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Morte nos diferentes ciclos da vida

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 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES
A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
NOMES: Gabriela Sofia Henz
 Mônica Costantin Mallmann
LAJEADO, MAIO DE 2014.
PROFESSORA: Giselda Hanh
DISCIPLINA: Exercício Profissional
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
Do ponto de vista genético, morte refere-se ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias  a manutenção da vida. Após o processo de morte o sistema não mais vive e encontra-se morto. Os processos que seguem-se à morte geralmente são os que levam à decomposição do sistema. 
MORTE:
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
Por se tratar de um processo inevitável, a ideia de morte é quase sempre associada a uma sentença que ameaça.
 Morrer é lidar com a impotência e a falta de controle. 
O processo de morrer evoca medo e emoções negativas por se tratar de uma entidade desconhecida, configurando-se como parte do destino humano 
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
Assim sendo, representa, em certa medida, uma tragédia que impõe a separação definitiva do ciclo vital, o que cria, para muitos, angústia, sofrimento e a reflexão sobre questões como:
qual o propósito da existência humana? 
Após a morte, não há mais vida? 
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
As pessoas, que estão passando por um processo de agravamento de doenças, tem uma história de vida e características de personalidade, são sujeito de suas vidas.
Estas vivem dois processos de perda: de si próprio e das pessoas próximas.
Isto acaba gerando, segundo Kübler-Ross ( 1969), uma sequenciação no processo de enfrentamento de perdas significativas, estes estágios são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação 
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
NEGAÇÃO: é muito frequente no momento em que se recebe qualquer má notícia, especialmente como a da morte de alguém, ou do agravamento da sua doença com perspectiva fatal. A negação funciona como um amortecedor, como uma anestesia temporária para se ganhar forças e assim mobilizar defesas.
RAIVA: ocorre com outro sentimentos quando o paciente entra em contato com a realidade da perda e da doença, quando a negação não mais se sustenta, quando o mundo do “ faz de conta” e da mágica desmorona.
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
BARGANHA: pode aparecer como uma reparação a ira manifestada diante dos familiares, profissionais de saude, e a Deus. Tem se a ideia de que, se prometer bom comportamento e reparação das faltas anteriores cometidas, a doença poderá ser vencida, ou a menos ter seu desfecho adiado. 
DEPRESSÃO: este estágio deve ser analisado com cuidado. Observa-se enfraquecimento generalizado, emagrecimento, sensação de esvaziamento e de perda. É quando se sabe, com certeza, que a doença não terá reversão, não haverá possibilidade de retorno a vida anterior. O paciente vai lidando com a perda de si próprio. É uma preparação para a morte, principalmente no sentido de separação dos entes queridos.
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
ACEITAÇÃO: é o momento do silêncio, do desligamento, é quando o paciente não quer mais ver as pessoas, não por que não as ama e, sim, porque sua presença traz a dor da separação. Não se trata de rejeição, mas de proteção. Em alguns pacientes se observa a aceitação com um semblante tranquilo, após tantas lutas e desafios que tiveram de ser vencidos.
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
Para as crianças, mesmo que, em razão de seu nível de desenvolvimento cognitivo, elas ainda não consigam verbalizar o sofrimento advindo com a morte.
Mas mesmo assim elas sofrem o luto, e já são capazes de perceber o que acontece à sua volta, inclusive a morte. 
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
Adolescência, etapa na qual o jovem se depara com uma importante tarefa desenvolvimento, a construção de sua identidade. 
o jovem entende o significado da morte, porém, habitualmente não pensa muito sobre este fato.
Os adolescentes possuem dificuldade para pensar na possibilidade de perder pessoas próximas, chegando a não perceber sua morte como possível, provavelmente pelos seus sentimentos de imortalidade e onipotência. 
O jovem se encontra no auge da vida, buscando seu lugar no mundo e consolidando sua identidade, não sobrando espaço para pensar em sua finitude.
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
As reações iniciais dos adolescentes perante a perda e o luto são descritas como: choque, descrença, susto ou desespero. 
Reação de perdas não esperadas: tristeza, ressentimento, dor, desespero, resignação, desorientação, culpa por não ter podido evitar o ocorrido, raiva e revolta contra o destino.
Situações de perda esperada são raiva, isolamento e atitudes agressivas. 
A reação depende em grande parte da proximidade com a pessoa e as circunstâncias da morte. Além disso, acreditamos que existam reações que podem estar presentes em qualquer tipo de morte (esperada ou não), tais como: tristeza e do
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
Na fase adulta os indivíduos concluem seus estudos e estão em meio a suas carreiras profissionais, seus casamentos e, provavelmente, possuem filhos.
 Estão ansiosos para viver tudo aquilo que planejaram e para o qual vinham se preparando. 
A morte pode ser encarada como motivo de frustração. 
Nesta etapa ela faz com que o adulto se depare em um momento no qual os indivíduos lidam com questões do início da idade adulta, tais como os profissionais e familiares . 
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
terceira idade: há um número maior de perdas. Perda de amigos e familiares;
 Perda da sua ocupação, sua força física, redução do aparelho sensório e, em alguns casos, perda do funcionamento cerebral são comuns nesta idade;
A morte nessa idade, conforme mencionam pode ser vista como natural e aceitável.;
É possível perceber que o tema morte é algo que acompanha frequentemente os indivíduos de terceira idade. 
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
A família do paciente:
Se não levarmos em conta a família do paciente em fase terminal, não poderemos ajudá-lo com eficácia;
Os familiares desempenham um papel preponderante, e suas reações muito contribuem para a própria reação do paciente;
Por exemplo: a doença grave do marido e consequente hospitalização pode causar mudanças radicais no lar, às quais a esposa é obrigada a se adaptar. Pode sentir-se ameaçada pela perda de segurança e por não poder mais depender do marido.
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A MORTE NOS DIFERENTES CICLOS DA VIDA
 Dentre vários aspectos, deve-se levar em consideração que o processo morrer e a experiência do luto são experiências pessoais, não existindo um padrão e uma sequência considerada normal de recuperação.
Vemos que o processo de luto só estará finalizado, quando existir “a presença da pessoa perdida internamente em paz”, havendo “um espaço disponível para outras relações”, sendo, portanto, necessário um tempo para vivenciar o luto, e não para negá-lo.
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REFERÊNCIAS
KOVÁCS, Maria J. Educação para a Morte Temas e Reflexões. São Paulo: Casa do Psicólogo. Fapesp: 2003. 
ROSS-KUBLER, Elisabeth. Sobre a Morte e o Morrer. São Paulo: Editora Martins Fontes: 2002
MALAGUTTI, William. Bioética e Enfermagem: Controvérsias, Desafios e Conquistas. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2007.
SILVA, Henrique S. et al. As Representações da Morte e do Luto no Ciclo de Vida. Revista Temática Kairós Gerontologia, 15(4), pp.185-206, São Paulo: Brasil. Ago: 2012. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/ind ex.php/kairos/article/viewFile/10100/12634>. Acesso em: 9 mai. 2014.

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