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O PLANO DIRETOR COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL Candidata: Camila Furukava Concurso Prof. Substituto do Departamento de Engenharia Civil PLANO DE AULA - Introdução OBJETIVOS: Apresentar o Plano Diretor como o principal instrumento de gestão urbana na escala municipal, assim como a sua inserção no campo da legislação brasileira e na aplicação deste instrumento no desenvolvimento municipal, na construção das cidades, nas obras de engenharia e nos espaços de cidadania. METODOLOGIA Aula expositiva dialogada com uso de projeção para expor os principais elementos que subsidiarão a discussão sobre o Plano Diretor e pontuar como direciona o desenvolvimento municipal. PLANO DE AULA - Introdução Planejamento Urbano e Territorial BIBLIOGRAFIA ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Compreender o Plano Diretor: o que é, para que serve e como utilizar. Relacionar o Plano Diretor ao desenvolvimento Municipal Obras de engenharia PLANO DE AULA - Introdução Planejamento Urbano e Territorial TEMA O PLANO DIRETOR COMO FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL 1ª unidade: História das Cidades 2ª unidade: Legislação urbanística e a aplicação na Engenharia Civil 3ª unidade: Dinâmicas Urbanísticas x Legislação Estatuto da Cidade Plano Diretor Código de Obras NR 18 e NBR 9050 Constituição Federal Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; Como manusear um Plano Diretor e a relação com o desenvolvimento da cidade. DIVISÃO EM 3 EIXOS CONTEXTO HISTÓRICO URBANÍSTICO DO PLANO DIRETOR COMO INSTRUMENTO DA POLÍTICA URBANA NO BRASIL Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor IBGE, 2010 1970 2010 55% 80% 1970/1980 – o Estado era a variável discutida (Souza, 2004) 1980 – crítica ao modelo modernista de planejamento / funcionalista / centralizado – busca-se a identidade urbana – pós-modernismo – movimento internacional e nacional 1988 – Reforma Política Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor Função Social da Propriedade – Planos Diretores Gestão Democrática Municipalização do Poder (duas vertentes: positiva e negativa) Aumento da competitividade entre os municípios (Observatório, 2009; Souza, 2004) Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor Constituição Federal de 1988 Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor Fonte: Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. Estatuto da Cidade – Lei n° 10.257/2001 INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA POLÍTICA URBANA INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA INSTRUMENTOS DE DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO URBANA Os Planos Diretores utilizam os instrumentos pertinentes a sua realidade local. Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil. CONSIDERAÇÕES DO EIXO 1 CONSIDERAÇÕES DO EIXO 1 Federal Constituição Federal Estatuto da Cidade Estadual Conselhos Consórcios Região Metropolitana Municipal Planos Diretores Lei Orgânica Código de Obras Inserção na Legislação Brasileira Décadas de 70 e 80 Década de 90 Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) Plano Diretor de Reforma Urbana Marco do Planejamento Tecnocrático Recupera a dimensão Política do Planejamento 2001-2013 Planejamento participativo Planos Diretores Participativos CONSIDERAÇÕES DO EIXO 1 Histórico Urbanístico do Plano Diretor Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; Como manusear um Plano Diretor e a relação com o desenvolvimento da cidade. DIVISÃO EM 3 EIXOS O que é o Plano Diretor DEFINIÇÃO “É o instrumento básico da Política de desenvolvimento e expansão urbana” (BRASIL, 1988 artigo 182). “Bem como de orientação do desempenho dos agentes públicos e privados que atuam na produção e gestão do espaço urbano” (NATAL, 2007 artigo 1°) O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas (BRASIL, 2001 artigo 40). A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor (BRASIL, 1988 artigo 182). Para que serve OBJETIVOS Propiciar o crescimento e desenvolvimento econômico local e em bases sustentáveis; Garantir o atendimento às necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida e justiça social; Garantir que a Propriedade Urbana cumpra a sua Função Social; Fazer cumprir as determinações do Estatuto da Cidade. Conteúdo do Plano Diretor Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo: I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, considerando a existência de infraestrutura e de demanda para utilização. II – definir áreas passíveis de direito de preempção, IPTU progressivo no tempo, outorga onerosa do direito de construir. III – sistema de acompanhamento e controle (BRASIL, 2001). Fonte: Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. Estrutura do Plano Diretor Exemplo de Natal/RN – LC 82/07 TÍTULO I – DA POLÍTICA URBANA Objetivos e Diretrizes Da Função Social da Propriedade Das definições TÍTULO II – DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Do Macrozoneamento Das áreas especiais Das Prescrições Urbanísticas Adicionais Dos usos e sua localização dos usos dos empreendimentos e Atividades de Impacto Do Parcelamento TÍTULO III – DO SISTEMA DE ÁREAS VERDES E ARBORIZAÇÃO URBANA Estrutura do Plano Diretor Exemplo de Natal/RN – LC 82/07 TÍTULO IV – DA POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA TÍTULO V – DOS INSTRUMENTOS PARA A GESTÃO URBANA Do Fundo de Urbanização Da Concessão da Outorga Onerosa Da Transferência do Potencial Construtivo Do Parcelamento, Edificação ou utilização compulsórios e do Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo Do Direito de Preempção Do consórcio Imobiliário Da Operação Consorciada Dos Planos Setoriais Estrutura do Plano Diretor Exemplo de Natal/RN – LC 82/07 TÍTULO VI – DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO URBANA DO MUNICÍPIO Generalidades Do Conselho da Cidade de Natal – CONCIDADE Do órgão Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente – CONPLAM Do sistema municipal de Habitação de Interesse Social – SMHIS Do conselho e do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – CONHABIN e FUNHABIN Do órgão municipal de Transporte e Trânsito urbano Da Articulação com outras Instancias do Governo Estrutura do Plano Diretor Exemplo de Natal/RN – LC 82/07 TÍTULO VII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ANEXOS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO POR BAIRRO CONTROLE DE GABARITO NO ENTORNO DO PARQUE DAS DUNAS RECUOS RUIDOS MAPAS Estrutura do Plano Diretor Instrumentos aplicados pelo município INSTRUMENTOS DE INDUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Controle da especulação Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios (arts. 5o e 6o); IPTU Progressivo no Tempo (art. 7o); Desapropriação com Pagamento em Títulos (art. 8o), Consórcio Imobiliário (art. 46); Outorga Onerosa do Direito de Construir (arts. 28 a 31), Direito de Superfície (arts. 21 a 24); Transferência do Direito de Construir (art. 35); Operações Urbanas Consorciadas (arts. 32 a 34); Direito de Preempção (arts. 25 a 27). INSTRUMENTOS DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA Zonas Especiais de Interesse Social, Usucapião Especial de Imóvel Urbano, A Concessão de Uso Especial para Fins de Moradia, A Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) Estrutura do Plano Diretor Instrumentos aplicados pelo município INSTRUMENTOS DE DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO URBANA Órgãos Colegiados de Política Urbana; Debates, audiências e Consultas Públicas; Conferências sobre Assuntos de Interesse Urbano (arts. 43 a 45); Estudo de Impacto de Vizinhança (arts. 36 a 38); O Veto ao Plebiscito e Referendo; Gestão Orçamentária Participativa; Gestão Participativa Metropolitana Estrutura do Plano Diretor Instrumentos aplicados pelo município Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe. CONSIDERAÇÕES DO EIXO 2 Plano Diretor: O que é e Para que serve Considerações É uma lei municipal, instrumento básico da Política de desenvolvimento e expansão urbana que serve para ordenar as cidades brasileiras. Tabela2. Grupos de instrumentos do Plano Diretor Grupo Objetivo Instrumentos 1 – CONTROLE DA ESPECULAÇÃOIMOBILIÁRIA Estabelecem a interação entre regulação urbana e a lógica de formação de preços no mercado imobiliário e buscam coibir a retenção especulativa de terrenos na cidade. Parcelamento, Edificação e Utilização Compulsória; Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo no tempo; Desapropriação com pagamento em títulos da dívida pública;UsucapíãoEspecial de Imóvel Urbano;Direito de Superfície / cessão do direito útil; Direito de Preempção; Outorga Onerosa do Direito de Construir; Transferência do Direito de Construir (áreas de interesse histórico, ambiental, operações urbanas); Operações Urbanas Consorciadas. 2 – REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA Regularização fundiária de áreas ocupadas e não tituladas da cidade e política de habitação de interesse social do município Áreaou Zona especial de interesse social; Usucapião Urbano;Concessão de uso especial para fins de moradia. 3 – GESTÃO DEMOCRÁTICA Estabelece os mecanismos de democratização da gestão urbana e ampliação dos direitos de cidadania Conselhos de Habitação e desenvolvimento Urbano, Conferências da Cidade,Audiências Públicas, Estudos de Impacto e Vizinhança, Orçamento Participativo Iniciativa Popular, PLANO SETORIAL Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; Como manusear um Plano Diretor e a relação com o desenvolvimento da cidade. DIVISÃO EM 3 EIXOS Compreender como se utiliza um Plano Diretor facilita na compreensão do próprio Plano e de como ordena o desenvolvimento da cidade e a elaboração de projetos edilícios e de infraestrutura. Ao engenheiro : Onde encontrar estas leis? Constituição Federal http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257/2001 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm Consórcio Público - Lei nº 11.107/2005 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Lei/L11107.htm Plano Diretor de Natal http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div Lei Orgânica do município do Natal http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div Código de Obras em Natal http://www.natal.rn.gov.br/semurb/paginas/ctd-102.html#legislacao_div Considerações da parte 2 Contexto histórico urbanístico do Plano Diretor como instrumento da Política Urbana no Brasil; Definição do Plano Diretor: o que é, para que serve e o que o compõe; Como manusear um Plano Diretor; Análise da Obra de reestruturação da Av. Engenheiro Roberto Freire, Zona Sul de Natal/RN, segundo o Plano Diretor de Natal (Lei Complementar 82/07). DIVISÃO EM 4 EIXOS Diretrizes para Manusear o Plano Diretor PASSO 01: OBSERVAR OS MAPAS PASSO 02: OBSERVAR OS QUADROS PASSO 03: OBSERVAR O TEXTO DA LEI Exercício 01 - Demonstrativo Manusear o Plano Diretor Adote um terreno de 1000m² (20 de testada e 50 de profundidade) na Rua Porto Mirim em Ponta Negra – Zona Sul de Natal. Um grupo de engenheiros quer desenvolver um edifício multifamiliar com 10 andares, pé esquerdo de três metros. Nesta localização isto é possível? Quais são as configurações básicas do empreendimento? Aponte a relação do Plano Diretor com o desenvolvimento municipal, nesta situação. 20 50 3 Exercício 01: Resposta PASSO 01. PASSO 03. Exercício 01: Resposta Coeficiente de aproveitamento: 1,2 Potencial Construtivo: 1,2 x 1000m² = 1.200m² Área máxima por pavimento: 1.200m²/10 andares = 120m² O PD condiciona a definição de área adensável e de adensamento básico, segundo a capacidade de suporte da infraestrutura. Exercício 01: Resposta 1 10 Exercício 01: Resposta PASSO 01. O Plano Diretor identifica e protege áreas ambientais – qualidade de vida e sustentabilidade Exercício 01: Resposta PASSO 01. Exercício 01: Resposta PASSO 01. Zona Especial Turística – ZET 1´ Área não edificante O Plano Diretor indica áreas potenciais Para usos específicos. Exercício 01: Resposta PASSO 01. O Plano Diretor considera áreas não formais no território e as indica como AEIS. O que direciona intervenções e investimentos para a área. Além de trazer a inclusão socioterritorial. Exercício 01: Resposta PASSO 01. Exercício 01: Resposta PASSO 02. No mesmo terreno de 1000m² Ponta Negra Zona de Adensamento Básico (CA = 1.2) = 1.200m² Tirol Zona Adensável (CA = 3.5) = 3.500m² Exercício 01: Resposta PASSO 02. A B Exercício 01: Resposta PASSO 02. Rua Os recuos auxiliam na porosidade dos ventos, auxiliando no clima urbano, vinculando desenvolvimento à qualidade de vida Dimensões máximas do empreendimento 20 – 2 x 3,9 = 12,2 50 – 5,4 -3,9 = 40,7 Área máxima = 120m² < 496,54m² (12,2 x 40,7) Cabe no terreno respeitando os recuos Exercício 01: Resposta Rua Cálculo dos Recuos H Recuo Frontal (RF) 3 + H/10 3 + (30-6)/10 RF = 5,4m Recuos Laterais (RL) 1,5 + H/10 1,5 + (30-6)/10 RL = 3,9m Recuo de Fundo (Rfund.) 1,5 + H/10 1,5 + (30-6)/10 RL = 3,9m RF Rfund. RL RL Exercício 01: Resposta Exercício 01: Resposta O Plano Diretor vincula as obras de Moderado impacto à capacidade de infraestrutura Exercício 01: Resposta Passo 3 Por fim, faz-se uma busca no texto com o nome do bairro e visualiza se ainda existem informações pertinentes. PLANO SETORIAL PASSO 03. Exercício 01: Resposta Final Adote um terreno de 1000m² (20 de testada e 50 de profundidade) na Rua Porto Mirim em Ponta Negra – Zona Sul de Natal. Um grupo de engenheiros quer desenvolver um edifício multifamiliar com 10 andares, pé esquerdo de três metros. 1. Nesta localização isto é possível? NÃO É POSSÍVEL CONSTRUIR ESSE EMPREENDIMENTO EM PONTA NEGRA. DEVE-SE BUSCAR OUTRA LOCALIDADE SEM LIMITE DE GABARITO. 2. Quais são as configurações básicas do empreendimento? CASO NÃO HOUVESSE O PLANO SETORIAL AS CONFIGURAÇÕES BASE DO EMPREENDIMENTO SERIAM: 1.200m² distribuidos em 10 pavimentos de 120m², possíveis de serem implantados atendendo aos seguintes recuos: 5,4m de recuo frontal e 3,9m de recuos laterais e de fundo. Exercício 01: Resposta Final 3. Aponte a relação do Plano Diretor com o desenvolvimento municipal, nesta situação. Zona de Adensamento Básico; Preservação dos lençois freáticos; Contenção e indicação do adensamento para outras zonas; Proteção de áreas ambientais e habitacionais consolidadas; Ordenamento do desenvolvimento do município. http://tribunadonorte.com.br/noticia/semana-decisiva-para-os-espigoes-em-ponta-negra/28073 Como manusear um Plano Diretor e a relação com o desenvolvimento da cidade - Engenharia Civil. CONSIDERAÇÃO DO EIXO 3 SITE OFICIAL MAPAS QUADROS TEXTO DA LEI ANALISAR O EMPREENDIMENTO ANALISAR A CIDADE SEGUNDO O EMPREENDIMENTO GESTÃO DEMOCRÁTICA DEFINIÇÃO DE UM PROJETO Considerações Finais A aplicação do Plano Diretor é fragilizada caso não haja relação das diversas escalas de gestão e da participação social. Isto porque o Plano Diretor vincula o incentivo as obras à capacidade de infraestrutura: Esgotamento sanitário, rede de água e sistema viário. infraestrutura Área Ambiental Adensamento Básico Região Metropolitana Adensável Considerações Finais A importância do Engenheiro em compreender o Plano Diretor é na adequação de suas obras à capacidade de infraestrutura e compreender que a sustentabilidade vem de um projeto de edifício ou de intervenções na rede de infraestrutura que impactam na inclusão social. Um (projeto edilício) compondo o todo (vários projetos na cidade). Ampliação da compreensão da obra empreendida em relação à cidade. Implementar o Plano Diretor Desafios Capacidade física, econômica e técnica das Prefeituras: Gestão, Planejamento, Elaboração e Fiscalização de Projetos, Licenciamento das obras Planejamento x Mercado Imobiliário Velocidade de Resposta: Planejamento x Gestão x infraestrutura x conflitos urbanos http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/prefeitos-herdam-cidades-sucateadas-por-antecessores Função Social da Propriedade Estruturas consolidadas da Propriedade Privada Integração de Escalas de Gestão e Planejamento Desafios Desafios da integração dos instrumentos e escalas de planejamento CF (1988) EC (2001) Município 5 Município 4 Município 2 Município 3 Município 1 Participação social Desafios Aproximar as decisões do Plano Diretor e que vem a partir deste (Planos, Projetos e Políticas) da sociedade. https://www.google.com/search?rlz=1C1OPRB_enBR520BR520&espv=210&es_sm=93&biw=914&bih=431&tbm=isch&sa=1&q=abra%C3%A7o+ao+morro+do+careca&btnG=#facrc=_&imgdii=_&imgrc=trHoNqw93mYt3M%3A%3B_qd-evlEqsjSUM%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.natalvoluntarios.org.br%252Fnoticias%252Fimg%252Fabraco02.JPG%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.natalvoluntarios.org.br%252Fnoticias%252Fnoticia82_2006.html%3B455%3B303 Plano Diretor como ferramenta de desenvolvimento municipal Como ferramenta de desenvolvimento municipal o Plano Diretor contribui com: Garantia da Função Social da Propriedade; Gestão democrática – aproxima da sociedade o que esta sendo debatido; Indica áreas potenciais de adensamento e áreas de contenção, relacionando-as à infraestrutura; Indica áreas de expansão e organização do território; A ventilação urbana; A integração de planos, políticas e projetos de incentivo ao desenvolvimento. Indicação de Leitura DUARTE. Marise Costa da Souza. Espaços especiais urbanos: Desafios à efetivação dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles, 2011. ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. Mcidades, Ministério das Cidades. Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília. Ministério das Cidades, 2004. Avaliação Leitura em grupo e debate sobre os instrumentos do estatuto da Cidade, presentes no Plano Diretor. Leitura orientada pelo livro “Guia de Implementação do Estatuto da Cidade” do Ministério das Cidades, 2005. Objetivo: exercitar a relação entre os instrumentos e a prática na cidade com temas atuais, visando compreender o Plano Diretor como ordenador do desenvolvimento municipal. Referências AMPA; CAAU/UFRN. JUSTIFICATIVA SOCIAL: Contra o projeto de engenharia da ampliação da Av. Engenheiro Roberto Freire / Natal-RN. Documento entregue na audiência pública do dia 06/09/2012, promovida pelo governo do estado. AMPA: Natal, 2012 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Texto constitucional promulgado em 5 de Outubro de 1988, com alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais n° 1/92 a 44/2004 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão n°1 a 6/9. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2004. _______. Estatuto da Cidade. Lei 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2001. DUARTE. Marise Costa da Souza. Espaços especiais urbanos: Desafios à efetivação dos direitos ao meio ambiente e à moradia. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles, 2011. LAGO, L. C. (Org.). Olhares sobre a Metrópole do Rio de Janeiro: economia, sociedade e território. 1. ed. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2010. v. 1. 256p. Referências NATAL. Lei Complementar nº27 de Novembro de 2000. Cria a zona adensável no bairro de Ponta Negra e dá outras providencias. Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte. Natal, 1999. _______. Lei Orgânica do Município de Natal. Natal, 3 abr. 1990. Disponível em: <http://www.natal.rn.gov.br/ps/LegislacaoWeb.do?method=imprimir>. Acesso em: 25 mar. 2012. ROLNIK, Raquel (coord). Estatuto da Cidade: guia de implementação pelos municípios e cidadãos. Brasília: Polis, 2005. SANTOS. Milton. Espaço do Cidadão. 7.ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2007. OBRIGADA
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