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Disciplina: RESPONSABILIDADE CIVIL Professor:RICARDO PROENCA PINTO T Nota SIA: 10,0 pts RESPONSABILIDADE CIVIL 1a Questão (Ref.: 860974) Pontos: 1,0 / 1,0 f) Um ciclista pedalando em alta velocidade literalmente se joga em frente a um veículo em movimento que acaba o atropelando. Assustado com o ocorrido, o motorista foge. O ciclista sofreu um grande trauma ficando inconsciente por vários dias e acabou perdendo o movimento das pernas em razão da lesão. Ocorre que algumas testemunhas anotaram a placa do veículo e o motorista foi encontrado. Diante disso, deverá o motorista sofrer alguma responsabilização? Resposta: Sim deverá ser responsabilizado, pois o mesmo independente de culpa tinha o dever de prestar socorro a vitima já que o mesmo encontrava-se envolvido em um acidente de trânsito e deverá ser responsabilizado uma vez que se evadiu do local deixando de prestar socorro. Gabarito: Sim. Em relação ao acidente automobilístico, verifica-se que houve culpa exclusiva da vítima, o que exclui o nexo de causalidade, portanto em relação a este fato o motorista não deve ser responsabilizado. Ocorre que ao fugir, o motorista agiu com negligência negando socorro ao ciclista, por tal razão deverá ser responsabilizado. Responsabilidade subjetiva do motorista e a culpa se verifica na negligência em negar socorro ao ciclista. Art. 186 do CC. 2a Questão (Ref.: 110324) Pontos: 0,9 / 1,0 Carlos Santana, quando chegava ao seu trabalho no Shopping Leopoldina, foi atingido por uma bala oriunda de troca de tiros entre assaltantes e vigilantes de um carro forte. Carlos faleceu no local. A viúva e filhos (2) de Carlos pretendem ser indenizados pela empresa proprietária do carro forte: Protege S/A Transportes de Valores. Como advogado da viúva e filhos de Carlos, responda as seguintes questões prévias de maneira fundamentada: a) é caso de responsabilidade subjetiva ou objetiva? b) em que dispositivo legal seria fundada a ação? c) pode ser alegada com sucesso pela ré a tese da força maior? d) aplica-se ao caso a teoria do risco integral? Resposta: A) Responsabilidade Objetiva B) Area Civil uma vez que ela busca uma reparação C) Não cabe no referido caso a tese de força maior alegada pela ré. D) Sim, cabe a reparação mesmo com a exclusão de causualidade aplicando a teoria do risco integral Fundamentação do Professor: Teoria do risco criado e não risco integral Gabarito: É típico caso de responsabilidade objetiva pelo exercício da atividade de risco, cuja cláusula geral se encontra no art. 927, parágrafo único do Código Civil. Temos ali a responsabilidade pelo risco criado e não pelo risco integral. A tese da força maior ou fato exclusivo de terceiro não terá sucesso porque a bala que matou Carlos teve por origem a atividade perigosa da ré (Protege) atividade essa que não foi exercida com a necessária segurança. O assalto é fortuito interno para a empresa de transporte de valores, faz parte do risco do seu empreendimento, razão pela qual não exclui a sua responsabilidade. E, finalmente, deve ser analisado que o art. 931 do Código Civil também traz uma cláusula geral de responsabilidade civil objetiva quando trata da responsabilidade dos empresários e empresas por danos causados por produtos 3a Questão (Ref.: 830850) Pontos: 1,0 / 1,0 Envolvendo-se o empregado em acidente de veículo, no qual ficou comprovada sua culpa, a responsabilidade do patrão é c) conjunta, dividindo-se a responsabilidade pelo valor da indenização em parte iguais. d) solidária, podendo, porém, escusar-se, provando que não teve culpa no evento porque bem selecionado o empregado entre os postulantes ao emprego e que o vigiou adequadamente. a) conjunta, ainda que não haja culpa de sua parte na escolha ou na vigilância de seu empregado. e) solidária, não podendo escusar-se sob o fundamento de que inexiste culpa de sua parte na escolha ou na vigilância de seu empregado. b) excluída, se, no contrato de trabalho, o empregado houver se responsabilizado pelos danos que ocasionar a terceiros. 4a Questão (Ref.: 1075320) Pontos: 1,0 / 1,0 (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. Abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ainda que contrário a vontade do agente. 5a Questão (Ref.: 835013) Pontos: 0,0 / 1,0 Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 6a Questão (Ref.: 152531) Pontos: 1,0 / 1,0 Pode-se dizer que o dano material: sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante. possui o dano moral inserido no valor indenizatório. sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral. pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas distintas, muito embora estejam inseridas no dano material 7a Questão (Ref.: 1121438) Pontos: 1,0 / 1,0 ((XX Exame Unificado -OAB/25/07/2016 -adaptada) - Maria, trabalhadora autônoma, foi atropelada por um ônibus da Viação XYZ S.A. quando atravessava movimentada rua da cidade, sofrendo traumatismo craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, deixando o marido, João, e o filho, Daniel, menor impúbere, que dela dependiam economicamente. Sobre o caso, assinale a afirmativa correta. Ainda que reste comprovado que Maria atravessou a rua fora da faixa e com o sinal de pedestres fechado, tal fato em nada influenciará a responsabilidade da Viação XYZ S.A. João não poderá cobrar compensação por danos morais, em nome próprio, da Viação XYZ S.A., porque o dano direto e imediato foi causado exclusivamente a Maria. poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa relativamente incapaz. Daniel poderá cobrar pensão alimentícia da Viação XYZ S.A., ainda que não reste comprovado que Maria exercia atividade laborativa, se preenchido o critério da necessidade. João poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa incapaz. 8a Questão (Ref.: 1071377) Pontos: 1,0 / 1,0 Lucas, menor de idade, filho de Mara e Júlio, praticou ato ilícito que culminou na morte de Pablo. Após tomar conhecimento do evento, Joana, mãe da vítima, ajuizou ação compensatória de danos morais contra Mara e Júlio, em decorrência da conduta praticada por seu filho. Durante a instrução processual, Júlio demonstrou que não mantinha mais vínculo matrimonial com Mara e que o menor estava coabitando com a mãe e sob a guarda desta. Comprovou, também, que Lucas não estava em sua companhia no momento da prática do ilícito e que, dias antes, Mara havia comprado uma arma, de forma irregular, que fora usada no cometimento do crime. Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção correta à luz da legislaçãoaplicável ao caso, do entendimento doutrinário sobre o tema e da jurisprudência do STJ. A responsabilidade de Lucas é objetiva, assim como a de seus pais, Mara e Júlio. O pleito de Joana deve ser julgado improcedente em relação a Júlio, pois o contexto fático demonstrou situação que exclui sua responsabilidade. Há presunção relativa do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar. Há presunção absoluta do dever de vigilância dos pais em relação ao filho Lucas, decorrente do poder familiar. O limite humanitário da indenização, aplicável a Lucas, não é extensivo a seus pais, devido ao princípio da reparação integral do dano. 9a Questão (Ref.: 82428) Pontos: 0,5 / 0,5 (OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção correta. A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo Pontos: 0,5 / 0,5 10a Questão (Ref.: 82435) (OAB Nacional 2009-II) De acordo com o que dispõe o Código Civil a respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. O Código Civil consagra a responsabilidade civil objetiva das empresas pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Somente há responsabilidade do empregador pelos danos que seus empregados, no exercício de suas funções, causarem a terceiros, se ficar demonstrado que o empregador infringiu o dever de vigilância. No caso de responsabilidade civil em virtude de ofensa à saúde, o ofendido não tem direito de ser indenizado das despesas dos lucros cessantes. O dono de edifício responderá pelos danos causados pela ruína do predito, estando o lesado dispensado de provar que a ruína decorreu de falta de reparos e que a necessidade dessas reparações é manifesta
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