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ESTUDO DO ÍNDICE DE NASCIDOS VIVOS COM FENDAS

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MARCELLA GAIDZINSKI SILVA
MORGANA HARTMANN
STEILLA FERNANDES BATISTA
ESTUDO DO ÍNDICE DE NASCIDOS VIVOS COM FENDAS ORO FACIAIS NO SUL DO BRASIL NOS ANOS DE 2011 A 2015
	São anomalias que se apresentam no terço médio da face, nomeadas conforme a estrutura acometida.
	Podem afetar os lábios, nariz, região alveolar e palato, nos casos mais graves até o ouvido. 
O que são fendas 
oro faciais?
No período embrionário onde ocorrem múltiplos eventos teciduais que devem se unir e fusionar de maneira correta. 
Com algum distúrbio em um desses eventos e falhas na fusão, resulta na formação de fendas.
Segundo Melfi e Alley (2010), PERÍODO CRÍTICO ocorre entre a oitava e décima segunda semana de vida intrauterina.
Quando inicia?
Ainda é desconhecida, mas os pesquisadores afirmam que a principal hipótese é o princípio multifatorial, fatores intrínsecos e extrínsecos. (REGEZI et al., 2012)	
O fator genético e hereditário se apresenta como principal aliado, uma vez que os genes, como o hemeobox (Hox), estão relacionados com o fechamento do palato. 
Os fatores ambientais são: Tabagismo, alcoolismo, ingestão de medicamentos, exposição à radiação ionizante com frequência, deficiência vitamínica, estresse materno, algumas infecções virais todos presentes no primeiro trimestre gestacional.
Qual sua etiologia?
Segundo Nunes et al. (2007) é em média de 1,35 por 1.000 nascidos vivos, entre os anos de 1999 a 2004. 
Sobre o gênero notamos que a FP se apresenta mais no sexo feminino, enquanto a FL associada ou não com FP mais no sexo masculino.
Quando essas são unilaterais todos os autores são unânimes em relatar o lado esquerde o mais acometido.
Prevalência!!
	O diagnóstico geralmente é com o exame de ultrassonografia para a FL e com maior frequência no exame clínico após o nascimento para a FP ou FLP. 
	Quanto mais precoce o diagnóstico melhor será o prognóstico.
Diagnóstico!!
	O objetivo da classificação é definir a conduta terapêutica e prognóstico do paciente acometido. (BAPTISTA, 2007)
Classificação de Veau
Classificação de Spina
Classificação!!
Grupo I estão as fissuras pré-forame incisivo; 
Grupo II estão as transforame incisivo;
Grupo III as pós forame incisivo, incluindo úvula bífida; 
Grupo IV onde as fissuras são muito raras desvinculadas do palato primário e secundário. 
Subclassificações conforme o lado de acometimento na face, podendo variar entre unilateral, bilaterais ou medianas. (GARDENAL et al., 2011)
Classificação de Spina
	Específico e multidisciplinar.
	Para a Associação Americana de Fissuras Palatinas (ACPA) e a Associação Europeia de Fissura Palatina (Eurocleft), os profissionais que compõe a equipe multidisciplinar devem ser compostos por cirurgiões plásticos, psicólogos, odontólogos, fonoaudiólogos e otorrinolaringologistas. 
Como é o tratamento?
O fechamento do lábio por volta dos 3 meses;
Fechamento do palato por volta de 1 ano de idade;
Enxertos ósseos são feitos por volta de 7 e 9 anos, quando o dente canino está próximo de irrupção;
Tratamento ortodôntico e ortopédico entre 11 e 14 anos;
Cirurgia ortognática entre 13 e 15 anos;
Por fim a cirurgia de rinoplastia secundária para correções de deformidades nasais residuais.
Protocolo de tratamento
Durante a alimentação as complicações são: 
sucção insuficiente, 
cavidade nasal com presença de leite,
aspirações e 
ingestão de pouca quantidade de alimento. 
 	Se for impossível a alimentação natural, a amamentação é instruída a ser realizada com uso de colher ou seringa, deixando a mamadeira somente em última opção. Se a mamadeira for usada, o ideal é que seja com bico ortodôntico e que o furo esteja voltado para cima. (RODRIGUES et al., 2011) 
	A saúde bucal é fortemente influenciada em pacientes fissurados primeiramente com a higiene oral da criança, e maior risco de desenvolvimento da cárie. Para controlar isso devemos orientar a higiene da mesma forma que fazemos para pacientes normais.
	
	
Agenesia (permanentes);
Supranumerários (decíduos);
Problemas periodontais;
Doença carie;
 Dentes com giro versões;
 Fusões dentárias; 
Dentes atópicos;
Dentes conóides;
Dentes retidos; 
Dentes anquilosados;
Falta de uma base óssea adequada para movimentação do dente; 
Hipoplasias dentária;
Prognatismo mandibular;
Retração da maxila, e
Mordida cruzada.
Manifestações Bucais
GERAL
Identificar o número de nascidos vivos portadores das fendas oro faciais nos três estados do sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), registrados no Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) do DATASUS.
ESPECÍFICOS
Identificar qual dos três estados tem maior prevalência de fissuras
Qual é a média de idade das mães que tiveram seus filhos com a anomalia
Qual ano teve maior prevalência de nascimentos entre 2011 a 2015
Qual o gênero das crianças mais acometidas pela anomalia
OBJETIVOS
Justificativa
	O Cirurgião-Dentista esta incluso na equipe multidisciplinar e é de extrema importância: 
Conhecer a anomalia;
Saber quais as possíveis complicações, principalmente as bucais;
Fazer orientações sobre o tratamento;
Colaborar com campanhas de prevenção;
Base de dados para comunidade científica e pesquisa de futuros trabalhos.
A pesquisa que será realizada é do tipo exploratória descritivo através da análise dos dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
http://datasus.saude.gov.br/ 
METODOLOGIA
Após ter feito a coleta de dados, os mesmos serão lançados em uma planilha do programa Excel 2013 e os resultados então representados em formas de gráfico e/ou tabelas demonstrando então os objetivos deste trabalho.
METODOLOGIA
Total de nascidos vivos em Santa Catarina no ano de 2011 segundo o tipo de anomalia FL e FP e gêneros..
MÊS/ETAPAS
Ago
2017
Set
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Out
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Nov
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Dez
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Abr
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Jun
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Escolha do tema
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Elaboração do anteprojeto
 
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Apresentação do projeto
 
 
 
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Coleta de dados
 
 
 
 
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Redação do trabalho
 
 
 
 
 
 
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Revisão e redação final
 
 
 
 
 
 
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Entrega da pesquisa
 
 
 
 
 
 
 
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Defesa da pesquisa
 
 
 
 
 
 
 
 
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CRONOGRAMA
https://www.facebook.com/operacaosorrisobrasil/ 
        
Operação Sorriso do Brasil
Felicidade é quando a boca é pequena demais pro tamanho do sorriso que a alma quer dar.
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AMARAL, Cassio E. R. do; KUCZYNSKI, Evelyn; ALONSO, Nivaldo. QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM FISSURA LABIOPALATINA: ANÁLISE CRÍTICA DOS INSTRUMENTOS DE MENSURAÇÃO Rev. Bras. Cir. Plást. 2011; 26(4): 639-44. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 09 out. 2017
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REFERÊNCIAS

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