aula06 introducao video digital

Prévia do material em texto

1/1 
 
 
Introdução ao vídeo digital 
 
IMAGENS EM MOVIMENTO 
Não levou muito tempo após o advento da fotografia estática para surgir a idéia de 
fazer essas fotografias se moverem. Entretanto, as imagens em movimento criadas 
pela película e por câmeras de vídeo na verdade não se movem. O movimento 
aparente é o resultado da persistência da visão. As câmeras de cinema expõem 
uma série de quadros estáticos a serem projetados rapidamente. As imagens 
projetadas não exibem movimento contínuo, ainda que pareçam fazê-lo. A 
persistência da visão é uma característica que capacita a retina a manter uma 
imagem por um breve tempo além da percepção. Quando uma série de imagens é 
projetada em rápida sucessão, a persistência da visão preenche as lacunas. Mesmo 
que algumas partes da ação não sejam exibidas, há informações suficientes para 
que nosso cérebro supra o resto. A ação parece contínua e suave. Esses conceitos 
são ilustrados pelas atividades Persistence of Vision e Phi Phenomenom no website 
do livro, books.elsevier.com/ companions/9780240809076 (conteúdo em inglês). 
 As câmeras de cinema expõem 24 quadros a cada segundo - 24 momentos 
congelados, os quais segmentam uma ação em partes gradativas. A taxa de quadro 
do vídeo é variável. Isso se torna um pouco complicado porque, além de diferentes 
partes do mundo empregarem padrões de televisão distintos com taxas de quadro 
distintas, o advento do vídeo digital resultou em tecnologia que permite várias taxas 
de quadro. A tecnologia de vídeo tradicional nos Estados Unidos, Japão e boa parte 
da América Central opera em aproximadamente 30 quadros por segundo. 
Os sistemas tradicionais utilizados em outras partes do mundo trabalham com 25 
quadros por segundo. Para que o movimento seja visto suavemente e sem 
hesitação, ele precisa ser segmentado em aproximadamente 50 incrementos por 
segundo. No filme projetado, isso é obtido projetando-se cada quadro de filme duas 
vezes (resultando em 48 projeções por segundo). No vídeo tradicional, cada quadro 
de vídeo é separado em meios-quadros ou campos, resultando na varredura de 50 
ou 60 imagens por segundo.