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CONSTITUCIONAL 2 ESTACIO

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O Presidente da República exerce a função de chefe do Poder Executivo e também de Chefe de Estado (autoridade máxima) em uma nação cujo Sistema de Governo é o Presidencialismo.
A Chefia de Estado: age em nome do país (exemplo: celebra tratados, declara guerra, celebra paz)
A Chefia de Governo: age em nome do governo federal, exercendo (1) função administrativa típica, (2) função legislativa atípica. 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
   III -  iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
        IV -  sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
        V -  vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
        VI -  dispor, mediante decreto, sobre:
            a)  organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
            b)  extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
        VII -  manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
        VIII -  celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
        IX -  decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
        X -  decretar e executar a intervenção federal;
  XV -  nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;
 XXIII -  enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição;
        XXIV -  prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:	 
I - a existência da União;	 
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;	 
 III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;	 
 IV - a segurança interna do País;	 
 V - a probidade na administração;	 
 VI - a lei orçamentária;	 
 VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:
        I -  nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
        II -  nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.
    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
O art. 84, IV dispõe que a edição de decretos ou regulamentos se destina a fiel execução da lei, ou seja, não podem disciplinar acerca de assunto não previsto na lei a qual estão vinculados. Assim, a princípio, não haveria espaço, no ordenamento jurídico brasileiro, para expedição decretos ou regulamentos independentes da prévia existência de lei:
 A Emenda Constitucional no. 32/2001 possibilitou a introdução do decreto autônomo no ordenamento jurídico brasileiro na hipótese do art. 84, VI, da Constituição, ou seja, na hipótese de edição de decreto sobre organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
Como são feitas as leis? 
Em nível nacional, além dos legisladores propriamente ditos (senadores e deputados) e do presidente da República, podem apresentar leis o Supremo Tribunal Federal, os Tribunais Superiores, o procurador-geral da República e os cidadãos.
Medidas provisórias
O presidente da República também legisla por meio das Medidas Provisórias (MPs). Uma vez publicadas, as MPs passam a ter valor de lei ainda que precisem, em prazo determinado, ser confirmadas pelo Congresso Naiconal. 
As medidas provisórias só podem ser usadas "em caso de relevância e urgência"
Se for matéria de grande interesse, o presidente da República pode pedir urgência no exame da proposta pelo Congresso!
Leis delegadas
As leis delegadas são elaboradas pelo presidente da República depois de devidamente autorizado pelo Congresso Nacional.
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:	 
 Precedente não vinculante
Denúncia contra a Presidente da República. Princípio da livre denunciabilidade popular (Lei 1.079/1950, art. 14). Imputação de crime de responsabilidade à chefe do Poder Executivo da União.	
I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
Irresponsabilidade penal relativa ou imunidade formal relativa em relação ao processo penal (86, §4º, CF): não pode ser processado por crimes estranhos ao exercício das funções presidenciais durante a vigência do mandato:
- CRIMES PRATICADOS ANTES DA POSSE; (PROCESSO É SUSPENSO NA POSSE DO MANDATO)
- CRIMES PRATICADOS DURANTE O MANDATO, MAS SEM RELAÇÃO COM AS FUNÇÕES PRESIDENCIAIS;
Imunidade formal relativa em relação à prisão (86, §3º, CF): a prisão depende de decisão judicial transitada em julgado, vedada a prisão cautelar ou em flagrante.
Prerrogativa de foro no STF por infrações penais comuns (102, I, b, e 86, caput, CF) 
Prerrogativa de foro no Senado Federal por crimes de responsabilidade (52, I e 86, caput, CF) 
Licença (autorização) da Câmara dos Deputados para recebimento da denúncia e instauração do processo de impeachment (51, I, CF)
Consequência...
Do recebimento da denúncia pelo STF e instauração do processo pelo Senado: Suspensão das funções presidenciais (86, §1º, CF)
Não conclusão do processo em 180 dias: Retorno ao exercício do cargo (86, §2º, CF)
Penas no processo jurisdicional perante o STF: Penas da legislação penal e suspensão dos direitos políticos (15, III, CF) 
GOVERNADOR E VICE-GOVERNADOR:
O Governador pode assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta? 
Não. Excepcionalmente, em se tratando de cargo efetivo, pode tomar posse, mas em seguida, deve se licenciar (art. 28, §1º c/c 38, I, IV e V, CF)
A Justiça brasileira está estruturada com os seguintes órgãos do judiciário, conforme o artigo 92 da Constituição Federal.
Supremo Tribunal Federal;
Superior Tribunal de Justiça;
Os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
Os Tribunais e Juízes do Trabalho;
Os Tribunais e Juízes Eleitorais;
Os Tribunais e Juízes Militares;
Os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
A mesma apresenta duas grandes divisões: a chamada Justiça Comum e a Justiça Especializada. A Justiça Especial engloba os Tribunais do Trabalho, Militar e Eleitoral, que tratam de matérias específicas, não podendo ultrapassar seus limites de atuação. Tudo mais que não for competência da Justiça Especializada, será reservado à Justiça comum, que se divide em Federal e Estadual.
Supremo Tribunal Federal (STF)
Organização:
Com sede na Capital da União, é composta de onze ministros, que serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pelo Senado, dentre cidadãos brasileiros natos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada
Competência:O Supremo é a máxima instância de superposição, em relação a todos os órgãos da jurisdição. A Constituição Federal dispõe que compete ao Supremo Tribunal Federal a guarda da Constituição, portanto, tudo que envolver questões constitucionais será levado para análise deste órgão. Sendo assim, conforme o art. 102 da Constituição Federal, o STF tem competência originária para processar e julgar certas causas e nesses casos suas jurisdição é especial. Tem competência para julgar em grau de recurso ordinário ou em grau de recurso extraordinário causas decididas na justiça ordinária ou na especial, e nesses casos funciona como última instância de competência recursal.
O Conselho Nacional de Justiça
Órgão do Poder Judiciário brasileiro, com atuação em todo território nacional, foi instituído pela Emenda Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004. Instalado em 14 de junho de 2005, com sede em Brasília, compõe-se de 15 membros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo integrado por um Ministro do Supremo Tribunal Federal (que é o seu presidente), atualmente, o Presidente desta Corte, Ministro Nelson Jobim.
O Conselho Nacional de Justiça funciona, atualmente, no edifício Anexo II, do Supremo Tribunal Federal, Praça dos Três Poderes, possuindo como órgãos o Plenário, a Presidência, a Corregedoria, as Comissões e a Secretaria-Geral.
Competência:
Suas principais competências, estabelecidas no art. 103-B da Constituição e regulamentadas no regimento interno do Conselho, são:
Zelar pela autonomia do Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, expedindo atos normativos e recomendações;
Definir o planejamento estratégico, os planos de metas e os programas de avaliação institucional do Poder Judiciário;
Receber reclamações contra membros ou órgãos do Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializado;
Julgar processos disciplinares, assegurada ampla defesa, podendo determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas;
Elaborar e publicar semestralmente relatório estatístico sobre movimentação processual e outros indicadores pertinentes à atividade jurisdicional em todo o país.
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ)
Organização:
Compõe-se de no mínimo trinta e três ministros, escolhidos pelo Presidente da República (através de listas elaboradas na forma constitucional), sendo a nomeação feita depois da aprovação pelo Senado Federal. Prevalecem as mesmas exigências de condições pessoais impostas para o preenchimento de cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, exceto a de tratar-se de brasileiro nata, basta ser brasileiro. A composição do STJ é heterogênea, sendo: um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais, um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados na lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal (não se exige que a nomeada pertença originariamente à classe da magistratura, permitindo-se, portanto, que tenha ingressado nesses tribunais pelo quinto constitucional; Const. Federal, art. 94) e outro terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal, alternadamente, indicados na lista sêxtuplo pelos órgãos de representação das respectivas classes, de acordo com o art. 94.
Competência:
O STJ é considerado o guardião do ordenamento jurídico federal. Sua competência vem disciplinada no art. 105, a originária no inc. I e a recursal no incs. II e III, cabendo recurso ordinário e recurso especial, segundo os ditames constitucionais.

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