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FISIOTERAPIA NO TRABALHO E ERGONOMIA PROFA. MA. OLGA BRITO DEFINIÇÕES As L.E.R. são Lesões por Esforços Repetitivos (definição mais antiga); A D.O.R.T. (conhecidas como doenças osteomusculares relacionados ao trabalho) são responsáveis pela alteração das estruturas osteomusculares – tendões, articulações, músculos e nervos. DOENÇAS OCUPACIONAIS LER – Lesões por Esforços Repetitivos LTC – Lesões por Traumas Cumulativos DCO – Doença Cervicobraquial Ocupacional CTD – Cumulative Trauma Disorders SSO – Síndrome da Sobrecarga Ocupacional DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho LER Resultado dos desequilíbrios entre as exigências das tarefas e as margens deixadas pela organização do trabalho para que o trabalhador, na realização de suas tarefas, mobilize as suas capacidades dentro das suas possibilidades. DORT Uma “síndrome clínica” caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho. DORT’S As DORT’S têm sido um grande problema para a Saúde Ocupacional, no que se refere ao absenteísmo, nos últimos anos. Temos então a TRÍADE da lesão ocupacional: mobiliário inadequado, ausência de conhecimento sobre a ergonomia, estilo de vida incoerente. CAUSAS 1) Diminuição do aporte sanguíneo à região Repetitividade e/ou força dos movimentos quanto na atividade estática das estruturas envolvidas; 2) Trauma ou microtrauma - formação de processos inflamatórios locais. FATORES RELACIONADOS À CAUSALIDADE FATORES RELACIONADOS À CAUSALIDADE FATORES RELACIONADOS À CAUSALIDADE FATORES RELACIONADOS À CAUSALIDADE AMBIENTE DE TRABALHO O ambiente de trabalho inadequado pode ser uma inesgotável fonte de problema. • aumento da produtividade • o cliente é rei • repetição de atividades • má divisão de tarefas • mobiliário não adaptado • pressão no ambiente de trabalho • sobrecarga física no trabalho DETERMINANTES DE LESÕES • Organização da produção • Concepção de equipamentos • Ambiente físico • Contrato de trabalho • Concepção de ferramentas • Organização do trabalho FATORES DE RISCO Não são independentes Na caracterização da exposição aos fatores de risco, alguns elementos são importantes, dentre outros: a) a região anatômica exposta aos fatores de risco; b) a intensidade dos fatores de risco; c) a organização temporal da atividade (por exemplo: a duração do ciclo de trabalho, a distribuição das pausas ou a estrutura de horários); d) o tempo de exposição aos fatores de risco. FATORES DE RISCO Os grupos de fatores de risco podem ser relacionados com (Kuorinka e Forcier, 1995): a) o grau de adequação do posto de trabalho à zona de atenção e à visão; b) o frio, as vibrações e as pressões locais sobre os tecidos; c) as posturas inadequadas; d) a carga osteomuscular; e) a carga estática; f) a invariabilidade da tarefa; g) as exigências cognitivas, e; h) os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho. FATORES DE RISCO Carga osteomuscular: 1. a força; 2. a repetitividade; 3. a duração da carga; 4. o tipo de preensão; 5. a postura do punho, e; 6. o método de trabalho. DIAGNÓSTICO A DORT se manifesta clinicamente por um sintoma subjetivo e peculiar a cada indivíduo que é a DOR. Consequência de trauma direto de estruturas orgânicas por sobrecarga funcional ou traumatismos externos, acarretando danos aos tecidos mais comumente afetados, como os músculos, tendões, fáscias, nervos e articulações. DIAGNÓSTICO HDA As queixas são encontradas em diferentes graus: – dor localizada, irradiada ou generalizada, – desconforto, – fadiga, – sensação de peso, – formigamento, – dormência, – sensação de diminuição de força, – edema e enrijecimento muscular, – choque, falta de firmeza nas mãos, – sudorese excessiva, – alodínea. HDA • Insidioso • Predomínio nos finais de jornada de trabalho ou durante os picos de produção, ocorrendo alívio com o repouso noturno e nos finais de semana. • Intermitentes, de curta duração e de leve intensidade (“mau jeito”). HDA • Trauma, doenças do colágeno, artrites, diabetes mellitus, hipotireoidismo, anemia megaloblástica, algumas neoplasias, artrite reumatóide, espondilite anquilosante, esclerose sitêmica, polimiosite, gravidez e menopausa. • Para ser significativo como causa, o fator não ocupacional precisa • ter intensidade e freqüência similar àquela dos fatores ocupacionais conhecidos. • O achado de uma patologia não-ocupacional não descarta de forma alguma a existência concomitante de LER/DORT. • É Importante saber que a síndrome do túnel do carpo - STC, principalmente quando bilateral, é comum nas grávidas e em situações não-ocupacionais. HISTÓRIA OCUPACIONAL Duração de jornada de trabalho, existência de tempo de pausas, forças exercidas, execução e freqüência de movimentos repetitivos, identificação de musculatura e segmentos do corpo mais utilizados, existência de sobrecarga estática, formas de pressão de chefias, exigência de produtividade, existência de prêmio por produção, falta de flexibilidade de tempo, mudanças no ritmo de trabalho ou na organização do trabalho, existência de ambiente estressante, relações com chefes e colegas, insatisfações, falta de reconhecimento profissional, sensação de perda de qualificação profissional. EXEMPLOS PREVENÇÃO • Organização do Trabalho (função da relação entre o homem e a máquina) • Ergonomia • Postura errada. PREVENÇÃO A prevenção das LER/DORT não depende de medidas isoladas, de correções de mobiliários e equipamentos. Criteriosa identificação dos fatores de risco presentes na situação de trabalho. PREVENÇÃO Mudanças nas características relacionadas à: • Repetitividade, • Excesso de movimentos, • Falta de flexibilidade de tempo e ritmo, • Exigência de produtividade, • Falta de canais de diálogo entre trabalhadores e empresa, • Pressão de chefias para manter a produtividade • Mobiliários e equipamentos inadequados. PREVENÇÃO • Incentivar o trabalhador a prestar atenção em sintomas e limitações, mesmo que pequenas, e orientá-lo a procurar logo o auxílio. • Propiciar aos médicos que atendem aos trabalhadores um diálogo com a empresa nos casos que houver necessidade de mudar as características do posto de trabalho. PREVENÇÃO • Propiciar aos médicos reciclagem para que possam atender adequadamente o trabalhador. • Ter uma atitude de amparo ao trabalhador com D.O.R.T tanto em relação ao tratamento quanto em relação a reabilitação. • Ter uma política de prevenção, para que se evite o adoecimento de mais trabalhadores. PREVENÇÃO PREVENÇÃO FISIOTERAPIA NO TRABALHO E ERGONOMIA PROFA. MA. OLGA BRITO
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