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Livre Autonomia Contratual De acordo com o art. 444 e seu parágrafo único, as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em 40 tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes, sendo que a livre estipulação acima mencioanda aplica-se às hipóteses previstas no art. 611-A da CLT, com a mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Veja que para ser considerado um hiper, ultra ou alto empregado e, assim, ter condições e negociar o que lhe aprouver com o empregador, em notório respeito a autonomia plena da vontade, que o empregado deve: 1) ter nível superior e 2) receber salário mensal igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Pela pertinência, vale dizer que o art. 507-A averba que nos contratos individuais de trabalho cuja remuneração seja superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, poderá ser pactuada cláusula compromissória de arbitragem, desde que por iniciativa do empregado ou mediante a sua concordância expressa, nos termos previstos na Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996, sendo que a interpretação é no sentido de que a arbitragem só irá prevalecer se o empregado provocar o Tribunal Arbitral, sendo ineficaz se a inciativa for do empregador ou este vier a arguir tal cláusula como preliminar de contestação, na forma do §4] do art. 337 do CPC, a qual deve ser rejeitada pelo juiz.
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