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SINAERJ REFORMASINDETRABALHISTA PPT (1)

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REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE
Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013
Helder Molina
Historiador, mestre em Educação, Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana, professor da Faculdade de Educação da UERJ, educador sindical, assessor de formação política
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PROJETO NEO LIBERAL, ALIADO A GLOBALIZAÇÃO DA ECONOMIA, IMPLANTADA NO BRASIL NOS ANOS 90.
 FERNANDO COLLOR – ABERTURA DA ECONOMIA, LIVRE COMÉRCIO DA AMÉRICA. 
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Um breve resgate histórico 
das relações de trabalho...
Capitalismo – Século XIX – Europa e EUA: 
Revolução industrial: Urbanização “Fabricas-prisões”, “Fábricas-conventos”
Maquinaria > assalariamento > trabalho industrial, mercado mundial, super exploração > Revoltas > Ausência de legislação ou contrato > 
Organização coletiva dos trabalhadores > Revoltas pré sindicais > Uniões por fábricas
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Movimento sindical nasce...
Revoluções capitalistas: Dominação política e econômica da burguesia
Rebeliões e greves originam o movimento operário: Anarquistas, socialistas, comunistas, cristãos....
Europa e EUA: Conquista de leis trabalhistas precárias, 
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Brasil
Séculos XVI ao XIX: 
Colônia, império, escravidão, relação de Casa Grande X Senzala
- Escravo não é sujeito de direito, é mercadoria, objeto, coisa
Sem legalização relações de trabalhos, Estado escravocrata.
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Brasil República e Movimento Operário
Fim da escravidão
República
Imigração
Industrialização e Urbanização
Presença forte das correntes operárias internacionais no movimento operário: Anarquistas, socialistas e comunista
Muitas greves, sem mediação, sem amparo legal, super exploração dos trabalhadores, mentalidade escravocrata dos empresários da indústria e agrária
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Estado Novo – Era Vargas
Vargas no poder: Vence a disputa entre forças no controle do Estado
Pacto capital X trabalho: Estado tutor
Projeto de nação: Disciplinamento do mundo do trabalho, internacionalização econômica, Estado forte
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CLT e estrutura sindical estatal
Controle dos sindicatos, contra o “perigo vermelho”
Trabalhistas no movimento sindical
Cria o Ministério do Trabalho
Cria o “Sistema S” – Ensino técnico profissionalizante...Indústrialização
CLT: Conquista das lutas sindicais, garantia de direitos trabalhistas básicos
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CLT: Positividade e Negatividade
Positividade: Direitos, parâmetros, mediação, justiça trabalhista, negociação, sindicato como ente jurídico legal
Negatividade: Controle do Estado, imposto sindical (controvérsias até hoje), tutela, 
Qual papel dos sindicatos? Debate ideológico, conceitual, político, jurídico-legal
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ITAMAR FRANCO – FHC, como Ministro da Economia, iniciou o Projeto Neo Liberal. 
 
FHC – apoiado pelos grandes grupos econômicos, pelos banqueiros, elegeu-se presidente da República e consolidou o Projeto Neo-Liberal. 
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CLT e Sindicalismo
Contexto:
Novo sindicalismo pós ditadura nasce reivindica a Convenção 87 de OIT: Plena liberdade e autonomia sindical
Contra a estrutura sindical controlada pelo Estado
Estruturas legais arcaicas num capitalismo moderno, informacional, pós industrial, 
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MEDIDAS ADOTADAS:
Plano Real;
privatizações;
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CONSEQUÊNCIAS:
Aumento da dívida interna e externa;
Submissão ao FMI;
Aumento acentuado do desemprego;
Arrocho salarial;
Subtração de direitos trabalhistas e previdenciários;
Exclusão social;
Concentração de renda; 
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POR QUÊ REFORMAS?
Para consolidar definitivamente e dar continuidade ao Projeto NeoLiberal é necessário flexibilizar Legislação Trabalhista e Sindical;
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 GOVERNO LULA - 
ESPERANÇA DE MUDANÇA:
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REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA
GOVERNO LULA - PRETENDE FORMATAR UMA NOVA ESTRUTURA SINDICAL NO PAÍS:
CRIA O CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social – “CONSELHÃO DO TARSO”. 
FUNÇÃO - Reformas: Previdenciária, Tributária, Trabalhista, Sindical.
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REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA
 Construir um Consenso entre TRABALHADORES, EMPRESÁRIOS E REPRESENTANTES DO GOVERNO; 
SE NÃO HOUVER CONSENSO O GOVERNO ENCAMINHARÁ SUA PROPOSTA;
O Fórum Nacional do Trabalho, será o órgão de debate.
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ÂMBITO NACIONAL
OS TRABALHADORES RURAIS NÃO ESTÃO REPRESENTADOS; 
 GOVERNO SÓ DEU ESPAÇO PARA AS CENTRAIS;
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 CUT SÓ DEU VAGA PARA CONTAG COMO SUPLENTE;
 AS ENTIDADES DO SISTEMA CONFEDERATIVO, NÃO FILIADAS ÀS CENTRAIS, NÃO FORAM ACEITAS PARA COMPOR O FÓRUM.
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TEMÁTICAS DO DEBATE
Organização Sindical;
Negociação Coletiva;
Composição de Conflitos;
Micro e pequenas empresas e outras formas de organização do trabalho;
Qualificação Profissional e Certificação;
Legislação do Trabalho;
Normas administrativas sobre condições de Trabalho;
Organização administrativa e Judiciária;
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ORGANIZAÇÃO SINDICAL:
O MAIS POLÊMICO,
O argumento do governo e de segmentos que defendem mudanças é que a atual estrutura sindical ainda padece das amarras criadas na Era Vargas;
Os Sindicatos eram atrelados ao Ministério do Trabalho e era proibida a organização de centrais e não havia entidades representando diferentes categorias;
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O QUE O GOVERNO PROPRÕE ATRAVÉS DO CDES;
Quebra do princípio da unicidade;
Adoção do princípio da pluralidade;
Ratificação da Convenção 87 e 141 da OIT;
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Financiamento e representação
FIM DO IMPOSTO SINDICAL E TODAS TAXAS COMPULSÓRIAS (CONT.CONFEDERATIVA);
O Sindicato só representará os associados, não mais a categoria;
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CENTRAIS SINDICAIS.
OUTRA POLÊMICA:
 Existem dez centrais registradas em cartório, Dessas as SEIS maiores são(de acordo com representatividade):
CUT:(Central Única dos Trabalhadores)
FORÇA SINDICAL;
CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores)
CGTB(Central Geral de Trabalhadores;
SDS(Social Democracia Sindical) e 
CGTB (Confederação Geral dos Trabalhadores do Brasil); 
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CENTRAIS SINDICAIS - O QUE SÃO HOJE
As centrais, só possuem registro em cartório;
Mesmo sem registro no MTE, há o reconhecimento nacional das centrais a partir da década de 80;
Não tem dados oficiais do número de entidades filiadas as centrais;;
600 Novos sindicatos por ano: Pulverização, fragmentação, indústria de cartas sindicais
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O QUE QUEREM AS CENTRAIS NA REFORMA:
Legalização das Centrais inclusive com poder de negociação;
DEFENDEM a unicidade: CGT, CAT E CGTB;
EXTINÇÃO da unicidade: SDS e Força Sindical(extinção gradativa com período de transição)
CUT Defende a aprovação e aplicação da convenção 87 e 151 da OIT 
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COMO É O ATUAL SISTEMA CONFEDERATIVO
CONFEDERAÇÃO
FEDERAÇÃO
SINDICATOS
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OUTRAS FORMAS 
CONFEDERAÇÃO
FEDERAÇÃO
SINDICATOS
CENTRAL A
CENTRAL B
CENTRAL C
Estrutura sindical
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REFORMA TRABALHISTA
 MANUTENÇÃO DOS DIREITOS TRABALHISTAS EXISTENTES;
RESGATE DOS DIREITOS PERDIDOS NA ÚLTIMA DÉCADA;
LEGISLADO SOBRE O NEGOCIADO.

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