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Jusnaturalismo e Juspositivismo - Resumo

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O homem sempre seguiu regras, para tanto, nasce o direito, de modo a organizar as relações entre os indivíduos dentro do meio social submetendo-os as regras de condutas morais, religiosas, jurídicas e sociais, buscando guiar e limitar as ações destes indivíduos para que não pertubem a vida em sociedade. Dentro das regras de condutas há a existência de duas correntes de pensamento, são elas Jusnaturalismo e Juspositivismo.
	A corrente do Jusnaturalismo é uma ramo de pensamento que acredita que as leis existem mesmo antes da existência humana e independentes de sua vontade. São leis naturais que buscam sempre um ideal de justiça. Em outras palavras, leis universais, imutáveis, morais e que valem para todos independente de qualquer tempo/período na sociedade.
	Para Thomas Hobbes (1588-1679), o "estado de natureza" é definido como o direito e a liberdade que cada individuo tem para usar o seu poder, até mesmo a força, para preservar a sua natureza e satisfazer suas vontades. A violência está sempre presente nesse estado, concatenando uma insatisfação social com base no medo. Desse modo, para assegurar a paz social, os homens devem concordar em renunciar o direito da natureza em nome de um soberano. Este ultimo concentra toda a força renunciada dos homens, o que garante ao soberano liderança e poder para a pacificação em nome de todos.
	Jonh Locke (1632-1704) afirma, assim como em Hobbes, que o "estado de natureza" é perigoso, criando algo como uma situação de guerra. Desse modo, buscava respostas sobre os grandes conflitos que devastaram a Inglaterra no século XVII e considerando a necessidade de superar as possíveis ameaças contra a propriedade (vida, liberdade e bens) os homens são levados a se unirem e livremente entre si, estabelecerem um contrato social. Portanto, aqui notamos a passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil.
	Para Rousseau (1712-1778), quando saímos do estado de natureza e adentramos no estado civil cada um dos participantes só tem a ganhar. No estado de natureza, o homem precisava se proteger somente com as próprias forças. Com a nova comunidade, estabelecida através do pacto, ele passa a ter sua vida e seus bens garantidos.
A partir destes ideais, com o contrato social e com o enfoque no povo, onde as leis devem ser criadas por eles e para eles, relacionando o direito natural e o estado civil surge o Juspositivismo.
	O Juspositivismo é uma teoria onde só é válido a palavra que esta na lei, ou seja, o ordenamento jurídico só é valido quando as normas estão escritas e positivadas, ou seja, emanadas pelo Estado com o poder coercitivo impostas à coletividade e que devem estar adaptados aos princípios fundamentais do direito natural. Nessa questão, a moral não é válida, pois é dita de valores e esses são mutáveis diante da evolução da sociedade, portanto acarreta em dificuldades perante a ordem social.
	Conclui-se então que, diante da evolução social foi necessário elementos para a pacificação e harmonia entre a sociedade, onde o homem sempre buscou um método de garantir seus direitos. Enquanto os naturalistas recusam o direito positivo alegando que existe princípios éticos que transcendem as normas escritas e que algo só é justo se apoia esses princípios, os positivistas dividem os valores morais e o conteúdo ideal de justiça alegando como válido apenas o que é formulado pelo Estado, justificando o por que as leis escritas são mais propensas ao ordenamento dentro da sociedade. O poder de formular leis é do povo, concretizada a partir da votação de figuras politicas que os representam. Desse modo a segurança dos seus direitos prevalecem, sendo portanto, um verdadeiro estado social.

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