Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Lucas de Castro Gonçalves – 11221475 Mickael Ribeiro Martins- 11113156 Raquel Eliza Nonato - 11112785 Silma Moreira de Barros - 11112735 LABORATÓRIO DE PROCESSO DE FABRICAÇÃO A- TAREFA DE USINAGEM, FRESAMENTO E FURAÇÃO. Belo Horizonte 2016 CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas Lucas de Castro Gonçalves , Mickael Ribeiro Martins, Raquel Eliza Nonato , Silma Moreira de Barros PRÁTICA 2 DE LABORATÓRIO FURAÇÃO E XXXXX Projeto acadêmico apresentado ao Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Newton Paiva como requisito da matéria Processo de fabricação A, sobe a orientação do Prof. Marcelo. Belo Horizonte 2016 SUMÁRIO Introdução......................................................................................4 Desenvolvimento ...........................................................................4 Objetivo.......................................................................................4 Procedimento..............................................................................5 Considerações.............................................................................6 Resultado....................................................................................9 Conclusão........................................................................................16 Introdução O processo de furação é um dos processos de usinagem mais empregados na indústria manufatureira. A maioria das peças têm pelo menos um furo e somente uma parte muito pequena dessas peças já vem com o furo pronto do processo de obtenção da peça bruta, seja ele fundição, forjamento etc. Em geral, as peças têm que ser furadas em cheio ou terem seus furos aumentados através do processo de furação. A ferramenta usada é a broca, que faz um movimento de rotação contínua e um movimento retilíneo de avanço. As brocas recebem os movimentos fundamentais de rotação e de avanço por intermédio de máquinas-ferramenta chamadas furadeiras. A furação divide-se nas operações: Furação em cheio: Processo de furação destinado à abertura de um furo cilíndrico numa peça, extraindo todo o material envolvido no volume do furo final. Furação com pré-furação: Procedimento onde é feito um furo anterior, com um determinado comprimento, para após utilização de uma broca de maior comprimento, num furo já existente. Furação escalonada: Processo de furação destinado à obtenção de furo com dois ou mais diâmetros, simultaneamente. Furação de centros: Processo de furação destinado à obtenção de furos de centro, mirando uma operação posterior na peça. Trapanação: Processo de furação em que uma parte de material envolvido no volume final é reduzida a cavaco, permanecendo um núcleo maciço. Desenvolvimento Objetivo Esse processo mecânico foi realizado no laboratório como forma de obter furos cilíndricos numa determinada peça. Com auxílio de uma ferramenta multicortante denominada broca, com diâmetro de 6mm. Após calibrar a ferramenta, a mesma é colocada de forma perpendicular a peça no qual ao realizar giros sobre ela, a furação é feita nos 4 cantos e na parte central da peça obedecendo as medidas adotadas. .1 Procedimento 1 - Furação Primeiramente foi passado um óleo na peça e fizemos as medições dos furos em toda a sua dimensão fazendo pequenas aberturas para ajudar na furação. Posteriormente foi realizado o reconhecimento do ambiente de usinagem, logo após a apresentação da maquina, cuja marca é MANROD QUALITY MACHINES. Após, foi iniciado o processo de furação da peça de aço de dimensões de 100mm x 60mm x 17mm. 1º passe: Foi utilizada uma rotação por minuto de 895rpm e nos foi fornecido pelo professor um avanço de 0,22. 2º passe: Em seguida foi realizado o segundo passe que seguiu os mesmos passos do passe anterior com a mesma rotação por minuto e um avanço de 0,14. 3º passe: No último passe as rotações seguiu os mesmos passos do passe anterior com a mesma rotação por minuto e um avanço de 0,08, terminado o processo. . Considerações Após realização do primeiro passe, observou-se que a peça proporcionou alta rugosidade e cavaco de tamanho pequeno, porém na cor azul. ;; Figura 01: rugosidade da peça após o primeiro passe Figura 02: cavaco retirado após primeiro passe No segundo passe foi mantido os mesmos parâmetros de corte alterando somente o avanço para um valor menor a fim de obter uma rugosidade mais baixa. O terceiro passe observou-se uma rugosidade consideravelmente menor que as demais devido ao fato de ter aumentado a velocidade de corte, as rotações por minuto continuaram as mesmas. No segundo procedimento, conforme os cálculos necessários, fizemos as furações com a broca onde podemos notar a rugosidade final que foi gerada no processo anterior. Figura 3: peça com furação e rugosidade final 2.3 Resultados A equação abaixo foi utilizada para determinar a velocidade de corte em cada passe sendo que o número de rotações por minuto e o diâmetro de corte (Dc) foram fornecidos. Dados Variavéis 1º Passe 2º Passe 3º Passe Dc (mm) 63 63 63 Dados Variáveis 1º Passe 2º Passe 3º Passe Vc (m/min) = 177,14 = 177,14 = 177,14 N (min) 895 895 895 Fz (mm) 0.22 0.14 0.08 Vc = Velocidade de corte (m/min) n= Número de rotações (min) fz= Avanço de corte (mm) Calculo da velocidade de avanço (Vf) por meio da equação seguinte: Sendo: Vf= Velocidade de avanço ( mm/min) n = Número de rotações () fz = Avanço por faca ( mm) Z = Número de facas Dados Variáveis 1º Passe 2º Passe 3º Passe Vf (mm/min) = 984,5 = 626,5 = 358 Sendo que a Largura de corte (Ae) equivale a 70% do diâmetro de corte então: Ae = 70% de 63mm = 45 mm Dados Variável 1° Passe 2° Passe 3° Passe Ae (mm) 45mm 45mm 45 mm A seguinte equação foi fornecida para a obtenção do valor do volume de remoção de cavaco durante a prática de usinagem. Para a equação acima: Q= Volume de remoção de material por tempo (cm³/min) Vf = Velocidade de avanço (mm/min) ap = Profundidade de corte ( mm) fz = Avanço por faca ( mm) Dados Variáveis 1º Passe 2º Passe 3º Passe Vf ( mm/min) 984,5 626,5 358 ap (mm) 1 mm 1 mm 1 mm Ae 45 mm 45 mm 45 mm Dados Variável 1º Passe 2º Passe 3º Passe Q (cm³/min) = 44,30 = 28,19 = 16,11 Sendo que a variável Kc é tabelada e varia conforme o material, resistência à tração e dureza e o avanço de corte, portanto os valores fornecidos para o cálculo da força de corte, de acordo com a tabela, foram: Dados Variáveis 1º Passe 2º Passe 3º Passe Kc (N/mm²) 1730 1800 1980 Ap (mm) 1 1 1 Dados Variável 1º Passe 2º Passe 3º Passe Kc (N/mm²) 1730 1800 1980 A potência consumida também necessita de dados essenciais e fórmula especifica: Sendo: Pmot= Potência consumida (kW) ap = Profundidade de corte (mm) ae = Largura de corte (mm) Vf = Velocidade de avanço (mm/min) Dados Variáveis 1º Passe 2º Passe 3º Passe Vf (mm/min) 984,5 626,5 358 Ae (mm) 45 45 45 Dados Variável 1º Passe 2º Passe 3º Passe Pmot (kW) = 1,84 = 1,21 = 0,76 A espessura do cavaco pode ser obtida por meio da seguinte equação: Sendo que: Hm = Espessura média do cavaco (mm) Fz = Avanço por faca (mm) Ae = Largura de corte (mm) Dc = Diâmetro de corte (mm) Dados Variável 1° Passe 2° Passe 3° Passe Ae (mm) 45 45 45 Dc (mm) 63 63 63 Fz (mm) 0.22 0.14 0.08 Dados Variável 1º Passe 2º Passe 3º Passe Hm (mm) = 1,49 = 0,12 = 0,07Gráfico Vc (vel. de corte) x Vf (vel. de avanço) Gráfico Vf (vel. Avanço) x Q (volume de remoção de material por tempo) Gráfico Hm (espessura média do cavaco) x Q (vol. remoção de material por tempo) Conclusão Concluímos que a peça ficou dentro do esperado, respeitando as tolerâncias e que apesar da peça ter ficado com um acabamento ótimo, o cavaco apresentou tamanho considerado normal, porém a sua coloração azulada chama a atenção para melhorar esta característica. Foi conseguido fazer todo o processo de furação sem danificar nenhuma ferramenta ou ate mesmo a peça.