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CASO CONCRETO 12 *Joana ingressou com uma ação de despejo em face de Laila alegando que a ré não efetuou o pagamento dos aluguéis referente ao imóvel localizado no centro de Minas Gerais.* A ré contestou a demanda alegando que, em verdade, o imóvel estava em comodato razão pela qual não cabe o pedido de despejo. O juiz, antes de julgar a causa, apreciou a questão prejudicial concluindo pela inexistência de locação prevalecendo a tese da ré acerca do comodato. Ao final o juiz julgou improcedente o pedido da autora sob o fundamento de que inexiste contrato de locação que ampare sua pretensão. Ao saber da decisão Laila comemora com seu advogado e lhe pergunta se Joana pode promover nova ação de despejo com novos fundamentos. O advogado afirma que infelizmente a solução da questão prejudicial na fundamentação não faz coisa julgada, podendo a autora propor nova ação no futuro, conforme interpretação do art. 504 do CPC. Releia e interprete o texto acima para responder aos seguintes questionamentos: *a) Está correta a orientação do advogado ?* Não, pela nova sistemática prevista no artigo 503 §1º, I do CPC a coisa julgada agora pode abranger a questão prejudicial declaratória decidida expressa e incidentemente no processo mesmo por que depende do exame dessa questão para resolução da questão principal. *b) No caso acima ocorre coisa julgada material e formal?* Sim, a coisa julgada material é autoridade indiscutível e imutável a decisão de mérito, mas ela também faz coisa julgada formal *c) A coisa julgada, no presente caso, afetará terceiros que não participaram da relação processual?* Não há que se falar no alcance de terceiros na forma do Art. 506 do CPC OBJETIVA: A / C
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