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Representação e Análise da Forma Professora Liana Introdução A arquitetura pode ser compreendida como o resultado construído, fruto da manipulação de sólidos geométricos através da composição de volumes cheios e vazios, saliências e reentrâncias num jogo de luz e sombra com cuidados estéticos, preenchendo determinada finalidade e inserindo num determinado ambiente urbano. Introdução Segundo Munari (2006), é importante conhecer e compreender as imagens que nos circundam, isso nos propicia alargar as possibilidades de contato com a realidade , ver mais, perceber mais e também utiliza-lo para produzir comunicação, seja através da música, escrita ou arquitetura. Breve histórico Historicamente o estudo teórico sobre a psicologia da forma talvez o mais relevante , foi feito pela Gestalt, reunião de estudiosos alemães como Kurt koffica (1886- 1941), Woligang kohier (1887- 1967) e Max Werteirmer (1880-1943) que formularam os seus princípios também considerados como da Boa Forma Conceitos primários ESCALA E PROPORÇÃO A escala é um sistema de relação das dimensões entre o desenho e o objeto real apresentado. Escala natural: é utilizada quando o tamanho do desenho é igual ao tamanho real do objeto. Escala 1:1 Escala de Redução: é utilizada para representar um objeto em tamanho menor do que o tamanho real. Escala: 1:5, 1:100, 1:20... Escala de ampliação: é utilizada para representar o objeto em tamanho maior que o real. Escala: 2:1, 10:1... Conceitos primários ESCALA E PROPORÇÃO Proporção seria a relação das partes com o todo numa composição. A boa distribuição das partes, ou seja, a proporção que conforma, cria no observador uma sensação agradável, de conforto virtual. Desde a antiguidade já se tem uma preocupação com a proporção, o equilíbrio entre as partes. A matemática foi amplamente utilizada para estabelecer uma proporção que fosse harmoniosa e bela. Atribui-se a Pitágoras os primeiros estudos desta relação matemática com a harmonia. Conceitos primários Para se obter uma proporção numa composição, não necessariamente precisa-se recorrer a tal rigidez racional, mas intuitivamente pode-se buscar um equilíbrio visual dosando as partes num todo, compondo harmoniosamente. Conceitos primários EQUILÍBRIO O equilíbrio sugere uma harmonia e estabilidade. A falta de equilíbrio, ou seja a instabilidade, pode tornar a composição mais provocadora , inquieta, como peças embaralhadas que esperam por ser arrumadas. O equilíbrio se encontra onde todos os componentes primários (forma, cor, textura e etc) trabalham em conjunto para a obtenção de um conjunto confortável, harmonico e agradável para o observador. Conceitos primários Existem três tipos diferentes de equilíbrio: Simétrica ou formal: Espaços tradicionais ou formais pedem equilíbrio simétrico, onde o espaço é dividido igualmente em dois lados que se espelham um ao outro. Assimétrico ou Informal: Os pesos visuais de linha, cores, formas e texturas são equilibradas sem duplicação exata. Não é tão ordenada como equilíbrio simétrico e pode ser mais complexo e interessante. Por exemplo, um sofá pode ser equilibrado pela colocação de duas cadeiras, do outro lado. Radial(circular): É atingido quando há um ponto central com outros elementos radiantes do mesmo ou ao seu redor. Um exemplo seria uma mesa de jantar redonda, com cadeias dispostas em torno dele. Conceitos primários RITMO O ritmo na arquitetura deve expressar movimento criando um trilha visual estimulante. Pode ser produzido pela repetição de um elemento com intervalos regulares ou irregulares. A cadência do ritmo pode ser executada em linha, forma, cor, espaço entre os balões ou pela simples repetição de curvas os planos dentro de uma composição. Para entender melhor o conceito é importante quando se observa um objeto, a mudança de uma etapa para outra aconteça com uma certa regularidade que seja desnecessária recomeçar tudo de novo. Essa alteração regular atribui um caráter rítmico à construção ou lugar. CONCEITOS PRIMÁRIOS CONTRASTE “O contraste vai muito além dos opostos comumente reconhecidos. É bastante flexível, pode ser moderado ou severo, vago, ou obvio, simples ou complexo” (WONG, 1998) Seria uma comparação entre elementos, na qual se enfatizariam as diferenças entre eles. Sua utilização pode acrescentar mais vida e movimento ao projeto, deixando-o mais interessante, já que um mesmo material escolhido para um local pode causar impressões diferentes dependendo dos materiais dispostos perto dele. Os contrastes podem ser explorados em cores, textura, materiais, padronagens, iluminação, antigo e novo ou tecnológico e primário.