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10) Aula (Origem, Formação e Classificação dos Solos)

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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar – CCTA
Unidade Acadêmica de Ciência e Tecnologia Ambiental – UACTA
Campus: Pombal
Disciplina: Topografia
(Aula-10: Origem, Formação e Classificação dos Solos) 
Disciplina: Topografia;
Professor: D. Sc Saul Barbosa Guedes.
Pombal / Paraíba
08 de Abril de 2015 1
Tema: Origem, Formação e Classificação dos Solos
1.0 – Definição de Solo:
Para o engenheiro civil, solo é qualquer reunião de partículas
minerais soltas, ou fracamente unidas (cimentadas), formada pela
decomposição de rochas por ação do intemperismo, com o espaço vazio
entre as partículas ocupado por água e/ou ar (CRAIG, 2007).
2Figura 1 – Estrutura Granular Simples de um Solo (Fonte: CRAIG, 2007) 
2.0 - Origem dos Solos:
“Todos os solos originam-se da decomposição das rochas que
constituíam inicialmente a crosta terrestre. A decomposição é decorrente
de agentes físicos e químicos” (SOUSA PINTO, 2006).
3
Figura 2 – Processo de formação dos solos (Fonte: GOOGLE, 2014) 
3.0 - Formação dos Solos:
A formação dos solos é um processo lento, tem uma longa
duração e geralmente segue as seguintes etapas:
1) Etapa: A rocha mãe surge (aflora) na superfície da terra (Figura 3).
4
Figura 3 – Afloramento da rocha mãe na superfície da terra 
2) Etapa: Após a sua exposição na superfície terrestre, a rocha interage
com a atmosfera (vento e temperatura), hidrosfera (água) e a biosfera
(seres vivos) e começa a sofrer intemperismo (ver Figura 4).
Os fatores que controlam a ação do intemperismo são:
1) Clima;
2) Relevo;
3) Fauna e Flora;
4) Rocha Parental;
5) Tempo.
5Figura 4 – Degradação da rocha mãe pela ação do intemperismo físico e químico 
3) Etapa: Os restos de seres vivos colonizam a rocha misturados com as
partículas resultantes da fragmentação desta, originam um solo pouco
espesso (Solo primitivo) (ver Figura 5).
6
Figura 5 – origem do solo primitivo 
4) Etapa: Surgem pequenas plantas com raiz e pequenos animais, como
os insetos. Estes seres vivos por um lado, facilitam a fragmentação da
rocha e, por outro, quando morrem, pela acumulação e pela decomposição
dos seus restos, tornam o solo mais espesso e complexo (ver Figura 6).
7Figura 6 – Processo de formação dos solos 
5) Etapa: Por último começa a desenvolver plantas e a surgirem animais
de maior porte. Os restos deste organismo e os materiais resultantes da
sua decomposição vão enriquecendo o solo, que acabar de ficar
constituído de diferentes camadas. Este solo, é então, designado por solo
maduro (ver Figura 7).
8Figura 7 – Ilustração do Solo maduro 
4.0 – Intemperismo: Formação dos Solos
Intemperismo é o conjunto de modificações de ordem física
(desagregação) e química (decomposição) que as rochas sofrem ao aflorar
na superfície da terra (TEIXEIRA, et al, 2001).
Em função dos mecanismos predominantes de atuação, o
intemperismo pode ser:
4.1 - Intemperismo Físico.
4.2 - Intemperismo Químico.
9Figura 5 – Processo de formação dos solos (Fonte: GOOGLE, 2014) 
Intemperismo
Intemperismo
4.3 - Fatores que controlam a Alteração Intempérica:
Várias características do ambiente em que se processa o
intemperismo influem diretamente nas reações de alteração, no que diz
respeito à sua natureza, velocidade e intensidade.
São os chamados fatores de controle do intemperismo,
basicamente representados:
a) Material parental;
b) Clima;
c) Topografia;
d) Biosfera;
e) Tempo.
10
a) Material Parental:
A alteração imtempérica das rochas depende da natureza dos
minerais constituintes, de sua textura e estrutura.
Por exemplo, uma rocha sílicática como o granito é mais
resistente à alteração que uma rocha carbonática, como o mármore.
OBS-1: Para saber a escala de Estabilidade dos Minerais ver Gráfico de
Goldich. (pagina 151 – Decifrando a terra).
OBS-2: Quanto mais rápido a cristalização do mineral mais susceptível à
alteração o mesmo. Por exemplo, a olivina, o primeiro mineral a cristalizar-
se, a cerca de 1.4000 C, é o mineral mais susceptível à alteração do que o
quartzo que é o ultimo mineral a cristalizar-se a cerca de 5000 C.
11
b) Clima:
O clima é o fator que, isoladamente, mais influência no
intemperismo. Mais do que qualquer outro fator, determina o tipo e a
velocidade do intemperismo numa dada região. Os dois mais importantes
parâmetros climáticos, precipitação e temperatura, regulam a natureza e a
velocidade das reações químicas.
O intemperismo é mais pronunciado nos trópicos, onde a
alteração do clima é intensa.
12
c) Topografia:
A topografia regula a velocidade do escoamento superficial das
águas pluviais (que também depende da cobertura Vegetal) e, portanto,
controla a quantidade de água que se infiltra nos perfis, de cuja eficiência
depende a eliminação dos componentes solúveis.
13
Figura 6 – Influência da topografia no controle do intemperismo 
(Fonte: GOOGLE, 2014) 
c) Topografia:
As reações químicas do intemperismo ocorrem mais
intensamente nos compartimentos do relevo onde é possível boa
infiltração da água, percolação por tempo suficiente para a consumação
das reações e drenagem da lixiviação dos produtos solúveis.
OBS: Lixiviação é o processo de extração de uma substância presente em
componentes sólidos através da sua dissolução num líquido (WIKIPÉDIA,
2014)
14
d) Biosfera:
A matéria orgânica morta no solo decompõe-se, liberando CO2,
cuja concentração nos poros do solo pode ser até 100 vezes maior que na
atmosfera, o que diminui o pH da água de infiltração .
OBS: A escala do pH (potencial hidrogeniônico), mede de 0 a 14.
- Ácido = 0 até 6,9
- Neutro = 7,0
- Básico ou Alcalino = 7,1 até 14
Quanto menor o pH, mais ácido.
15
e) Tempo:
O tempo necessário para intemperizar uma determinada rocha
depende dos outros fatores que controlam o intemperismo, principalmente
da susceptibilidade dos constituintes minerais e do clima.
Por exemplo,
- Em climas agressivos podemos obter valores da ordem de até 50 m por
milhão de anos para a velocidade de aprofundamento do perfil de
alteração.
- Em climas muito frios, como a Escandinávia, superficies graniticas
descobertas pelo gelo há cerca de 10.000 anos apresentam um manto de
alteração de poucos milímetros de espessura.
- Em regiões muito úmidas como no Havaí, o intemperismo de lavas
basálticas recentes permitiu a formação de solo suficiente para o cultivo
em apenas um (01) ano (TEIXEIRA, et al, 2001).
16
5.0 - Constituição dos Solos:
De maneira geral o solo é constituído por horizontes que se
diferenciam em função do grau de decomposição em relação a rocha de
origem (rocha mãe). Na Figura 7, ilustra-se exemplos dos horizontes.
17Figura 7 – Horizontes de solo maduro 
1) Horizonte O: é constituído pela acumulação de folhas e outros restos de
plantas e por cadáveres de animais. Horizonte rico em restos orgânicos em
vias de decomposição (Teixeira et al, 2000).
2) Horizonte A: é constituído por produtos resultantes da decomposição dos
seres vivos, juntamente com alguma matéria mineral. Nesta camada encontra-
se alguns animais e raízes plantas. Horizonte escuro, com matéria mineral e
orgânica e alta atividade biológica.
3) Horizonte B: é formado por fragmentos minerais e por alguns materiais
provenientes da decomposição de seres vivos. Horizonte de acumulação de
argila, matéria orgânica e oxi-hidróxidos e ferro e de alumínio.
4) Horizonte C: é constituído por fragmentos minerais resultante da
degradação da rocha mãe. Horizonte da rocha alterada (saprolito). Pode ser
subdividido saprolito grosseiro (parte inferior, onde as estruturas e texturas da
rocha estão conservadas) e saprolito fino (parte superior, onde a herança
morfológica da rocha não é mais reconhecida.
5) Rocha Mãe: Rocha daqual a partir se forma o solo. 18
6.0 - Classificação dos Solos
Existem diversas formas de classificar os solos, como pela sua
origem, pela sua evolução, pelo preenchimento dos vazios, por sua
estrutura, quantidade de matéria orgânicas (SOUSA PINTO, 2006).
Sendo assim, de modo geral os solos podem ser classificados
quanto a:
6.1 - Origem;
6.2 - Pedologia (Estágio de Evolução);
6.3 - Grau de Saturação;
6.4 – Tacto Visual;
6.5 – Textura.
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