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EXERCÍCIO 10 a) Velocidade escalar. No movimento circular caracterizam duas velocidades: a angular (analisada na Atividade 01) e a velocidade escalar que foi objeto de análise na cinemática escalar. Ambas as velocidade estão inter-relacionadas. A figura (a) analisa o movimento de A ( t ) até B (t+∆t). Focaremos em duas grandezas envolvidas: o vetor deslocamento ∆𝑟𝑟 e o percurso ∆𝑠𝑠 que definem: • O vetor velocidade média �⃗�𝑣𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = ∆𝑟𝑟 ∆𝑡𝑡 cuja direção é a da corda definida entre os pontos A e B. • A velocidade escalar média 𝑣𝑣𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = ∆𝑠𝑠 ∆𝑡𝑡 definida pelo comprimento do arco AB. • Sendo a “corda AB” < “arco AB” tem-se que |∆𝑟𝑟| < ∆s. Numa situação onde o B estiver bem próximo de A como ilustra a figura (b), no limite quando ∆t → dt, o arco e a corda se confundem e a direção de ambos é a da tangente à circunferência. A velocidade escalar média 𝑣𝑣𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = ∆𝑠𝑠 ∆𝑡𝑡 converte-se em velocidade escalar instantânea v = 𝑚𝑚𝑠𝑠 𝑚𝑚𝑡𝑡 e, ao mesmo tempo, o vetor velocidade média �⃗�𝑣𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = ∆𝑟𝑟 ∆𝑡𝑡 converte-se em vetor velocidade instantânea �⃗�𝑣 = 𝑚𝑚𝑟𝑟 𝑚𝑚𝑡𝑡 cuja direção é a da tangente à circunferência. Netas condições, |𝑑𝑑𝑟𝑟| = ds que leva a igualdade |�⃗�𝑣| = v = 𝑚𝑚𝑠𝑠 𝑚𝑚𝑡𝑡 . Relação entre a velocidade escalar v e a velocidade angular 𝝎𝝎. Nas condições da figura (b), a relação 𝑑𝑑𝑑𝑑 = 𝑚𝑚𝑠𝑠 𝑅𝑅 define o deslocamento angular 𝑑𝑑𝑑𝑑 em radianos; escrita de outra forma, ds = Rd𝑑𝑑 pode-se escrever que 𝑚𝑚𝑠𝑠 𝑚𝑚𝑡𝑡 = R( 𝑚𝑚𝑑𝑑 𝑚𝑚𝑡𝑡 ) , ou seja, v = R.𝜔𝜔. Esta relação permite determinar a velocidade escalar do objeto: v = (1,5 m) (8𝜋𝜋 rad/s) = 12𝜋𝜋( 𝑚𝑚(𝑟𝑟𝑚𝑚𝑚𝑚) 𝑠𝑠 ) = 12𝜋𝜋 m/s (sendo “rad” – radiano - um unidade de geometria, ela deve ser descartada da unidade física de velocidade ou de outra grandeza quando junto ela aparecer). b) Aceleração do objeto em MCU. Um objeto só executa MCU se for obrigado a fazê-lo. Caso contrário, a tendência de todos os objetos é conservar o seu estado de movimento retilíneo uniforme ( 1ª Lei de Newton) ou permanecer em repouso relativamente a um determinado referencial inercial. No caso em tela, tal como a Lua, o objeto tende a seguir a velocidade vetorial (tangente à trajetória), porém a força exercida pelo fio que puxa o objeto para o centro é o agente responsável pela curvatura do movimento. Esta força que age perpendicularmente à velocidade vetorial é uma “força defletora” que NÃO aumenta o módulo da velocidade, mas muda, constantemente, a direção do movimento do objeto. A velocidade no MCU, como grandeza vetorial que é, muda continuamente com o tempo, ou seja, o MCU é um movimento dotado de uma aceleração resultante denominada “aceleração centrípeta”. Aceleração centrípeta: 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑚𝑚𝑐𝑐𝑡𝑡𝑟𝑟 = 𝑣𝑣² 𝑅𝑅 . No caso em tela, 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑚𝑚𝑐𝑐𝑡𝑡𝑟𝑟 = (12𝜋𝜋 m/s )² 1,5 𝑚𝑚 = 8𝜋𝜋² m/s². É uma aceleração resultante no objeto dirigida para o centro de curvatura 0. Sendo v = R𝜔𝜔, a aceleração centrípeta também pode ser assim expressa: 𝑎𝑎𝑐𝑐𝑚𝑚𝑐𝑐𝑡𝑡𝑟𝑟 = (𝑅𝑅𝑅𝑅)² 𝑅𝑅 = 𝜔𝜔²R.
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