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1 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA TURMAS GERENCIADAS DA SAUDE CCBS PATOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO DIABETE MELLITUS II BELÉM/PA 2017 2 ALUNOS: Bruna Teresa Alves dos Reis – 26156688 Layane Oliveira Melonio de Sousa – 26156363 Rafaela Roberta Nunes Bastos – 26157382 Suzany de Souza Duarte – 26133378 Yuri Camilo Alcântara de Oliveira – 26155966 PATOLOGIA DO SISTEMA ENDÓCRINO DIABETE MELLITUS II BELÉM/PA 2017 Trabalho do Sistema Endócrino, com ênfase na patologia de Diabete Mellitus II, sob a orientação da professora Flavia Bastos, da disciplina Fisiologia Humana. 3 SUMÁRIO 1. Introdução............................................................................................ 04 2. Causas da Diabetes Melittus II............................................................ 05 3. Fisiopatologia....................................................................................... 05 4. Sintomas da Diabetes Mellitus II.......................................................... 06 5. Complicações a Longo Prazo do Diabetes Mellitus tipo II.................. 07 6. Tratamento da Diabete Mellitus tipo II.................................................. 08 7. Referências.......................................................................................... 09 4 1. INTRODUÇÃO O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença de disfunção endócrina, caracterizada por desordens metabólicas como glicemia de jejum elevada, níveis elevados de insulina e glicose no sangue por uma menor sensibilidade das células de reagir com a insulina. O diabetes tipo 2 está associado à obesidade e sedentarismo, assim como uma dieta rica em carboidratos. Há estudos que sugerem evidências de fatores genéticos associados à doença. A prevalência da doença se dá em pessoas acima de 40 anos, maioria mulheres, obesas, frequentemente associada à hipertensão arterial sistêmica. O trabalho a seguir pretende discorrer a respeito da doença, aspectos fisiopatológicos, sintomas, complicações e tratamento. 5 2. CAUSAS DA DIABETES MELLITUS II Uma das principais causas da diabetes é o consumo de gorduras e carboidratos e também a má alimentação, outro fator importante que leva ao aparecimento da doença é a falta de atividades físicas, ocasionando a obesidade. No caso da Diabete tipo 2, o pâncreas produz a insulina, mas a ação do mesmo é deficiente, o que acaba resultando em um quadro de resistência a insulina. 3. FISIOPATOLOGIA O Diabetes Mellitus é uma síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, causada pela ausência de secreção de insulina ou por redução da sensibilidade dos tecidos à insulina. Um aspecto característico desta doença consiste na resposta secretora defeituosa ou deficiente de insulina, que se manifesta na utilização inadequada dos carboidratos (glicose), com consequente hiperglicemia (COTRAN, KUMAR; ROBBINS, 1994). O Diabetes tipo 2 é ocasionado pela resistência à insulina e obesidade. O pâncreas secreta insulina normalmente, mas sobram insulina e glicose no sangue e células com pouca glicose, deste modo, o pâncreas libera muita insulina levando as células β a se destruírem. Células β destruídas não têm produção de insulina e o indivíduo passa a ter a necessidade de tomar insulina. A redução da sensibilidade dos tecidos alvo à insulina é a característica principal do diabetes mellitus tipo 2, sendo ela a principal responsável pela abertura do canal de proteínas transportadoras na superfície da célula que leva à entrada da glicose para a correta respiração celular. Quando os receptores da célula se tornam resistentes à ação da insulina, impossibilita ou reduz a ação das proteínas transportadoras da glicose, ocasionando os sintomas típicos da doença. 6 4. SINTOMAS DA DIABETES MELLITUS II Os primeiros sintomas do diabetes estão relacionados aos efeitos diretos da concentração sérica alta de glicose. Quando esta é superior a 160 a 180 mg/dl, a glicose passa para a urina. Quando a concentração aumenta ainda mais, os rins excretam uma maior quantidade de água para diluir a grande quantidade de glicose perdida (NEGRI, 2005). Apesar da grande concentração de glicose, a maioria das células não consegue utilizar o açúcar sem a insulina e como consequência, elas voltam para as outras fontes de energia. As células adiposas começam a se destruir, produzindo cetonas, as quais são compostos químicos tóxicos que podem tornar o sangue ácido. Os sintomas iniciais da cetoacidose diabética incluem a sede e a perda de peso, a náusea, o vômito, a fadiga e, alem disso nas crianças, causam dores abdominais. (CERCATO; MANCINI; ARGUELLO, 2004). 7 5. COMPLICAÇÕES A LONGO PRAZO DO DIABETES MELLITUS TIPO II. Vasos Sanguíneos: A má circulação produz uma cicatrização deficiente das feridas e pode produzir cardiopatias, acidentes vasculares cerebrais, gangrena dos pés e mãos, impotência e infecções. Olhos: Diminuição da visão e, em última instância, cegueira. Rins: Disfunção renal; insuficiência renal. Nervos: Fraqueza súbita ou gradual de um membro inferior, redução da sensibilidade, formigamento e dor nas mãos e pés; lesão crônica dos nervos. Sistema Nervoso Autônomo: Oscilações da pressão arterial; dificuldades de deglutição e alteração da função gastrointestinal com episódios de diarreia. Pele: Feridas, infecções profundas (úlceras diabéticas); má cicatrização. Sangue: Aumento da susceptibilidade a infecções, sobretudo às do trato urinário e da pele. 8 6. TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS TIPO 2. O tratamento é feito por meio de cuidados individuais e do uso de medicamentos antidiabéticos. Os tratamentos incluem dieta, exercícios físicos, medicamentos e terapia com insulina. Exercício físico: Fazer uma atividade aeróbica por 20-30 minutos, cinco dias por semana, melhora a condição cardiovascular. Em caso de lesão, praticar uma atividade que evite usar o grupo muscular ou articulação lesionados pode ajudar a manter a disposição física durante a recuperação. Cessação tabágica: Parar de fumar tabaco. Perda de peso: Pode melhorar a condição cardiovascular e reduzir o risco de complicações relacionadas à obesidade. Dieta de baixo carboidrato: Uma dieta que restringe grãos, vegetais ricos em amido e frutas e enfatiza os alimentos ricos em proteína e gordura. Dieta com baixa ingestão de gorduras: Reduzir a ingestão de alimentos ricos em gordura, como laticínios, óleo e carne vermelha para melhorar a saúde cardiovascular. Dieta diabética: Dieta que ajuda os diabéticos a controlarem o açúcar no sangue (glicose), reduzindo o açúcar e os carboidratos, bebendo menos refrigerante e comendo menos pão, por exemplo. 9 7. REFERÊNCIAS COTRAN, S. R. ; KUMAR, V. ; ROBBINS, S. L. Pâncreas. In: ______ . Patologia básica. 5. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 1994. Cap. 17. NEGRI, G. Diabetes mellitus: Plantas hipoglicemiantes com princípio natural ativo. Rev. Bras. Cienc. Farm. vol. 41, n. 2 ,p. 121-142. São Paulo abr. / jun. 2005. CERCATO, C. ; MANCINI, M. C. ; ARGUELLO, A. M. C. Hipertensão arterial, diabetes melito e dislipidemia de acordo com o índice de massa corpórea: estudo em uma população brasileira. Rev. Hosp. Clin. v. 59, n. 3. p. 113-117. São Paulo 2004. Tratamento do Diabetes Mellitus do tipo 2, disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s000427302000000600011&script=sci_art text (Visto em 04.10.2017)
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