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Estudo doenças parasitárias

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DOENÇAS PARASITÁRIAS
BABESIOSE – HOSP. INTERMEDIÁRIO
Agentes: 
Babesia canis, Anaplasma platys, Ehrlichia canis – caninos (doença do carrapato)
Theileria equi e T. caballi – equino
B. bovis, B. bigemina, Anaplasma marginali – Bovinos (tristeza parasitária)
Local parasitado:
Babesia sp – Hemácias (intra-eritrocitárias) (protozoário)
Anaplasma platys – Plaquetas (bactéria)
Anaplasma marginali – Margem das hemácias
Ehrlichia – Leucócitos (geralmente linfócitos) (bactéria)
Veto biológico: 
Carrapato
Os vetores são necessários para a transmissão. 
Babesia bovis – transmissão trans-estadial assim que a larva eclode e se alimenta do bovino ela libera o protozoário, livrando-se de toda carga parasitária que tinha, mas pode voltar a se infectar e transmitir para outros animais. É muito patogênica e menos frequente, pois costuma levar os animais infectados a óbito.
Babesia bigemina – Começa a libera a infecção através da ninfa do carrapato. Pouco patogênica e mais frequente, pois por ser mais “leve” muitos animais chegam a fase crônica da doença, onde servem de sítio de infecção, mas não apresentam sinais clínicos.
Anaplasma marginale – Transmitida pela larva, ninfa e adulto do carrapato. 
ÁREA ESTÁVEL E INSTÁVEL OU ENZOÓTICA PARA BABÉSIA:
Estável – Por causa do clima sempre há vetor, agente e hospedeiro, fazendo com que sempre ocorra transmissibilidade. Ou seja, há equilíbrio porque sempre há contato do hospedeiro com o agente, o que faz com que sempre haja produção de anticorpos contra o agente. 70 a 75% dos animais sorologicamente positivos produzem anticorpos, mas não adoecem (não apresentam quadro clínico). 
Instável – Há o hospedeiro e o agente, mas não tem o vetor. Doença acaba acontecendo às vezes e isso acaba produzindo sempre quadro clínico, visto que por se raro os hospedeiros tornam-se mais sensíveis e sentem mais os efeitos causados pelo protozoário.
SINAIS CLÍNICOS
Depende da espécie envolvida; B. bovis quadros hemorrágicos, problemas neurológicos (cérebro cor de cereja) e óbito; B. bigemina leva a emagrecimento, icterícia, febre, apati, anemia, urina escura, perda na produção,, a febre pode causar aborto; A. marginali esplenomegalia, icterícia, anemia e febre.
Bezerros normalmente não adoecem, pois têm contato com colostro, mas quando apartados ficam susceptíveis. 
DIAGNÓSTICO
Clínico, baseado nos sinais clínicos (fase aguda: febre, anemia, quadro neurológico; fase crônica: apatia, hemoglobinúria); 
Laboratorial: parasitológico (parasitas em estiraço sanguíneo), onde se coleta sangue periférico da ponta da cauda e orelha em picos febris, para uma maior chance de coletar amostras positivas; Imunofisiológico para detectar anticorpos.
Necrópsia, onde se visualiza o cérebro na cor de cereja
Diagnóstico diferencial – raiva e trypanossoma
TRATAMENTO
Derivados de Diamidina – ganazegue e Derivados de imidocarb – imizol, ambos para babésia sp em dose única ou de 48 em 48 horas.
Antibióticos como oxitetraciclina (junto com diamidina); Tetraciclina e terramicina para anaplasmose.
Prevenção e controle – Existe vacina que não é comercializada; a quimioprofilaxia, que é quando se medica quem não está doente em determinadas situações; a quimioterapia, que é tratar os animais com sinais clínicos; controle dos vetores; Premuniçao, que é expor os hospedeiros de forma supervisionada aos parasitas, antes de expô-los naturalmente. Indicado para animais susceptíveis aos carrapatos que vêm de áreas livres, a desvantagem é que um ou outro animal pode morrer, já que se usa o inóculo vivo (inocula a babésia/Anaplasma, espera o sinal clínico, trata, inocula de novo, trata, inocula... (entre cada inoculação fazer sorológico para anticorpos), quando o animal estiver produzindo anticorpos pode ficar com os outros animais).
toxoplasma – Protozoário – HOSP. IINTERMEDIÁRIO
Gato – Hospedeiro verdadeiro (definitivo e intermediário)
Bovino -pouca importância
Ovinos e Suínos – Muito prejuízo
Caprinos – Pouco frequente
Homem – 90% da população já teve contato, mas só 1% apresenta sintomas.
Grande importância na pecuária por causar distúrbios reprodutivos
Gato elimina oocistos nas fezes infectando água, locais e alimentos
Exame de fezes para detectar toxoplasma é apenas para gatos!!
SINAIS CLÍNICOS:
Relacionados com o órgão acometido, onde dependendo do grau e localização a necrose tecidual é proporcional a multiplicação do parasita. 
Fase aguda: febre, apatia, peneumonia, pelo arrepiado, linfonodos aumentados, dispneia, quadro neurológico e ocular.
Fase crônica: Assintomática, mas em fêmeas prenhes: 1º terço da gestação – morte embrionária (reabsorção ou eliminação); 2º terço – aborto ou filhotes fracos com má-formações; 3º terço – filhotes normais ou um pouco fracos, prematuros.
DIAGNÓSTICO
Em gato – exame parasitológico de fezes diarreicas (Willis)
Demais espécies – Coleta de sangue sem anticoagulante (soro)
Exames sorológicos (ELISA, RIFI)
Biópsia: SNC, pulmão, coração, fígado, placenta, feto
TRATAMENTO
Só em humanos, com sulfonamidas e pirimetaminas;
Clindamicina – reduz a eliminação de oocistos pelos gatos.
Animais de produção – abate
CONTROLE
Higiene (lavar as mãos e alimentos); Comer carne bem cozida; Não oferecer carne crua aos gatos; Limpeza da caixa de areia diariamente; Fezes de gatos devem ser eliminadas no vaso sanitário; Uso de luvas em trabalhos de jardinagem; Uso de luvas e mascaras na manipulação de caixas de areia; 
sarcocystis – protozoário – HOSP. INTERMEDIÁRIO
Distribuição cosmopolita. Acomete peixes, anfíbios, repteis, aves, mamíferos (inclusive o homem) desde o Ártico até regiões tropicais. Dois hospedeiros. Geralmente não causa grandes prejuízos.
Sarcocystis neurona – Hosp. Intermediário: Equino; Hosp. Definitivo: Gambá. Causa a mieoloencefalite protozoária equina, também conhecida como rodo ou sarcocystose. 
Diagnóstico diferencial - Trypanossoma evansi e neópora.
Reprodução sexuada no intestino. Hosp definitivo libera oocistos esporulados (forma infectante) ou os oocistos rompem no intestino liberando esporozoitos, que se encistam no SNC, causando problemas neurológicos. 
É uma zoonose e o grupo de risco são os imunodepressivos (aids, transplantados).
SINAIS CLÍNICOS
O hospedeiro definitivo pode apresentar apenas diarreia, mas no geral não tem sintomas. 
Hospedeiro intermediário: 
S. cruzi – febre, anemia, perda na produção, sintomas neurológicos, abortos. (bovino)
S. tenella – retardo no crescimento, anemia, hepatite, miocardite (ovino)
S. neurona – Doença fatal, causa distúrbios neurológico no SNC como dificuldade de locomoção e perda do equilíbrio. Pode ocorrer atrofia muscular, emagrecimento, perda de reflexo e febre na fase aguda.
DIAGNÓSTICO
No HD exame laboratorial de fezes; 
No HI exame macroscópico de sarcocystis na musculatura; exame histopatológico através de biopsia ou necropsia para busca de esquizontes em vasos sanguíneos. Sorológico (ELISA, RIFI); Imunohistoquímico; PCR (em equinos).
TRATAMENTO
Amprólio, sulfonamidas e pirimitamina para os HD;
Sulfonamidas e corticoides para os HI.
cryptosporidium – SEM HOSP. INTERMEDIÁRIO
Também libera occistos no ambiente ou se auto infecta. Importante por seu aspecto zoonótico, e por isso tem grande importância na saúde pública. Transmissão através da água contaminada com oocistos. Mais severo em animais jovens, recém nascidos e imunocomprometidos. Não possui hosp. intermediário.
Localização – Intracelular, porém extracitoplasmático, ficando nas microvilosidades do intestino. 
SINAIS CLÍNICOS
Perda de apetite, diarreia intensa, letargia, desidratação, diminuição da conversão alimentar e consequente perda de peso, anorexia e desconforto abdominal.
Imunocomprometidos são grupo de risco por causa da reinfecção, visto que a diarreia não para, podendo levar à morte.
Em bovinos é mais comum acometer gado leiteiro, por serem criados em confinamento.
Em aves pode acometera traqueia, levando a um quadro respiratório.
DIAGNÓSTICO
Exame de fezesnos animais vivos, visualização em lâminas, sorológico (RIFI) e necropsia.
TRATAMENTO
Não há tratamento eficaz, mas pode-se tentar medicar com amprólio, sulfadizina, e alguns antibióticos. Para os imunocomprometidos o ideal é aumentar a imunidade e hidratação.
CONTROLE E PREVENÇÃO
Imunocomprometidos – evitar contar com animais, proteção da água. Higiene nas instalações, remoção diária das fezes. Oocistos resistem a maioria dos desinfetantes, mas não resistem a fervura.

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