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Meningite
DOCENTE: Suelen Santos
SALVADOR-BA
Setembro - 2017
CENTRO UNIVERSITÁTIO ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: Ensino clinico VII alta complexidade
CURSO: Enfermagem 
DEFINIÇÃO
É a ocorrência de um processo inflamatório das meninges, membranas
que envolvem o cérebro.
DEFINIÇÃO
ETIOLOGIA
A meningite pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como
bactérias, vírus e fungos, dentre outros, e agentes não infecciosos (ex.:
traumatismo).
As meningites de origem infecciosa, principalmente as causadas por
bactérias e vírus, são as mais importantes do ponto de vista da saúde
pública, pela magnitude de sua ocorrência e potencial de produzir surtos.
ETIOLOGIA
Principais agentes etiológicos
ETIOLOGIA
Neisseria meningitidis (Meningococo)
Bactéria gram-negativa em forma de coco. Possui diversos sorogrupos, de
acordo com o antígeno polissacarídeo da cápsula. Os mais frequentes são os
sorogrupos A, B, C, W135 e Y. Podem também ser classificados em sorotipos
e subtipos, de acordo com os antígenos protéicos da parede externa do
meningococo.
RESERVATÓRIO
Principal hospedeiro
Meningite 
tuberculosa
MODO DE TRANSMISSÃO
Pessoa a pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da 
nasofaringe. 
EPI
A transmissão fecal-oral é de grande importância em infecções por
enterovírus.
PERIODO DE INCUBAÇÃO
 Em geral, é de 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias. 
 Pode haver alguma variação em função do agente etiológico responsável. 
A meningite tuberculosa, em geral, ocorre nos primeiros 6 meses após a 
infecção.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
 Depende do agente infeccioso e da instituição do diagnóstico e 
tratamento precoces.
 No caso da doença meningocócica, a transmissibilidade persiste até que o 
meningococo desapareça da nasofaringe - Após 24 horas de 
antibioticoterapia.
Aproximadamente 10% da população podem apresentar-se como 
portadores assintomáticos.
SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE 
 Grupo etário mais vulnerável são as crianças menores de 5 anos, mas as
crianças menores de 1 ano e adultos maiores de 60 anos são mais
suscetíveis à doença.
 Os neonatos raramente adoecem, em virtude da proteção conferida pelos
anticorpos maternos.
meningite pneumocócica - idosos e indivíduos portadores de quadros
crônicos ou de doenças imunossupressoras apresentam maior risco de
adoecimento.
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
 Febre, cefaléia intensa, náusea, vômito, rigidez de nuca, prostração e confusão
mental, sinais de irritação meníngea, acompanhados de alterações do líquido
cefalorraquidiano (LCR).
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
As infecções causadas pelas bactérias N. meningitidis, H. influenzae e S. 
pneumoniae podem limitar-se à nasofaringe ou evoluir para septicemia.
A infecção pela N. meningitidis pode provocar meningite, meningococcemia e as
duas formas clínicas associadas: meningite meningocócica com
meningococcemia, a qual se denomina Doença Meningocócica.
Meningites bacterianas
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Evolução lenta – semanas ou meses
Meningites tuberculosa e fúngicas
Estágio I – em geral, tem duração de 1 a 2 semanas, caracterizando-se pela 
inespecificidade dos sintomas, podendo ocorrer febre, mialgias, sonolência, 
apatia, irritabilidade, cefaleia, anorexia, vômitos.
Estágio II – caracteriza-se pela persistência dos sintomas sistêmicos e pelo 
surgimento de evidências de dano cerebral (sinais de lesão de nervos 
cranianos, exteriorizando-se por paresias, plegias, ptose palpebral e irritação 
meníngea ).
Estágio III ou período terminal – ocorre quando surge o déficit neurológico 
focal, opistótono, rigidez de nuca, alterações do ritmo cardíaco e da 
respiração e graus variados de perturbação da consciência, incluindo o coma. 
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
O quadro clínico é semelhante ao das demais meningites agudas.
Virais
Exame físico - bom estado geral associado à presença de sinais de irritação 
meníngea.
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Diagnóstico laboratorial
 Exame quimiocitológico do líquor; 
 Bacterioscopia direta (líquor);
 Cultura (líquor, sangue, petéquias ou fezes); 
 Contra-imuneletroforese cruzada – CIE (líquor e soro); 
Aglutinação pelo látex (líquor e soro).
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Diagnóstico laboratorial
ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS
Diagnóstico laboratorial
 O aspecto do líquor, embora não considerado um exame, funciona 
como um indicativo;
 O líquor normal é límpido e incolor, como “água de rocha”. Nos 
processos infecciosos, ocorre o aumento de elementos figurados 
(células), causando turvação, cuja intensidade varia de acordo com a 
quantidade e o tipo desses elementos.
TRATAMENTO
 Meningite bacteriana - o tratamento com antibiótico deve ser instituído 
tão logo seja possível, preferencialmente logo após a punção lombar e a 
coleta de sangue para hemocultura;
 O uso de antibiótico deve ser associado a outros tipos de tratamento de 
suporte, como reposição de líquidos e cuidadosa assistência;
 De um modo geral, a antibioticoterapia é administrada por via venosa 
por um período de 7 a 14 dias, ou até mais, dependendo da evolução clínica 
e do agente etiológico. 
TRATAMENTO
Recomendação de antibioticoterapia nos casos de meningite bacteriana sem 
etiologia determinada
TRATAMENTO
Recomendação de antibioticoterapia, segundo etiologia
 Isolamento respiratório;
 Providenciar local calmo e escuro;
Administrar medicamentos prescritos;
 Monitorar sinais vitais e registrar curva térmica a cada;
 Realizar balanço hídrico;
 Realizar resfriamento - SN;
 Monitorar estado neurológico, atenção para ocorrência de 
elevação da PIC;
 Promover mudança de decúbito
 Elevar a cabeceira a 30 graus;
PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, Guia. Secretaria de Vigilância 
em Saúde. Ministério da Saúde, p. 07-21, 2005.;
MACHADO, Cynthia Fernanda Teles; BORGES, Bertha Lúcia Costa. 
Meningite Bacteriana na Unidade de Terapia Intensiva: um Protocolo de 
Cuidados de Enfermagem. UNICIÊNCIAS, v. 19, n. 1, 2015.
REFERÊNCIAS

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