte foi feito uma tabela contendo os números de fios de cada treliça, quantidade de treliças com determinada quantidade de fios de macarrão e o tamanho de cada treliça. A tabela ficou da seguinte forma: FIOS (uni) COMPRIMENTO (cm) TOTAL 20 15 11,79 10 QUANTIDADE DE ARESTAS 13 4 - - - 4 10 4 3 32 2 41 08 18 2 - - 20 Cálculo de quantidade de massas e resinas: Com as contas anteriores obtivemos outra que se refere à quantidade de resina e massas que poderiam ser utilizadas no projeto. Como base tomamos o peso máximo dos materiais como 750 gramas, então utilizando desse valor e do peso total dos 452 fios de macarrão chegamos a um limite de 308,6 gramas que poderiam ser utilizados em massas e resinas. Tendo esse limite de peso observamos o peso de cada embalagem de massa e de resina. Cada embalagem de massa (durepox) continha 100 gramas, e cada embalagem de resina apresentavam 25 gramas num modelo e 16 gramas em outro modelo. A partir disso concluímos que poderiam ser utilizadas quatro embalagens de resina do modelo com 25 gramas conjunto com uma embalagem e meia de massa (durepox) a fim de manter uma pesagem baixa. 13 Cálculo para margem de erro sobre o peso total estimado do projeto: Para um cálculo final utilizamos as condições de massas e resina a serem utilizadas, resultando num total de aproximadamente 100 gramas de resina e 150 gramas de massa. Logo somamos esses valores ao peso total dos 452 fios de macarrão e adicionamos 8% deste valor ficando: 250+441,4 = 691,4 gramas (peso total) → 691,4 + 8% = 746,712. Observação: Este cálculo foi feito com a finalidade de acrescentar uma grande margem de erro para evitar falhas referentes ao peso do projeto. 3.4 Peso da Estrutura: Peso Real e Final do Projeto 3.4.1 Peso Bruto Total da Resina Utilizada Durante o processo de montagem da ponte foram utilizadas resinas para fazer a união dos fios de macarrão. Como feito nos cálculos anteriores a quantidade de cola ideal era de quatro embalagens com 25 gramas. Porém durante a execução foram necessários em torno de seis tubos de resina da embalagem com 25 gramas devido a graves complicações na aplicação da cola que foram gerados pelo tempo de secagem da mesma. Isso fez com que o nosso limite de massa se fixasse em 100 gramas. 3.4.2 Peso Bruto Total de Massa Utilizada Dando continuidade ao projeto, demos início a junção das treliças, junções às quais são feitas com a massa (durepox). Ao longo do processo devido às falhas, desperdícios enormes devido ao tempo de secagem e dificuldades insistentes nas junções o gasto de massa extrapolou o limite pré-estabelecido de 100 gramas. Para a finalização das junções naquele instante obtivemos um total de aproximadamente 200 gramas de massa (devem ser desconsiderados desperdícios e outros fatos similares). 3.4.3 Revisões e Arremate de Detalhes Logo após todo o processo de colagem, foi feita uma revisão de pontos que foram mal executados e/ou cederam, por consequência foi utilizado uma pequena parcela de uma massa com peso total de 50 gramas e uma pequena parcela de um tubo de resina com 16g. 14 3.4.4 Prévia Grosseira da Pesagem Finalizando teríamos de forma extremamente grosseira devido ao fato dos grandes desperdícios de resina e massas não serem contabilizados, 441,4 gramas provenientes dos fios de macarrão, 160 gramas de resina e 230 gramas de massa (durepox). Resultando em 831,4 gramas (sem vergalhão de ferro e tubos PVC). 3.4.5 Finalização do Projeto e Pesagem Definitiva Após isso, para termos ideia de quanto o projeto realmente pesava (incluindo os canos PVC e vergalhão de ferro), levamos o projeto a uma balança de precisão e como resultado tivemos consideravelmente alto, devido a isso decidimos retirar camadas finas de massa (durepox) para que o peso abaixasse, com esse último procedimento encerrado a ponte teve como peso total 878 gramas, possibilitando a aprovação na atividade prática supervisionada (APS) e ingresso na competição. 4. CONSTRUÇÃO DA PONTE DE MACARRÃO 4.1 Materiais Os materiais utilizados para construção da ponte foram: Macarrão tipo espaguete n°7, marca Barilla; Cola secagem 10 minutos, marca Super Epóxi; Massa Epóxi 100g marca Polly Epóxi; Tubos PVC ½’’; Barra de ferro 8 mm. Fig. 5 – Macarrão tipo espaguete n°7, marca Barilla. Autoria: Do Grupo. 17 de outubro de 2016. 15 Fig. 6 – Colas secagem 10 minutos, marca Super Epóxi. Autoria: Do Grupo. 17 de outubro de 2016. Fig. 7 – Massa Epóxi 100g marca Polly Epóxi. Autoria: Do Grupo. 17 de outubro de 2016. Fig. 8 –Tubo PVC ½’’ e Barra de ferro 8 mm. Autoria: Do Grupo. 17 de outubro de 2016. 4.2 Materiais Auxiliares Lixas, Barbante, 16 Serrote, Tesoura, Jornal, Papelão, Régua, Elásticos. 4.3 Peso Estimado da Ponte Quantidade real de fios: 622. Quantidade de fios que geram peso: 452. Gramas aproximada de um fio: 0,9765625 g. Peso aproximado gerado pelos fios: 441,4 g. Restante que pode ser utilizado com epóxi (resina ou massa): 308,6 g. Peso total de um epóxi massa (durepox): 100 g. Quantidade utilizada de epóxi massa: 1,5. Peso total de um epóxi resina: 25 g. Quantidade utilizada de epóxi resina: 4. Peso aproximado de epóxi resina utilizado: 100 g. Peso estimado da ponte sem a barra e os canos: 691,4 g+8%(erro) =746,712g. 4.4 Passo A Passo Da Construção Do Projeto I- Cortar dois tubos de PVC e a barra de ferro em exatos 20 cm (Fig.9): Fig. 9 - Corte dos tubos PVC ½’’ e Barra de Ferro com 20 cm comprimento. Autoria: Do Grupo. 18 de outubro de 2016. 17 II- Separar e calcular a quantidades e tamanho de fiosde macarrão a serem utilizados para construção. FIOS (uni) COMPRIMENTO (cm) TOTAL 20 15 11,79 10 QUANTIDADE DE ARESTAS 13 4 - - - 4 10 4 3 32 2 41 08 18 2 - - 20 Chegamos à conclusão de que, a melhor maneira de colar o macarrão é aplicando cola entre os fios e fazendo barras maciças, o que poderia influenciar no resultado esperado. Partindo disto, colamos os macarrões com a Super Epóxi secagem rápida em camadas (Fig.10). Fig. 10 - Fios de macarrão separados para serem colados. Autoria: Do Grupo. 19 de outubro de 2016. III- Após secagem completa cortamos o macarrão colado nos tamanhos definidos. IV- Com as barras prontas, lixamos para um acabamento na colagem dos nós e começamos a montagem. 18 V- Primeiramente fizemos a base da ponte, com a massa Polly Epóxi, e com os tubos de PVC ½” de 20 cm nas extremidades e com a barra de ferro 8mm no centro (Fig.11). Fig. 11 - Base da ponte de macarrão com os tubos. Autoria: Do Grupo. 21 de outubro de 2016. VI- Depois de completamente seca, começamos a erguer a ponte, colamos as treliças já montadas com a massa Polly Epóxi e finalizamos com a parte superior da ponte (Fig.12 e 13). Fig. 12 - Parte superior da ponte. Autoria: Do Grupo. 21 de outubro de 2016. Fig. 13 - Ponte Finalizada. Autoria: Do Grupo. 21 de outubro de 2016. 19 5. CONCLUSÃO O nosso projeto de ponte de macarrão foi elaborado com alguns cálculos, mesmo todos os integrantes do nosso grupo sendo discentes do primeiro ano de ciclo básico de engenharia e ainda não possuir matérias de cálculos estruturais. Nossa ponte obedeceu a todos os critérios para a aprovação na atividade prática supervisionada e também poder participar do campeonato na universidade, como altura, largura, comprimento e peso. Executar o projeto, foi de suma importância, para que cada um de nós expuséssemos opiniões, conhecimentos físicos, colocando-os em prática, compartilhando-os e absorvendo novos conhecimentos. Por ser a primeira experiência, quando o projeto foi concluído e pelas dificuldades encontradas na realização, conseguimos analisar os erros cometidos e onde poderíamos ter feito diferente, mostrando a importância de um protótipo, para a melhor análise e execução do projeto. A nossa ponte foi aprovada na APS (Atividade Prática Supervisionada), suportando o peso de 2 quilogramas por 10 segundos, porém, ao se adicionar 11 quilogramas ela cedeu. O nosso projeto conseguiu, além do aprendizado, êxito de trabalho em equipe, distribuição de tarefas, onde cada participante visou colaborar da melhor forma que pôde e participar o máximo possível de acordo com suas disponibilidades de horários para ajudar o grupo na execução do projeto. Para finalizar, abaixo temos uma foto do grupo com o protótipo. 20 6. REFERÊNCIAS Autor Desconhecido. Disponível em <http://www.engenhariacivil.com/dicionario/tag/esforco-axial>. Acesso em 07 de novembro de 2016. Publicado por: FERNANDO, Marcos P. Marques. Disponível em: <http://www.infoescola.com/geometria-plana/trapezio/>. Acesso em 4 de novembro de 2016. SILVA, Marcos Noé Pedro Da. "Trapézio"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/matematica/quadrilateros-e-trapezio.htm>. Acesso em 04 de novembro de 2016. Autor Desconhecido. Disponível em <http://www.ecivilnet.com/softwares/ftool_analise_estrutural.htm>. Acesso em 07 de novembro de 2016. 21 FICHAS DA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (DIGITALIZAÇÃO) 22 23 24 25 26 27 28
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