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IPVA, ITCD, ITBI

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IPVA 
IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES 
Instituição 
 O IPVA é um dos impostos mais novos do Sistema 
Tributário Brasileiro, sendo criado em 1985, e 
coincidiu com o fim da Taxa Rodoviária Única 
(TRU). 
Competência 
 Art. 155 CF/88: 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal 
instituir impostos sobre: 
I - (...) 
II - (...) 
III – propriedade de veículos automotores 
Art. 146, III, a - CF/88 
Art. 146. Cabe à lei complementar: 
III – estabelecer normas gerais em matéria 
tributária, especialmente sobre: 
a) Definição de tributos e de suas espécies, bom 
como, em relação aos impostos discriminados 
nesta Constituição, a dos respectivos fatos 
geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
Art. 146, III, a - CF/88 
 Argumenta-se que a instituição e cobrança podem 
ser feitas com a edição de lei estadual, tendo por 
fundamento o § 3º do art. 24 e o § 1º do art. 32, 
ambos da CF/88. 
 
 Embora não haja normas gerais relativas ao IPVA 
em lei complementar, conforme exige o art. 146, 
III da Constituição, os Estados e o Distrito Federal 
exercem a competência legislativa plena para 
satisfazer as suas peculiaridades. 
Art. 146, III, a - CR/88 
 Art. 24, § 3º - Inexistindo lei federal sobre 
normas gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender as 
suas peculiaridades. 
 
 Art. 32, § 1º - Ao Distrito Federal serão atribuídas 
as competências legislativas reservadas aos 
Estados e Municípios. 
Veículo Automotor 
 Definição – Anexo ―I‖ do CTB: 
“todo veículo a motor de propulsão que circule por 
seus próprios meios, e que serve normalmente para 
o transporte viário de pessoas e coisas, ou para 
tração viária de veículos utilizados para o 
transporte de pessoas e coisas.” 
 
 Não incidência sobre embarcações e aeronaves 
– Entendimento firmado pelo STF 
Fato Gerador 
 É a propriedade do veículo automotor 
 
 A posse, o uso ou a mera detenção, não! 
 
 Por isso as indústrias automobilísticas e as 
revendedoras de automóveis não pagam IPVA, pois 
não licenciam o veículo produzido. 
Fato Gerador 
 
Base de Cálculo 
 
 
 É o valor venal do veículo automotor, em 
tabela divulgada pelos Estados; 
 
 Em MG, desde o IPVA do exercício de 2008, 
essa cotação é realizada pela Fundação 
Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) com 
supervisão dos técnicos da SEF/MG. 
Base de Cálculo 
 
 Atente-se ao fato de que a EC 42/2003 dispôs na 
parte final do art. 150, §1º da CF/88, que é exceção à 
anterioridade nonagesimal a alteração da base de 
cálculo do IPVA. 
 Portanto, é possível que se proceda à fixação legal do 
valor venal de um veículo automotor no fim do ano, e 
que tal modificação possa ser aplicada no 1º dia do 
exercício financeiro seguinte. 
 
Alíquotas 
 
 Em Minas Gerais, desde 2004, calcula-se o IPVA aplicando-se 
sobre a base de cálculo as seguintes alíquotas: 
 4,0% - Automóveis, veículos de uso misto e utilitários. 
 3,0% - Caminhonetes de carga (pick-ups) e furgão. 
 2,0% - Automóveis, veículos de uso misto e utilitários com 
autorização para transporte público (ex: táxi, escolar) 
comprovada mediante registro no órgão de trânsito na categoria 
aluguel. 
 2,0% - Motocicletas e similares. 
 1,0% - Veículos de locadoras (pessoa jurídica). 
 1,0% -Ônibus, micro ônibus, caminhão, caminhão trator. 
 
Alíquotas 
 Cada Estado fixa uma alíquota , que é fixa. 
 
 
 Muitas transportadora ou locadoras de veículos 
tem-se mudado para o Paraná, que tem alíquota 
mais baixa para a incidência de imposto. 
Alíquotas 
 
 
 O Senado Federal irá fixar alíquotas mínimas para 
o imposto, podendo o IPVA ter alíquotas 
diferenciadas em razão do tipo e utilização do 
veículo (art. 155, § 6º da CF/88): 
Alíquotas 
 
 
 A Emenda Constitucional nº 42 de 19/12/2003, criou o § 6º 
do art. 155, estabelecendo as seguintes regras para o 
IPVA: 
 
 Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: III - propriedade de veículos automotores. 
 § 6º O imposto previsto no inciso III: I - terá alíquotas 
mínimas fixadas pelo Senado Federal; II - poderá ter 
alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 
Alíquotas 
 Em Minas Gerais ―O valor a pagar é calculado com 
base no valor venal do veículo, sobre o qual 
aplica-se uma alíquota que varia de 1 a 4 %. O 
pagamento do referido imposto pode ser feito de 
uma só vez (com desconto de 3%) ou em três 
parcelas consecutivas (sem o desconto), 
observando-se o valor mínimo de R$ 90,00, 
necessário para parcelamento. 
Alíquotas 
 Em Minas Gerais As datas de vencimento são 
escalonadas de acordo com o final de placa, 
iniciando-se em janeiro, e o contribuinte 
inadimplente fica sujeito a cobrança de multas e 
juros, bem como impedido de obter o 
licenciamento do respectivo veículo.‖ 
Alíquotas 
 Em Minas Gerais: Em Minas Gerais, desde 2004, 
calcula-se o IPVA aplicando-se sobre a base de 
cálculo as seguintes alíquotas: O valor da base de 
cálculo do IPVA referente a veículos movidos 
exclusivamente à álcool etílico hidratado 
combustível tem redução de 30% 
Alíquotas 
 No Paraná: 2. Alíquotas: 1% para ônibus, micro-
ônibus, caminhões e quaisquer veículos 
registrados na categoria aluguel ou espécie carga, 
conforme classificação do Conselho Nacional de 
Trânsito - CONTRAN; destinados à locação de 
propriedade de empresa locadora e os que 
utilizam gás natural veicular - GNV; 2,5% para os 
demais veículos. 
 Contribuinte 
 O contribuinte do IPVA é o proprietário do 
veículo que o licencia, na época e local da 
ocorrência do fato gerador 
(independentemente do local do domicílio 
do proprietário), sendo o adquirente 
pessoalmente responsável pelo imposto que 
não tenha sido pago até a data da aquisição 
(art. 131, I CTN). 
Contribuinte 
 Art. 131. São pessoalmente responsáveis: 
 
 I - o adquirente ou remitente, pelos tributos 
relativos aos bens adquiridos ou remidos. 
 Lançamento 
 O lançamento do IPVA é feito de ofício. A 
Secretaria da Fazenda do Estado emite o 
documento e o envia anualmente para o 
proprietário do veículo. A propriedade prova-se 
pelo CRV – Certificado de Registro de Veículo. 
Outros Dispositivos 
 Repartição das Receitas A repartição das receitas 
tributárias do IPVA será feita por rateio de 50% 
para o Estado e 50% para o Município, onde for 
efetuado o licenciamento do veículo (art. 158, III, 
CF/88): Art Pertencem aos Municípios: III - 
cinqüenta por cento do produto da arrecadação 
do imposto do Estado sobre a propriedade de 
veículos automotores licenciados em seus 
territórios; 
Outros Dispositivos 
 Isenção Para veículos utilizados em atividades de 
interesse socioeconômico específico 
(agroindústria, transporte público de passageiros, 
terraplenagem), haverá isenção 
Outros Dispositivos 
 Isenção (em MG) I- Entidade Filantrópica; II- Veículo de 
Embaixada; III- Portador de Deficiência Física (ICMS e 
IPVA); IV- Condutor Profissional Autônomo – TAXISTA (ICMS 
e IPVA); V- Veículo de Valor Histórico; VI- Veículo 
Recuperado de Roubo; VII- Veículo Sinistrado com Perda 
Total; VIII- Veículo Objeto de Sorteio; IX- Veículo Adquirido 
em Leilão Promovido pelo Poder Público; X- Veículo 
Cedido em Comodato; XI- Veículo Usado em 
Estabelecimento Revendedor Inscrito; XII- Veículo de 
Transporte Escolar; XIII- Conselho Tutelar Municipal (ICMS); 
XIV- Doação de Veículo pelo Município ao Estado(ICMS); 
Outros Dispositivos 
 Imunidade Quanto aos veículos das pessoas 
jurídicas de direito público, dos templos e das 
instituições de educação e assistência social, 
haverá imunidade (art. 150, VI, alíneas ―a‖, ―b‖ e 
―c‖ da CF/88. 
Outros Dispositivos 
 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
 VI - instituir impostos sobre: 
 a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
 
 b) templos de qualquer culto; 
 
 c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas 
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições 
de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os 
requisitos da lei. 
Outros Dispositivos 
 Locadoras de Veículos Locadoras de veículos têm 
direito a redução na alíquota do Imposto sobre a 
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), desde 
que se cadastrem na Secretaria de Estado de Fazenda 
de Minas Gerais (SEF-MG) e tenham seu pedido 
deferido. O cadastramento e a solicitação do benefício 
são feitos nas unidades de atendimento da SEF-MG, 
onde o interessado deve protocolizar os documentos 
necessários 
Outros Dispositivos 
 Veículos Furtados Há previsão de isenção para a 
propriedade de veículo roubado, furtado ou 
extorquido, no período entre a data da ocorrência 
do fato e a data de sua devolução ao proprietário. 
ITBI E ITCMD 
ITBI 
 -Surgimento do ITBI no Direito Brasileiro em 1809 
 Finalmente, a Constituição de 1988 traz a redação hoje vigente, que atribui 
aos Estados e Distrito Federal a competência para a instituição do imposto de 
transmissão causa mortis (art. 155, I), e aos Municípios a competência para a 
instituição do imposto de transmissão de bens imóveis inter vivos (art. 156, 
II). 
 
Conceito: Transmissão ―inter vivos‖, a qualquer título, por ato oneroso de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto 
os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. 
 Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
 I - propriedade predial e territorial urbana; 
 II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens 
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, 
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; 
 
 Atenção ao art. 35 CTN. 
 O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis 
e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: 
 I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens 
imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil; 
 II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os 
direitos reais de garantia; 
 III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. 
 
 O ITBI não incide sobre a transmissão gratuita de bens imóveis, apenas de 
transmissão onerosa, ou seja, sobre o produto da venda do bem imóvel 
 Não incide sobre a transmissão de bens móveis 
 Não incide sobre heranças e doações que ficam sujeitas ao ITCD 
 
 Art. 1.225. São direitos reais: 
 I - a propriedade; 
 II - a superfície; 
 III - as servidões; 
 IV - o usufruto; 
 V - o uso; 
 VI - a habitação; 
 VII - o direito do promitente comprador do imóvel; 
 VIII - o penhor; 
 IX - a hipoteca; 
 X - a anticrese. 
 XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; (Incluído pela Lei nº 
11.481, de 2007) 
 XII - a concessão de direito real de uso 
 
 Do art 156, II, CF/88 
 FATO GERADOR 
 Do fato gerador 
É fato gerador do ITBI a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato 
exclusivamente oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de 
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos 
à sua aquisição. 
 Da Onerosidade: Há a necessidade de um nexo de causalidade que una os 
contratantes, em recíproca e bilateral relação de empobrecimento e 
enriquecimento patrimonial. Caso contrário, tratar-se-ia da incidência de ITCMD 
– Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis ou Doação –, não ITBI 
 
 ITBI e promessa de venda 
 Do contrato preliminar à escritura de compra e alienação 
Base de Cálculo 
 Do valor 
 Posicionamento da doutrina dominante 
 Art. 38 CTN 
 
Alíquota do ITBI 
Será fixada em lei ordinária do município 
Não foram estabelecidos limites na Constituição 
Súmula 656 STF 
Do contribuinte: 
Art. 42 CTN 
Súmula 75 STF 
 Art. 156, § 2º, I, CF/88 diz que não incide o ITBI sobre a transmissão 
de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em 
realização de capital; 
 Sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, 
incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses 
casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda 
desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento 
mercantil; 
 Do art. 37 CTN; 
 Do art. 184,§ 5º ―São isentas de impostos federais, estaduais e 
municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados 
para fins de reforma agrária‖ 
 
Conceito e Fato gerador 
O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação - ITCMD, é 
um tributo de competência dos Estados e do Distrito Federal, cujo 
fato gerador é a transmissão causa mortis de imóveis e a doação de 
quaisquer bens ou direitos, conforme Constituição Federal - artigo 
155, I e § 1º. 
 
Competência 
 Segundo a doutrina de Sacha Calmom: 
 
 A constituição repartiu o ITBI do Estado em causa mortis e inter vivos, 
ficando as transmissões de bens imóveis por ato oneroso entre vivos, exceto 
doações na competência do município. O causa mortis engordou para 
abranger não apenas as transmissões de bens imóveis por motivo de morte, 
mas de quaisquer bens ou direitos, concretos e abstratos mobiliários e 
imobiliários. Tomou-se o monte de acepção de uma universitas rerum 
(universalidade de bens). E entregou-se a competência desse vero imposto 
sobre heranças e doações ao Estado- Membro. 
 
 
Função 
Por seu intermédio, o governo recolhe sobre heranças e 
doações um percentual, com a finalidade de gerar recursos 
financeiros para os Estados e para o Distrito Federal. A 
propósito, o ITCMD possui natureza arrecadatória, ou seja, 
fiscal – não incidindo sobre transmissões originárias, como 
por exemplo, usucapião (art. 1.238, CC) e acessão (art. 
1.248, CC). 
 
 É importante ressaltar que toda vez que há uma 
transmissão de bens, há de ser recolhido o tributo ITCMD 
(também denominado ITCD e ITD). Note-se que este imposto 
é recolhido sempre que uma herança é transmitida pela 
morte de alguém (causa mortis) ou sempre que, em vida 
(inter vivos), alguém faça uma doação. 
Incidência 
 O tributo incidirá sobre a transmissão não onerosa de bens, seja causa mortis ou 
por doação. Nesse sentido, a Súmula 112 do STF: ―O imposto de transmissão 
causa mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da abertura da sucessão‖. 
 Contudo, vale lembrar que somente haverá o pagamento do tributo após os bens 
do espólio ser avaliado e a homologação do cálculo, conforme previsto no CPC. 
Nesse diapasão, a Súmula 114 STF: ―O imposto de transmissão causa mortis não é 
exigível antes da homologação do cálculo‖. 
 Observe-se que qualquer espécie de bem transmitido (móvel e imóvel) por 
causa mortis ou por doação (mesmo com encargo) submete-se ao ITCMD 
estadual. 
 A legislação civilista determinaque a transmissão causa mortis se dá no momento 
da abertura da sucessão. No caso de doação de bens imóveis, a transmissão se dá 
no momento do registro no cartório de imóveis. Já a transmissão de bens móveis, a 
transmissão ocorre com a tradição da coisa. 
 O imposto incide inclusive na hipótese de inventário por morte presumida, 
Súmula 331 do STF: “É legítima a incidência do Imposto de Transmissão Causa 
Mortis no inventário por morte presumida”. 
 
. Alíquota do Imposto 
 As alíquotas são fixadas pela lei estadual, considerando que apenas o 
Senado Federal possui lídima competência para fixar as alíquotas 
máximas do ITCMD sobre heranças e doações (art. 155, §1°, IV, CF). 
 
 Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos 
sobre: 
 I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 
 § 1º O imposto previsto no inciso I: 
 IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; 
 
Base de Cálculo 
 
 
 
 A base de cálculo é o valor venal do bem ou do direito 
transmitido. Entende-se por valor venal como sendo o 
valor de mercado, ou seja, o preço do bem em uma venda 
à vista. 
 
Sujeito Ativo 
 
 O sujeito ativo é o Estado ou o Distrito Federal, 
autoridade competente para instituir o imposto. 
 
Sujeito Passivo 
 No caso da transmissão causa mortis, o contribuinte é o herdeiro ou o 
legatário (art. 7º, inciso I, da Lei nº 10.705/2000); no caso de doação, a lei 
pode optar entre o doador ou o donatário. 
 
Prazo para recolhimento do Imposto 
 A Lei nº 10.705/2000 estabelece prazo para o recolhimento do imposto 
ITCMD. 
 Em conformidade com o art. 17, caput, o imposto deverá ser recolhido no 
prazo de 30 dias, contados da decisão homologatória, na hipótese de 
inventário judicial, ou do despacho que determinar o seu pagamento, no caso 
de arrolamento. 
 O prazo máximo de 180 dias para o recolhimento do imposto começa a contar 
da data do óbito, e não da abertura do inventário, tampouco da homologação 
do cálculo ou do despacho que determinar o seu recolhimento. 
 Com relação à doação, o prazo é de 15 dias da lavratura da escritura 
pública. 
 No entanto, quando não pago no prazo, o débito do imposto fica sujeito à 
incidência de juros de mora, calculados em conformidade com as disposições 
contidas no art. 20, da Lei n° 10.705, de 28 de Dezembro de 2000. 
 
Questões 
 
 
 
Questões 
 
 
 
Questões 
 
 
 
Questão 4 
 
 Com relação ao Sistema Tributário Nacional (STN), julgue 
o item subsecutivo. 
 Entre os impostos de competência estadual, incluem-se 
o ICMS e o IPVA. 
 
 Certo 
 Errado 
 
 
Questão 4 
 
 Com relação ao Sistema Tributário Nacional (STN), julgue 
o item subsecutivo. 
 Entre os impostos de competência estadual, incluem-se 
o ICMS e o IPVA. 
 
 Certo 
 Errado 
 
 
 Questão 5: Nos termos do art. 155, III, da Constituição de 1988, 
compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o Imposto sobre 
a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA. No Estado do 
Paraná, o IPVA é regido pela Lei n. 14.260, de 23 de dezembro de 
2003. Sobre o IPVA, assinale a alternativa CORRETA. 
 A: O IPVA terá alíquotas mínimas e máximas fixadas pelo Senado 
Federal. 
 B: No Estado do Paraná, o IPVA incide sobre a propriedade de 
automóveis e lanchas, mas não de aeronaves, ainda que de pequeno 
porte. 
 C: O IPVA poderá ter alíquotas diferenciadas em função da marca e da 
utilização. 
 D: No Estado do Paraná, considera-se ocorrido o fato gerador do IPVA, 
tratando-se de veículo automotor usado, transferido de outra unidade 
federada, no primeiro dia do ano subsequente. 
 E: No Estado do Paraná, o lançamento do IPVA dar-se-á anualmente 
por declaração. 
 Questão 5: Nos termos do art. 155, III, da Constituição de 1988, 
compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o Imposto sobre 
a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA. No Estado do 
Paraná, o IPVA é regido pela Lei n. 14.260, de 23 de dezembro de 
2003. Sobre o IPVA, assinale a alternativa CORRETA. 
 A: O IPVA terá alíquotas mínimas e máximas fixadas pelo Senado 
Federal. 
 B: No Estado do Paraná, o IPVA incide sobre a propriedade de 
automóveis e lanchas, mas não de aeronaves, ainda que de pequeno 
porte. 
 C: O IPVA poderá ter alíquotas diferenciadas em função da marca e da 
utilização. 
 D: No Estado do Paraná, considera-se ocorrido o fato gerador do IPVA, 
tratando-se de veículo automotor usado, transferido de outra unidade 
federada, no primeiro dia do ano subsequente. 
 E: No Estado do Paraná, o lançamento do IPVA dar-se-á anualmente 
por declaração. 
Questão 6: Analise os itens abaixo. 
I. O IPVA é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, mas 
pode ser instituído pelos Municípios na ausência de legislação estadual. 
II. As alíquotas mínimas para o IPVA são fixadas por Resolução do Senado Federal. 
III. O IPVA pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização dos 
veículos. 
IV. O IPVA pode ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do veículo, 
conforme disposição expressa na Constituição Federal. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 A - II e IV. 
 B - I e II. 
 C - II e III. 
 D - III e IV. 
 E - I e III. 
 
Questão 6: Analise os itens abaixo. 
I. O IPVA é um imposto de competência dos Estados e do Distrito Federal, mas 
pode ser instituído pelos Municípios na ausência de legislação estadual. 
II. As alíquotas mínimas para o IPVA são fixadas por Resolução do Senado Federal. 
III. O IPVA pode ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e da utilização dos 
veículos. 
IV. O IPVA pode ter alíquotas progressivas em razão do valor venal do veículo, 
conforme disposição expressa na Constituição Federal. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 A - II e IV. 
 B - I e II. 
 C - II e III. 
 D - III e IV. 
 E - I e III. 
 
7-(OAB/Exame Unificado - 2009.2) Compete 
aos Estados e ao DF instituir imposto sobre: 
 
 (A) a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos. 
 (B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários. 
 (C) a propriedade predial e territorial urbana. 
 (D) a transmissão inter vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso, de 
bens imóveis. 
 
7-(OAB/Exame Unificado - 2009.2) Compete 
aos Estados e ao DF instituir imposto sobre: 
 
 (A) a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou 
direitos. 
 (B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários. 
 (C) a propriedade predial e territorial urbana. 
 (D) a transmissão inter vivos, a qualquer titulo, por ato oneroso, de 
bens imóveis. 
 
 A: correta, pois os Estados e o Distrito Federal têm competência para 
instituir três impostos (art. 155 da CF): o ITCMD (inc. I), o ICMS (inc.II) 
e o IPVA (inc. lll); 
8- (FGV-2011) Com base na competência prevista na 
Constituição para instituir impostos, é correto 
afirmar que: 
 
 (A) o IR, o IPI e o IPTU competem à União. 
 (B) o ISS, o IPTU e o ITR competem aos Municípios. 
 (C) o ICMS, o IPVA e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e 
Doação competem aos Estados e ao Distrito Federal. 
 (D) o Imposto de Importação, o IOF e o Imposto sobre Transmissão 
Causa Mortis e Doação competem á União. 
 ( E ) o ISS, o IPTU e o IGF competem aos Estados. 
 
8- (FGV-2011) Com base na competência prevista na 
Constituição para instituir impostos, é corretoafirmar que: 
 
 (A) o IR, o IPI e o IPTU competem à União. 
 (B) o ISS, o IPTU e o ITR competem aos Municípios. 
 (C) o ICMS, o IPVA e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e 
Doação competem aos Estados e ao Distrito Federal. 
 (D) o Imposto de Importação, o IOF e o Imposto sobre Transmissão 
Causa Mortis e Doação competem á União. 
 ( E ) o ISS, o IPTU e o IGF competem aos Estados. 
 
 C: correta, pois os Estados e Distrito Federal t§m competência 
tributária relativa a esses três impostos (ICMS, IPVA e ITCMD) — art. 
155, II, III e I, da CF, respectivamente 
9- (FGV- 2005) Assinale a alternativa correta: 
  (A) Compete aos Municípios instituir imposto sobre transmissão causa 
mortis. 
 (B) Compete à União Federal instituir Imposto sobre Operações de 
Circulação de Mercadorias e Serviços, dividindo a respectiva receita 
com os Estados e com o Distrito Federal. 
 (C) Os Estados e o Distrito Federal poderão instituir, mediante lei 
complementar, impostos não cumulativos e que não tenham fato 
gerador ou base de cálculo própria daqueles discriminados na 
Constituição. 
 (D) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto sobre 
doação de bens imóveis. 
 (E) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir, mediante lei 
ordinária, imposto sobre transmissão de bens imóveis. 
 
9- (FGV- 2005) Assinale a alternativa correta: 
  (A) Compete aos Municípios instituir imposto sobre transmissão causa 
mortis. 
 (B) Compete à União Federal instituir Imposto sobre Operações de 
Circulação de Mercadorias e Serviços, dividindo a respectiva receita 
com os Estados e com o Distrito Federal. 
 (C) Os Estados e o Distrito Federal poderão instituir, mediante lei 
complementar, impostos não cumulativos e que não tenham fato 
gerador ou base de cálculo própria daqueles discriminados na 
Constituição. 
 (D) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir imposto 
sobre doação de bens imóveis. 
 (E) Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir, mediante lei 
ordinária, imposto sobre transmissão de bens imóveis. 
 
 D: essa é a assertiva correta, pois a competência relativa à doação de 
bens imóveis é estadual, abrangida pelo ITCMD - art. 155,1, da CF.

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