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Petição AÇÃO INDENIZATÓRIA Caso Concreto 07

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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAÇATUBA/SP.
MARIA, brasileira, viúva, profissão, portadora da carteira de identidade nº______ e inscrito no CPF sob o nº ________, endereço eletrônico_________ residente e domiciliado no endereço Rua Bérgamo, nº123, apt. 205, Araçatuba/SP, por seu advogado, com endereço profissional na ______________ para fins do artigo 77, V do CPC, vem a este juízo, propor a presente:
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS, CUMULADO COM PENSÃO POR MORTE
Pelo procedimento comum, em face de ROBERTO, brasileiro, estado civil, comerciante proprietário de padaria, portador da carteira de identidade nº______ e inscrito no CPF sob o nº ________, endereço eletrônico_________ residente e domiciliada no endereço Rua residente na Rua dos Diamantes, n° 123, Recife – PE, fatos e fundamentos que passa a expor:
DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Requer a concessão do benefício da Justiça Gratuita a Autora, vez que não possui meios para arcar com as custas deste processo, sem prejuízo de seu sustento e de sua família. Fundamenta seu pedido nos arts. 4º e seguintes da Lei nº 1.060/50, com redação dada pela Lei nº 7.510/86, e art. 5º, LXXIV da CF.
DA COMPETÊNCI A DO JUÍZO
Tendo em vista a hipossuficiência da parte autora, e não podendo a mesma arcar com as despesas de locomoção até comarca de Recife, vem perante a este juízo oferecer a presente ação. Em conformidade com o artigo 53 do CPC de 2015, que prevê:
“É competente o foro: (...) 
IV - do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de 
reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de 
veículos, inclusive aeronaves.”
DOS FATOS
Marcos, de cujus, esposo da autora, ao caminhar por uma rua de Recife – PE foi atingido por um aparelho de ar-condicionado manejado, de forma imprudente, pelo réu. Encaminhado a um hospital particular, Marcos veio a óbito após estar internado por um dia. 
A autora, profundamente abalada pela perda trágica do seu esposo, deslocou-se até Recife – PE e transportou o corpo para Araçatuba – SP, local do sepultamento. O falecido não deixou filhos. Ressalta-se, que o de cujus possuía 50 anos de idade, era responsável pelo seu sustento e de sua esposa e conseguia obter renda média mensal de um salário mínimo como pedreiro. 
Ocorre que, os gastos hospitalares somaram R$ 3.000,00 e os gastos com transporte do corpo e funeral somaram R$3.000,00. 
No inquérito policial , após o laudo da perícia técnica apontar como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado, Paulo foi indiciado, sendo posteriormente denunciado e condenado em primeira instância como autor de homicídio culposo. 
FUNDAMENTOS
Verificamos no caso em tela, que o réu possui responsabilidade sobre o falecimento do de cujus, considerando que a parte ré manejou de forma imprudente o aparelho de ar-condicionado, sendo a culpa exclusivamente deste, o ato ilícito ocasionado.
Assim dispõe, os artigos 186, 927 e 938 do código civil brasileiro:
’’Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. “ 
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” 
“Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. “
PEDIDOS
Nessas condições, e confiando na sensibilidade jurídica e experiência profissional que notabilizam V. Exa., espera e requer a autora, à luz da Lei e do melhor direito, o que se segue:
Deferimento da Gratuidade de Justiça;
Designação da audiência de conciliação
III-A citação dos Réus para comparecerem à audiência conciliatória e, querendo, oferecer suas contestações, sob pena de revelia e confissão ficta da matéria de fato e julgamento antecipado da lide;
Que seja julgado procedente o pedido declarando a anulação do negocio jurídico realizado;
Seja julgado procedente o pedido condenando o réu ao ônus de sucumbência;
Pretende provar o alegado mediante prova documental, testemunhal, e demais meios de prova em Direito admitidos, nos termos do art. 369 do Código de Processo Civil.
 Dá-se à causa o valor de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
Termos que;
Pede e espera deferimento.
Data
_______________________________________
Advogado
OAB

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