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Desafio Profissional 5º- Viabilidade do projeto da pousada

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CURSO: Administração
DISCIPLINAS: Análise de Investimentos, Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras, Contabilidade de Custos, Gestão de Negócios Internacionais e Desenvolvimento Econômico.
ALUNOS:
Bruno Leonardo dos Santos; RA: 2803845902.
Daniela Oliveira Rosa; RA: 9929030144.
Gilcymara Mariana Carvalho; RA: 1709134402.
Larissa Araújo Ferreira; RA: 1709951714.
Paulo Machado da Costa; RA: 2856110985.
DESAFIO PROFISSIONAL:
Viabilidade do projeto de investimento da Pousada Vale do Luar, em Tibau do Sul- RN
TUTOR (A) EAD:
Kamilla Mateus.
LAVRAS- MG.
29 de maio de 2017.
INTRODUÇÃO
	O presente estudo refere-se à análise da viabilidade econômica do projeto de investimento da construção de uma nova Pousada na Praia da Pipa na cidade de Tibau do Sul que fica no litoral do Rio Grande do Norte.
	O local escolhido para a implantação do empreendimento foi embasado na pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em 2016, que analisou os estados brasileiros mais almejados pelos turistas. A pesquisa concluiu que o nordeste do país é o local turístico mais desejado, ficando em primeiro lugar na com 36,9% dos votos, seguido apenas pelo sudeste que obteve 36,8%. 
	A economia do país está instável, mas há probabilidade de equilíbrio econômico para os próximos anos, o Brasil é um país tropical, com clima quente e com lindas praias litorâneas, o que desperta o crescimento do turismo estrangeiro. O litoral nordestino detém belezas naturais e uma gastronomia típica da região. A Pousada, contará com três tipos de hospedagem: quartos Standard, Luxo e Master, a fim de atender inicialmente um público com rendas entre 4 a 6 salários mínimos, que provavelmente se hospedem por um período médio de quatro dias.
	A Praia da Pipa localizada em Tibau do Sul- RN é muito movimentada durante todo o ano e em período de férias nos meses de janeiro, fevereiro, novembro e dezembro as vagas esgotam, sendo necessário efetuar as reservas com antecedência.
	Além da localização estratégica, este trabalho é embasado em métodos e técnicas financeiras capazes de verificar em números a viabilidade econômica do negócio. Determinando o investimento inicial necessário para a instalação da mesma, quantificando os gastos operacionais e reajustando-os a taxa anual de seu crescimento, juntamente com as receitas calculadas a partir da projeção média da frequência de utilização relacionada ao total de diárias e somadas à taxa de crescimento anual. Além das técnicas essenciais para a determinação da saúde da organização, que são: o fluxo de caixa, o valor presente líquido, a taxa interna de retorno e o payback que determinação a origem e o destino dos recursos e o lucro real do investimento.
DESENVOLVIMENTO
Dados Econômicos da Pousada
	INVESTIMENTO INICIAL
	R$
	Construção
	1.583.977,61
	Compra de Bens e Equipamentos
	322.265
	Outras Despesas
	30.000
	Total
	1.936.242,61
TABELA 01 Fonte: Do autor (2017)
	ACOMODAÇÕES
	QUARTOS
	VALOR DA DIÁRIA (R$)
	FREQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
	Standard
	165,20
	55%
	Luxo
	249,78
	40%
	Master
	391,40
	5%
	Valor médio diárias/(freq..%)
	210,34
	
TABELA 02 Fonte: Do autor (2017)
	VOLUME DE DIÁRIAS
	MÊS
	1ª Semana
	2ª Semana
	3ª Semana
	4ª Semana
	Total de Diárias
	Janeiro
	172
	172
	306
	172
	822
	Fevereiro
	308
	70
	70
	70
	518
	Março
	172
	70
	70
	70
	382
	Abril
	70
	172
	70
	70
	382
	Maio
	70
	70
	70
	70
	280
	Junho
	70
	70
	60
	70
	270
	Julho
	70
	70
	70
	140
	350
	Agosto
	70
	70
	70
	70
	280
	Setembro
	70
	70
	70
	70
	280
	Outubro
	70
	70
	70
	70
	280
	Novembro
	70
	70
	70
	172
	382
	Dezembro
	172
	172
	172
	140
	656
	TOTAL
	4882
TABELA 03 Fonte: Do autor (2017)
	GASTOS OPERACIONAIS
	R$
	Custo Fixo
	146.084,18
	Custo Variável
	259.705,22
	Despesas
	324.631,52
	Outros Gastos
	81.157,88
	Total
	811.578,80
TABELA 04 Fonte: Do autor (2017)
Projeção Receita Operacional Líquida
Segundo a Receita Federal, a Receita Operacional Bruta envolve o produto resultante da venda de bens ou serviços sem os impostos cumulativos. Já a Receita Operacional Líquida é o resultado da diferença da Receita Operacional Bruta e das deduções (impostos).
	A Projeção de Receitas é um prognóstico de receitas em um determinado tempo, nesse caso, em 15 anos que deverá analisar a viabilidade do negócio. A análise é feita conforme os números anteriores, acrescidos das taxas de crescimento das receitas e pode estimar em curto, médio ou longo prazo tanto o conhecimento dos picos de queda e alta das vendas anuais, bem como a possibilidade de expansão do empreendimento.
Dados para a Projeção para a Receita Operacional Líquida
Período: 15 anos.
Taxa de crescimento Projetado: 8% ao ano.
Taxa de Impostos sobre a Receita de Vendas: 10% ao ano.
Cálculo da Receita Operacional Bruta
RB= Média. Total de Diárias+i	
Onde: i= Taxa Prestação de Serviços (8% a.a.)
Cálculo da Projeção da Receita Líquida
RL= RB-d
Onde:
RL= Receita Operacional Líquida
RB= Receita Operacional Bruta
i= Taxa Prestação de Serviços (8% a.a.)
D= Deduções da receita bruta (10% a.a.)
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA EM 15 ANOS
	Período (ano)
	Média
	Receita 
Operacional Bruta
	Dedução 
da Receita (10%)
	Receita Operacional Líquida
	1
	210,34
	1.026.879,88
	102.687,988
	924.191,892
	2
	
	1.109.030,2704
	110.903,02704
	998.127,24336
	3
	
	1.197.752,692
	119.775,2692
	1.077.977,4228
	4
	
	1.293.572,9074
	129.357,29074
	1.164.215,6167
	5
	
	1.397.058,74
	139.705,874
	1.257.352,866
	6
	
	1.508.823,4392
	150.882,34392
	1.357.941,0953
	7
	
	1.629.529,3143
	162.952,93143
	1.466.576,3829
	8
	
	1.759.891,6594
	175.989,16564
	1.583.902,4935
	9
	
	1.900.682,9922
	190.068,29922
	1.710.614,693
	10
	
	2.052.737,6316
	205.273,76316
	1.847.463,8684
	11
	
	2.216.956,6421
	221.695,66421
	1.995.260,9779
	12
	
	2.394.313,1735
	239.431,31735
	2.154.881,8562
	13
	
	2.585.858,2274
	258.585,82274
	2.327.272,4047
	14
	
	2.792.726,8856
	279.272,68856
	2.513.454,197
	15
	
	3.016.145,0364
	301.614,50364
	2.714.530,5328
TABELA 05 
Estimativa dos gastos conforme a taxa de crescimento projetado
Os gastos Operacionais é a soma anual todos os custos e despesas do empreendimento somado a taxa de crescimento projetado anual de 6% no período de 15 anos.
	(-) GASTOS OPERACIONAIS EM 15 ANOS
	Período (ano) 
	R$
	1
	(811.578,80)
	2
	(860.273,528)
	3
	(911.889,93968)
	4
	(966.603,33606)
	5
	(1.024.599,5362)
	6
	(1.086.075,5084)
	7
	(1.151.240,0389)
	8
	(1.220.314,4412)
	9
	(1.293.533,3077)
	10
	(1.371.145,3062)
	11
	(1.453.414,0246)
	12
	(1.540.618,8661)
	13
	(1.633.055,9981)
	14
	(1.731.039,358)
	15
	(1.834.901,7195)
TABELA 06
Fluxo de Caixa
O Fluxo de Caixa é uma ferramenta capaz de identificar o quanto há em recursos financeiros disponíveis, quando os valores serão movimentados e quais foram os investimentos realizados em um determinado período. É recomendável que se faça o controle diariamente a fim de manter a saúde da empresa e evitar despesas desnecessárias, como as de juros sobre títulos vencidos e também é essencial para auxiliar na tomada de decisões conforme a flutuação de valores em determinados períodos.
	FLUXO DE CAIXA PROJETADO PARA 15 ANOS
	Períodos (anos)
	Entrada
(Receita Operacional Líquida)
	Saídas
 (- Gastos)
	Saldo Final
	1
	924.191,892
	(811.578,80)
	112.613,092
	2
	998.127,24336
	(860.273,528)
	137.853,71536
	3
	1.077.977,4228
	(911.889,93968)
	166.087,48312
	4
	1.164.215,6167
	(966.603,33606)
	197.612,28064
	5
	1.257.352,866
	(1.024.599,5362)
	232.753,3298
	6
	1.357.941,0953
	(1.086.075,5084)
	271.865,5869
	7
	1.466.576,3829
	(1.151.240,0389)
	315.336,344
	8
	1.583.902,4935(1.220.314,4412)
	363.588,0523
	9
	1.710.614,693
	(1.293.533,3077)
	417.081,3853
	10
	1.847.463,8684
	(1.371.145,3062)
	476.318,5622
	11
	1.995.260,9779
	(1.453.414,0246)
	541.846,9533
	12
	2.154.881,8562
	(1.540.618,8661)
	614.262,9901
	13
	2.327.272,4047
	(1.633.055,9981)
	694.216,4066
	14
	2.513.454,197
	(1.731.039,358)
	782.414,839
	15
	2.714.530,5328
	(1.834.901,7195)
	879.628,8133
TABELA 07
Valor Presente Líquido
O VPL- Valor Presente líquido é utilizado para calcular a atratividade do investimento. 
Se ele for maior que o custo inicial, o empreendimento é válido, caso contrário deve ser rejeitado.
Cálculo do VPL
Resolução pela calculadora financeira HP-12C
F REG
1.936.242,61 [CHS] [G] [CF0]
112.613,092 [G] [CFJ]
137.853,71536 [G] [CFJ]
166.087,48312 [G] [CFJ]
197.612,28064 [G] [CFJ]
232.753,3298 [G] [CFJ]
271.865,5869 [G] [CFJ]
315.336,344 [G] [CFJ]
363.588,0523 [G] [CFJ]
417.081,3853 [G] [CFJ]
476.318,5622 [G] [CFJ]
541.846,9533 [G] [CFJ]
614.262,9901 [G] [CFJ]
694.216,4066 [G] [CFJ]
782.414,839 [G] [CFJ]
879.628,8133 [G] [CFJ]
10 [I] 
[F] [NPV] = 533.095,90
Valor Presente Líquido Anualizado (VPLa)
Diferente do VPL, O VPLa apura o lucro econômico por períodos no caso em estudo, verificará o lucro em 15 anos.
Cálculo do VPLa
10.1.1Resolução pela calculadora financeira HP-12C
F REG
533.095,90[NPV]
10 [I]
15 [N]
[PMT]=70.088,13
Verificação do Retorno de Investimento (TIR)
A Taxa de Retorno do Investimento é uma mensuração relativa que constata o rendimento de um projeto observando a mesma frequência dos fluxos de caixa. É uma taxa de desconto que zera o Valor Presente Líquido (VPL) equiparando todas as entradas e saídas de caixa.
F REG
1.936.242,61 [CHS] [G] [CF0]
112.613,092 [G] [CFJ]
137.853,71536 [G] [CFJ]
166.087,48312 [G] [CFJ]
197.612,28064 [G] [CFJ]
232.753,3298 [G] [CFJ]
271.865,5869 [G] [CFJ]
315.336,344 [G] [CFJ]
363.588,0523 [G] [CFJ]
417.081,3853 [G] [CFJ]
476.318,5622 [G] [CFJ]
541.846,9533 [G] [CFJ]
614.262,9901 [G] [CFJ]
694.216,4066 [G] [CFJ]
782.414,839 [G] [CFJ]
879.628,8133 [G] [CFJ]
 F [IRR] 13,15 
TIR= 13,15%
Payback 
O Payback é entendido como o período de tempo fundamental para a recuperação do investimento inicial do projeto determinando se o mesmo será aceito ou não, conforme o período em que se pretende se recuperar o investimento. 
12.1Payback Simples
O Payback Simples calcula o acumulado do fluxo de caixa somado anualmente a fim de encontrar o valor acima de 0 em relação ao investimento inicial:
	
	Investimento inicial
do Projeto
	Acumulado
	Diferença
	Ano 0
	(1.936.242,61)
	(1.936.242,61)
	(1.936.242,61)
	Períodos (anos)
	Fluxo de caixa Anual (R$)
	Acumulado (R$)
	Saldo
	1
	112.613,092
	112.613,092
	(1.823.629,508)
	2
	137.853,71536
	250.466,8074
	(1.685.775,8026)
	3
	166.087,48312
	416.554,2905
	(1.519.688,3195)
	4
	197.612,28064
	614.166,5711
	(1.322.076,0389)
	5
	232.753,3298
	846.919,9009
	(1.089.322,7091)
	6
	271.865,5869
	1.118.785,488
	(817.457,1223)
	7
	315.336,344
	1.434.121,832
	(502.120,7783)
	8
	363.588,0523
	1.797.709,884
	(138.532,726)
	9
	417.081,3853
	2.214.791,269
	278.548,6593
	10
	476.318,5622
	2.691.109,832
	754.867,2216
	11
	541.846,9533
	3.232.956,785
	1.296.714,1749
	12
	614.262,9901
	3.8472.219,775
	1.910.977,1651
	13
	694.216,4066
	4.541.436,182
	2.605.193,5717
	14
	782.414,839
	5.323.851,021
	3.387.608,4109
	15
	879.628,8133
	6.203.479,834
	4.267.237,2243
TABELA 08
Através do Payback, nota-se que em 8 anos, a empresa terá recuperado R$ 1.797.709,884 dos seus R$ 1.936.242,61 investidos. 
Logo: ≠ do saldo do oitavo ano/ pelo acumulado nono ano
(138.532,726)/R$ 417.081,39 = 8,33 anos para o retorno
12.2 Payback Descontado
Calcula o retorno levando em consideração a taxa de juros a fim de fazer obter fluxo de caixa segundo o valor atual.
Fórmula de cálculo:
FCA = 
	
	Investimento inicial
 do Projeto
	Fluxo Acumulado
Descontado-FCA
	Diferença
	Ano 0
	(1.936.242,61)
	(1.936.242,61)
	(1.936.242,61)
	Períodos (anos)
	Fluxo de caixa Anual (R$)
	Acumulado (R$)
	 Saldo -R$
	1
	112.613,092
	102.375,5382
	(1.833.867,0718)
	2
	137.853,71536
	113.928,6904
	(1.719.938,3814)
	3
	166.087,48312
	124.783,9843
	(1.595.154,3971)
	4
	197.612,28064
	134.971,8466
	(1.460.182,5505)
	5
	232.753,3298
	144.521,5055
	(1.315.661,0450)
	6
	271.865,5869
	153.461,0363
	(1.162.200,0088)
	7
	315.336,344
	161.817,4049
	(1.000.382,6039)
	8
	363.588,0523
	169.616,5097
	(830.766,0941)
	9
	417.081,3853
	176.883,2222
	(653.882,8720)
	10
	476.318,5622
	183.641,4253
	(470.241,4467)
	11
	541.846,9533
	189.914,0516
	(280.327,3951)
	12
	614.262,9901
	195.723,1188
	(84.604,2762)
	13
	694.216,4066
	201.089,7648
	116.485,4886
	14
	782.414,839
	206.034,2810
	322.519,7696
	15
	879.628,8133
	210.576,1443
	533.095,9139
TABELA 09
Através do Payback Descontado, nota-se que em 12 anos, a empresa terá recuperado R$ 84.604,2762 dos seus R$ 1.936.242,61 investidos. 
Logo: ≠ do saldo do décimo segundo ano/ pelo acumulado décimo terceiro ano
(84.604,2762) / R$ 201.089,7648= 12,42 anos para o retorno
Relatório Financeiro
	Através do Relatório Financeiro projetado, é possível compreender as Receitas Brutas e suas deduções conforme a taxa estabelecida resultando assim nas Receitas Líquidas projetadas para o período de 15 anos, acompanhar também projeção dos gastos levando em consideração a taxa de crescimento anual de ambos e assim, chegar ao resultado de Fluxo de caixa. 
Os números do Fluxo de Caixa possibilitam calcular o VPL e o VPLa que avaliam a atratividade do investimento, a TIR também utiliza a frequência desses números para calcular o rendimento do projeto e o Fluxo de Caixa acumulado anualmente permite analisar o Payback, que determina o tempo de retorno do investimento.
O Relatório Financeiro demonstrou também o cálculo percentual projetado em 15 anos, das Receitas Líquidas, dos Gastos e do Fluxo de Caixa determinando que o crescimento de ambos foram progressivos e constantes e as receitas superaram os gastos, como o esperado já percentual do Fluxo de caixa foi progressivo, mas houve variações entre os 15 anos.
A média percentual de crescimento em 15 anos das Receitas, Gastos e do Fluxo de Caixa foram progressivas e os Gastos não superaram as receitas, o que determina que o projeto é rentável.
Viabilidade Econômica
A Viabilidade Econômica consiste na utilização de ferramentas que analisam se o projeto considera as condições econômicas para que o investimento seja conveniente e consiga manter a empresa operando de forma eficaz de acordo com o fluxo de caixa, o retorno de investimento, possibilidade de financiamento e dos recursos necessários para manter a operação do local. 
As técnicas utilizadas para determinar se o projeto é executável e possui o retorno financeiro esperado visando o futuro da organização, é necessário detectar a viabilidade econômica o quanto antes, a fim de evitar prejuízos financeiros.
As ferramentas utilizadas para a avaliação desse projeto foram a projeção da Receita Líquida e dos gastos, o Fluxo de Caixa, o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e o Tempo de retorno do investimento (payback simples e descontado), que conforme estão quantificados no relatório financeiro, consideram viável a inserção do projeto no mercado pois o VPL do projeto é maior que zero, a Taxa Interna de Retorno é maior que a Taxa Mínima de Atratividade e o tempo do retorno de investimento está dentro do esperado pelos investidores.
	Além das ferramentas utilizadas na análise é importante verificar o âmbito externo e a situação econômica em que se encontra o país, uma vez que essas características podem influenciar diretamente no negócio.
Situação Econômica do país
A crise econômico-financeira do Brasilfoi anunciada em 2014 e no início de 2015 ganhou maior destaque, pois o anúncio virara fato. Desde então, cresceu o desemprego e o poder de compra caiu de forma brusca, o dólar subiu e o real foi desvalorizado, as contas públicas putrefaziam-se, o cenário foi tomado pelo desespero e muitas empresas encerraram suas atividades, o setor comercial foi o mais prejudicado.
	Mas a economia tende a crescer nos próximos anos, a medida de liberação das contas inativas do FGTS movimentou o mercado, reestabelecendo a renda do trabalhador, os saques poderão elevar o PIB em 0,5% que movimentará o mercado financeiro e através do pagamento das dívidas, consequentemente abrirão novos créditos ao consumidor. 
	Com o desemprego em alta, a crise torna-se um grande ensejo para novos empreendimentos, uma vez que a necessidade determina a oportunidade e o encorajamento de execução de um projeto guardado há tempos, gerando assim novos empreendedores.
	O que desencadeou a crise foi a falta de planejamento financeiro do país, do qual também depende o sucesso de todas as organizações. Apesar do cenário financeiro brasileiro não estar favorável a qualquer novo empreendimento, isso em curto prazo, estimativas é que em longo prazo a economia estabilize-se e a haverá mudanças positivas na situação financeira do país.
	Com a desvalorização do real, cresce também o incentivo ao turismo estrangeiro, fazendo com que turistas do exterior se interesse pelo custo-benefício do excursionismo brasileiro, movimentado também a economia interna brasileira. O mercado turístico é promissor, para isso é preciso melhorar os serviços prestados, é indispensável também não citar os benefícios gerados à população local que é diretamente afetada de forma positiva, impulsionados pela oportunidade de criar novos negócios complementares ao turismo, seja eles gastronômicos ou culturais típicos daquela região.
CONCLUSÃO
	Conclui-se através desse trabalho que um projeto independente de sua dimensão depende diretamente de um planejamento financeiro, onde a aplicabilidade de técnicas administrativas financeiras pode determinar a viabilidade econômica do projeto a ser implantado.
	Os resultados financeiros obtidos demonstram que o projeto foi aprovado e já pode ser executado, isso porque os riscos já foram enumerados e calculados e provou-se que é rentável a longo prazo, como presumia o grupo de investidores.
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Olivo. Rodolfo Leandro de Faria. Análise de Investimentos/ Rodolfo Leandro de Faria.—Campinas, SP: Editora Alínea, 2013.Edição Especial.
Plan1
	Relatório Financeiro Anual projetado de 2017 à 2031
	Pousada Vale do Luar
	Anos	 Receitas Brutas	Dedução de receitas	Receitas Líquidas	Gastos	Fluxo de caixa
	2017	1,026,879.88	R$ 102,687.99	R$ 924,191.89	R$ 811,578.80	R$ 112,613.09
	2018	1,109,030.27	R$ 110,903.03	R$ 998,127.24	R$ 860,273.53	R$ 137,853.72
	2019	1,197,752.69	R$ 119,775.27	R$ 1,077,977.42	R$ 911,889.94	R$ 166,087.48
	2020	1,293,572.91	R$ 129,357.29	R$ 1,164,215.62	R$ 966,603.34	R$ 197,612.28
	2021	1,397,058.74	R$ 139,705.87	R$ 1,257,352.87	R$ 1,024,599.54	R$ 232,753.33
	2022	1,508,823.44	R$ 150,882.34	R$ 1,357,941.10	R$ 1,086,075.51	R$ 271,865.59
	2032	1,629,529.31	R$ 162,952.93	R$ 1,466,576.38	R$ 1,151,240.04	R$ 315,336.34
	2024	1,759,891.66	R$ 175,989.17	R$ 1,583,902.49	R$ 1,220,314.44	R$ 363,588.05
	2025	1,900,682.99	R$ 190,068.30	R$ 1,710,614.69	R$ 1,293,533.31	R$ 417,081.39
	2026	2,052,737.63	R$ 205,273.76	R$ 1,847,463.87	R$ 1,371,145.31	R$ 476,318.56
	2027	2,216,956.64	R$ 221,695.66	R$ 1,995,260.98	R$ 1,453,414.02	R$ 541,846.95
	2028	2,394,313.17	R$ 239,431.32	R$ 2,154,881.86	R$ 1,540,618.87	R$ 614,262.99
	2029	2,585,858.23	R$ 258,585.82	R$ 2,327,272.40	R$ 1,633,056.00	R$ 694,216.41
	2030	2,792,726.89	R$ 279,272.69	R$ 2,513,454.20	R$ 1,731,039.36	R$ 782,414.84
	2031	3,016,145.04	R$ 301,614.50	R$ 2,714,530.53	R$ 1,834,901.72	R$ 879,628.81
	TMA	Capital Inicial Investido	VPL	VPLa	TIR
	10%	-1936242.61	R$ 533,095.91	R$ 70,088.13	13.15%
	Payback Descontado	Payback Simples
	12.42	8.33
Plan1
	PERCENTUAL DE CRESCIMENTO
	Ano	Receita Líquida	% Anual	Gastos	% Anual	Fluxo de Caixa	% Anual
	1	924,191.89	811,578.80	112,613.09
	2	998,127.24	8.00%	860,273.53	6.00%	137,853.72	22.41%
	3	1,077,977.42	8.00%	911,889.94	6.00%	166,087.48	20.48%
	4	1,164,215.62	8.00%	966,603.34	6.00%	197,612.28	18.98%
	5	1,257,352.87	8.00%	1,024,599.54	6.00%	232,753.33	17.78%
	6	1,357,941.10	8.00%	1,086,075.51	6.00%	271,865.59	16.80%
	7	1,466,576.38	8.00%	1,151,240.04	6.00%	315,336.34	15.99%
	8	1,583,902.49	8.00%	1,220,314.44	6.00%	363,588.05	15.30%
	9	1,710,614.69	8.00%	1,293,533.31	6.00%	417,081.39	14.71%
	10	1,847,463.87	8.00%	1,371,145.31	6.00%	476,318.56	14.20%
	11	1,995,260.98	8.00%	1,453,414.02	6.00%	541,846.95	13.76%
	12	2,154,881.86	8.00%	1,540,618.87	6.00%	614,262.99	13.36%
	13	2,327,272.40	8.00%	1,633,056.00	6.00%	694,216.41	13.02%
	14	2,513,454.20	8.00%	1,731,039.36	6.00%	782,414.84	12.70%
	15	2,714,530.53	8.00%	1,834,901.72	6.00%	879,628.81	12.42%
	Média de crescimento em 15 anos	7.45%	5.59%	14.69%

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