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Sono e Vigília (SNP/ REM/ NREM)

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Sono e Vigília
	Conhecimentos sobre o ciclo sono - vigília desenvolveram-se a partir da década de 30, quando Loomis e colaboradores, utilizando a eletroencefalografia, descreveram o sono como um processo unitário e passivo, composto por estágios, cada um com características próprias. Esse conceito do sono unitário perdurou até a década de 50, quando Aserink e Kleitman observaram a existência de um outro estado de sono caracterizado por ativação cortical e surtos de movimentos oculares rápidos (conhecido como sono REM, da sigla em inglês - Rapid Eye Movement). A partir desse estudo o sono passa a ser considerado como um processo composto por dois estados biológicos distintos. Nos anos seguintes, novas pesquisas de Dement e Kleitman verificaram que neste processo dual os dois estados de sono alternam-se ciclicamente, além de associar os sonhos com os movimentos oculares rápidos. 
	Atualmente, o sono não é mais considerado um fenômeno passivo, muito menos um período de repouso ao sistema muscular, órgãos viscerais, sistema nervoso, e outros. Sabe-se que todas as funções do cérebro e do organismo em geral estão influenciadas pela alternância da vigília com o sono. O sono é estudado como um fenômeno ativo, visto que não se observa uma redução generalizada da descarga dos neurônios cerebrais, mas um aumento de forma notável das freqüências de descarga dos neurônios, chegando, inclusive, a níveis maiores do que os observados em vigília tranquila.
	Descobriu-se que o sono não é uma função do organismo, como o caso da digestão, mas um estado alterado da consciência com inúmeras funções, muitas das quais relacionadas à conservação de energia. Como definição, Carskadon e Dement escrevem que o sono é um estado comportamental reversível de desprendimento e inconsciência.
	O principal instrumento para as descobertas sobre o sono foi um exame chamado polissonografia. Graças a ela reconhece-se hoje que o sono não é um estado homogêneo, e que há dois estados distintos de sono. O último estado do sono a ser descoberto, é o sono em que ocorrem movimentos rápidos dos olhos, denominado SONO REM. Apesar de ocupar apenas 20% do sono de um adulto, o sono REM é tão importante que o restante é chamado de sono NREM (Não REM). 	A polissonografia consiste em diversos tipos de registros, como o eletroencefalograma – EEG (ondas elétricas do cérebro),o eletro-oculograma – EOG (movimentos dos olhos), eletromiograma – EMG (tensão muscular), eletrocardiograma – ECG (ondas elétricas do coração), movimentos respiratórios e a oxigenação do sangue.
Divisão do SNP responsável por regular Sono e Vigília
	Três sub-divisões hipotalâmicas são importantes no ciclo sono-vigília: o hipotálamo anterior (núcleos gabaérgicos e núcleos supraquiasmáticos), o hipotálamo posterior (núcleo túbero-mamilar histaminérgico) e o hipotálamo lateral (sistema hipocretinas). O sistema gabaérgico inibitório do núcleo pré-óptico ventro-lateral (VLPO) do hipotálamo anterior é responsável pelo início e manutenção do sono NREM. Os neurônios supraquiasmáticos (NSQs) do hipotálamo anterior são responsáveis pelo ritmo circadiano do ciclo sono-vigília. Os núcleos aminérgicos, histaminérgicos, as hipocretinas e núcleos colinérgicos do prosencéfalo basal apresentam-se ativos durante a vigília, inibindo o núcleo pré-óptico ventro-lateral, promovendo a vigília. O processo de inibição-estimulação é a base do modelo da interação recíproca entre os grupos de células wake-off-sleep-on e células wake-off-sleep-on reguladores do ciclo sono-vigília. O modelo da interação recíproca também se aplica aos núcleos colinérgicos (células REM-on) e aminérgicos (células REM-off) do tronco cerebral no controle temporal do sono REM-NREM.
Figura 1 - Sono NREM: A ausência de estímulos excitatórios do núcleo supraquiasmático (NSQ), do prosencéfalo basal e do sistema límbico (setas brancas) em conjunto com as projeções inibitórias (setas cinzas) oriundas do VLPO sobre o sistema de hipocretinas dão início ao sono NREM.
Figura 2 - Sono REM: A atividade dos núcleos colinérgicos látero-dorsais (NLD) e do tegumento pedúculo-pontinos (TPP) (células REM-on) é liberada pela subtração de estímulos inibitórios (seta cinza) oriundos do sistema aminérgico - células REM-off (seta preta) aumentando a atividade colinérgica (sono REM) de acordo com o Modelo da Interação Recíproca. O sistema hipocretina e aminas permanecem sob inibição do VLPO. As setas brancas representam ausência de atividade.
Principais Hormônios Envolvidos
	O sono tem 4 fases, cada ma responsável por uma atividade diferente: liberação de hormônios, consolidação de memória e aprendizado. 
	Na 1ª fase, quando escurece, a melatonina (hormônio que regula o sono e recupera células e neurônios) é liberada, na transição entre a vigília e o sono, induzindo a sonolência. 
	Na 2ª fase diminui-se o ritmo cardíaco e respiratório, relaxam-se os músculos e cai a temperatura corporal, inicia-se um sono leve, conhecido como sono de conexão.
	Na 3ª e 4ª fases ocorre o pico de liberação de GH e leptina, cortisol começa a ser liberado até atingir seu pico, no início da manhã. 
	- GH é o hormônio do crescimento. Estimula o crescimento e as produções celulares.
	- Leptina é responsável pelo controle da ingestão alimentar e regulação de outros mecanismos biológicos, como reprodução, resposta imune e inflamatória, hematopoiese, angionese e formação óssea.
Bibliografia:
- www.scielo.com.br (conteúdo/ imagens)
- g1.globo.com/bemestar
- http://conceitocasa.com.br

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