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A realidade do sistema penitenciário brasileiro e
o princípio da dignidade da pessoa humana.
 
1. INTRODUÇÃO
O Sistema Penitenciário é um assunto recorrente no Brasil, por causa de todos os seus
problemas. Os assuntos discorridos são a superlotação e a falta de higiene que
propiciam diversas doenças sendo as mais comuns a leptospirose e a tuberculose.
A decadência do Sistema Penitenciário Brasileiro atinge não somente os apenados, mas
também as pessoas que estão em contato direta e indiretamente com essa realidade
carcerária. Por mais que o senso comum acredite que com o encarceramento dos
delituosos tal questão será sanada, cada vez mais os próprios noticiários firmam que a
ressocialização não é um fato concreto perante a sociedade atual.
Outro fator característico do contexto prisional é a má remuneração dos agentes
penitenciários. Em consequência, existem poucos profissionais atuando na área,
coordenando um elevado número de presos. Por esses motivos, os agentes acabam por
se aliar aos presos que têm condições financeiras de dar ao agente aquilo que o Estado
deveria oferecer e não oferece, em troca de regalias na prisão.
Por tudo o que foi argumentado anteriormente, o sistema presidiário acaba por gerar
uma tendência punitiva que acarreta a reincidência dos presos. Se as técnicas de
ressocialização fossem respeitadas e aplicadas, com base na garantia constitucional do
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, o tempo de pena seria eficaz atingindo os
objetivos do Sistema Penitenciário.
2. O SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO
O sistema penitenciário brasileiro tem como objetivo a ressocialização, educação e a
referente punição ao seu delito. É uma forma de vingança social, pois uma vez que a
autotutela é proibida, o Estado assume a responsabilidade de retaliação dos crimes,
isolando o criminoso para que ele possa refletir sobre os seus atos, alheio a influências
externas. Através da prisão, o infrator é privado da sua liberdade, deixando de ser um
risco para a sociedade.
A superlotação e a falência do sistema penitenciário brasileiro são assuntos bastante
debatidos. Houve um aumento de 113% dos presos de 2000 a 2010, de acordo com
dados do Ministério da Justiça.[1] Combinando isso à falta de investimento e
manutenção das penitenciárias e presídios, tornaram esses verdadeiros depósitos
humanos. Essa situação acaba colaborando com fugas e rebeliões, pois os agentes
penitenciários não conseguem ter controle sobre o tamanho do número de presos.[2]
Uma cela fechada que abriga um número maior de pessoas que a sua capacidade
acarreta em problemas como o calor e a falta de ventilação. A falta de espaço faz com
que os presos precisem se revezar para dormir. O número de colchões é insuficiente e
nem a alternativa de pendurar redes nas celas faz com que todos possam descansar ao
mesmo tempo. Outro problema é a falta de mobilidade, a comida tem que passar de mão
em mão para chegar aos apenados que estão no interior da cela, e a dificuldade de
chegar aos banheiros fazem os presos procurarem alternativas tais como a utilização das
embalagens das marmitas para satisfazer as necessidades e até mesmo urinar para fora
da cela. Não há privacidade alguma em penitenciárias e presídios superlotados.[3] O
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu que o sistema prisional chega a ser
praticamente medieval, após a divulgação de um estudo da Anistia Internacional,
apontando a degradação do sistema penitenciário nacional.[4]
Para reduzir o problema da superlotação, foi criada a Lei nº 12.403, de 4 de maio de
2011, possibilitando alternativas à prisão provisória para presos não reincidentes que
cometeram delitos leves com pena privativa de liberdade de até quatro anos, como
fiança e monitoramento eletrônico. A liberação desses acusados pode causar uma
sensação de insegurança. Porém, como descreve o procurador Eugênio Pacelli de
Oliveira:
[...] muitas vezes a prisão produz o próximo problema. Você colocar uma pessoa que
não tem histórico nenhum presa é algo muito complicado, pois a prisão é um ambiente
de violência, e isso afeta as pessoas.[5]
Mesmo com essa medida, ainda é necessária a construção de novos presídios. O ex-
integrante do Batalhão de Operações...(BOPE), hoje consultor de segurança, Rodrigo
Pimentel comenta que:
A construção de presídios ainda não é uma prioridade na segurança pública do Brasil,
pois a maioria dos governadores prefere investir em viaturas, o que é mais visível e que
dá votos. A função da cadeia moderna é neutralizar, reinserir e punir. Não é só punir.
Vale a pena, para reduzir a criminalidade em todo o Brasil, investir na construção de
presídios e levar dignidade ao preso. Isso é uma política de segurança pública muito
eficaz.[6]
Os presos adquirem as mais variadas doenças no interior das prisões, as mais comuns
são a tuberculose e a pneumonia já que são doenças respiratórias, além de AIDS,
hepatite e doenças venéreas. Para serem levados para o hospital necessitam de escolta
da Polícia Militar (PM), o que dificulta ainda mais o tratamento do doente.[7] Apesar de
todo o planejamento da cartilha sobre o Plano Nacional de Saúde no Sistema
Penitenciário,[8] é totalmente duvidosa a concretização de tais projetos, pois já é visto
que neste país é difícil os recursos públicos serem reservados para o que deveriam ser
propriamente destinados.
Podemos citar como exemplo o sistema prisional de Campinas, no qual a tuberculose é
considerada como ameaça já que sem o devido controle dentro das prisões, talvez não
seja possível controlar a reincidência fora delas. Agravo disto depende também do fato
de que a tuberculose tem incidência maior entre os presos do que na população em
geral. Pouca ventilação, superlotação, condições sanitárias adversas, baixo nível sócio
econômico, tempo de permanência na penitenciária e uso de drogas favorece a
proliferação de doenças como a tuberculose. Portanto, risco de contaminação e possível
epidemia para com a comunidade perto da penitenciária, como os familiares e policiais,
é incisivo.[9]
A AIDS no meio carcerário é muito comum devido à possibilidade de ser transmitida
com o uso de drogas injetáveis, podendo ser considerada como epidemia. A doença na
prisão põe em perigo a vida dos “pacientes” por causa da falta ao acesso de médicos
especilistas em HIV/AIDS e, do acesso limitado a todos os tratamentos disponíveis e
terapias alternativas. Por isso, os prisioneiros com HIV/AIDS não têm as mesmas taxas
de esperança de vida que uma pessoa com HIV/AIDS que vive na parte externa.
Todavia, mais uma vez o Estado deixa a desejar no que diz respeito à saúde pública,
demonstrando assim, que o preso com HIV/AIDS já adquiriu fora da cadeia ou
contagiou-se por alguém que já tinha antes de ser detido.[10]
A leptospirose é uma zoonose (doença de animais) infecciosa febril, potencialmente
grave, causada por uma bactéria, a Lapospira interrogans. Desenvolve-se em locais
propícios à sujeira com presença de umidade, em que o meio é favorável a
multiplicação de ratos e proliferação da bactéria. Com isto, prova-se a exigida
higienização das instalações penitenciárias, bem como, os devidos espaços de tempo
para banhos de sol e a prevenção às demais doenças causadas pelos ratos: peste
bubônica, raiva, sarnas.[11]
A Penitenciária Central de Guarabira ... é um exemplo da condição desumana. Após a
demora no atendimento médico de um dos presos doentes, os mesmos decidiram
realizar uma rebelião. O fato teria sido o estopim para a revolta que tem na verdade a
superlotação e as condições precárias do lugar como motivações principais.[12]
Isto prova que a indignação com o descaso da saúde no Sistema Penitenciário Brasileiro
é algo que envolve quem está por dentro das grades, quem administra as penitenciárias e
também as demais pessoas da comunidade em geral.
"Nos dias atuais percebe-se que agentes penitenciários, policiais civis e militares e
agentes do sistema de defesa social,e até juízes estão sendo vitimados e ameaçados
pelos marginais." disse o Cabo Cláudio Cassimiro Dias.[13]
Esse é um fato triste do sistema penitenciário, os "marginais" poderosos muitas vezes
são priorizados no seu tratamento, e isto gera um certo tipo de autoridade para eles.
Enquanto isso, os agentes, que são treinados e pagos para realizar determinado trabalho,
não conseguem fazê-lo, pois são ameaçados, aterrorizados e muitas vezes tem seus
companheiros de função mortos em serviço. A remuneração é incompatível com esta
realidade, salários baixos para o trabalho prestado. Muitas vezes, por causa da falta de
agentes, policiais militares precisam auxiliar a “cuidar” dos presos, quando deveriam
estar nas ruas fazendo patrulhamento.[14]
O salário baixo e as condições ruins de trabalho foram tão evidentes que o governador
Geraldo Alckmin anunciou que o reajuste dos salários dos policiais civis, militares e
científicos e dos agentes de segurança penitenciária e agentes de vigilância e escolta
seria feito.[15]
Uma reportagem da Gazeta Digital expõe a falta de agentes penitenciários no Mato
Grosso:
Hoje a situação mais crítica é da Penitenciária Central do Estado (PCE), na Capital, que
segundo o sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário tem mantido 3 agentes
para atuar diretamente no trato dos presos dentro da unidade que abriga 1,9 mil
criminosos.[16]
Mesmo com as reformas, ainda temos a falta de agentes penitenciários. O que não
deveria acontecer, pois é o agente penitenciário que realiza um serviço público de alto
risco, por proteger a sociedade civil ajudando por meio do tratamento penal, da
vigilância e custódia da pessoa presa durante a execução da pena de prisão, ou de
medida de segurança, conforme determinadas pelos instrumentos legais.
Um grande problema e que gera muitas consequências negativas ao sistema
penitenciário brasileiro é a má distribuição das verbas. Existem penitenciárias que
permitem uma boa qualidade de vida, às vezes maior até do que a de grande parte da
população de renda baixa, enquanto existem penitenciárias inadequadas até mesmo para
abrigar o número de ocupantes para o qual foram projetadas abrigando quantidades
absurdas de pessoas, em condições inumanas.[17]
A má remuneração dos agentes penitenciários e o baixo número de agentes contribuem
para corrupção e seu descaso. Com isto, os apenados têm grande facilidade de burlar as
regras, trazendo celulares, drogas, armas, que seriam facilmente apreendidos caso os
procedimentos corretos fossem utilizados. Somando esse fator à superlotação, é
praticamente impossível evitar desastres.
Outro fator que demonstra o descaso com os apenados é a falta de acesso à justiça.
Muitas prisões acumulam Boletins de Ocorrência (BO) não investigados e, vários
condenados não possuem contato com advogados e alguns, inclusive, já cumpriram a
pena, mas continuam presos devido à burocracia e ao descaso do sistema.[18]
3. PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
A Constituição Federal Brasileira é vista como uma norma jurídica, mas não uma norma
qualquer, e sim a que está no topo do ordenamento jurídico - lex superior -, e todas as
demais normas tem que ser compatíveis com a mesma, caso contrário serão vistas como
inconstitucionais.
Como princípio fundamental do Estado Democrático de Direito brasileiro, o princípio
da dignidade da pessoa humana garante, com caráter obrigatório, o absoluto e irrestrito
respeito à identidade e à integridade de todo ser humano, exige que todos sejam tratados
com respeito, resguardados e tutelados; um atributo da pessoa, não podendo ser medido
por um único fator, pois nela intervém a combinação de aspectos morais, econômicos,
sociais e políticos, entre outros. O Estado tem como uma de suas finalidades oferecer
condições para que as pessoas se tornem dignas.
Dignidade é o respeito que merece qualquer pessoa, um ser que deve ser tratado como
um fim em si mesmo, e não para obtenção de algum resultado, como já dizia Kant[19].
Se uma pessoa é um ser racional, vive em condições de autonomia, , consequentemente,
tem livre arbítrio para fazer o que considera melhor para a sua pessoa. Tem liberdade e é
responsável pela própria existência, pode suportar pressões e influências, mas a decisão
depende apenas da sua consciência.
O princípio abrange não só os direitos individuais, mas também os de natureza
econômica, social e cultural, pois, no Estado Democrático de Direito a liberdade não é
apenas negativa, entendida como ausência de constrangimento, mas liberdade positiva,
que consiste na remoção de impedimentos (econômicos, sociais e políticos) que possam
embaraçar a plena realização da personalidade humana. (CARVALHO, 2009, p. 673)
O princípio da dignidade da pessoa humana tem praticamente três concepções:
individualismo, traspersonalismo e personalismo.[20]
O individualismo tem como ponto de partida o indivíduo, bem característico do
liberalismo. Este pilar da dignidade da pessoa humana entende que cada homem,
cuidando dos seus interesses, protege e realiza, indiretamente, os interesses coletivos.
[21]
Por outro lado, o bem coletivo é garantido pela corrente do transpersonalismo, este
admite que, se não há harmonia espontânea entre o bem do todo e o bem do indivíduo,
são os valores coletivos que devem preponderar. Logo, nega-se a pessoa humana como
valor supremo, uma vez que a dignidade da pessoa humana realiza-se no coletivo.[22]
Já o personalismo rejeita a concepção individualista diante da coletivista por negar a
possibilidade de existência da harmonia espontânea entre indivíduo e sociedade, o que
resultaria na preponderância dos interesses individuais diante dos interesses do todo.
[23]
A dignidade representa o valor absoluto de cada ser humano; centra-se na autonomia e
no direito de autodeterminação de cada pessoa, o que lhe permite conformar-se a si
mesmo e a sua vida, de acordo com o seu próprio projeto espiritual, cultural e histórico.
É um valor que informa toda a ordem jurídica, se assegurados os direitos inerentes à
pessoa humana.[24]
4. CONCLUSÃO
Com base no que foi estudado sobre o Sistema Penitenciário brasileiro, o tratamento dos
apenados se torna indigno, uma vez que não são tratados como pessoas detentoras de
direitos e deveres garantidos constitucionalmente, tal como no artigo 5º da Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988. Na Constituição a dignidade da pessoa
humana é fundamento do Estado Democrático de Direito brasileiro, sendo assim, o
Estado existe em função de todos os cidadãos. Portanto, é inconstitucional violar o
princípio.
O que acaba por acontecer é uma dupla penalização, pois o condenado leva a prisão
propriamente dita e mais o estado de saúde precário que adquire durante o seu cárcere.
O que a lei diz é que o Estado é responsável para com o estado de saúde do apenado,
porém o que ocorre na prática é um descumprimento desse fator. Eles são deixados ao
acaso podendo se contaminar com infecções, vírus etc. A ideia oficial é de que a saúde é
um direito de todos que vivem no Brasil, porém não é o que ocorre na maioria das
penitenciárias.
É importante destacar que além dos presos serem negligenciados no fator saúde, eles
não têm direito a educação. Com isto, o objetivo de ressocializar é ferido. Presos
acabam saindo da cadeia piores do que entraram por viverem em condições sub-
humanas. É notório que a reincidência dos presos é uma variável que depende do tipo
de tratamento para com os mesmos. A superlotação traz, além do calor insuportável,
falta de ventilação e falta de privacidade, doença, sujeira e estresse. Algumas vezes a
revolta com essas condições leva os detentos a cometerem atos violentos e desumanos.
Trata-se apenas de um reflexo do modo como eles estão sobrevivendo.
Outro problema do Sistema Penitenciário Brasileiro é a má distribuição de verbas, uma
melhor organização desta colocaria em prática os diversos projetos governamentais para
as penitenciárias.Diminuiria assim, a superlotação e melhoraria as condições de
higiene, em busca de atender o princípio da dignidade da pessoa humana. Com o devido
investimento no sistema prisional, a ressocialização e a educação seriam fatores
presentes, onde os presos sairiam capacitados para praticar atividades, como costurar,
desenhar e também trabalhos braçais.
Além disso, deveria haver um reajuste nos salários dos agentes, derrubando a corrupção
e o descaso para com os presos. Com um salário mais compatível com a função, haveria
mais agentes carcerários e a Polícia Militar poderia fazer seu trabalho de patrulhamento
e segurança, ao invés de ter que ajudar a cuidar dos presos.
De um modo geral, o conhecimento sobre a realidade do Sistema Penitenciário
brasileiro, que é desrespeitoso e desumano, leva a transformação das concepções
sociais. A sociedade, apesar de ouvir sobre os defeitos das penitenciárias, crê que os
detentos merecem punições severas e sofrimento, como tortura, pena de morte,
isolamento carcerário e não necessitam de educação pública. Porém, a conscientização
popular, conforme o princípio da dignidade da pessoa humana leva a uma noção de que
os presos são pessoas e não devem ser tratados com desprezo. Com esse novo
pensamento, a população formará uma opinião de que os delituosos deveriam ter um
julgamento pertinente com a Constituição Federal.
NOTAS
[1] MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Sistema Prisional. Disponível em:
<http://portal.mj.gov.br/data/Pages/MJD574E9CEITEMIDC37B2AE94C6840068B162
4D28407509CPTBRNN.htm>. Acesso em: 04 nov. 2011.
[2] REPÓRTER RECORD. Conheça o caos no sistema penitenciário
brasileiro. Disponível em: <http://videos.r7.com/conheca-o-caos-no-sistema-
penitenciario-brasileiro/idmedia/5969d46b08333da5c0ba16f8647de9e4-1.html >.
Acesso em: 04 nov. 2011.
[3] REPÓRTER RECORD. Conheça o caos no sistema penitenciário
brasileiro. Disponível em: <http://videos.r7.com/conheca-o-caos-no-sistema-
penitenciario-brasileiro/idmedia/5969d46b08333da5c0ba16f8647de9e4-1.html >.
Acesso em: 04 nov. 2011.
[4]PIMENTEL, Carolina. Cardozo admite que sistema prisional do país está em
situação quase “medieval”. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-13/cardozo-admite-que-sistema-
prisional-do-pais-esta-em-situacao-quase-%E2%80%9Cmedieval%E2%80%9D>.
Acesso em: 02 nov. 2011.
[5] ZAMPIER, Débora. Nova Lei da Prisão Preventiva deve soltar milhares de
presos que ainda não foram julgados. Disponível em:
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-07-03/nova-lei-da-prisao-preventiva-
deve-soltar-milhares-de-presos-que-ainda-nao-foram-julgados>. Acesso em: 02 nov.
2011.
[6] BOM DIA BRASIL. Rodrigo Pimentel: 'Superlotação de presídios é um
problema nacional'. Disponível em: <http://g1.globo.com/bom-dia-
brasil/noticia/2011/10/rodrigo-pimentel-superlotacao-de-presidios-e-um-problema-
nacional.html>. Acesso em: 04 nov. 2011.
[7]ASSIS, Rafael Damaceno. A realidade atual do Sistema Penitenciário
Brasileiro. Disponível em: <http://br.monografias.com/trabalhos908/a-realidade-
atual/a-realidade-atual.shtml>. Acesso em: 02 nov. 2011.
[8] MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário.
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartilha_pnssp.pdf>.
Acesso em: 02 nov. 2011.
[9] OLIVEIRA, Helenice Bosco; CARDOSO, Janaina Corrêa. Tuberculose no sistema
prisional de Campinas, São Paulo, Brasil. Disponível em:
<http://journal.paho.org/uploads/1151186699.pdf>. Acesso em: 02 nov. 2011.
[10] ONUSIDA. As prisões e HIV/SIDA. Disponível em:
<http://data.unaids.org/Publications/IRC-pub05/prisons-tu_pt.pdf>. Acesso em: 04 nov.
2011.
[11] MARTINS, Fernando S. V.; CASTIÑEIRAS, Terezinha Marta P.
P.. Leptospirose. Disponível em:
<http://www.cives.ufrj.br/informacao/leptospirose/lep-iv.html>. Acesso em: 02 nov.
2011.
[12] MARQUES, Michele. Detentos se rebelam no Presídio Central de
Guarabira. Disponível em: <http://www.portalmidia.net/2011/05/neste-momento-
policia-tentar-conter-rebeliao-no-presidio-central-de-guarabira/>. Acesso em: 04 nov.
2011.
[13] DIAS, Cláudio Cassimiro. Policiais ameaçados, agentes penitenciários acuados e o
Sistema Penitenciário. Disponível em: <http://www.amigosdecaserna.com.br/policiais-
ameacados-agentes-penitenciarios-acuados-e-o-sistema-penitenciario/>. Acesso em: 04
nov. 2011.
[14] REPÓRTER RECORD. Conheça o caos no sistema penitenciário
brasileiro. Disponível em: <http://videos.r7.com/conheca-o-caos-no-sistema-
penitenciario-brasileiro/idmedia/5969d46b08333da5c0ba16f8647de9e4-1.html >.
Acesso em: 04 nov. 2011.
[15]DA CONCEIÇÃO, José Luis. Alckmin aumenta em 27,7% salários de policiais e
agentes penitenciários. Disponível em:
<http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=215454>. Acesso em: 02
nov. 2011.
[16] RIBAS, Silvana. Déficit em MT é de 580 agentes penitenciários. Disponível
em: <http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m10a11/g2401c-b.pdf>. Acesso em: 02 nov.
2011.
[17] REPÓRTER RECORD. Conheça o caos no sistema penitenciário
brasileiro. Disponível em: <http://videos.r7.com/conheca-o-caos-no-sistema-
penitenciario-brasileiro/idmedia/5969d46b08333da5c0ba16f8647de9e4-1.html >.
Acesso em: 04 nov. 2011.
[18] REPÓRTER RECORD. Conheça o caos no sistema penitenciário
brasileiro. Disponível em: <http://videos.r7.com/conheca-o-caos-no-sistema-
penitenciario-brasileiro/idmedia/5969d46b08333da5c0ba16f8647de9e4-1.html >.
Acesso em: 04 nov. 2011.
[19] DOS SANTOS, Fernando Ferreira. Princípio constitucional da dignidade da
pessoa humana.
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/160/principio-constitucional-da-
dignidade-da-pessoa-humana>. Acesso em: 02 nov. 2011.
[20] DOS SANTOS, Fernando Ferreira. Princípio constitucional da dignidade da
pessoa humana.
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/160/principio-constitucional-da-
dignidade-da-pessoa-humana>. Acesso em: 02 nov. 2011.
[21] DOS SANTOS, Fernando Ferreira. Princípio constitucional da dignidade da
pessoa humana.
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/160/principio-constitucional-da-
dignidade-da-pessoa-humana>. Acesso em: 02 nov. 2011.
[22] DOS SANTOS, Fernando Ferreira. Princípio constitucional da dignidade da
pessoa humana.
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/160/principio-constitucional-da-
dignidade-da-pessoa-humana>. Acesso em: 02 nov. 2011.
[23] DOS SANTOS, Fernando Ferreira. Princípio constitucional da dignidade da
pessoa humana.
Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/160/principio-constitucional-da-
dignidade-da-pessoa-humana>. Acesso em: 02 nov. 2011.
[24] CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. 15. ed. Belo Horizonte:
Del Rey, 2009.

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