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EMPREENDORISMO TEORIA E PRATICA

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EMPREENDORISMO TEORIA E PRATICA
RESUMO
O artigo aborda da necessidade da compreensão e da importância do empreendedorismo, haja vista que se tornou-se uma tendência quer seja em pequenos negócios quer seja em trabalhos autônomos, também enfatiza o despreparo das pessoas com relação a administração de negócios, ressalta que é importante o graduando saia da instituição com conhecimentos básicos para iniciar a gestão, o artigo conceitua o termo, cita as principais características, a importância e relevância de administrar e empreender, e desenvolver o espirito empreendedor.
introdução
Surgimento do termo empreendedorismo, no brasil a partir da década de 90 a partir das privatizações de grandes estatais e abertura do mercado interno.
Definição: é algo muito subjetivo, trata-se de um assunto muito discutido hoje em dia, No início do século XX, a palavra empreendedorismo foi utilizada pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo, de forma resumida, uma pessoa com criatividade e capaz de fazer sucesso com inovações. Já em 1967 com K. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. 
A palavra empreendedorismo se origina do termo francês “entrepeneur” que significa fazer algo ou empreender.
Para Drucker (1974) empreendedorismo é: prática; visão de mercado; evolução. Não é ciência, nem arte.
Nesse sentido, a destruição criadora ou criativa está na essência da dinâmica do capitalismo, quando novas tecnologias surgem como ondas, aleatoriamente e geralmente vem acompanhada do aumento da produtividade do capital e do trabalho, pois os empresários inovadores conseguem alocar produtos com vantagens competitivas em relação a suas concorrentes tecnologicamente desfasadas.
Para Dornelas(2001), empreendedor é aquele que assume os riscos de forma ativa, físico e emocional, já o capitalista assume os riscos de forma passiva;
O primeiro uso do termo empreendedorismo surgiu quando Marco Pólo, tentou estabelecer uma rota comercial para o Oriente a fim de vender as mercadorias de um homem (capitalista). Com isso, Marco Pólo ficou conhecido como “o aventureiro empreendedor”. Correndo riscos físicos e emocionais a fim de vender as mercadorias (DORNELAS, 2008, p.14).
Marco polo definição de empreendedorismo;
foi um mercador, embaixador e explorador veneziano[2][3][4][5]cujas aventuras estão registradas em As Viagens de Marco Polo, um livro que descreve para os europeus as maravilhas da China, de sua capital Pequim e de outras cidades e países da Ásia.
Porem na pratica o empreendedorismo pode ser definido como o processo pelo qual as pessoas iniciam e desenvolvem seus negócios, porem complexo, onde estão envolvidos o empreendedor, a empresa e o cliente;
Segundo a definição de Dolabela (1999), “empreendedorismo envolve qualquer forma de inovação que tenha uma relação com a prosperidade da empresa”
Fatores culturais, sociais e geográficos afetam os negócios;
Ainda segundo o empreendedorismo é um fenômeno cultural, fruto dos hábitos, práticas e valores das pessoas, aprende-se a ser empreendedor pela convivência com outros empreendedores;
Os economistas Jean Baptiste Say e Richard Cantillon:
Jean Baptiste Say, afirmou que o empreendedor exerce as funções de reunir diferentes fatores de produção, de gestão e a capacidade de assumir riscos. Já Richard Cantillon identificou o empreendedor como alguém que assume riscos no processo de comprar serviços ou componentes por certo preço com a intenção de revendê-los mais tarde a um preço incerto, Joseph Schumpeter, já citado, “o empreendedor é aquele que destrói 
a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”
mas o foco é criar algo novo em meio a visualização de uma oportunidade, porem isso requer dedicação e persistência na atividade para alcançar os objetivos e ousadia para assumir os riscos.
EMPREENDEDORISMO NO BRASIL
O empreendedorismo no Brasil, só começou a se desenvolver nos anos 90, com a abertura do mercado interno para as importações; na qual as empresas nacionais tiveram que se adaptar à modernização. Antes disso o cenário político e econômico, não era favorável, e o empreendedor, não conseguia ajuda e nem informações para dar início ao seu próprio negocio, muitos trabalhadores que saíram das grandes estatais após o processo de privatização. A partir disso, o governo se propõe a fornecer subsídios, para que os trabalhadores tivessem a possibilidade de contribuir para o desenvolvimento e a geração de emprego no Brasil.
Nessa mesma época surge então o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas), e a SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software).
O SEBRAE é amplamente difundido entre os pequenos empresários brasileiros, com finalidade de informar e dar suporte necessário para a abertura de uma empresa, bem como acompanhar através de consultorias seu andamento, solucionando pequenos problemas do negócio. 
Já a SOFTEX foi criada para ampliar o mercado das empresas de software através da exportação e incentivar a produção nacional, para isso foram desenvolvidos projetos para a capacitação em gestão e tecnologia dos empresários de informática.
o Brasil, já pratica várias ações visando desenvolver programas de ensino de empreendedorismo, incentivando a população a empreender. Neste cenário alguns exemplos:
programa Brasil empreendedor, jovem empreendedor do sebrae, empretec;
Os programas SOFTEX e GENESIS (Geração de Novas Empresas de Software,Informação e Serviço), que apóiam atividades de empreendedorismo em software, estimulando o ensino da disciplina em universidades e a geração de novas empresas de software (start-ups).
Caracteristicas do empreendedor:
Um empreendedor de sucesso possui diversas características, Porém ha aqueles que nascem com o dom de empreender, chamado de empreendedor nato, e existe também o empreendedor que influenciado pelo meio em que vive, pode tornar-se empreendedor através da formação,
Para Dolabella (1999, p. 12), para se aprender a empreender, faz-se necessário um comportamento pró-ativo do indivíduo, o qual deve desejar “aprender a pensar e agir por conta própria, com criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar o seu espaço no mercado, transformando esse ato também em prazer e emoção”.
Filion (1999) estabelece um modelo com quatro fatores fundamentais para que uma ação seja empreendedora (visão, energia, liderança e relações).
o empreendedor tem um perfil de liderança para obter sucesso em suas atividades, como é o grande responsável em colocar em prática as inovações, métodos e procedimentos que propôs, deverá estimular os envolvidos na realização das atividades, de forma a alcançar as metas traçadas.
Segundo o SEBRAE, as principais características do perfil do empreendedor são:
Auto-confiança; agir com firmeza e tranquilidade, ser seguro;
Auto-motivacao: realização pessoal, motivando-se com o trabalho;
Elevado poder de comunicação: capacidade para transmitir e expressar ideias de forma clara e objetiva;
Criatividade: resolução de problemas e buscar de soluções viáveis;
Flexibilidade: compreender as situações e aprender;
Energia: forca vital para comandar as acoes;
Iniciativa: antecipar situações, agir de maneira oportuna;
Liderança: capacidade para mobilizar um grupo em pro dos objetivos;
Negociação: capacidade de realizar e propor acordos;
Perseverança: capacidade de manter-se firme e constante em seus propósitos 
Persuasão: Habilidade para apresentar suas idéias e/ou argumentos de maneira convincente.
Capacidade de planejamento: Capacidade para mapear o meio ambiente, analisar recursose condições existentes, buscando estruturar para atingir os objetivos;
Relacionamento interpessoal: Habilidade de conviver e interagir adequadamente com as outras pessoas;
Resistência à frustração: Capacidade de suportar situações de não satisfação de necessidades pessoais ou profissionais, sem se comportar de maneira derrotista, negativa ou confusa;
Sensibilidade administrativa: Capacidade para planejar, executar e gerir através de processos organizados
Diferenças entre empreendedor e administrador
Segundo Dornelas (2001), “as diferenças entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégia, análise das oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial”.
O empreendedor é aquele que assume os riscos e funda seu próprio negocio, é um visionário, utiliza os recursos disponíveis e enxergar o resultado a longo ou meio prazo, observando as oportunidades, já o administrador é imediatista, sendo responsável pelo empreendimento, ocupa funções e dentem conhecimentos funcionais e critérios de desempenho;
Veja no quadro abaixo a diferença entre o gerente e o empreendedor:
Mesmo com as diferenças cada profissional é importante dentro de uma organização nenhum é melhor do que o outro, cada um tem seu perfil e seu papel nos negócios da empresa.
Empreendedorismos nas universidades:
Para saber se o empreendedorismo pode ser ensinado, devemos adaptar a abordagem pedagógica à lógica de cada disciplina ou campo de estudo. Não se pode ensinar empreendedorismo como se ensina outras matérias (Filion, 1994).
As pessoas que estão cursando em cursos na área de gestão/ administração nem todos querem se tornar empreendedores, pesquisa recente do ibge constatou que 50% das empresas fecham após 4 anos. A tendência é culpar o estado: tributação alta, burocracia nos processos, etc. Existe um preconceito de que empreendedorismo não se ensina, se faz, isso ocorre pelo fato de alguns empreendedores abandonarem as formação e montaram seu próprio negocio, porem o empreendedorismo vem sendo escolhido como linha de pesquisa para dissertação acadêmica, Nos EUA, o empreendedorismo é um assunto que se desdobra em várias disciplinas, obrigatórias e eletivas, além de vários outros cursos de extensão, como empreendedorismo corporativo, social, franquias, empresas familiares, capital de risco. No brasil na maioria são disciplinas optativas. A disciplina de empreendedorismo deve ser voltada para o comportamento empreendedor, ensinar como lidar com recursos limitados, correr riscos e tolerar o fracasso e o erro, ter perseverança e determinação, competir com grandes empresas, buscar liberdade e autonomia, superar limites e promover mudanças inovadoras, criar um ambiente na mente do aluno propicio ao empreendedorismo, a criação de pequenos negócios, independe de empreender ou não com o ensino do empreendedorismo, as empresas e o mercado ganhariam funcionários melhores, mais comprometidos, responsáveis e o surgimento de uma cultura empreendedorismo acadêmica.
Exemplo:
Considere um esportista dedicado, que planeja sua preparação antes de uma competição que ocorrerá em quatro anos (uma olimpíada, por exemplo), estabelece metas e marcos de desenvolvimento, analisa seus competidores, adquire novas habilidades, procura desenvolver uma visão de como será o cená- rio para a grande competição e se antecipa aos acontecimentos... Com certeza esse esportista estará muito mais preparado para a vitória que os demais competidores que não fizerem o mesmo. 
Luiza Trajano (Magazine Luiza)
Formada na Faculdade de Direito de Franca, em 1972, Luiza Trajano conseguiu transformar a loja fundada pelos tios no interior do estado de São Paulo em uma rede suficientemente forte para brigar com gigantes do segmento como Casas Bahia e Ponto Frio e se tornar uma das maiores varejistas do Brasil. Passou por diversos setores, como cobrança e vendas, antes de se tornar diretora-superintendente da rede.
Abílio Diniz (BRF)
A história de Abílio Diniz começa com o pai, imigrante português que, em 1948, abriu uma doçaria chamada Pão de Açúcar. Durante a infância e a juventude, dividiu seu tempo entre os estudos e os esportes. Formou-se na Escola de Administração de Empresas de São Paulo, mantida pela Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
Ingressou na empresa do pai aos 20 anos, como gerente de vendas e, com as técnicas aprendidas nos Estados Unidos, em 1959 fundou o primeiro supermercado do grupo, que se tornou uma das maiores redes do país, formada por supermercados e lojas de eletrodomésticos. Tornou-se, em 1979, membro do Conselho Monetário Nacional, de onde sairia dez anos depois.
Além de presidente do Conselho de Administração da BRF, foi sócio da Companhia Brasileira de Distribuição (Pão de Açúcar, Extra e Assaí), além das eletros Ponto Frio e Casas Bahia através da sua empresa Globex S/A, se tornando um dos maiores empreendedores de sucesso no Brasil.
Luiz Seabra (Natura)
Luiz Seabra fundou a Natura em 1969, seguindo o modelo da Avon dos Estados Unidos. Em 2013, chegou a figurar na lista da Forbes de pessoas mais ricas do mundo, na posição 423. Sua fortuna pessoal se estima em mais de US$ 3 bilhões.

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