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Plano Diretor

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O PLANO DIRETOR COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
Candidata: Camila Furukava
Concurso Prof. Substituto do Departamento de Engenharia Civil
PLANO DE AULA - Introdução
OBJETIVOS: 
Apresentar o Plano Diretor como o principal instrumento de gestão urbana na escala municipal, assim como a sua inserção no campo da legislação brasileira e na aplicação deste instrumento no desenvolvimento municipal, na construção das cidades, nas obras de engenharia e nos espaços de cidadania.
METODOLOGIA
Aula expositiva dialogada com uso de projeção para expor os principais elementos que subsidiarão a discussão sobre o Plano Diretor e pontuar como direciona o desenvolvimento municipal. 
PLANO DE AULA - Introdução
Planejamento Urbano e Territorial
BIBLIOGRAFIA 
ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. 
Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Compreender o Plano Diretor: o que é, para que serve e como utilizar. 
Relacionar o Plano Diretor ao desenvolvimento Municipal
Obras de engenharia
PLANO DE AULA - Introdução
Planejamento Urbano e Territorial
TEMA 
O PLANO DIRETOR COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL
1ª unidade: História das Cidades
2ª unidade: Legislação urbanística e a aplicação na Engenharia Civil
3ª unidade: Dinâmicas Urbanísticas x Legislação
Estatuto da Cidade
Plano Diretor
Código de Obras
NR 18 e NBR 9050
Constituição Federal
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; 
Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; 
Como manusear um Plano Diretor e a relação com o desenvolvimento da cidade. 
DIVISÃO EM 3 EIXOS
CONTEXTO HISTÓRICO URBANÍSTICO DO PLANO DIRETOR COMO INSTRUMENTO DA POLÍTICA URBANA NO BRASIL 
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor
IBGE, 2010
1970
2010
55%
80%
1970/1980 – o Estado era a variável discutida (Souza, 2004)
1980 – crítica ao modelo modernista de planejamento / funcionalista / centralizado – busca-se a identidade urbana – pós-modernismo – movimento internacional e nacional
1988 – Reforma Política
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor
Função Social da Propriedade – Planos Diretores
Gestão Democrática
Municipalização do Poder
(duas vertentes: positiva e negativa)
Aumento da competitividade entre os municípios (Observatório, 2009; Souza, 2004)
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor
Constituição Federal de 1988
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor
Fonte: Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. 
Estatuto da Cidade – Lei n° 10.257/2001
INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA POLÍTICA URBANA
INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
INSTRUMENTOS DE DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO URBANA
Os Planos Diretores utilizam os instrumentos pertinentes a sua realidade local.
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil.
CONSIDERAÇÕES DO EIXO 1
CONSIDERAÇÕES DO EIXO 1
Federal
Constituição Federal
Estatuto da Cidade
Estadual
Conselhos 
Consórcios
Região Metropolitana
Municipal
Planos Diretores
Lei Orgânica 
Código de Obras
Inserção na Legislação Brasileira
Décadas de 
70 e 80
Década
de 90 
Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado 
(PDDI)
Plano Diretor 
de Reforma Urbana 
Marco do Planejamento Tecnocrático 
Recupera a dimensão Política do Planejamento 
2001-2013
Planejamento participativo
Planos Diretores Participativos 
CONSIDERAÇÕES DO EIXO 1
Histórico Urbanístico do Plano Diretor
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; 
Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; 
Como manusear um Plano Diretor e a relação com o desenvolvimento da cidade. 
DIVISÃO EM 3 EIXOS
O que é o Plano Diretor
DEFINIÇÃO
“É o instrumento básico da Política de desenvolvimento e expansão urbana” (BRASIL, 1988 artigo 182). “Bem como de orientação do desempenho dos agentes públicos e privados que atuam na produção e gestão do espaço urbano” (NATAL, 2007 artigo 1°)
O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas (BRASIL, 2001 artigo 40).
A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor (BRASIL, 1988 artigo 182).
Para que serve
OBJETIVOS
Propiciar o crescimento e desenvolvimento econômico local e em bases sustentáveis;
Garantir o atendimento às necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida e justiça social; 
Garantir que a Propriedade Urbana cumpra a sua Função Social;
Fazer cumprir as determinações do Estatuto da Cidade. 
Conteúdo do Plano Diretor
Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:
I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda para utilização.
II – definir áreas passíveis de direito de preempção, IPTU progressivo no tempo, outorga onerosa do direito de construir. 
III – sistema de acompanhamento e controle (BRASIL, 2001).
Fonte: Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. 
Estrutura do Plano Diretor
Exemplo de Natal/RN – LC 82/07
TÍTULO I – DA POLÍTICA URBANA
Objetivos e Diretrizes
Da Função Social da Propriedade
Das definições
TÍTULO II – DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
Do Macrozoneamento
Das áreas especiais
Das Prescrições Urbanísticas Adicionais
Dos usos e sua localização
	dos usos
	dos empreendimentos e Atividades de Impacto
Do Parcelamento
TÍTULO III – DO SISTEMA DE ÁREAS VERDES E ARBORIZAÇÃO URBANA
Estrutura do Plano Diretor
Exemplo de Natal/RN – LC 82/07
TÍTULO IV – DA POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA
TÍTULO V – DOS INSTRUMENTOS PARA A GESTÃO URBANA
Do Fundo de Urbanização
Da Concessão da Outorga Onerosa
Da Transferência do Potencial Construtivo
Do Parcelamento, Edificação ou utilização compulsórios e do Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo
Do Direito de Preempção
Do consórcio Imobiliário
Da Operação Consorciada
Dos Planos Setoriais
Estrutura do Plano Diretor
Exemplo de Natal/RN – LC 82/07
TÍTULO VI – DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA DO MUNICÍPIO
Generalidades
Do Conselho da Cidade de Natal – CONCIDADE
Do órgão Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente – CONPLAM
Do sistema municipal de Habitação de Interesse Social – SMHIS
Do conselho e do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – CONHABIN e FUNHABIN
Do órgão municipal de Transporte e Trânsito urbano
Da Articulação com outras Instancias do Governo
Estrutura do Plano Diretor
Exemplo de Natal/RN – LC 82/07
TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
ANEXOS
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO POR BAIRRO
CONTROLE DE GABARITO NO ENTORNO DO PARQUE DAS DUNAS
RECUOS
RUIDOS
MAPAS
Estrutura do Plano Diretor
Instrumentos aplicados pelo município
INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
Controle da especulação
Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (arts. 5o e 6o); IPTU Progressivo no Tempo (art. 7o); Desapropriação com Pagamento em Títulos (art. 8o),
Consórcio Imobiliário (art. 46); Outorga Onerosa do Direito de Construir (arts. 28 a 31), Direito de Superfície (arts. 21 a
24); Transferência do Direito de Construir (art. 35); Operações Urbanas Consorciadas (arts. 32 a 34); Direito de Preempção (arts. 25 a 27). 
INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Zonas Especiais de Interesse Social, Usucapião Especial de Imóvel Urbano, A Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia, A Concessão de Direito Real de Uso (CDRU)
Estrutura do Plano Diretor
Instrumentos aplicados pelo município
INSTRUMENTOS DE DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO URBANA
Órgãos Colegiados de Política Urbana; Debates, audiências e Consultas Públicas; Conferências sobre Assuntos de Interesse Urbano (arts. 43 a 45); Estudo de Impacto de Vizinhança (arts. 36 a 38); O Veto ao Plebiscito e Referendo; Gestão Orçamentária Participativa; Gestão Participativa Metropolitana
Estrutura do Plano Diretor
Instrumentos aplicados pelo município
Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe.
CONSIDERAÇÕES DO EIXO 2
Plano Diretor: O que é e Para que serve
Considerações
É uma lei municipal, instrumento básico da Política de desenvolvimento e expansão urbana que serve para ordenar as cidades brasileiras. 
Tabela2. Grupos de instrumentos do Plano Diretor
Grupo
Objetivo
Instrumentos
1 – CONTROLE DA ESPECULAÇÃOIMOBILIÁRIA
Estabelecem a interação entre regulação urbana e a lógica de formação de preços no mercado imobiliário e buscam coibir a retenção especulativa de terrenos na cidade.
Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória; Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo no tempo; Desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública;UsucapíãoEspecial de Imóvel Urbano;Direito de Superfície / cessão do direito útil; Direito de Preempção;
Outorga Onerosa do Direito de Construir; Transferência do Direito de Construir (áreas de interesse histórico, ambiental, operações urbanas); Operações Urbanas Consorciadas.
2 – REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA
Regularização fundiária de áreas ocupadas e não tituladas da cidade e política de habitação de interesse social do município
Áreaou Zona especial de interesse social; Usucapião Urbano;Concessão de uso especial para fins de moradia.
3 – GESTÃO DEMOCRÁTICA
Estabelece os mecanismos de democratização da gestão urbana e ampliação dos direitos de cidadania
Conselhos de Habitação e desenvolvimento Urbano,
Conferências da Cidade,Audiências Públicas, Estudos de Impacto e Vizinhança, Orçamento Participativo
Iniciativa Popular, PLANO SETORIAL
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; 
Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; 
Como manusear um Plano Diretor e a relação com o desenvolvimento da cidade. 
DIVISÃO EM 3 EIXOS
Compreender como se utiliza um Plano Diretor facilita na compreensão do próprio Plano e de como ordena o desenvolvimento da cidade e a elaboração de projetos edilícios e de infraestrutura. 
Ao engenheiro : 
Onde encontrar estas leis?
Constituição Federal 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257/2001
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm
Consórcio Público - Lei nº 11.107/2005 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm
Plano Diretor de Natal
http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div
Lei Orgânica do município do Natal
http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div
Código de Obras em Natal 
http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div
Considerações da parte 2 
Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; 
Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; 
Como manusear um Plano Diretor; 
Análise da Obra de reestruturação da Av. Engenheiro Roberto Freire, Zona Sul de Natal/RN, segundo o Plano Diretor de Natal (Lei Complementar 82/07).
DIVISÃO EM 4 EIXOS
Diretrizes para 
Manusear o Plano Diretor
PASSO 01:
OBSERVAR OS MAPAS
PASSO 02:
OBSERVAR OS QUADROS
PASSO 03:
OBSERVAR O TEXTO DA LEI
Exercício 01 - Demonstrativo
Manusear o Plano Diretor
Adote um terreno de 1000m² (20 de testada e 50 de profundidade) na Rua Porto Mirim em Ponta Negra – Zona Sul de Natal. Um grupo de engenheiros quer desenvolver um edifício multifamiliar com 10 andares, pé esquerdo de três metros. Nesta localização isto é possível? Quais são as configurações básicas do empreendimento? Aponte a relação do Plano Diretor com o desenvolvimento municipal, nesta situação. 
20
50
3
Exercício 01: Resposta
PASSO 01.
PASSO 03.
Exercício 01: Resposta
Coeficiente de aproveitamento: 1,2
Potencial Construtivo: 1,2 x 1000m² = 1.200m²
Área máxima por pavimento: 1.200m²/10 andares = 120m²
O PD condiciona a definição de área adensável e de adensamento básico, segundo a capacidade de suporte da infraestrutura. 
Exercício 01: Resposta
1
10
Exercício 01: Resposta
PASSO 01.
O Plano Diretor identifica e protege áreas ambientais – qualidade de vida e sustentabilidade
Exercício 01: Resposta
PASSO 01.
Exercício 01: Resposta
PASSO 01.
Zona Especial Turística – ZET 1´
Área não edificante
O Plano Diretor indica áreas potenciais
Para usos específicos. 
Exercício 01: Resposta
PASSO 01.
O Plano Diretor considera áreas não formais no território e as indica como AEIS. O que direciona intervenções e investimentos para a área. Além de trazer a inclusão socioterritorial. 
Exercício 01: Resposta
PASSO 01.
Exercício 01: Resposta
PASSO 02.
No mesmo terreno de 1000m²
Ponta Negra 
Zona de Adensamento Básico (CA = 1.2) = 1.200m²
Tirol 
Zona Adensável (CA = 3.5) = 3.500m² 
Exercício 01: Resposta
PASSO 02.
A
B
Exercício 01: Resposta
PASSO 02.
Rua
Os recuos auxiliam na porosidade dos ventos, auxiliando no clima urbano, vinculando desenvolvimento à qualidade de vida
Dimensões máximas do empreendimento 
20 – 2 x 3,9 = 12,2
50 – 5,4 -3,9 = 40,7
Área máxima = 120m² < 496,54m² (12,2 x 40,7)
Cabe no terreno respeitando os recuos 
Exercício 01: Resposta
Rua
Cálculo dos Recuos
H
Recuo Frontal (RF)
3 + H/10
3 + (30-6)/10
RF = 5,4m
Recuos Laterais (RL) 
1,5 + H/10
1,5 + (30-6)/10
RL = 3,9m
Recuo de Fundo (Rfund.)
1,5 + H/10
1,5 + (30-6)/10
RL = 3,9m
RF
Rfund.
RL
RL
Exercício 01:
Resposta
Exercício 01:
Resposta
O Plano Diretor vincula as obras de Moderado impacto à capacidade de infraestrutura 
Exercício 01:
Resposta					 Passo 3
Por fim, faz-se uma busca no texto com o nome do bairro e visualiza se ainda existem informações pertinentes. 
PLANO SETORIAL
PASSO 03.
Exercício 01:
Resposta Final	
Adote um terreno de 1000m² (20 de testada e 50 de profundidade) na Rua Porto Mirim em Ponta Negra – Zona Sul de Natal. Um grupo de engenheiros quer desenvolver um edifício multifamiliar com 10 andares, pé esquerdo de três metros. 
1. Nesta localização isto é possível? 
NÃO É POSSÍVEL CONSTRUIR ESSE EMPREENDIMENTO EM PONTA NEGRA. DEVE-SE BUSCAR OUTRA LOCALIDADE SEM LIMITE DE GABARITO.
2. Quais são as configurações básicas do empreendimento?
CASO NÃO HOUVESSE O PLANO SETORIAL AS CONFIGURAÇÕES BASE DO EMPREENDIMENTO SERIAM: 
1.200m² distribuidos em 10 pavimentos de 120m², possíveis de serem implantados atendendo aos seguintes recuos: 5,4m de recuo frontal e 3,9m de recuos laterais e de fundo. 
Exercício 01:
Resposta Final 	
3. Aponte a relação do Plano Diretor com o desenvolvimento municipal, nesta situação. 
Zona de Adensamento Básico;
Preservação dos lençois freáticos; 
Contenção e indicação do adensamento para outras zonas;
Proteção de áreas ambientais e habitacionais consolidadas;
Ordenamento do desenvolvimento do município. 
http://tribunadonorte.com.br/noticia/semana-decisiva-para-os-espigoes-em-ponta-negra/28073
Como manusear um Plano Diretor e a relação com
o desenvolvimento da cidade - Engenharia Civil. 
CONSIDERAÇÃO DO EIXO 3
SITE OFICIAL
MAPAS
QUADROS
TEXTO DA LEI
ANALISAR O EMPREENDIMENTO
ANALISAR A CIDADE SEGUNDO O EMPREENDIMENTO
GESTÃO DEMOCRÁTICA
DEFINIÇÃO DE UM PROJETO
Considerações Finais
A aplicação do Plano Diretor é fragilizada caso não haja relação das diversas escalas de gestão e da participação social. 
Isto porque o Plano Diretor vincula o incentivo as obras à capacidade de infraestrutura: Esgotamento sanitário, rede de água e sistema viário.
infraestrutura
Área Ambiental
Adensamento Básico
Região Metropolitana
Adensável
Considerações Finais
A importância do Engenheiro em compreender o Plano Diretor é na adequação de suas obras à capacidade de infraestrutura e compreender que a sustentabilidade vem de um projeto de edifício ou de intervenções na rede de infraestrutura que impactam na inclusão social. 
Um (projeto edilício) compondo o todo (vários projetos na cidade).
Ampliação da compreensão da obra empreendida em relação à cidade. 
Implementar o Plano Diretor
Desafios 
Capacidade física, econômica e técnica das Prefeituras:
Gestão, Planejamento, Elaboração e Fiscalização de Projetos, Licenciamento das obras
Planejamento x Mercado Imobiliário
Velocidade de Resposta:
Planejamento x Gestão x infraestrutura x conflitos urbanos
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/prefeitos-herdam-cidades-sucateadas-por-antecessores
Função Social da Propriedade
Estruturas consolidadas da Propriedade Privada
Integração de Escalas de Gestão e Planejamento
Desafios
Desafios da integração dos instrumentos e 
escalas de planejamento
CF (1988)
EC (2001)
Município 5
Município 4
Município 2
Município 3
Município 1
Participação social
Desafios
Aproximar as decisões do Plano Diretor e que vem a partir deste (Planos, Projetos e Políticas) da sociedade. 
https://www.google.com/search?rlz=1C1OPRB_enBR520BR520&espv=210&es_sm=93&biw=914&bih=431&tbm=isch&sa=1&q=abra%C3%A7o+ao+morro+do+careca&btnG=#facrc=_&imgdii=_&imgrc=trHoNqw93mYt3M%3A%3B_qd-evlEqsjSUM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.natalvoluntarios.org.br%252Fnoticias%252Fimg%252Fabraco02.JPG%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.natalvoluntarios.org.br%252Fnoticias%252Fnoticia82_2006.html%3B455%3B303
Plano Diretor como ferramenta de 
desenvolvimento municipal
Como ferramenta de desenvolvimento municipal o Plano Diretor contribui com:
Garantia da Função Social da Propriedade;
Gestão democrática – aproxima da sociedade o que esta sendo debatido;
Indica áreas potenciais de adensamento e áreas de contenção, relacionando-as à infraestrutura;
Indica áreas de expansão e organização do território;
A ventilação urbana;
A integração de planos, políticas e projetos de incentivo ao desenvolvimento.
Indicação de Leitura
DUARTE. Marise Costa da Souza. Espaços especiais urbanos: Desafios à efetivação dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles, 2011.
ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. 
Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. 
Avaliação 
Leitura em grupo e debate sobre os instrumentos do estatuto da Cidade, presentes no Plano Diretor. Leitura orientada pelo livro “Guia de Implementação do Estatuto da Cidade” do Ministério das Cidades, 2005. Objetivo: exercitar a relação entre os instrumentos e a prática na cidade com temas atuais, visando compreender o Plano Diretor como ordenador do desenvolvimento municipal. 
Referências
AMPA; CAAU/UFRN. JUSTIFICATIVA SOCIAL: Contra o projeto de engenharia da ampliação da Av. Engenheiro Roberto Freire / Natal-RN. Documento entregue na audiência pública do dia 06/09/2012, promovida pelo governo do estado. AMPA: Natal, 2012
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Texto constitucional promulgado em 5 de Outubro de 1988, com alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais n° 1/92 a 44/2004 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão n°1 a 6/9. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2004. 
_______. Estatuto da Cidade. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2001.
DUARTE. Marise Costa da Souza. Espaços especiais urbanos: Desafios à efetivação dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles, 2011.
LAGO, L. C. (Org.). Olhares sobre a Metrópole do Rio de Janeiro: economia, sociedade e território. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2010. v. 1. 256p.
Referências
NATAL. Lei Complementar nº27 de Novembro de 2000. Cria a zona adensável no bairro de Ponta Negra e dá outras providencias. Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte. Natal, 1999.
_______. Lei Orgânica do Município de Natal. Natal, 3 abr. 1990. Disponível em: <http://www.natal.rn.gov.br/ps/LegislacaoWeb.do?method=imprimir>. Acesso em: 25 mar. 2012.
ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. 
SANTOS. Milton. Espaço do Cidadão. 7.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007. 
OBRIGADA

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