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Características do Feedback

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FRITZEN, Silvino Jose. Janela de Johari: exercícios vivenciais de dinâmica de grupo, relações humanas e de sensibilidade. Petrópolis – RJ: Vozes, 2002.
Capitulo 5 – Princípios para receber Feedback – apresenta que em nossos relacionamentos grupais comunicamos todo tipo de informações a nosso respeito das quais mesmo que não estejamos cientes delas, são percebidas pelos outros. Tais informações são percebidas em nosso jeito de ser, agir, falar, etc. Para tomarmos ciência dessas informações é necessário obter feedback do grupo, para isso devemos ter receptividade de modo a incentivar os participantes do grupo a dar-nos esse feedback. Para que o feedback seja eficiente o autor nos mostra que é necessário que ele seja: 
Aplicável: deve conter dados concretos e que podem ser modificados mediante reconhecimento do ponto falho e um esforço para corrigi-lo. O chamado “feedback inútil”, do tipo “ Eu não gosto do seu jeito de falar”, por conter informações inaplicáveis pelo receptor, em nada beneficiará o relacionamento. É necessário conter informações do tipo; “Você está falando demasiadamente alto e isso é desagradável”, pois o receptor terá condições de mudar esse comportamento.
Neutro: para que seja eficaz é necessário que sobreponha os fatos em detrimento da avaliação, censura, reprovação e interpretação, porque isso só aumenta os problemas de relacionamento e o próprio feedback. Por exemplo, se o membro chega atrasado é importante que se saiba o que ocorreu antes de tentar “interpretar”, o que pode fazer com que ele haja na defensiva causando um desconforto no relacionamento do grupo.
Oportuno: é necessário saber quando oferecer feedback. Deve se oferecer no momento mais oportuno, julgar quando ele será mais produtivo, se deve ser oferecido isolado ou com o grupo. Geralmente são mais eficazes quando oferecidos no momento que ocorreu o fato, pois se resolvido na hora pode evitar que se torne uma “bola de neve”, fazendo com que o relacionamento se torne cada vez mais difícil. Entretanto, por problemas diversos o receptor pode não estar em condições de receber feedback, cabe então ao interlocutor avaliar se dá o feedback ou se espera que se restabeleça o controle para que este seja eficaz.
Solicitado: o feedback será muito mais útil quando solicitado do que quando imposto. Quando a própria pessoa questiona a outra a seu respeito, seja pela forma verbal ou com a sua própria conduta, fica mais fácil da outra pessoa emitir uma opinião e esta se torna também mais eficaz.
Objetivo: para que seja benéfico deve ser claro, focalizado no problema, e utilizar exemplos. Deve ir direto ao ponto sem rodeios. Expressões do tipo “talvez”, “quem sabe” entre outras que não demonstram a clareza de opinião, devem ser evitadas. 
Direto: deve ser oferecido pessoal e diretamente, principalmente quando se trata de feedback de natureza negativa, que pode ter efeitos bem satisfatórios quando oferecidos da forma correta, mas que podem ter efeitos devastadores quando por exemplo, no relacionamento entre duas pessoas ele é dado por terceiros.
Específico: não pode ser generalizado e deve conter informações suficientes para que o receptor possa compreendê-lo e utilizá-lo, pois se o conteúdo da mensagem é vago e sem significado pode acarretar num efeito negativo, fazendo com que a estabilidade do relacionamento seja abalada. Para que tenha um efeito positivo é necessário que se dê o máximo de informações sobre o comportamento da pessoa para que ela possa se autoavaliar e tentar corrigir seus erros.
Comprovado: é importante comprovar que a mensagem que passamos foi recebida corretamente pela pessoa, e uma forma de fazer isso é solicitando que a própria pessoa nos diga o que entendeu sobre a mensagem que passamos a ela.
Para finalizar este capítulo o autor cita que:
Em resumo, o feedback é uma forma de oferecer ajuda, é um mecanismo corretivo para o individuo que deseja aprender quanta afinidade existe entre sua conduta e suas interações. No processo de receber feedback o importante é ser bom ouvinte. (p. 24)

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