Buscar

Resumo III

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO – HISTOLOGIA BUCODENTAL – UNIDADE III
PERIODONTO: estruturas que participam na sustentação e revestem os dentes na maxila e mandíbula e pode ser divido em duas partes:
Periodonto de inserção ou sustentação: responsável pela ancoragem do dente no alvéolo – cemento, ligamento periodontal e osso alveolar;
Periodonto marginal ou livre: gengiva. Recobre a crista do processo alveolar;
PERIODONTO DE INSERÇÃO:
Origem: ectomesenquimal;
Resumidamente: é a unidade funcional entre o dente e o alvéolo;
Formação: fase de raiz. Dependem da formação de dentina radicular e da presença da bainha epitelial de Hertwig;
CEMENTO:
Tecido conjuntivo mineralizado que recobre a dentina radicular;
Função: inserção das fibras do ligamento periodontal na raiz do dente;
Estrutura muito semelhante ao tecido ósseo;
60% de conteúdo mineral;
Matriz orgânica: principalmente colágeno tipo I e proteínas não colágenas;
Normalmente não sofre remodelação;
É um tecido avascular: depende do ligamento periodontal para se nutrir por difusão;
A espessura do cemento varia conforme a região:
No terço cervical: muito fino (30 a 50 µm);
Aumenta gradualmente em direção ao ápice (180 a 200 µm)
CEMENTOGÊNESE:
Início da formação radicular (fase de raiz);
Células ectomenquimais do folículo dentário se diferenciam em cementoblastos;
Após a fragmentação da bainha epitelial de Hertwig, as células ectomesenquimais do folículo dentário entram em contato com a raiz em formação. 
Se diferenciam em cementoblastos e fibroblastos;
CEMENTOBLASTOS: organelas de síntese e secreção muito desenvolvidas 
Cementoblastos e fibroblastos secretam a matriz orgânica do cemento, fibras colágenas e outras moléculas;
MINERALIZAÇÃO DO CEMENTO: 
Ocorre pela deposição de fosfato de cálcio (hidroxiapatita);
Semelhantes ao osso e à dentina (porém sem vesículas de matriz);
A formação do cemento ocorre por aposição;
DESENVOLVIMENTO: 
Formação das primeiras camadas de cemento (terço cervical da raiz):
Os fibroblastos (formam fibras colágenas extrínsecas);
Os cementoblastos recuam após secretam a matriz do cemento;
Quando a formação da dentina radicular alcança a metade da raiz:
Os cementoblastos secretam maior quantidade de matriz orgânica;
A secreção também é mais rápida porque o dente está em erupção;
Cementoblastos: ficam aprisionados na matriz, tornando cementócitos;
Cemento celular: terço médio e apical da raiz;
Matriz contendo fibras mistas;
Fibras extrínsecas originadas dos fibrosblastos;
Fibras intrínsecas formadas pelos cementoblastos; 
TIPOS DE CEMENTO:
Existem duas formas principais de cemento: 
Cemento celular;
Cemento acelular:
CEMENTO ACELULAR (FIBRAS EXTRINSECAS):
Cemento primário;
Terço cervical de todos os dentes;
Matiz constituída por grossos feixes de fibras colágenas – Fibras de Sharpey (produzidas pelos fibroblastos do ligamento periodontal);
Aspecto homogêneo – mineralização uniforme das fibras inseridas no cemento;
CEMENTO CELULAR (FIBRAS MISTAS):
A partir do terço médio da raiz e na área de furca;
Maior espessura que o cemento acelular;
Presença dos cementócitos;
Matriz orgânica: fibras colágenas produzidas pelos cementoblastos e fibroblastos do ligamento periodontal;
Mineralização incompleta das fibras de Sharpey;
CEMENTO CELULAR (FIBRAS INTRÍNSECAS):
Não se forma durante o desenvolvimento do dente;
Tipo de cemento constituído apenas pelo produto dos cementoblastos;
Produzido quando o cemento e o ligamento já estão formados – cemento secundário;
É originado em casos de reparação ou compensação dos desgastes oclusais funcionais;
Na borda do cemento mineralizado existe uma camada semelhante à matriz orgânica não mineralizada – cementóide. 
TIPOS DE CEMENTO:
Mesmo nas regiões onde predomina o cemento celular, forma-se uma camada, geralmente única, de cemento acelular;
O cemento acelular recobre o terço cervical de todos os dentes, porém sua extensão é maior nos incisivos e caninos que nos pré-molares e molares;
O cemento celular pode estar ausente nos incisivos e caninos;
Algumas regiões apresentam camada alternadas de cemento acelular e celular;
CEMENTOBLASTOS:
Células que sintetizam a matriz orgânica intrínseca do cemento (90% de fibras colágenas tipo I);
Forma arredonda ou ovalada;
Muitas organelas de síntese e secreção de proteínas;
No dente formado ficam justapostos ao cementóide;
CEMENTÓCITOS:
Cementoblastos que ficaram aprisionados na matriz do cemento durante sua formação;
Se assemelham aos osteócitos do tecido ósseo;
Possuem numerosos prolongamentos que estabelecem comunicação com os das células vizinhas – canalículos;
Pouca atividade metabólica – poucas organelas.
JUÇÃO AMELOCEMTÁRIA:
Determina a separação entre a coroa e a raiz;
O cemento e o esmalte podem se relacionar de três maneiras;
LIGAMENTO PERIODONTAL:
Tecido conjuntivo não-mineralizado;
Localizado entre o cemento e o osso alveolar;
Estabelece a articulação entre o dente e o alvéolo;
Formado por grossos feixes de fibras colágenas que se inserem no cemento alveolar;
Amortece as forças mastigatórias;
DESENVOLVIMENTO:
Originados do folículo dentário;
Começa seu desenvolvimento imediatamente após o inicio da formação da raiz do dente (fase raiz);
Células da região central do folículo dentário se diferenciam em fibroblastos; 
Fibroblastos: ficam em extremidade voltada para o osso e em voltada para o cemento em formação;
Do lado do cemento: os fibroblastos são responsáveis pela formação das fibras extrínsecas;
Do lado do osso: os fibroblastos formam as fibras que ficarão inseridas no osso alveolar;
Formação do LP: durante a formação da raiz e durante a erupção;
Os feixes de fibras colágenas sofrem mudanças no seu arranjo e disposição à medida que vão sendo formadas;
A estrutura final do ligamento periodontal somente é alcançada após o término da erupção;
CÉLULAS DO LIGAMENTO PERIODONTAL:
Mais abundantes: fibroblastos (tecido conjuntivo);
Fibroblastos do LP: rápida renovação (turnover) e remodelação dos constituintes da matriz;
Outras células:
Células indiferenciadas;
Restos epiteliais de malassez;
Células dos dois tecidos adjacentes (cementoblastos, odontoblastos, osteoblastos e células de revestimento ósseo);
FIBROBLASTOS:
Forma alongada, fusiforme, com núcleo ovoide e vários processos citoplasmáticos;
Formação de colágeno e outras moléculas da matriz;
Formação e destruição das fibras colágenas (turnover do colágeno);
CÉLULAS INDIFERENCIADAS:
Quando necessário, se diferenciam em novas células de natureza conjuntiva;
Células pequenas e fusiformes – aspecto de fibroblastos inativos;
Localizam-se próximas aos vasos sanguíneos;
MATRIZ EXTRACELULAR:
Parte fibrilar: Colágeno tipo I: 
Encontradas de maneira isolada ou agrupada;
Parte não fibrilar – substância fundamental: 
Proteoglicanas e glicosaminoglinas, glicoproteínas, alguns lipídios outras macromoléculas e grande quantidade de água;
Participa do amortecimento das forças mastigatórias aplicadas sobre o dente e o Periodonto;
FIBRAS PRINCIPAIS DO LIGAMENTO:
Fibras principais: feixes colágenos que se inserem do emento ao osso alveolar atravessando o ligamento;
São os componentes mais característicos do ligamento periodontal;
As fibras principais são distinguidas em 5 grupos sendo a orientação e a região da raiz na qual inseridas:
Grupo de fibras da crista alveolar: 
Se inserem no cemento logo após o limite amelocementário;
Dirigem-se obliquamente em sentido apical;
Inserem-se na crista do processo alveolar.
Grupo de fibras horizontais:
Localizado abaixo do grupo de fibras da crista alveolar; 
Após a inserção no cemento, os feixes dirigem-se para o osso alveolar formando um ângulo reto com a superfície radicular;
Grupo de fibras obliquas:
Constituído pelo maior numero de feixes (2/3 do comprimento da raiz);
Apresentam inclinação no sentindo inverso ao grupo da crista alveolar;
Grupo de fibras apicais:
Se inserem no cemento que recobre o ápice do dente;
Dirigem-se radial e divergentemente para o osso alveolar;Grupo de fibras inter-radicualres:
Encontradas arenas na região de furcação dos dentes (com duas ou mais raízes);
Dirigem-se radial e convergentemente, desde o cemento para a crista óssea do septo inter-radicular;
FIBRAS SECUNDÁRIAS DO LIGAMENTO:
Fibras e fibrilas localizadas entre os feixes de fibras principais do ligamento periodontal;
Não se entrelaçam e não apresentam orientação regular (ao contrário das fibras principais;
Encontradas geralmente rodeando os elementos vasculares e nervosos;
FIBRAS OXITALÂNICAS: 
Distribuem-se entre as fibras colágenas e mantêm estreitas relações com os vasos sanguíneos;
Acredita-se que durante a formação do ligamento, sirvam de ancoragem para os vasos sanguíneos e participam do fluxo sanguíneo;
SUPRIMENTO VASCULAR:
O ligamento periodontal é ricamente vascularizado;
Maior parte dos vasos sanguíneos: penetra pela região apical e se ramificam antes de seguir em direção à polpa dentária, através do forame apical;
Outros vasos penetram o LP através de perfurações a parede do alvéolo – artérias perfurantes e se ramificam até os capilares;
Um pequeno número de vasos penetra a porção cervical do LP após irrigarem a gengiva;
A grande vascularização do LP reflete o alto metabolismo e rápido turnover dos seus constituintes – altas taxas de renovação dos seus constituintes celulares e extracelulares.
SUPRIMENTO NERVOSO:
Fibras nervosas da região apical em direção à margem gengival;
Fibras penetram lateralmente através dos forames da parede alveolar;
As fibras são responsáveis pela sensação de dor e pressão;
OSSO ALVEOLAR:
Constitui, com o ligamento periodontal e o cemento, o sistema de ancoragem do dente no alvéolo;
Responsável pela formação das paredes do alvéolo dentário;
DESENVOLVIMENTO:
Fase de capuz: base e paredes laterais da cripta óssea;
Fase de campânula: circunda totalmente o germe dentário;
Folículo dentário: entre o osso da cripta óssea e o germe dentário;
Fase de raiz: as células ectomesenquimais da porção externa do folículo se diferenciam em osteoblastos;
A formação do osso alveolar se inicia com a formação do cemento e do ligamento periodontal;
Parte das fibras do ligamento periodontal vão sendo incorporadas na matriz – Fibras de Sharpey; 
Deposição do osso alveolar: períodos de repouso – linhas incrementais paralelas à parede do alvéolo;
O osso da parede do alvéolo precisa constantemente se adaptar a muitas formas de tensão;
O osso alveolar é extremamente dinâmico, respondendo rapidamente a estímulos que induzem formação e reabsorção;
Estrutura básica do osso alveolar – semelhante ao tecido ósseo de outras regiões;
Osteócitos: comunicados por meio de prolongamentos nos canalículos que percorrem a matriz mineralizada; 
CARACTERÍSTICA PRINCIPAL: inúmeros feixes de fibras colágenas inseridas – Fibras de Sharpey – ósseo fasciculado;
As fibras do osso alveolar (intrínsecas) são perpendiculares às fibras de Sharpey (extrínsecas);
Estrutura: a superfície do osso alveolar voltada para o ligamento está recoberta por uma camada de osteoblastos;
Em regiões onde está ocorrendo reabsorção óssea, osteoclastos estão presentes na superfície óssea;
Possui espessura de 0,1 a 0,4 mm;
Em radiografias é observado com maior radiopacidade que osso esponjoso adjacente – lâmina dura;
É atravessado por numerosas aberturas através das quais cruzam numerosos vasos sanguíneos – osso cribiforme. 
PERIODONTO MARGINAL OU DE PROTEÇÃO:
Protege o Periodonto de sustentação;
A gengiva divide-se clinicamente em três porções: 
Gengiva inserida;
Gengiva marginal (livre);
Gengiva papilar;
GENGIVA INSERIDA:
Recobre o processo alveolar em todos os lados;
Sua superfície apresenta depressões rasas (pontilhados) alternadas entre elevação – aspecto de casca de laranja;
GENGIVA MARGINAL/LIVRE:
Constitui uma espécie de banda ou colar de circunda do dente no nível amelocementário;
Sua vertente externa fica voltada para a cavidade oral;
O lado voltado para o dente é constituído por dois seguimentos: o sulco gengival e o epitélio juncional;
DESENVOLVIMENTO: 
Quando o dente erupciona, as células do epitélio reduzido do esmalte fundem-se com as células basais do epitélio que reveste a mucosa oral;
Enquanto o dente atravessa o epitélio oral, as células do epitélio reduzido continuam recobrindo o esmalte na região próxima ao limite amelocementário;
Após o aparecimento da coroa na cavidade oral: o epitélio que recobria o esmalte descama, ficando apenas na região lateral e cervical da coroa;
Células do epitélio reduzido do esmalte: responsáveis pela proliferação do epitélio juncional;
Epitélio juncional: só conclui sua estruturação aproximadamente um ano após o dente ter alcançando posição funcional na cavidade oral. Epitélio reduzido do esmalte + epitélio oral;
EPITÉLIO JUNCIONAL E ADERÊNCIA EPITELIAL:
Mecanismo de adesão entre suas células e a superfície dentária – aderência epitelial;
Na maioria dos casos: a aderência epitelial é estabelecida com o esmalte (mas também pode ser formada com o cemento, dentina radicular ou com matérias restauradoras);
A aderência epitelial possui capacidade de rapidamente se reconstruir quando desfeita, por exemplo, pela utilização do fio dental;
FIBRAS PRINCIPAIS INSERIDAS NO CEMENTO: constituem a barreira que limita o aprofundamento do epitélio juncional no sentido apical. Quando ocorre degradação das fibras principais inseridas no cemento (doença periodontal), o epitélio juncional pode migrar no sentindo apical. 
GENGIVA NORMAL DOS DENTES JOVENS:
O epitélio juncional tem a sua extremidade apical na altura do limite amelocementário;
O epitélio aumenta gradualmente sua espessura em direção coronária;
A distância entre a parte mais profunda (apical) e a continuidade com o epitélio do sulco é de aproximadamente 1,5 mm;
EPITÉLIO JUNCIONAL:
O epitélio juncional possui estratos:
O estrato basal (do lado da lâmina basal) – única camada de células cúbicas;
O estrato suprabasal – células achatadas com seu longo eixo paralelo à superfície dentária;
Células do estrato basal: responsáveis pela proliferação deste epitélio, que possui alto índice de renovação;
As células do epitélio juncional são renovadas num período de 4 a 6 dias, descamando para o sulco gengival;
As células do estrato suprabasal estão ligadas por escassos desmossomas;
Existência de amplos espaços intercelulares – grande permeabilidade ao epitélio juncional;
Permite a passagem de liquido tissular e de inflamatórias da lâmina própria para o sulco gengival – fluido crevicular gengival;
Passagem de bactérias e toxinas bacterianas do sulco gengival para lâmina própria; 
SULCO GENGIVAL:
É uma estreita fenda entre gengiva livre do dente;
Profundidade do sulco gengival: (distância entre a margem da gengiva livre e a extremidade coronária do epitélio juncional): aproximadamente 0,5 mm.
Região do fundo do sulco gengival – células do epitélio juncional se descamam (juntamente com células inflamatórias, com neutrófilos e linfócitos) – migram e se incorporam ao fluido crevicular – atravessa o epitélio juncional em direção à cavidade oral;
O sulco é revestido por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado;
Os espaços intercelulares no epitélio do sulco são menores que no epitélio juncional – menor permeabilidade;
Geralmente não são encontradas células inflamatórias no epitélio do sulco;
EPITÉLIO DA GENGIVA LIVRE: o epitélio reveste a vertente externa da gengiva livre possui as mesmas características do epitélio da gengiva inserida – estratificado pavimento queratinizado;
PAPILA INTERDENTÁRIA:
Nas regiões de contato entre dois vizinhos;
Possui os mesmos constituintes da gengiva livre;
PAPILA INTERDENTÁRIA E COL: 
O epitélio juncional também se encontra entre um dente e outro;
As papilas se estreitam consideravelmente nessa região, formando o col, que possui forma de sela.
FIBRAS PRINCIPAIS GENGIVAIS:
Na gengiva existem grossos feixes de fibras colágenas que constituem o ligamento periodontal; 
As fibras principais da gengivadividem-se em 6 grupos de acordo com sua localização e orientação:
GRUPO DE FIBRAS DENTOGENGIVAS: inserem-se na porção mais cervical do cemento e dirigem-se para a lâmina própria da gengiva, abrindo o leque;
GRUPO DE FIBRAS DENTOPERIOSTAIS: inserem-se no cemento e seguem um curto trajeto horizontal até alcançar a crista alveolar, inserindo-se finalmente no processo alveolar;
GRUPO DE FIBRAS ALVEOLOGENGIVAS: inserem-se na crista alveolar e dirigem-se coronalmente para lâmina própria da gengiva livre;
GRUPO DE FIBRAS CIRCULARES: localizam-se na lâmina própria da gengiva livre, seguindo uma trajetória em torno do dente;
GRUPO DE FIBRAS INTERPAPILARES: localizam-se na papila interdentária, dirigindo-se da porção vestibular para a porção palatina (ou lingual) da mesma papila, atravessando o col; 
GRUPO DE FIBRAS TRANSEPTAIS: inserem-se no cemento de um dente e seguem em direção horizontal, atravessando a papila interdentária, inserindo-se no cemento dá raiz do dente vizinho.
GENGIVAS SADIA: consistência firme – grande quantidade de feixes de fibras colágenas (principais e secundárias);
GENGIVITE: há edema, com perde de consistência, tornando a superfície brilhante; 
SUPRIMENTO VASCULAR/NERVOSO: A gengiva é profusamente vascularizada (lâmina própria), especialmente na região subjacente ao epitélio juncional.
Em processos inflamatórios, a gengiva pode eliminar maior quantidade de exsudato (fluido crevicular). A lâmina própria ainda possui terminações nervosos de vários tipos. 
MUCOSA ORAL:
Estrutura que reveste a cavidade oral;
Cavidade úmida, constantemente banhada pela saliva;
Alterações na mucosa: podem identificar a presença de lesões pré-cancerígenas ou de lesões malignas;
COMPONENTES TECIDUAIS:
A mucosa oral é constituída por dois elementos:
Epitélio oral (epitélio escamoso estratificado);
Lâmina própria (camada de tecido conjuntivo subjacente);
Interface entre o epitélio e o tecido conjuntivo: geralmente é irregular: projeções ascendentes do tecido conjuntivo (papilas) interdigitam-se com as cristas epiteliais; 
Abaixo da lâmina própria: submucosa – glândulas e tecido adiposo;
A junção entre a mucosa oral e a submucosa não é facilmente reconhecida;
EPITÉLIO ORAL:
Epitélio estratificado pavimentoso;
Células organizadas em vários estratos ou camadas distintas;
Pode ser de dois tipos: queratinizado e não-queratinizado;
Renovação celular: afim de manter a integridade estrutural;
O epitélio oral prolifera constantemente, com velocidades variáveis segundo sua localização;
Nos epitélios queratinizados, o citoplasma das células acaba repleto de filamentos de queratina; 
Essas células são chamadas de queratinócitos (inclusive as do epitélio oral não-queratinizado;
A continua divisão das células mais profundas: proliferação;
As células superficiais são diferentes das basais: maturação;
As células do EO consistem em duas populações: população progenitora e população em diferenciação;
POPULAÇÃO PROGENITORA: com a função de se dividir e prover novas células;
POPULAÇÃO EM DIFERENCIAÇÃO: as células passam continuamente por um processo de diferenciação ou maturação;
PROLIFERAÇÃO EPITELIAL: 
No estrato basal (estrato progenitor), após a divisão celular, algumas das células basais permanecem como células-fonte, sendo que outras células-filhas deslocam para a superfície;
MATURAÇÃO EPITELIAL:
Segue dois padrões principais: a queratinização e não-queratinização;
QUERATINIZAÇÃO:
Na superfície da mucosa há formação de uma camada superficial de queratina:
O epitélio queratinizado mostra diferentes camadas ou estratos:
CAMADA BASAL:
Células cuboidais ou colunares;
Adjacente à lâmina própria;
CAMADA ESPINHOSA:
Acima da camada basal;
Várias filas de células maiores elípticas ou esféricas;
As células se afastam umas das outras, mantendo contanto por pontes semelhantes a espinhos;
CAMADA GRANULOSA:
Células grandes e achatadas;
Contém pequenos grânulos que se coram intensamente com corantes com hematoxilina (biofílicas) – grânulos de querato-hialina;
Impermeabilidade ao epitélio;
CAMADA QUERATINIZADA OU ESTRATO CÓRNEO:
Camada superficial;
Células achatadas sem núcleos;
Células queratinizadas que se coram fortemente com corante eosina (eosinofílicas);
O epitélio oral queratinizado pode ser dividido em 2 tipos: 
Ortoqueratinizado: completamente queratinizado;
Paraqueratinizado: queratinização incompleta; queratinócitos com núcleo reduzido e muito achatado quantidade menor de grânulos de querato-hialina no estrato grânuloso;
EPITÉLIO NÃO-QUERATINIZADO:
4 estratos:
CAMADA BASAL:
As células (queratinócitos) apresentam um tamanho um pouco menor;
CAMADA ESPINHOSA:
As células possuem menos desmossomas e as pontes intercelulares ou espinhas se tornam evidentes;
ZONA INTERMÉDIARIRA:
Células pouco achatadas;
ESTRATO SUPERFICIAL:
Camada mais externa;
Células mais achatadas;
Células claras e nucleadas (núcleos arredondados).
NÃO-QUERATINÓCITOS:
Possuem um halo claro ao redor dos seus núcleos – células claras;
Compõem até 10% da população celular do epitélio oral;
Não participam do processo de maturação do epitélio oral;
MELANÓCITOS: 
Situados entre os queratinócitos na camada basal do epitélio oral;
Possuem ramificações que se estendem entre queratinócitos, passando por várias camadas de células;
Células produtoras de pigmentos – melanina;
A melanina é sintetizada pelos melanócitos na forma de grânulos (melanossomas) que são inoculadas no citoplasma dos queratinócitos adjacentes por meio das suas ramificações;
 Grau de pigmentação da mucosa oral: diretamente relacionada com a cor da pele do indivíduo;
Na boca podem ser observadas áreas pigmentadas por melanina – principalmente na gengiva inserida;
CÉLULAS DE LANGERHANS:
Possuem aspecto dendrítico;
Localizam-se no estrato espinhoso;
Apresentam função imunológica: reconhecem e processam antígenos que entram no epitélio e as apresentam aos linfócitos T;
CÉLULAS DE MERCKEL:
Situam-se na camada basal do epitélio oral:
Possuem vesículas pequenas no citoplasma, provavelmente contendo neurotransmissor;
Frequentemente se encontram adjacentes a terminações nervosas amielínicas;
Função receptora (provavelmente);
São células sensitivas e respondem ao tato;
LÂMINA PRÓPRIA:
Tecido conjuntivo subjacente ao epitélio (suporta o epitélio);
Duas camadas/zonas:
PAPILAR: mais superficial, imediatamente subjacente ao epitélio – tecido conjuntivo frouxo – apresentam papilas que se interdigitam com as saliências da superfície basal do epitélio;
RETICULAR: mais profunda – tecido conjuntivo frouxo – fibras colágenas dispostas em rede;
COMPOSIÇÃO:
Células;
Vasos sanguíneos e elementos neurais;
Fibras colágenas e elásticas;
Substancia fundamental amorfa;
CÉLULAS:
Fibroblastos;
Macrófagos;
Mastócitos;
Células inflamatórias;
FIBROBLASTOS:
Principal célula da lâmina própria da mucosa oral;
Células fusiformes, alongadas;
Elaboração e renovação própria da mucosa oral;
Manutenção da integridade do tecido conjuntivo;
Baixa taxa de proliferação na mucosa oral adulta, exceto durante a cicatrização das feridas 
MACRÓFAGOS: ingestão do tecido danificado ou material estanho por fagocitose;
MASTÓCITOS: grande célula mononuclear com grânulos contendo histamina e heparina (mediadores de reações inflamatórias;
CÉLULAS INFLAMATÓRIAS: neutrófilos, eosinófilos, linfócitos e plasmócitos;
MUCOSA ORAL – VARIAÇÕES ESTRUTURAIS
FUNÇÕES DA MUCOSA: 
Proteção: protege os tecidos moles mais profundos contra as forças mecânicas da mastigação e protege o tecido conjuntivo contra a ação de microrganismos;
Sensação: temperatura, toque, dor, paladar, satisfação da sede;
Secreção: local de atividade de secreção da saliva pelas glândulas salivares: manutenção da umidade da superfície da mucosa;
 A mucosa oral apresenta algumas características particulares nas diversas regiões da boca, dependendo da localização, grau de mobilidade e função especifica;
A mucosa oral varia consideravelmente em sua firmeza e textura;
A mucosa derevestimento dos lábios e a mucosa Jugal são frouxas e flexíveis;
A gengiva e o palato duro são recobertas por uma camada firme e imóvel;
Há três tipos de mucosa de acordo com a sua função principal: mastigatória (25%), especializada (15%) e de revestimento (60%);
MUCOSA DE REVESTIMO:
Regiões da boca onde é necessária elasticidade dos tecidos;
Superfície flexível – suporta o estiramento;
Epitélio não-queratinizado;
MUCOSA LABIAL E JUGAL:
Superfície lisa e suave, de cor rosa pálida;
Velocidade de renovação do epitélio: aproximadamente de 10 a 12 dias;
Uma célula se desloca desde o estrato basal até o superficial em um período de 5 a 6 dias, permanecendo ali até descamar;
Diferenças entre os dois epitélios:
Mucosa labial: logo acima do estrato espinhoso, os queratinócitos continuam arredondados;
Mucosa jugal: os queratinócitos se achatam gradualmente;
Tanto na mucosa labial quanto na Jugal existe uma submucosa entre a lâmina própria e o músculo;
Submucosa: glândulas salivares menores e tecido adiposo;
Glândulas sebáceas: presentes no lábio superior e na mucosa julgal em aproximadamente ¾ dos indivíduos dos adultos;
pontos amarelo-claro – grânulos de Fordyce;
MUCOSA ALVEOLAR:
Reveste o fundo do sulco vestibular;
Transições entre as mucosas labial e julgal com a mucosa gengival;
Possui grande mobilidade;
Superfície brilhante e de cor rosa avermelhada;
MUCOSA DO PALATO MOLE:
Superfície lisa, ligeiramente brilhante, de cor rosa intenso;
O palato mole é flexível (mas não extremamente móvel) – fibras elásticas;
MUCOSA DO ASSOALHO ORAL:
Recobre o fundo do sulco lingual;
Transição da gengiva inserida com a mucosa do ventre da boca;
Superfície lisa e brilhante, de cor rosa intenso;
Epitélio:
Muito fino, com poucas camadas celulares;
Quase não apresenta estrato espinhoso;
Amplos espaços entre as células;
Lâmina própria:
Poucas e baixas papilas conjuntivas;
Poucas fibras colágenas e muitas fibras elásticas;
Submucosa: 
Relacionada com a porção secretora da glândula salivar sublingual;
Bastante permeável:
Epitélio pouco espesso;
Amplos espaços entre as células;
Certos medicamentos quando colocados na mucosa do assoalho da boca podem ter rápido ingresso no organismo;
MUCOSA DO VENTRE DA LÍNGUA:
Semelhante a mucosa do assoalho da boca;
Epitélio muito fino e permeável;
Na lamina própria existem poucas fibras elásticas;
A região mais profunda da lâmina própria continua com a musculatura lingual, sem apresentar submucosa;
MUCOSA MASTIGATÓRIA:
Regiões da boca expostas as forças de abrasão e atrito durante a mastigação dos alimentos;
Epitélio queratinizado;
MUCOSA GENGIVAL:
GENGIVA INSERIDA: recobre o processo alveolar em todos os seus lados;
Superfície com depressões rasas (pontilhados) – aspecto de casca de laranja (inserção de grossos feixes de fibras colágenas no periósteo);
Epitélio:
Paraqueratinizado (70%) ou ortoqueratinizado (30%);
Superfície inextensível e resistente a abrasão;
Epitélio gengival:
Possui 4 estratos bem definidos:
Lâmina própria:
Numerosas papilas alongadas;
boa inserção mecânica – evita que o epitélio seja deslocado sob uma força de cisalhamento;
Estrutura imóvel: os feixes de fibras colágenas mais profundos ancoram-se no periósteo do osso subjacente;
Não há submucosa;
JUNÇÃO MUCOGENGIVAL:
Junção entre a gengiva inserida (mucosa mastigatória) e a mucosa alveolar (mucosa de revestimento);
Mucosa alveolar: 
Rosa brilhante;
Epitélio não-queratinizado;
Numerosas fibras elásticas na lâmina própria;	
Mucosa da gengiva: 
Rosa mais claro;
Epitélio queratinizado;
Grossos feixes de colágeno na lâmina própria;
MUCOSA DO PALATO DURO:
Recobre a porção anterior do palato;
Superfície apresenta várias elevações transversais – rugas palatinas;
Cor rosa pálida;
Submucosa:
Não existe no centro do palato duro;
Presente somente nas regiões laterais posteriores;
Região anterior: rica em tecido adiposo;
Região posterior: glândulas salivares mucosas e feixes colágenos proeminente, que se inserem no periósteo;
MUCOSA ESPECIALIZADA:
Língua: órgão muscular de grande mobilidade e pode ser dividida em 2 partes: Corpo da língua (2/3 anteriores) e base da língua (1/3 posterior;
O corpo e a base são divididos por um sulco em forma de V- sulco terminal;
Base da língua: nódulos de tecido linfoide e as tonsilas linguais;
PAPILAS FUNGIFORMES: 
parte anterior da língua;
dispersas entre as numerosas papilas filiformes na ponta da língua;
PAPILAS FOLIADAS:
Semelhantes a folhas;
Localizadas nas dobras da mucosa de cada lado da borda lateral da parte posterior da língua;
Sulcos ou fissuras separam essas dobras da mucosa;
Parede dos sulcos: epitélio não-queratinizado – botões gustativos;
PAPILAS VALADAS OU CIRCUNVALADAS:
Porção posterior do dorso da língua, anteriores ao sulco terminal – número de 8 a 10.
Apresentam tamanho bem maior que as outras papilas;
Estruturas cercadas por um sulco profundo;
No fundo do sulco abrem-se ductos excretores de um tipo de glândula salivar menor – glândulas de von Ebner;
Únicas glândulas salivares menores seroas – secreção muito fluida;
Secretada no fundo do sulco- arrasta os restos alimentares presentes nesse sulco;
Epitélio: 
Parte superior: epitélio queratinizado (ortoqueratinizado);
Parte laterais: não-queratinizado e contem botões gustativos;
Tecido conjuntivo:
Porção central;
Altamente vascularizado e inervado;
PAPILAS FUNGIFORMES:
Epitélio: Delgado e geralmente não-queratinizado, podendo ser paraqueratinizado e presença de poucos botões gustativos na sua superfície.
Tecido conjuntivo: intensamente vascularizado (cor vermelha na papila;
PAPILAS FILIFORMES:
Forma cônica, inclinada com o vértice voltado para a orofaringe;
Formam uma superfície rígida e abrasiva, participando na compressão e decomposição do alimento quando a língua se contrapõe ao palato duro;
Ausência de botões gustativos – função mecânica mastigatória;
Possuem uma fina sensibilidade tátil – terminações nervosas; 
GLÂDULAS SALIVARES:
Produzem a saliva – Fluido que cobre os entes e mucosa (A saliva verte para a cavidade oral). 
Glândulas Exócrinas – Secreções que através dos canais vão para outros órgãos.
3 Pares de GLANDULAS SALIVARES MAIORES: Glândula Parótida; Glândula Submandibular; Glândula Sublingual;
Localizadas fora da cavidade oral;
Extenso sistema de ductos- as secreções das glândulas;
GLÂNDULAS SAIVARES MAIORES:
Localizadas em várias partes da cavidade oral;
Camada Submucosa;
Pequenos ductos que se abrem diretamente sobre a superfície da mucosa.
DESENOLVIMENTO DAS GLANDULAS SALIVARES:
Proliferação das células do epitélio oral;
Formam um espessamento focal que cresce para o interior do Ectomesênquima.
Crescimento ----> Formação de um pequeno botão (Ligado à superfície por um cordão de células epiteliais).
Fissuras desenvolvem-se no botão, formando dois ou mais novos botões- Ramificações Morfogênicas.
São produzidas sucessivas gerações de botões e ramificações da glândula.
Degeneração das células centrais do cordão - Fissura - Sistema de Ductos
Após o desenvolvimento do lúmen no botão terminal, o epitélio consiste em duas camadas de células:
CÉLULAS SECRETORAS:
Camada Interna;
Mucosa ou Serosa;
CÉLULAS MIOEPITÉLIAIS
Células Contráteis;
Ao redor da porção secretora terminal e nos ductos intercalares;
O tecido conjuntivo diminui;
Contém nervos e vasos sanguíneos;
Recobre o ducto secretor;
Divide a glândula em lobo e lóbulos. 
ESTRUTURA DAS GLÂNDULAS SALIVARES:
GLÂNDULA SALIVAR: Consiste em uma série de ductos ramificados, terminado na unidade secreto terminal;
Semelhança com um cacho de uva (Caule – Ductos; Uva- Porção secretora terminal);
PARÊNQUIMA GLANDULAR:
Deriva do Ectoderma – Formado a partir do epitélio oral primitivo;
Revestido e suportado por tecido conjuntivo (Estroma).
UNIDADES SECRETORAS: Grande diversidade de tamanho, forma e até de número de células;
Forma: Varia desde estruturas circulares simples até túbulos ou polígonos multilobulares.
CELÚLASDAS UNIDADES SECRETORAS TERMINAIS:
CÉLULAS SEROSAS
Porções terminais secretoras esféricas (Ácinos);
8 a 12 células ao redor do lúmen central;
Piramidais, com seus ápices voltados para o lúmen da unidade secretora;
O lúmen estende-se entre as células- Canalículos Intercelulares;
Núcleo esférico localizado no terço basal da célula;
Possuem Organelas de Sintese, armazenamento e secreção de proteinas e glicoproteinas;
CITOPLASMA: 
Granulos secretores que tem armazenados os componentes macromoleculares da saliva
Cora- se intensamente com Hematóxilina – Basófila;
CÉLULAS MUCOSAS
Porção secretora terminal Tubular (Túbulos);
Redondos em corte transversal, com células mucosas que envolvem o centro do lúmen;
Maior dimensão que as células serosas;
Produzem, armazenam e secretam Glicoproteínas ( Poucas cadeias proteicas liagdas e grandes cadeias de carbono) – Mucina ( Substância);
Acúmulo no citoplasma de uma grande quantidade de produtos- Muco
Piramidais com núcleos achatados, localizados em sua base;
Coradas com HE (Hematoxilina e Eosina), o ápice se cora apenas levemente, devido ao alto conteúdo de carboidratos;
Os grânulos de secreção mucosa tornam-se volumosos no pólo apical;
Ocupam grande parte do citoplasma da célula;
Provocam o achatamento do núcleo na região basa;.
As células mucosas também estabelecem entre si complexos juncionais na extremidade apical. Determinado o lúmen;
Canalículos Intercelulares ( Quando cobertos por células semicirculares);
CÉLULAS SEROSAS E MUCOSAS (SEMILUA):
Forma Semicircular: Cobrem a mucosa na região terminal do túbulo;
Suas secreções alcançam o lúmen da porção terminal por meio dos Canalículos Intercelulares estendidos entre as células mucosas na porção terminal do túbulo.
CÉLULAS MIOEPITELIAIS:
Células Contráteis.
Associadas á porção secretora e aos ductos intercalares das glândulas salivares;
Contribuem para o esvazeamento da secreção das unidades secretoras e dos ductos.;
Ocorre contração após produzir saliva.;
Geralmente é uma célula mioepitelial para cada unidade secretora.
Assemelha-se a um polvo abraçando uma rocha.
O corpo central (contem o núcleo) do qual saem de 4 a 8 prolongamentos.
CITOPLASMA:
- Semelhante às células da musculatura lisa – Filamentos de actina, miosina e citoqueratina, e corpos densos.
SISTEMA DE DUCTOS:
Variada rede de túbulos que progressivamente aumenta de diâmetro;
Começam na porção secretora terminal estendendo para a cavidade ora;.
Esses ductos participam na produção e modificação da saliva.
DUCTOS INTERCALARES :
A saliva primária produzida pela proção secretora terminal passa primeiro pelos ductos intercalares;
São os menores ductos do sistema;
São os mais próximos da unidade secretora;
Os ductos intercalares constituem a continuação do lúmen;
São delimitados por um epitélio cuboidal simples, localizado ao longo da superficie basal do ducto;
Células cúbicas baixas de núcleos centrais e pouco citoplasma;
Encontrados nos Grânulos de secreção principalmente células localizadas próximo a porção terminal;
São curtos quando saem de unidades secretoras mucosas e mais desenvolvidos nas glândulas que tem secreção mais fluida (Ex: Parótida).
DUCTOS ESTRIADOS:
Recebem a saliva primária dos ductos intercalares;
Constituem a maior parte do sistema de ductos;
O principal componente ductal;
Localiza- se no interior dos lóbulos da glândula;
Celulas colunares; Núcleo central; Citoplasma acidófilico( Cora-se com Eosina);
Estrias ou linhas podem ser observadas no citoplasma apical;
Estriações correspondem a profundas invaginações da membrana plasmática basal;
O lúmen é maior que o da porção secretora terminal e dos ductos intercalares;
Modificam a saliva primária pela reabsorção e secreção de eletrólitos;
Modificações na composição iônica da secreção que passa pela luz do ducto;
Citoplasma com abundantes mitocôndrias alongadas;
DUCTOS EXCRETORES:
Ductos mais Calibrosos (Grossos);
A partir desse ductos a saliva é eliminada para a cavidade oral.
Localizados no septo do tecido conjuntivo presente entre os lóbulos da glândula;
Estruturas modificadas ao se aproximar da desmbocadura:
Na região próxima dos ductos estriados, são constituidos por epitélio pseudoestratificado. Células colunares altas alternadas com algumas células basais pequenas. 
Próximo a desembocadura, o epitelio modifica gradualmente para estratificado. As células mucosais (caliciformes) acrescentam um componente mucoso a secreção.
GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES E MENORES:
Estrutura das glândulas salivares: Parênquima Glandular;
CÉLULAS DA UNIDADE SECRETORA:
Serosas;
Mucosas;
Mioetpiteliais;
SISTEMA DE DUCTOS:
Intercalares;
Estriados;
Excretores;
ESTROMA GLANDULAR
Suprimento vascular;
Suprimento Nervosos;
Tecido Conjuntivo.
Formece suprimentopara o parênqima.
Contém vasos Sanguineos, Linfáticos e Nervos.
Supre os componentes do parênquima.
CÁPSULA: Delimita e sapara a glândula das estruturas adjacentes (Vai determinar o tamanho);
SEPTOS: Se estendem para o interior da cápsula e dividem a glândula em lobos ou lóbulos ( Septo do tecido conjuntivo);
SUPRIMENTO VASCULAR:
Extensa rede vascular: rápida e prolongada secreção de saliva;
Artérias: penetram a glândulas – Ramificam - se e formam arteríolas;
Profusa rede vascular em torno dos ductos estriados;
Vênulas: retorno venoso;
SUPRIMENTO NERVOSO:
Nervos secretores motores pós-ganglionares;
Fluxo Salivar: Controlado pela estimulação nervosa simpática e Parassinpática;
Nervos penetram na glândula acompanhado os vasos sanguíneos – Subdividem - se e foram plexos terminais.
CÉLULAS:
Fibroblastos;
Macrófagos;
 Células Dendríticas;
 Mastócitos;
 Plasmócitos;
 Células Adiposas 
 Alguns Linfócitos e Granulócitos;
MATRIZ EXTRACELULAR:
Fibras Colágenas;
Fibras Elásticas;
Glicoproteínas;
Proteoglicanas.
REFLEXO PARA SECREÇÃO SALIVAR:
Mediado pelos quimiorreceptores dos botões gustativos e mecanorreceptores do ligamento periodontal;
Despolarização das fibras nervosas aferentes;
Aumento do fluxo salivar.
GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES:
Localizadas fora da cavidade oral;
Enviam sua secreção através dos grandes ductos excretores.
`PARÓTIDA
Anteriormente localizada ao meato auditivo externo.
Abaixo do arco zigomático.
Lateral e posteriormente ao ramo da mandíbula e ao músculo masseter.
Ducto de Stensen ou Stenon: Abre- se na altura do segundo molar superior (Papila Parotídea).
Unidade Secretoras terminais – Ácino.
Contorno Esférico
Células Serosas.
CÉLULAS ACINARES:
Forma Piramidal.
Núcleo esférico localizado basalmente.
Lúmen pequeno e central.
Citoplasma com Grânulos secretores.
Ductos Intercalares: Numerosos e longos.
Ductos Estriados: Numerosos, circulares e com lúmen grande.
Células de Gorduras espalhadas muitas vezes são vistas na glândula parótida.
Toda glândula parótida apresenta um ou mais linfonodos (Tecidos Linfóides) no seu estroma;
SUBMANDIBULAR
Localizada na região submandibular.
Próxima ao ângulo da mandíbula.
Ducto de Wharton: Abre- se no assoalho da cavidade oral, ao lado do freio lingual (Carúnculas Sublinguais).
Glândula Mista: 
Células Serosas (Ácino) –75% a 80%.
Células Mucosas com semilunares serosas (Túbulos) – 20% a 25%.
Ductos Intercalares estriados: São menos numerosas que na glândula parótida, mas estruturalmente similares.
SUBLINGUAL
 Localiza- se na mucosa do assoalho da boca, sobre o musculo milohióideo.
Conjunto de Glândulas ligadas por um estroma comum, envolvidas por uma cápsula.
Vários Ductos excretores terminais abrem-se ao lado do freio lingual.
Em algumas ocasiões há somente há somente um ducto excretor- Ducto de Bartholin.
ISTOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES MAIORES
Glândula Mista;
Predominam as células secretoras mucosas;
Ductos Intercalares: pequenos e difíceis de serem identificado;
Ductos Intercalares e Estriados: Muito curtos. Estão em maior número que as glândulas parótidas e submandibulares;
GLÂNDULAS SALIVARES MENORES
Localizadas em todas as regiões da cavidade oral, excertona gengiva e porção anterior do palato duro.
Então, na mucosa mastigatória não encontramos essas glândulas menores.
HISTOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES MENORES
Agregados de porções terminais e ductos organizados dentro de um pequeno lóbulo.
Não possuem capsula bem definida.
Pequenos e curtos ductos que se abrem diretamente sobre a superfície da mucosa oral pois estão localizadas na região de submucosa.
A maioria das Glândulas Salivares menores é constituída por unidades secretoras (com alguns
GLÂNDULAS DE VON EBNER:
Localizadas na base das papilas valadas da língua.
Únicas Glândulas salivares menores puramente serosas.
Suas secreções são liberadas nos sulcos das papilas valadas.
Secretam enzimas digestivas e proteínas- Paladar.
Componente fluido das suas secreções: Realiza a limpeza do canal e prepara os botões gustativos para
SALIVA DAS GLÂNDULAS SALIVARES MENORES:
Tipicamente ria em mucina, várias proteínas antibacterianas e imunologia secretoras.
Atividade secretora lenta, porém contínua.
Proteção e umedecimento da mucosa oral – Especialmente à noite, quando as glândulas salivares maiores estão na maioria das vezes inativas. 
A secreção da saliva é menor durante o sono.
FUNÇÕES DA SALIVA:
LUBRIFICAÇÃO: Evita a adesão dos tecidos e permite que um tecido deslize facilmente sobre o outro.
PROTEÇÃO: Remoção mecânica de bactérias e outros detritos (Lavagem) e ajuda a remover açúcares da boca.
EFEITO TAMPÃO: Íons bicarbonato, fosfato e algumas proteínas salivares e protege o dente da desmineralização causada pelos ácidos bacterianos.
FORMAÇÃO DA PELÍCULA SALIVAR: fina camada formada de proteínas salivares que se ligam à superfície dos dentes e mucosa oral.

Outros materiais