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História da Oralidade à Prensa - Resumo

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PRINCIPAIS PONTOS PARA ESTUDO 
Resumo 01 – Da oralidade à prensa
01 – A comunicação nasceu da nossa total incapacidade de sobrevivermos de forma isolada. O ser humano talvez seja o animal mais frágil de toda a natureza.
02 – No início, a comunicação se resumia a grunhidos e gestos, com os quais nossos ancestrais podiam expressar emoções primárias. A comunicação atendia apenas o aqui e o agora. Emissor, receptor e fato todos tinham que estar próximos.
03 – O domínio da comunicação, mesmo primária, junto com a descoberta da possibilidade do uso de utensílios (ferramentas/armas), foram o primeiro grande avanço evolutivo da humanidade.
04 – Dos grunhidos e gritos foram surgindo códigos sonoros mais elaborados, que resultaram na oralidade propriamente dita. Com isso, as narrativas passaram a incluir fatos distantes no espaço e no tempo. Note-se que os fatos poderiam ser distantes, mas emissor e receptor não.
05 – Paralelamente com o desenvolvimento da comunicação oral, os homens desenvolveram capacidade de desenhar com precisão. O que acabou dando origem à escrita.
06 – A mais antiga manifestação escrita da qual se tem notícia surgiu na região entre os rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia), local onde habitava o povo Uruk, onde hoje fica o Iraque, cerca de 5.000 anos antes de Cristo.
07 – As primeiras escritas não contavam ainda com o alfabeto como hoje conhecemos, que só surgiria 3.000 anos mais tarde. Antes eram as “cuneiformes” ou baseadas em ideogramas.
08 – A escrita muda radicalmente a forma de pensar do ser humano, sendo verdadeira revolução no seu processo cognitivo. Isso porque permite a comunicação mesmo com distância temporal e geográfica entre emissor e receptor. Pela primeira vez a mensagem não necessariamente seria recebida no mesmo instante em que era criada.
09 – Inicialmente a escrita era feita em tábuas de ferro sumérias, o que impedia o seu fluxo devido à falta de mobilidade. Depois vieram tabuletas de madeira, pedaços de marfim, bambu fundido e até mesmo pétalas de flores, em alguns locais do Oriente.
10 – O papiro (no Egito), o pergaminho (na Ásia Menor) e o papel (na China), foram as invenções que permitiram popularizar a escrita. 
11 – Na Europa a produção do papel foi industrializada, ao contrário de China e dos países islâmicos, onde seguiu sendo manual. Isso ocorreu no final da Idade Média.
12 – O alfabeto latino, que se usa no Ocidente, apareceu por volta do século VII a.C., quando os romanos adotaram 21 dos 26 caracteres etruscos, escrevendo da direita para a esquerda. Com a conquista da Grécia, um século antes de Cristo, passaram a escrever da esquerda para a direita.
13 – Nesta época surgiram as letras Y e Z, para representarem sons gregos. E, com a expansão do Império Romano e a difusão do cristianismo, o alfabeto latito tornou-se a escrita mais aceita na Europa Ocidental.
14 – Na Idade Média, foram introduzidas as letras U e W, para diferenciar sons do V; e a letra J, para diferenciar sons do I. Também foi quando surgiram as minúsculas.
15 – Em quaisquer dos suportes citados anteriormente e com qualquer tipo de escrita ou alfabeto adotado, todo o trabalho de escrever era manuscrito. Não importava o conteúdo, se uma mensagem simples ou um livro: tudo era feito página por página, exemplar por exemplar, artesanalmente.
16 – Nesta época e em função desta dificuldade, surge a função desempenhada pelos copistas, homens com habilidades manuais que permitiam reproduzir, fielmente, um original que lhes era apresentado.
17 – Alguns copistas acrescentavam outro tipo de arte ao trabalho realizado. Com isso, desenhos passaram a ilustrar muitas das páginas, dando cor e beleza às publicações. Eram as chamadas “iluminuras”, que incluíam também letras capitulares e molduras.
18 – Todo este trabalho era feito direto nos primeiros livros, que haviam surgido quando foi desenvolvida uma técnica de encadernamento de pergaminhos. E, depois, em livros de papel. Mas sempre artesanalmente.
19 – É quando um alemão chamado Johannes Gutenberg da cidade de Mainz, baseado na observação do funcionamento das prensas de uva, usadas na fabricação dos famosos vinhos da região, percebeu que elas poderiam ser adaptadas para outro uso. E criou a prensa gráfica em 1450.
20 – Gutenberg imprimiu a Bíblia em sua prensa de tipos móveis, entre 1450 e 1455. Este foi o primeiro livro produzido em série. Consta terem sido 180 cópias, 45 delas em pergaminhos e 135 em papel. Cada Bíblia era composta por 1.282 páginas, com textos em duas colunas.

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