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DIREITO DO CONSUMIDOR

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Disciplina:  DIREITO DO CONSUMIDOR
	Avaliação:  CCJ0023_AV_201301850039      Data: 11/11/2017 14:23:53 (F)       Critério: AV
	Aluno:  - LETÍCIA 
	Professor:HAMERSON CASTILHO DO NASCIMENTO
	Turma: 9019/AS
	Nota Prova: 8,5 de 9,0      Nota Partic.: 0
	Nota SIA: 8,5 pts
	 
		
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 140695)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Karmen Comércio de Roupas Ltda, cujo objeto social é o comércio varejista de artigos do vestuário e complementos, adquiriu de Manchete Confecções Ltda cerca de 30 peças variadas de vestuário. Alegando defeito em várias peças adquiridas, a compradora (Karmen Comércio de Roupas Ltda) recusa-se a pagar o restante do preço ajustado, invocando em seu favor a proteção do Código do Consumidor, principalmente o da inversão do ônus da prova e do foro domicílio do consumidor, já que é estabelecida no Rio e a vendedora em São Paulo, Capital. Indique se há relação de consumo no caso, fundamentando a sua resposta no entendimento jurisprudencial dominante no Superior Tribunal de Justiça
		
	
Resposta: O caso em questão trata-se de uma relação em que Kátia usará as roupas com a finalidade de comercializá-las e não para uso próprio, portanto, o que pautará a relação jurídica entre essas duas pessoas jurídicas será o artigio 931 CC e não a lei, conforme previsto na teoria Marxista que tange as relações de consumo.
	
Gabarito:
GABARITO Não há no caso relação de consumo por se tratar de consumo intermediário. Na linha da mais recente jurisprudência do STJ (RESPs. 684613 e 476428) consumidor é pessoa física ou jurídica que adquire bens de consumo para uso privado, fora da sua atividade profissional. O consumo intermediário, ou seja, a aquisição de produtos ou utilização de serviços, por pessoa natural ou jurídica, para incrementar a sua atividade negocial, não configura relação de consumo. E tal é a espécie dos autos, posto que as peças de vestiário foram adquiridas para desempenho das atividades empresariais da autora. A jurisprudência só tem admitido a pessoa jurídica como consumidor em situações específicas, isto é, quando do exame do caso concreto decorrer a sua inegável vulnerabilidade em face do fornecedor, o que no caso não resultou demonstrado. A atividade profissional. O consumo intermediário, ou seja, a aquisição de produtos ou utilização de serviços, por pessoa natural ou jurídica, para incrementar a sua atividade negocial, não configura relação de consumo. E tal é a espécie dos autos, posto que as peças de vestiário foram adquiridas para desempenho das atividades empresariais da autora. A jurisprudência só tem admitido a pessoa jurídica como consumidor em situações específicas, isto é, quando do exame do caso concreto decorrer a sua inegável vulnerabilidade em face do fornecedor, o que no caso não resultou demonstrado . Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é INCORRETO dizer com relação ao tema que: A) A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor. B) A teoria finalista restringe o conceito de consumidor. C) O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor. D) O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor permitindo a aplicação da teoria finalista atenuada
		
	
	 2a Questão (Ref.: 152342)
	Pontos: 0,5  / 1,0
	No início de 1999, milhares de consumidores que haviam celebrado contrato de financiamento de veículo (leasing) com cláusula de reajuste atrelado ao dólar sofreram trágicas conseqüências em razão da forte desvalorização do real ¿ o valor da prestação quase dobrou. Milhares de ações, individuais e coletivas, foram ajuizadas em todo o país em busca de uma revisão contratual. Bancos e financeiras resistiram à pretensão com base nos tradicionais princípios romanísticos ¿ pacta sunt servanda, autonomia da vontade e a liberdade de contratar. Alguma norma do CDC pode ser invocada nesse pleito de revisão contratual?
		
	
Resposta: Conforme foi apresentado, foi violada a realção contratual, sendo assim, afirma-se que o princíopio da vunerabilidade pois sendo o a gente mais fraco da relação, o consumindor teve o contrato previsto modificado sem consentimento.
	
Gabarito: As ações tiveram por fundamento o art. 6, V do CDC ¿ fato superveniente que tornou a prestação excessivamente onerosa. Houve também das financeiras e bancos violação dos princípios da boa-fé e confiança. REsp 437.660/SP Direito do consumidor. Leasing. Contrato com clausula de correção atrelada à variação do dólar americano. Aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor. Revisão da clausula que prevê a variação cambial. Onerosidade excessiva. Distribuição dos ônus da valorização cambial entre arrendantes e arrendatários. Recurso parcialmente acolhido.
		
	
	 3a Questão (Ref.: 153170)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
		
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	 
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
		
	
	 4a Questão (Ref.: 153142)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
		
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
	 
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
		
	
	 5a Questão (Ref.: 153192)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Não podem ser considerados consumidores, ou equiparados a consumidores, nos termos do CDC
		
	
	A coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
	 
	A pessoa física que desenvolve atividade de montagem de produtos para venda no comércio
	
	A pessoa exposta à prática comercial de publicidade abusiva, mesmo que não haja efetivamente adquirido o produto anunciado.
	
	A pessoa jurídica que utiliza serviço como destinatário final.
		
	
	 6a Questão (Ref.: 191119)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Maria Fernanda contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor preestabelecido que incluía ligações locais de até 300 minutos e isenção total dos valores pelo período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta:
		
	
	A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido expressamente.
	
	A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer hipótese.
	
	A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, que requer medida cautelar própria e justificação prévia
	 
	A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de eventual aplicação de multa.
		
	
	 7a Questão (Ref.: 153221)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Considere as proposições abaixo e indique a incorreta:
		
	
	o fato exclusivo da vítima ou deterceiro são causas de exclusão da responsabilidade do fornecedor.
	
	embora não prevista no CDC, a força maior exclui a responsabilidade do fornecedor por se tratar de causa externa, sem qualquer relação com defeito do produto ou serviço
	
	o fortuito interno, integrante do próprio risco do empreendimento, não exclui a responsabilidade do fornecedor
	 
	risco do desenvolvimento é defeito de concepção ou de projeto do produto ou serviço e, como tal, exclui a responsabilidade do fornecedor;
		
	
	 8a Questão (Ref.: 150021)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor.
		
	
	O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
	 
	O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas.
	
	É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente.
	
	É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços.
		
	
	 9a Questão (Ref.: 191108)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se:
		
	
	indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à interrupção e à suspensão.
	
	prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo para reclamar por vício oculto dos produtos.
	 
	prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto
	
	decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações constitutivas.
	
	decadencial o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do serviço e prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto ou de serviço.
		
	
	 10a Questão (Ref.: 153161)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Franco adquiriu um veículo zero quilômetro em novembro de 2010. Ao sair com o automóvel da concessionária, percebeu um ruído todas as vezes que acionava a embreagem para a troca de marcha. Retornou à loja, e os funcionários disseram que tal barulho era natural ao veículo, cujo motor era novo. Oito meses depois, ao retornar para fazer a revisão de dez mil quilômetros, o consumidor se queixou que o ruído persistia, mas foi novamente informado de que se tratava de característica do modelo. Cerca de uma semana depois, o veículo parou de funcionar e foi rebocado até a concessionária, lá permanecendo por mais de sessenta dias. Franco acionou o Poder Judiciário alegando vício oculto e pleiteando ressarcimento pelos danos materiais e indenização por danos morais. Considerando o que dispõe o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, a respeito do narrado acima, é correto afirmar que, por se tratar de vício oculto,
		
	 
	o direito de reclamar judicialmente se iniciou no momento em que ficou evidenciado o defeito, e o prazo decadencial é de noventa dias.
	
	o prazo decadencial para reclamar se iniciou com a retirada do veículo da concessionária, devendo o processo ser extinto.
	
	o consumidor Franco tinha o prazo de sete dias para desistir do contrato e, tendo deixado de exercê-lo, operou-se a decadência.
	
	o prazo decadencial é de trinta dias contados do momento em que o veículo parou de funcionar, tornando-se imprestável para o uso.

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