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casos concretos civil III

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SEMANA 1
Descrição
Caso Concreto 1
O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: -A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser
valorizada. Porém dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro:
a) Quais as condições de validade do contrato?
As condições de validade do contrato estão insculpidas no artigo 104 do Código Civil, quais sejam: agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou defesa em lei.
b) O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual?
A Autonomia da Vontade decorre da liberdade individual e é de extrema relevância para as relações contratuais, uma vez que permite às partes estipularem os termos contratuais do modo que melhor lhes convier.
c) O que vem a ser a função social do contrato?
A Função Social do Contrato (Princípio da Socialidade) advém do Princípio Constitucional da Função Social da Propriedade e visa a dar legitimidade à liberdade contratual, observando os valores constitucionalmente estabelecidos e harmonizando os interesses públicos com interesses privados, com vistas ao respeito da dignidade da pessoa humana
SEMANA 2
Descrição
Caso Concreto 2
Manoel, prestador de serviços em Curitiba, após troca de e-mails com informações sobre o serviço (via Internet) com Maria (residente em Colombo, região metropolitana de Curitiba) apresenta-lhe on-line (também via Internet/Messenger) proposta para realizar pintura de sua residência, indicando o preço que cobraria pela empreitada e o material necessário. Responda as questões abaixo:
i. Pode-se afirmar que houve negociação preliminar? Se afirmativa a resposta, de que forma?
Sim. Houve negociação preliminar, por meio da troca de e-mails investigando vantagens e desvantagens e avaliando a conveniência da futura contratação.
ii. A proposta feita on-line por Manoel vincula? Justifique sua resposta e destaque, em caso afirmativo, o que significaria a obrigatoriedade da oferta.
Sim, a proposta feita por Manoel o torna vinculado a Maria e, em caso de aceitação por parte desta, ele fica obrigado a cumprir o que foi ofertado.
iii. Qual o prazo de validade da oferta feita por Manoel?
A oferta de Manoel não tem prazo de validade determinado, porém, conforme disposto no inciso I, art. 428 do Código Civil, deixa de ser obrigatória se não houver aceitação imediata.
iv. Em que momento poderia ser considerada aceita a proposta e formado finalmente o contrato?
A oferta será considerada aceita e o contrato firmado a partir da aceitação expressa feita por Maria.
 v. Identifique o lugar da celebração do contrato.
Quanto ao lugar de celebração do contrato, o Código Civil é claro e traz a seguinte redação: “Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.”. Sendo assim, o lugar de celebração do contrato entre Manoel e Maria é a cidade de Curitiba.
Questão objetiva 1
A respeito da interpretação de contratos, é certo dizer que
a) as cláusulas não podem ser revistas em hipótese alguma depois da assinatura do
contrato por todos os contratantes, a não ser por determinação judicial em processo deconhecimento.
b) as expressões com mais de um sentido não devem, em caso de dúvida, ser entendidas de maneira mais conforme à natureza e ao objeto do contrato só podendo ser modificadas em juízo.
c) as cláusulas ambíguas não são interpretadas de acordo com o costume do lugar em
que foram estipuladas.
d) quando um contrato ou uma cláusula apresenta duplo sentido, deve-se interpretá-lo demaneira que possa gerar algum efeito, e não de modo que não produza nenhum.
e) as cláusulas inscritas nas condições gerais do contrato, impressas ou formuladas pór um dos contratantes, não são interpretadas, na dúvida, em favor do outro.
Questão objetiva 2
Sobre os efeitos da boa-fé objetiva, é INCORRETO afirmar que
a) servem de limite ao exercício de direitos subjetivos.
b) resultam na proibição do comportamento contraditório.
c) qualificam a posse, protegendo o possuidor em relação aos frutos já percebidos.
d) servem como critério para interpretação dos negócios jurídicos.
e) reforçam o dever de informar das partes na relação obrigacional.
SEMANA 3
Descrição
Caso Concreto 3
Lúcia promete à sua Comissão de Formatura que trará para cantar em uma festa,
destinada a arrecadar fundos para a Comissão, sua tia, Ivete Sangalo. Os membros da Comissão, conhecedores do relacionamento próximo que Lúcia possui com sua tia, com razões concretas e objetivas para acreditar na promessa, não contratam nenhuma banda e iniciam os preparativos de divulgação do evento que, então, terá como uma das principais atrações a mencionada cantora. Ocorre que um dia antes do início da festa, Lúcia telefona para o presidente da Comissão e o comunica que embora tenha realizado inúmeros esforços não conseguirá trazer a tia para cantar na festa. Diante dessa situação, responda: 
a) Qual é o tipo de obrigação (utilize pelo menos duas classificações) assumida por Lúcia em face da Comissão de formatura e que espécie contratual pode ser identificada? 
Trata-se de contrato bilateral, gratuito e consensual. Da espécie prestações de serviços.
b) Lúcia poderá ser de alguma forma responsabilizada, mesmo tendo empreendido todos os seus esforços para que a tia cumprisse promessa por ela feita? 
Luiza responderá por perdas e danos devido ao descumprimento da obrigação, conforme disposto no artigo 439 do Código Civil.
c) Suponha que por intermédio de Lúcia, a representante da cantora entrou em contato com o Presidente da Comissão e, anuindo com a indicação do promitente, combina que a cantora cantará na festa no dia e horários marcados. No entanto, no dia do evento a cantora é convidada a receber um prêmio e não comparece ao evento. Quem responderá pelos prejuízos causados por essa ausência? Fundamente sua resposta.
No caso de ter havido comprometimento em prestar o serviço por parte da cantora, ela (cantora) responderá pelo danos causados pela ausência
Questão objetiva 1 
(TJMA - Juiz substituto - 2008) Assinale a proposição correta, em se considerando o
atual Código Civil:
a) Qualquer que seja o valor do imóvel, a escritura pública é essencial à validade do
contrato de compra e venda.
b) Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante a quem o
contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça
c) Nos contratos unilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua
obrigação, pode exigir o implemento da do outro.
d) A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato ou o seu
cumprimento; mas apenas na primeira hipótese será possível cumular o pedido com o de indenização por perdas e danos.
Questão objetiva 2
(TRT 8a. Região - 2009) Marque a alternativa correta:
a) Se o contrato for aleatório em virtude de fatos futuros, cujo risco de inexistirem for
assumido por um dos contratantes, terá o outro direito de receber integralmente o que foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido culpa ou dolo, ainda que nada do avençado venha a existir.
b) No contrato aleatório, o alienante terá direito ao preço integral em qualquer situação, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.
c) Concluído o contrato preliminar poderá a parte exigir seu cumprimento. A existência
e a utilização da cláusula de arrependimento não inibe a exigência de perdas e danos.
d) Se a promessa de contrato for unilateral, pode o credor manifestar-se a qualquer
tempo pela sua aceitação.
e) A resiliçãounilateral do contrato, em qualquer caso, só se opera mediante denúncia.
SEMANA 4
Descrição
Caso Concreto 4
Caio ajuizou uma demanda buscando o ressarcimento de danos materiais e morais
advindos da perda da propriedade de dois lotes de terra urbanos adquiridos da empresa “Da Terra Ltda.", no ano de 2004, decorrentes da evicção. Alega Caio que, tão logo se imitiu na posse dos bens adquiridos, foi deles retirado por credor do alienante. O credor do alienante apresentou escritura particular demonstrando que os lotes que Caio acabara de adquirir lhe foram entregues em dação em pagamento. Considerando os dados fornecidos, esse pedido será julgado procedente ou improcedente? Por quê? Fundamente sua resposta. 
No caso em questão, o pedido de Caio será julgado totalmente improcedente, uma vez que não houve Evicção. Para SILVIO RODRIGUES, ocorre a evicção “quando o adquirente de uma coisa se vê total ou parcialmente privado da mesma, em virtude de sentença judicial que a atribui a terceiro, seu verdadeiro dono” (“Direito civil”, vol. 3, São Paulo, Saraiva, 1997, pág. 108). Assim, como não houve sentença judicial que determinasse a perda do bem, não houve evicção.
Questão objetiva 1
(DPE-SP-2006)Sobre os vícios redibitórios, é correto afirmar:
a) São defeitos ocultos existentes na coisa alienada, objeto de qualquer tipo de contrato.
b) Ocorrendo vício redibitório pode o adquirente rejeitar a coisa ou conservar o bem e
reclamar abatimento no preço sem acarretar a redibição do contrato, através da ação
estimatória ou quanti minoris.
c) Se o alienante tinha ciência do vício oculto, deverá restituir o que recebeu, sem
perdas e danos.
d) Se a coisa vier a perecer em poder do alienatário, em razão do defeito já existente ao tempo da tradição, o alienante não terá de restituir o que recebeu.
e) A ação redibitória ou estimatória deve ser proposta dentro do prazo de trinta dias, em se tratando de bens móveis ou imóveis.
SEMANA 5
Descrição
Caso Concreto 5
Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em
comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por
telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas
despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a
tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para
realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto,
recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal.
A prestadora de serviço tem ou não tem razão? Explique sua resposta.
A prestadora de serviço não tem razão quanto à forma exigida para realização do distrato, tendo em vista que o Código Civil é claro em seu artigo 472: “O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato.” Porém, tem direito de pedir de volta o produto recebido por Arnaldo em comodato, bem como de não indenizá-lo pelos gastos com despesas para uso da coisa, já que tais fatos não diziam respeito ao contrato de prestação de serviços.
Questão objetiva 1
Em se tratando da resolução do contrato por onerosidade excessiva, é certo afirmar:
a) Uma das partes pode pedir a resolução do contrato por onerosidade excessiva se a
prestação tomou-se impossível, gerando o enriquecimento da outra parte, sempre com a
aquiescência da outra parte.
b) À parte assiste o direito de pleitear a resolução do contrato, mas não a sua revisão.
c) A resolução poderá ser evitada, se o réu concordar em modificar equitativamente as
cláusulas do contrato.
d) A resolução poderá ser pleiteada se a prestação ficou onerosa em razão de
acontecimento imprevisto anterior à assinatura do contrato.
e) Os efeitos da sentença que decretar a resolução retroagirão à data da assinatura do
contrato.
Caso Concreto 6
(CESPE-DPE-Adaptado) Em 19/12/2012, Elias, divorciado, e sua irmã, por parte de pai, Joana, solteira, procuraram a DP para saber o que poderia ser feito a respeito da venda de um imóvel urbano, realizada pelo pai de ambos, Aldair, a seu neto, Miguel, filho de Cláudio, irmão dos assistidos, o qual havia passado a residir no imóvel com o pai alienante após a morte da companheira deste, Vilma. Afirmaram que não haviam
consentido com a venda, muito embora dela tivessem sido notificados previamente, sem que, contudo, apresentassem qualquer impugnação. A alienação consumou-se em escritura pública datada de 18/10/2002 e registrada no dia 11/11/2002.
Considerando aspectos relativos a defeitos, validade, invalidade e nulidade do negócio
jurídico, com referência à situação hipotética acima descrita, que é necessário para sua anulação?.
Elias e Joana devem pleitear a anulação da venda feita pelo seu pai ao neto Aldair. Dispõe o artigo 496 do Código Civil que: “É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.”. Não obstante terem sido previamente notificados da venda, não houve o consentimento expresso dos descendentes, como determina o mandamento legal.  
Questão objetiva 1
(TRE-MT) Considerando o contrato de compra e venda, assinale a opção correta.
a) A propriedade da coisa vendida, salvo disposição em contrário, transfere-se no
momento do contrato, por isso, considera-se tal operação como contrato real.
b) Será suspensa por tempo determinado a venda de ascendente a descendente, salvo se
os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
c) Desde a celebração do contrato, independentemente da tradição, os riscos da coisa
correm por conta do comprador e os riscos do preço, por conta do vendedor.
d) Salvo cláusula em contrário, ficarão a cargo do comprador as despesas de escritura,
registro e tradição.
e) O preço corrente nas vendas habituais do vendedor é critério válido de atribuição do
preço, quando a venda for feita sem fixação do preço ou de critérios válidos para a sua
determinação e não houver tabelamento oficial para o objeto do contrato.
Desenvolvimento
SEMANA 7
Descrição
Caso Concreto 7
Germano vendeu a Juca uma chácara localizada a poucos quilômetros do centro de
Curitiba. Neste contrato fixaram as partes que se Juca quiser vender o imóvel deverá
oferecê-lo previamente a Germano em igualdade de condições da oferta feita a terceiros.
Sobre este contrato, pergunta-se:
a) Pode-se identificar algum tipo de cláusula especial neste contrato de compra e venda? Em caso afirmativo, qual é a cláusula e qual seu conceito?
No referido contrato de compra e venda, podemos identificar a cláusula especial chamada pelo Código Civil de Preempção ou preferência e conceitua-se como o direito de preferência que tem o vendedor de um bem no caso do comprador querer vendê-lo após a sua aquisição.
b) Não havendo prazo estipulado para o exercício do direito previsto na cláusula
especial, qual será o limite temporal máximo? Quando tem início a contagem desse
prazo? Esses prazos podem ser alterados pela vontade das partes?
O limite temporal máximo caso não haja prazo estipulado para uso da preempção ou preferência e o momento de início da contagem desse prazo está previsto no artigo 516 do Código Civil, qual seja: “Inexistindo prazo estipulado, o direito de preempção caducará, se a coisa for móvel, não se exercendo nos três dias, e, se for imóvel, não se exercendo nos sessenta dias subseqüentes à data em que o comprador tiver notificado o vendedor.”. Sendo possível a alteração os prazos, desde que obedecidos os limites de cento e oitenta dias para coisas móveis e dois anos para coisas imóveis, conforme estabelecido pelo Parágrafo único do artigo 513 do Código Civil brasileiro.
c) Caso a cláusula não seja observada por Juca, que medidas Germano poderá
tomar? Explique sua resposta.
Germano, embasado no artigo 518 do Estatuto Civilista pátrio, pode pleitear de Juca reparação por perdas e danos caso não haja observância da cláusula especialda preempção ou preferência.
Questão objetiva 1
(TJ-MG 2015) Com relação às cláusulas especiais à compra e venda, especificamente
sobre a preempção ou preferência, conforme disciplina o Código Civil brasileiro, é
correto afirmar:
a) Quando o direito de preempção for estipulado a favor de dois ou mais indivíduos em
comum, só pode ser exercido em relação à coisa no seu todo. Se alguma das pessoas, aquem ele toque, perder ou não exercer o seu direito, poderão as demais utilizá-lo na forma sobredita.
b) O direito de preferência pode ser cedido a terceiros.
c) O vendedor não pode exercer o seu direito de prelação, intimando o comprador,
quando lhe constar que este vai vender a coisa.
d) Responderá por perdas e danos o comprador, se alienar a coisa sem ter dado ao
vendedor ciência do preço e das vantagens que por ela lhe oferecem. O adquirente
responderá subsidiariamente se tiver procedido de má-fé.
Questão objetiva 2
Nos contratos de compra e venda, aparecem cláusulas fora do comum, extraordinárias.
Assinale a alternativa INCORRETA, cuja cláusula não corresponda à sua definição:
a) Retrovenda – É a cláusula pela qual o vendedor se reserva no direito de adquirir a
coisa do comprador, restituindo-lhe o preço mais as despesas. Esta cláusula só tem valor se o objeto do contrato for imóvel.
b) Venda a contento – Chama-se venda a contento o contrato de compra e venda
subordinado à condição de ficar desfeito se a coisa, objeto do contrato, não for do agradodo comprador. Esta cláusula nunca será presumida.
c) Reserva de domínio – É cláusula que garante ao vendedor a propriedade da coisa
móvel já entregue ao comprador até o pagamento total do preço. A cláusula será sempre escrita.
d) Preempção – É cláusula que proíbe o comprador de alienar o bem até o cumprimento total de uma obrigação. Esta cláusula só tem valor se o objeto do contrato for imóvel, e fica vinculada à quitação total das notas promissórias em caráter pro-solvendo.
Questão objetiva 3
Duas sendo as promessas de compra e venda sobre o mesmo imóvel,
a) produz efeitos aquela que foi registrada no Ofício Imobiliário, mas pode o outro
promitente comprador averbar, na matrícula do imóvel, a pretensão que passa a ter contra o vendedor.
b) é de se observar, à validade e prevalência delas, a respectiva ordem cronológica, em homenagem ao princípio prior in tempore, potior in jure
c) produz efeitos, simplesmente, a que foi registrada no Ofício Imobiliário, devendo o
outro promitente comprador exercer sua pretensão diretamente contra o promitente
vendedor, pois nenhuma pretensão lhe assiste contra o Ofício Imobiliário
d) ao Oficial registrador compete cancelar, de ofício, o registro da promessa de compra e venda mais moderna, e registrar a mais antiga, em atenção ao princípio da boa-fé objetiva
Caso Concreto 8
Minotauro, empresário milionário, celebrou contrato de doação com seu amigo de infância Aquiles. Através do referido contrato Minotauro doou para Aquiles uma pequena propriedade imóvel, onde ele pudesse organizar seu comitê eleitoral, já que pretende se candidatar nas próximas eleições municipais. 
Aponte as características do contrato de doação entabulado entre os dois amigos 
O Contrato é unilateral, gratuito, de caráter pessoal, consensual, pois independe da entrega da coisa, está ligado ao direito contratual e dentre outros.
b) Trata-se de doação não sujeita a encargo, sendo que o doador fixou prazo ao donatário para declarar se aceita ou não a liberalidade. Se Aquiles, ciente do prazo, não a fizer, o que acontecerá? 
Se ele não aceitar o bem imóvel, não tem direito a doação. Dependendo do valor do imóvel, o silêncio pode significar aceitação. Caso a pequena propriedade acima do salário mínimo vigente, deve-se ser realizada a escritura pública. 
Questão objetiva 1 
É correto afirmar que a doação feita a nascituro 
a) deve ser considerada nula tanto nos casos de natimorto como nos casos de nascimento com deficiência mental. 
b) deve ser considerada inexistente no caso de natimorto e nula nos casos de nascimento com vida, ainda que haja aceitação por seu representante legal. 
c) é nula de pleno direito, já que a personalidade civil começa apenas com o nascimento com vida, independentemente de aceitação por seu representante legal. 
d) desde que seja aceita por seu representante legal, é válida, ficando, porém, sujeita a condição, qual seja, o nascimento com vida
SEMANA 9
 Caso Concreto 9
Em determinado contrato, o fiador renunciou expressamente ao benefício de ordem. O credor está executando o contrato em razão da dívida não paga requerendo a penhora de imóvel de propriedade do fiador, apesar do devedor ser proprietário de diversos imóveis. O advogado do fiador fez a seguinte afirmação: - “o fiador somente possui o direito de exigir que sejam executados, primeiramente, os bens do devedor se houver bens sitos no mesmo município na qual foi celebrado o contrato de locação, livres e desembargados” . 
Este advogado está certo ou errado? Fundamente sua resposta. 
Está errado, pois a renuncia de beneficio de ordem é licita e permitida pelo código civil. Medida que o fiador renuncia ao beneficio de ordem poderá ter seus bens penhorados em primeiro lugar art. 828
Questão objetiva 1 (TJ-DFT 2014) No que se refere ao contrato de locação de imóveis não residenciais, assinale a opção correta. 
a) Uma distribuidora de petróleo que, legalmente impedida de comercializar diretamente seus produtos, subloque totalmente o imóvel de que seja locatária a um revendedor varejista, tem legitimidade, segundo a jurisprudência do STJ, para propor ação renovatória da locação. 
b)Em se tratando de ação renovatória de aluguel, é necessária a citação do fiador caso este tenha apresentado declaração pública com a petição inicial da ação renovatória, garantindo assumir os encargos do contrato que se pretende renovar. 
c)Em se tratando de contestação a ação renovatória de aluguel, ao proprietário é permitido alegar ter proposta de terceiro para a locação, em condições melhores, devendo juntar prova documental da referida proposta por este subscrita e por duas testemunhas, não havendo vedação legal ao fato de o terceiro ser do mesmo ramo de exploração do locatário. 
d)Contrato de locação empresarial celebrado com autarquia, na condição de locadora, é regido pela Lei n.º 8.245/1991, que trata das locações de imóveis urbanos, com a possibilidade de previsão de cláusulas exorbitantes, conforme a Lei n.º 8.666/1993. 
e)A ação renovatória busca assegurar não apenas os valores praticados segundo o contrato de locação celebrado entre as partes, mas também a juris locato e o direito de inerência. 
Questão objetiva 2 
(TJ-PB 2015) Acerca dos contratos de locação de imóveis urbanos, assinale a opção correta à luz da jurisprudência dominante do STJ. 
a) O prazo máximo de prorrogação do contrato de locação estabelecido em ação renovatória é de cinco anos. 
b) Para a instrução de ação renovatória de locação, é dispensável que o contrato seja escrito, podendo as cláusulas contratuais ser comprovadas por outros meios de produção de prova. 
c) Na ação renovatória, para o exercício da retomada para uso próprio, o locador não precisa indicar o ramo de atividade a ser explorado no imóvel. 
d) Durante a prorrogação do contrato, o fiador não é responsável por garantir a satisfação do crédito decorrente, ainda que exista cláusula contratual estabelecendo a garantia por fiança até o momento da devolução do imóvel urbano. 
e) Devido ao fato de que a lei assegura ao locatário o direito de indenização e retenção pelas benfeitorias, será nula cláusula inserida em contrato de locação urbana de renúncia ao referido direito.
SEMANA 10
Caso concreto 10
Considere a seguinte afirmação: 
Se o indivíduo A adquirir do indivíduo B imóvel no qual, por força de contrato de locação, resida o indivíduo C, presumir-se-á a concordância de A com a locação, caso este não a denuncie no prazo de noventa dias. Está certa ou errada?Fundamente a resposta.
Está certa, o adquirente só poderá reaver a coisa alienada após a notificação ao locatário, prazo de 90 dias, pois o contrato de locação é determinado e com cláusula de vigência. Caso de alienação com registro no cartório de imóveis, ao contratrio mesmo de foi o contrato por prazo indeterminado, cai na regra geral, ele terá que desocupar o imóvel em 90 dias.
 Questão objetiva 1 (TJ-CE 2014) Analise as assertivas a seguir: 
I. Prestada a fiança por quem seja casado sob o regime da comunhão universal de bens, sem anuência do outro cônjuge, esse contrato é nulo. II. São partes no contrato de fiança o fiador e o devedor da obrigação principal. III. A fiança que exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até o limite da obrigação afiançada. IV. Não se pode estipular fiança sem o consentimento do devedor. V. As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor e que não se trate de mútuo feito a menor. Sobre o contrato de fiança, é correto o que se afirma APENAS em 
a) III e V. 
b) I e V. 
c) III e IV. 
d) I e II. 
e) II e III.
Caso concreto 11
 Arnaldo contratou, por telefone, serviço de TV a cabo por meio do qual recebeu, em comodato, aparelho de recepção de sinal. Passado algum tempo, informou, também por telefone, que desejava realizar distrato, além de ser indenizado pelo que gastou nas despesas com o uso da coisa, consistentes em aquisição de televisor compatível com a tecnologia do aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço informou que, para realização do distrato, Arnaldo deveria assinar um instrumento escrito. Além disto, recusou-se a indenizar Arnaldo e exigiu de volta o aparelho de recepção de sinal. A prestadora de serviço está correta, nesse caso? 
A prestadora não tem razão referente a assinatura do distrato, sendo que poderá ser feita por telefone. Não cabe indenização para Arnaldo, e o mesmo deve fazer a devolução do aparelho de recepção. 
Questão objetiva 1 
(INFRAERO-2011) No contrato de mútuo, 
a) não se presumem devidos juros, ainda que se destinar a fins econômicos. 
b) o mutuante não pode exigir garantia da restituição, mesmo se, antes do vencimento, o mutuário sofrer notória mudança em sua situação econômica. 
c) o prazo, não tendo sido convencionado expressamente, será de trinta dias, pelo menos, se for de dinheiro. 
d) o prazo, não tendo sido convencionado expressamente, será de um ano, pelo menos, se for de bem imóvel. 
e) os produtos agrícolas para semeadura não poderão ser objeto do empréstimo
Caso Concreto 12 
(TRF 5a. Região 2009 - adaptada) Carlos, de posse de projeto elaborado por uma arquiteta e por ele aprovado, celebrou contrato de empreitada mista com uma construtora para a realização de reforma em seu imóvel, não tendo sido estipulada cláusula de reajuste de preço. Neste caso, a construtora comprovando aumento de preço do material e salários dos empregados poderá determinar acréscimos no contrato realizado com Carlos? Justifique sua resposta. 
Conforme artigo 619, C, o empreiteiro não tem direito a exigir nenhum acréscimo quando tal estipulação não está expressamente prevista em contrato (princípio da imutabilidade do preço).
Questão objetiva 1 
No que se refere a contrato de empreitada, assinale a opção correta. 
a) Na empreitada mista, a responsabilidade do empreiteiro refere-se à solidez e segurança do trabalho realizado em razão dos materiais utilizados, excluídos os problemas de solidez decorrentes do solo. 
b) Desde que o contrato de empreitada e o projeto sejam escritos, o dono da obra não é obrigado a pagar ao empreiteiro por aumentos e acréscimos que, mesmo que não ignorados por ele, não foram autorizados por escrito. 
c) Salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro, o contrato de empreitada não se extingue com a morte de qualquer um dos contratantes. d) No silêncio do contrato, a presunção é de que o empreiteiro contratado utilizará seu próprio material na obra. 
e) A empreitada de mão de obra caracteriza-se pela relação de subordinação do empreiteiro com o dono da obra. 
Questão objetiva 2 
(TRE-AC 2015) O Código Civil estabelece diretrizes referentes à Empreitada. Em relação a esse assunto, assinale a alternativa correta. 
a) O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela com seu trabalho e com os materiais. Não é permitido que ele contribua somente com seu trabalho. 
b) O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo ou de fiscalizar-lhe a execução. 
c) O empreiteiro nao é obrigado a pagar os materiais que recebeu, se, por imperícia ou negligência, inutilizá-los. 
d) Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de quinze anos, pela solidez e segurança do trabalho, tanto em razão dos materiais como do solo. 
e) O empreiteiro não poderá suspender a obra por culpa do dono ou por motivo de força maior. 
Questão objetiva 3 
De acordo com o Código Civil, assinale a opção correta a respeito da prestação de serviço, da empreitada, do mandato, do transporte e do depósito. 
a) No contrato de depósito, em caso de superveniente incapacidade do depositário, o depósito será estendido, até o prazo avençado, à pessoa que assumir a administração dos bens. 
b) No contrato de prestação de serviço, a ausência de habilitação para o serviço contratado acarreta o não recebimento do objeto e o impedimento do pagamento. 
c) No contrato de empreitada, a ausência de verificação da obra por parte do comitente não obsta a rejeição da obra. 
d) No mandato, os atos praticados pelo substabelecido serão considerados inexistentes se a proibição de substabelecer constar da procuração. 
e) No contrato de transporte, o conhecimento de transporte é documento essencial para a comprovação do recebimento da carga e para a conclusão do negócio
Caso Concreto 13
(OAB VII Unificado) Carlos, arquiteto famoso e extremamente talentoso, assina um contrato de prestação de serviços com Marcelo, comprometendo-se a elaborar e executar um projeto de obra de arquitetura no prazo de 06 (seis) meses. Destaque-se, ainda, que Marcelo procurou os serviços de Carlos em virtude do respeito e da reputação que este possui em seu ramo de atividade. Entretanto, passado o prazo estipulado e, após tentativas frustradas de contato, Carlos não realiza o serviço contratado, não restando alternativa para Marcelo a não ser a propositura de uma ação judicial. Diante do caso concreto, responda fundamentadamente:
 A) Tendo em vista tratar-se de obrigação de fazer infungível (personalíssima), de que maneira a questão poderá ser solucionada pelo Poder Judiciário? 
Existem duas opções a tutela específica da obrigação que devera ser cumprida pelo devedor, visto se tratar de obrigação infungível, sendo possível a fixação de astreintes (multas diárias por descumprimento, ou a resolução em perdas e danos, se assim o autor requerer ou se for impossível a obtenção da tutela especifica, nos termos do artigo 461 
B) Considere que em uma das cláusulas contratuais estipuladas, Carlos e Marcelo, em vez de adotarem o prazo legal previsto no Código Civil, estipulam um prazo contratual de prescrição de 10 anos para postular eventuais danos causados. Isso é possível?
Não é possível as partes estipularem o prazo prescricional , a justificativa da prescrição é a segurança jurídica. O que se quer é evitar que um conflito de interesses permaneça em aberto por prazo indeterminado. Então todo conflito de interesses caracterizado por uma violação de direito prescreve. E quem determina o prazo de prescrição será sempre a lei. 
Questão objetiva 1
 (TJMT - 2009) João, pretendendo vender seu carro, outorga procuração, por instrumento público a Carlos, para fazê-lo em seu lugar. Carlos, mandatário, substalece os poderes recebidos por instrumento particular a sua irmã, que por sua vezvende o carro a seu pai, por meio de contrato em que houve a declaração de sua quitação do preço, porém João nada recebeu, ficando evidente que não houve nenhum pagamento. Diante dos fatos apresentados, é correto dizer que:
A)O instrumento de substabelecimento de mandato não tem validade, visto que outorgado o mandato por escritura pública, esta deveria ter sido a forma do substabelecimento, sendo a venda inválida.
 b) A declaração de quitação do contrato assinado presume-se verdadeira em relação aos signatários, desse modo, João não poderá cobrar o valor da transação. 
c) A declaração de quitação, por ser enunciativa, não exime Carlos de comprovar sua veracidade, desse modo, deverá prestar contas do mandato a João. 
d) A declaração de quitação, por ser dispositiva, exime a prova do pagamento, visto que as declarações constantes do documento são verdadeiras em relação às partes. 
e) Os efeitos do negócio, transferência da propriedade, em relação a terceiros de boa-fé, como é o caso do pai de Carlos, só se opera com a transferência do documento do veículo.
Questão objetiva 2
 (OAB 126o./23) O contrato de comissão, além de personalíssimo tem as seguintes características: 
a) Bilateral, oneroso e consensual. 
b)Unilateral, gratuito e consensual. 
c)Bilateral, oneroso e formal. 
d) Unilateral, oneroso e formal. 
Questão objetiva 3 
(OAB-SP 134o.) O contrato pelo qual uma pessoa assume, em caráter não eventual e sem vínculos de dependência, a obrigação de promover, à conta de outras, mediante retribuição, a realização de certos negócios, em zona determinada, é denominado contrato de: 
a) Comissão. 
b) Corretagem. 
c) Agência. 
d) Mandato
Caso Concreto 14
 Paulo celebrou contrato de seguro de dano com uma determinada seguradora que opera no mercado nacional, envolvendo um veículo de passeio. Alguns meses depois, a esposa de Paulo, Larissa, dirigindo outro veículo da família, segurado com outra seguradora, ao manobrá-lo na garagem da residência onde residem, colide violentamente e culposamente contra o veículo segurado de propriedade de Paulo. Paulo, então, aciona a seguradora de seu veículo após o acidente e recebe o valor da indenização, nos termos previstos em contrato. Neste caso, no que diz respeito à possibilidade de sub-rogação, a seguradora do veículo de Paulo pode se utilizar desse direito?
A seguradora não terá direito à sub-rogação, pois a causadora do sinistro é a esposa do segurado.
 Questão objetiva 1
 (FCC-2007) Por meio de determinado contrato, João transferiu a Antônio a propriedade de um bem imóvel. Em contrapartida, Antônio se compromete a pagar a Pedro a quantia de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais, em caráter vitalício, a partir da transmissão da propriedade. Este negócio jurídico é tipificado como 
a) compromisso de compra e venda. 
b) locação. 
c) constituição de renda.
 d) mandato. 
e) permuta. 
Questão objetiva 2
 No que se refere ao contrato estimatório do Direito Civil, assinale a opção correta. 
a) Pode ter por objeto bem fungível, e a restituição, se for o caso, será por coisa de igual gênero, qualidade e quantidade. 
b) Os riscos são do consignante, que suporta a perda ou deterioração da coisa. 
c) Após a entrega da coisa, a posse é exercida em nome do consignante, que a mantém de forma mediata ou indireta. 
d) O preço de estima é ato unilateral do consignatário e, se não alcançado em determinado lapso temporal, emerge o dever de restituir a coisa. 
e) Em decorrência da natureza própria do contrato, especialmente a obtenção da posse e o poder de disposição, o Código Civil exige a forma escrita.
Caso Concreto 15
 (TJPA - Juiz Substituto - 2009 - adaptada) José da Silva, brasileiro, solteiro, empresário, residente à Rua dos Oitis nº 1.525, Belém/PA, pactuou com a empresa Seguro S/A contrato de seguro de vida, tendo pago 240 prestações. Em fevereiro de 2008, verificou a perda do carnê de pagamento e comunicou o fato ao seu corretor de seguros que, prontamente, afirmou poder receber as prestações vencidas, em espécie, mediante recibo. Após o pagamento de cinco prestações, foi notificado pela companhia de seguros de que sua apólice havia sido cancelada por falta de pagamento. Surpreso e temeroso pelo fato, uma vez que fora comunicado que seria portador de doença grave e incurável, propôs ação de consignação em pagamento das quantias impagas. O autor aduziu a circunstância de que sua relação contratual sempre foi pautada pelo cumprimento das obrigações contratuais e alegou que, com base no princípio da boa-fé, o seu ato de confiança no corretor que prestaria serviços para outras empresas e também para a ré, com a venda dos seus produtos e serviços, estaria plenamente justificado. Por outro lado, agora, quando iminente a possibilidade do sinistro, com o consequente pagamento de valor previsto no contrato, não poderia ser prejudicado. A ré, regularmente citada, apresentou contestação e requereu a inclusão do corretor de seguros no polo passivo, como litisconsorte, o que restou indeferido. Não houve a conciliação. Diante desse contexto, quem tem razão? Fundamente sua resposta. 
O corretor é considerado representante, como tal, a quitação por ele dada deve ser considerada em observação ao princípio da boa fé, e função social do contrato.
Questão objetiva 1 
No seguro de vida, para o caso de morte, 
a) o beneficiário tem direito ao capital estipulado quando o segurado se suicida, ainda que no início da vigência do contrato de seguro. 
b) proveniente da utilização de meio de transporte mais arriscado ou da prestação de serviço militar pode eximir o segurador e pagar o benefício. 
c) é lícito estipular-se um prazo de carência, durante o qual o segurador não responde pela ocorrência do sinistro. 
d) não poderá ser instituído para beneficiar companheiro ou cônjuge quando já houver separação do casal. 
e) o prêmio será pago apenas se o contrato for conveniado por prazo limitado. 
Questão objetiva 2 
Em relação aos contratos, assinale a opção correta. 
a) Caso um indivíduo firme contrato de seguro com determinada instituição financeira, e não haja dia previamente ajustado pelas partes para o pagamento de prestação do prêmio, o contrato não será desfeito automaticamente com o descumprimento da prestação pelo segurado no termo pactuado. Para o desfazimento do contrato, será necessária a prévia constituição em mora do contratante pela seguradora, mediante interpelação.
b) O Código Civil adotou o critério subjetivo da premeditação para determinar a cobertura relativa ao suicídio do segurado. Desse modo, a seguradora não será obrigada a indenizar se houver prova cabal da premeditação do suicídio, mesmo após o decurso do período de carência de dois anos. 
c) No contrato do seguro de acidentes pessoais, como garantia por morte acidental, a seguradora se obriga, em virtude de expressa disposição legal, a indenizar também o beneficiário no caso de morte do segurado por causa natural. 
d) No contrato de seguro de automóvel, o reconhecimento da responsabilidade, a confissão da ação ou a transação retiram do segurado de boa-fé o direito à indenização e ao reembolso, pois são prejudiciais à seguradora, a menos que haja prévio e expresso consentimento desta. 
e) Se, em caso de risco, o comodatário privilegiar a segurança de seus próprios bens, abandonando os bens do comodante, responderá pelo dano que venha a ser sofrido pelo comodante, exceto nas hipóteses de caso fortuito ou força maior. 
Questão objetiva 3 
(TJ-SP-2014) A empresa de transportes XXX é segurada pela Empresa de Seguros YYY. Em virtude de acidente de veículo ocasionado por um dos veículos da transportadora XXX, esta vem a ser demandada em ação indenizatória pela vítima do dano. Nesse caso, é correto afirmar que 
a) a transportadora deverá oferecer chamamento ao processo à Empresa de Seguros YYY, sendo que, nesse caso, esta última não poderá ser condenada diretamente em face da vítima do dano, pois não há que se falar em qualquer relação jurídica direta entrea Seguradora e a vítima. 
b) a transportadora deverá, necessariamente, aguardar o desfecho da ação para depois pedir o reembolso à Empresa de Seguros YYY, pois a Seguradora não tem legitimidade para figurar na relação jurídica processual, eis que não participou do acidente. 
c) a transportadora deverá nomear a Empresa de Seguros YYY à autoria, pois esta última é a única legitimada, em virtude do contrato de seguro existente, a responder pelos danos causados à vítima. 
d) segundo a orientação do STJ, a transportadora poderá oferecer denunciação da lide em face da Empresa de Seguros YYY, sendo que, nesse caso, esta última poderá ser condenada diretamente em face da vítima do dano, pois figurará, juntamente com a transportadora, na qualidade de litisconsorte passiva em relação à vítima.

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