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ESTRATÉGIAS DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS CIENTÍFICOS E INFORMATIVOS

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Prévia do material em texto

Unidade I 
 
ESTRATÉGIAS DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS 
CIENTÍFICOS E INFORMATIVOS 
 
 
 
Profa. Ana Lúcia Machado da Silva 
Gênero 
O termo gênero é empregado em mais de uma área 
de estudo em: 
 Gramática: significa a variação das palavras em língua 
portuguesa em masculina ou feminina. 
 Linguística: significa diversidade de texto usado na sociedade 
(poema, bula, MSN, conversação etc.). 
 História: significa os estudos voltados sobre a mulher na 
sociedade (desigualdade, luta etc.). 
 
Tipos Gêneros 
 Narração 
 
 Descrição 
 
 
 Opinativo 
 
 Expositivo 
 
 Argumentativo 
 romance, conto, crônica, 
epopeia. 
 romance, conto, bula, 
conversação. 
 
 carta do leitor, crônica, 
editorial, conversação. 
 bula, enciclopédia, 
dicionário. 
 dissertação, tese, artigo 
científico. 
 
 
Gênero: características 
 O assunto: o que pode ser dito através daquele gênero. 
 O estilo: as palavras, as expressões, as frases selecionadas e 
o modo de organizá-las. 
 O formato: a estrutura em que cada agrupamento textual é 
apresentado. 
 
1. Conteúdo temático 
 Conteúdo que é característico de um gênero. 
Exemplo: 
 Em artigo científico, o tema tratado deve estar relacionado 
ao meio científico, isto é, deve ser pertinente a uma área da 
ciência e, portanto, não pode tratar de temas relativos ao 
cotidiano, por exemplo (que poderiam ser tratados em outro 
tipo de texto, como a crônica). 
 
2. Estilo 
 Modo de dizer, ou seja, os recursos utilizados pelo produtor 
do texto, de acordo com a coerção genérica. 
 Se tomarmos o mesmo exemplo anterior, pressupomos uma 
linguagem formal, o uso da terceira pessoa do singular ou da 
primeira pessoa do plural para criar efeito de objetividade, de 
distanciamento do sujeito enunciador. 
 Esses detalhes estão relacionados ao estilo de cada gênero. 
 
3. Construção composicional 
 Relaciona-se à forma e à estrutura do texto que se estabelece 
de acordo com o gênero. 
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais 
trabalhos científicos: 
3.1 Pré-textual: título, autoria, currículo e resumo. 
3.2 Textual: introdução (tema, objetivo, justificativa), 
desenvolvimento (teoria, metodologia, resultados e 
discussão) e conclusão (respostas aos objetivos). 
3.3 Pós-textual (título e resumo em língua estrangeira, 
notas e bibliografia). 
Interatividade 
Podemos afirmar que a dissertação, a produção mais realizada 
nas escolas, é: 
a) Uma tipologia textual tal como a narração e a descrição. 
b) Um tipo de discurso abrangente como o religioso e o 
jornalístico. 
c) Um gênero criado pelos cursos de vestibular. 
d) Um gênero criado no meio social escolar. 
e) Gênero híbrido porque é usado em escola e vestibular. 
 
Tecnologias e gêneros 
Fala: 
 Gêneros: conversação, conto, música, poemas e epopeia. 
 Revoluções tecnológicas na nossa área. 
Escrita: 
 Gêneros: poema, epopeia, tratados filosóficos e cartas. 
Imprensa de Gutenberg: 
 Gêneros: notícia, editorial e romance. 
Internet: 
 Gêneros: e-mail, MSN e Orkut. 
Suportes materiais x gêneros 
Suportes 
 Jornal 
 Revista 
 Livro 
 Gibi 
 Computador 
 Dicionário 
 Telefone 
 Caderno 
 Corpo etc 
Gêneros 
 Notícia, charge, editorial. 
 Notícia, reportagem. 
 Romance, autoajuda. 
 HQ, tirinha. 
 E-mail. 
 Verbete. 
 Conversação. 
 Texto didático, recado. 
 Frase, marca de tinta, marca 
a ferro. 
Ensino-aprendizagem 
 Desenvolver competência comunicativa. 
 Desenvolver competência discursiva. 
 Estudar o texto em seu funcionamento e em seu contexto 
de produção e leitura (situações de produção e circulação 
dos textos). 
 
 
 aspecto social 
 
 
Aspecto social, gênero e suporte 
 Suporte material: revista. 
 Gêneros: notícia, reportagem, horóscopo. 
 
 
 Conteúdo: seleção (política da revista). 
 Participantes: nível social, formação educacional, 
faixa etária, sexo etc. 
 Nível de linguagem: (in)formal, culta, técnica etc. 
 
 
Gêneros orais 
 Conversas públicas. 
 Conversa telefônica. 
 Conversa espontânea. 
 Inquérito. 
 Reportagem ao vivo. 
 Entrevistas. 
 Debate. 
 Noticiário. 
 Relato. 
 Narrativas. 
 Piadas. 
 Conferência. 
 Discursos oficiais. 
 Mais informal para o mais formal. 
Gêneros escritos 
 Inscrições em parede. 
 Bilhetes. 
 Outdoors. 
 Cartas pessoais. 
 Notícia. 
 Formulários. 
 Convocação. 
 Anúncios. 
 Narrativas. 
 Atas. 
 Divulgação científica. 
 Instrução, bula, receita. 
 Artigos científicos. 
 Leis. 
Mais informal para o mais formal 
Escrita 
 É usualmente definida como meio privilegiado de 
comunicação. 
 A não presença é reconhecida como elemento facilitador, pois 
a leitura se realiza na ausência dos interlocutores. 
 Veicula a comunicação em situações específicas, permitindo 
que os interlocutores possam interagir a distância. 
 É modalidade linguística. 
Funcionamento da escrita 
Como comunicação: 
 expressão em um plano individual, particular. 
 
 
Abre um registro novo, diferente daquilo tudo que já se 
comunicava e se expressava sem ela. 
Como plano histórico-social: 
 está dentro das relações de força e poder. 
 
Interatividade 
Os gêneros textuais são escritos e orais, mas podem se 
aproximar segundo o grau de (in)formalidade. Qual proximidade 
pelo grau de (in)formalidade não forma par adequado? 
a) Aviso x conversa. 
b) Resumo x relato. 
c) Carta do leitor x debate. 
d) Leis x entrevista. 
e) Editorial x aulas. 
 
Artigo científico 
 É um gênero científico, tal como a dissertação (mestrado), 
tese (doutorado), monografia e TCC. 
 Linguagem: científica, com termos específicos da área tratada. 
 Informativo: tem as novidades no campo de pesquisa. 
 Argumentativo: serve para convencer da veracidade das 
informações. 
 
 
Gênero textual: artigo científico 
 É um texto de, aproximadamente, 10 mil palavras. 
 O objetivo é publicar os resultados da pesquisa em periódicos 
especializados. 
 Serve para pesquisadores, profissionais, professores e alunos 
de graduação e pós-graduação. 
Artigo científico: subtipos 
1. Revisão teórica: levantamento de toda a literatura publicada 
sobre o tema em um período de tempo. 
2. Artigo experimental: relato de um experimento para fins de 
testagem de hipóteses; ambiente experimental controlado. 
3. Artigos empíricos: observação direta dos fenômenos 
conforme são percebidos. 
Artigo científico: estrutura 
 Título. 
 Nome do(s) autor(es). 
 Breve biografia (nota de rodapé). 
 Instituição. 
1. Professor da Escola de Ed. Física da UFRJ. Doutor em Ed. Física e 
Pesquisador. Coordenador do Instituto Virtual da FAPERJ. 
História da educação física e do esporte no Brasil: 
panorama, perspectivas e propostas 
 
 Prof. Dr. Victor Andrade de Melo1 
Universidade Federal do Rio de Janeiro 
Resumo 
Este artigo tem por objetivo apresentar um panorama da 
estruturação da Educação Física, procurando apresentar: a) de 
que forma tais estudos têm sido desenvolvidos no decorrer do 
tempo (uma breve abordagem da história da História da 
Educação Física e do Esporte); b) como na atualidade nacional e 
internacional tem se apresentado a estruturação de tais estudos 
e c) os problemas que temos encontrado nesse 
desenvolvimento. Ao final,tento apontar algumas perspectivas 
e propostas, tendo claro que tal tarefa deve ser desenvolvida 
com cuidado extremo, para que não se confunda com um 
exercício irresponsável de futurologia. 
Palavras-chave: História da Educação Física; 
História do Esporte. 
Estrutura 
 Introdução: tema, problema, justificativa, teoria seguida, 
objetivo, metodologia. 
 
Na historiografia brasileira ainda não são usuais os estudos 
que se dedicam a discutir profunda e especificamente as 
peculiaridades do Esporte e da Educação Física. Mais ainda, 
aparentemente esses dois objetos não têm sido considerados 
como relevantes para a compreensão de nossa sociedade; ao 
contrário de outros países, onde o Esporte já ocupa 
significativo espaço nos meios acadêmicos. (...) 
 
Estrutura 
 Desenvolvimento. 
 
História da História da Educação Física e do Esporte. 
A primeira fase. 
Podemos considerar o desenvolvimento dos estudos 
históricos na Educação Física brasileira, dividindo-o em três 
fases. 
A segunda fase. 
A terceira fase. 
 
Estrutura 
 Final: conclusão ou considerações finais. 
 
 (...) Penso que é necessário encararmos essa 
possibilidade/necessidade, sob o risco de dificilmente nos 
aproximarmos mais efetivamente do alcance de nossos 
objetivos e contribuições. 
 Notas de rodapé ou a lista de obras referidas no fim do texto. 
 
38. CASTELLANI FILHO, Lino, 1988, op.cit. 
39. CANTARINO FILHO, Mário Ribeiro. A Educação Física no 
Estado Novo: história e doutrina. Brasília: UnB, 1982. 
Dissertação (Mestrado em Educação). 
40. GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Educação Física 
progressista. São Paulo: Loyola, 1988. 
Referências bibliográficas 
Interatividade 
Sobre o artigo científico, podemos afirmar: 
I. Trata-se de um gênero textual argumentativo com estrutura 
básica. 
II. Tem circulação específica, uma vez que atende a leitores 
com graduação ou pós. 
III. Atende a todos os tipos de público por tratar dos últimos 
resultados de pesquisa. 
a) Apenas I está correta. 
b) Apenas II está correta. 
c) Apenas III está correta. 
d) I e II estão corretas. 
e) I e III estão corretas. 
Construção composicional 
O artigo científico tem a mesma estrutura dos demais trabalhos 
científicos: 
1. Pré-textual: título, autoria, currículo e resumo. 
2. Textual: introdução (tema, objetivo e justificativa), 
desenvolvimento (teoria, metodologia, resultados e 
discussão) e conclusão (respostas aos objetivos). 
3. Pós-textual: título e resumo em língua estrangeira, notas e 
bibliografia. 
 
Publicação 
 O artigo é publicado em periódicos acadêmicos, como Revista 
de Saúde Pública e Revista Brasileira de Biologia. 
 Em sites como Scielo ou periódicos da Capes. 
 www.scielo.br 
 <http://www.periodicos.capes.gov.br> 
Habilidades do autor 
1. Selecionar referências bibliográficas relevantes ao assunto 
em foco. 
2. Refletir sobre estudos anteriores na área. 
3. Delimitar um problema ainda não totalmente estudado 
na área. 
4. Elaborar uma abordagem para o exame desse problema. 
5. Delimitar e analisar um conjunto de dados/fontes de 
referência representativo do universo sobre o qual 
se quer alcançar generalizações. 
Habilidades do autor 
6. Apresentar e discutir os resultados da análise desses dados. 
7. Concluir, por meio de generalizações, o resultado obtido, 
conectando-o aos estudos prévios dentro da área de 
conhecimento em questão/reformulando conceitos 
conhecidos ou apontando futuros desdobramentos 
teóricos na área. 
 
Introdução 
Algumas expressões características da seção de introdução 
de artigos: 
1. Delimitar a pesquisa: 
 “Por muito tempo/nos últimos anos/em anos recentes, tem 
havido um crescente interesse em x. 
 A maioria dos estudos de x estabelece/ argumenta/propõe y. 
 Frequentemente tem sido afirmado/ argumentado que x. 
 Muitas das perspectivas adotadas para x 
preveem/descrevem/avaliam que y. 
 Uma das mais controversas/ importantes xs é y. 
 De acordo com ____, x é/indica/ 
significa y. 
Introdução 
2. Estabelecer um nicho: 
Tópico: 
 “Este trabalho trata/discute/afirma/ argumenta que x. 
 No presente trabalho. 
 Estudo x. 
 Meu/Nosso argumento é essencialmente que x. 
 Eu/nós busco(amos) argumentar que x. 
Introdução 
3. Objetivo: 
 O presente trabalho tem por objetivo x. 
 Este trabalho foi elaborado para x. 
 A ênfase/a proposta/o objetivo (geral) do trabalho é x. 
 Eu/nós pretendo(emos) demonstrar/ilustrar que/debater x. 
 O objetivo do trabalho/estudo/análise/ discussão é x. 
 
Introdução 
4. Organização: 
 Este trabalho compara/contrasta/ demonstra ______, em 
primeiro lugar, ___, em seguida, _______, e finalmente _____. 
 No restante deste artigo, x será examinado em termos de 
____. 
 O presente artigo inclui uma análise/ 
comparação/demonstração de ____. Em seguida, deverá 
_____ e concluirá por ____. 
Enfim..., ou melhor, o começo 
Dicas para redigir a introdução: 
 Seja simples e direto. 
 O leitor tem de entender o contexto e a base de seu trabalho. 
 Justifique claramente por que você fez o que fez e por que 
isso vale a pena. Razões pessoais não vêm ao caso. 
 Mesmo com a sensação de que está enrolado, o texto não 
avança, não desista. Isso faz parte do processo de produção. 
Escrever é difícil e demanda exercício prático. 
Interatividade 
“Assim, o presente trabalho tem como objetivos descrever a 
evolução da mortalidade infantil em Salvador entre os anos de 
1991 e 1997 e analisar a relação existente entre a distribuição 
espacial dessa mortalidade e as condições de vida da 
população do município em 1991 e 1994.” Esse trecho faz parte 
da introdução de um artigo acadêmico e especifica: 
a) Metodologia. 
b) Tema do trabalho. 
c) Tempo da pesquisa. 
d) Objetivo. 
e) Problema de pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
Unidade II 
 
 
ESTRATÉGIAS DE LEITURA E ESCRITA DE TEXTOS 
CIENTÍFICOS E INFORMATIVOS 
 
 
 
Profa. Ana Lúcia Machado da Silva 
O que é estratégia 
 Goodman: introdutor efetivo do conceito de estratégia na área 
de leitura. 
 Uma estratégia é um amplo esquema para obter, avaliar e 
utilizar informação. A leitura, como qualquer atividade 
humana, é uma conduta inteligente. (Goodman). 
 Usam-se estratégias na leitura, mas também essas estratégias 
se desenvolvem e se modificam durante a leitura. Com efeito, 
não há maneira de desenvolver estratégias de leitura a não ser 
pela própria leitura (Goodman). 
Estratégias básicas 
 Seleção. 
 Predição. 
 Inferência. 
 Confirmação. 
 Correção. 
Mas antes 
Para atingir uma competência em leitura: 
 
 
 O leitor deve ter superado os procedimentos analítico-
sintéticos e fazer reconhecimento instantâneo da palavra. 
 (próximo slide: leitura de palavra) 
 
 
Exemplo 1 
 Plantar 
Exemplo 2 
 Cisalhamento 
Processos de leitura 
1. Reconhecimento instantâneo 
Modelo global 
2. Análise e síntese 
Análise: c, i, s, a (letra por letra) ou 
 ci, sa, lha (sílaba por sílaba) 
 cognitiva 
leitura 
 metacognitiva 
Memória ativada na leitura 
Memória a curto prazo: 
 Retém 7 itens: letra ou sílaba ou palavra ou parágrafo ou ideia. 
 Memória a longo prazo. 
Estratégias cognitivas 
 Operações inconscientes do leitor 
 Material 
 escrito Olhos(percepção e interpretação 
 de “input” gráfico) 
 
 Memória de trabalho 
 (fatiamento) 
 
 Memória intermediária 
 (repositório de conhecimento 
 ativado, em alerta) 
 
 Memória longo termo/ 
 Memória semântica/ 
 Memória profunda 
 (o conhecimento e as regras 
 para seu uso e organização) 
Interatividade 
O primeiro processo de leitura no nível cognitivo é: 
a) Ativação da memória a longo prazo. 
b) Relação entre o que lê e o conhecimento prévio do leitor. 
c) Ativação da memória de trabalho. 
d) Percepção visual (input). 
e) Ativação da memória a longo prazo por meio da memória 
de trabalho. 
Leitor e estratégias 
 Leitor estabelece um objetivo para cada leitura. 
 Avalia o próprio comportamento durante o ato de ler. 
 Aprende a detectar ambiguidades e incoerências. 
Leitor e estratégias 
 Aprende a resolver problemas de compreensão selecionando 
as estratégias adequadas. 
 Adota diferentes estilos de leitura para diferentes materiais e 
para atingir diferentes objetivos. 
 Questiona o que lê. 
Papel do mediador 
 Verificar se o aluno reconhece as palavras ou se meramente 
decodifica. 
Ajudar ou conscientizar na ativação e na mobilização das 
estratégias em 3 momentos: 
1. Pré-leitura. 
2. Durante a leitura. 
3. Depois da leitura. 
 Eleger e explicitar ao aluno a estratégia a ser ensinada; para 
cada estratégia, pequenas lições. 
Inferência 
 Inferência e previsão são conceitos relacionados. 
Os leitores efetivam as inferências: 
 Fazem pergunta ou querem saber algum aspecto do texto. 
 Levam em consideração as evidências textuais. 
 Pensam sobre o que sabem acerca do texto. 
 Usam as dicas do texto e seus conhecimentos prévios para 
responder a questões. (Owocki) 
Eu infiro 
 
 
 
 
Bom dia 
camaradas 
 
 
O estranho 
caso do 
cachorro 
morto 
 
 
Os 
escrúpulos 
de Maigret 
 
 
Inferir 
Quadro âncora para inferência 
Eu uso para prever: 
 
 O título e o nome dos capítulos 
 A capa da frente e de trás 
 As figuras e as legendas 
 O que eu já sei sobre o tópico 
 O que eu sei sobre o autor, 
gênero 
 O que eu sei sobre a 
organização e a estrutura do texto 
 O que aconteceu no livro, 
até onde li 
 O que eu sei sobre a personagem 
Obs. Sim Não 
Conexão 
Relacionar o que lê com os conhecimentos prévios. 
3 tipos de conexão: 
 De texto para texto: relação entre o texto lido com outros 
textos. 
 De texto para leitor: conexão entre o que lê e os episódios da 
vida do leitor. 
 De texto para mundo: conexão entre o texto lido e algum 
acontecimento mais global. 
Conexão 
Qual assunto provável 
Qual o gênero textual 
Em relação ao título 
O estranho caso do cachorro 
morto 
Os escrúpulos de Maigret 
Interatividade 
Leia o título: “Morangos mofados”. O título provoca uma 
estratégia de leitura. Que estratégia é? 
a) O leitor levanta hipótese sobre o assunto do texto. 
b) O título remete o leitor a outro título da literatura brasileira. 
c) O leitor levanta as informações principais do texto. 
d) Há uma revisão do conteúdo do texto por parte do leitor. 
e) O leitor compreendeu o texto. 
 
Visualização 
 Imagens mentais: cenários e figuras. 
 É uma forma de inferência; elaboração de significados. 
 Eleva o nível de interesse do leitor. 
 As imagens são profundamente pessoais. 
 As imagens podem e devem ser construídas também em 
leituras não ficcionais. 
Visualização 
Porquinho-da-Índia - Manuel Bandeira 
“Quando eu tinha seis anos 
Ganhei um porquinho-da-índia. 
Que dor de coração eu tinha 
Porque o bichinho só queria estar debaixo 
 [do fogão! 
Levava ele pra sala 
Pra os lugares mais bonitos, mais 
 [limpinhos, 
Ele não se importava: 
Queria era estar debaixo do fogão. 
Não fazia caso nenhum das minhas 
 [ternurinhas... 
O meu porquinho-da-índia foi a minha 
 [primeira namorada.” 
Antes da leitura 
Título do artigo: 
“Eles podem mais do que se imagina” 
 Que hipótese podemos fazer sobre o texto: assunto, tipo de 
texto etc.? 
Objetivos da leitura (exemplos): 
1. Ler para conhecer o gênero textual e a divulgação científica. 
2. Ler para debater o assunto. 
Antes da leitura 
 Tema: exercícios físicos para crianças. 
Formulação de perguntas sobre o texto: 
 O texto mostrará que exercício físico para criança foi um 
sucesso ou um fracasso? 
 O texto sugerirá como a criança deve fazer exercício físico? 
Durante a leitura 
“Eles podem mais do que se imagina 
Pesquisas recentes sugerem que mesmo na infância é possível 
fazer exercícios de força, antes desaconselhados pelos 
médicos. Dos bebês aos adolescentes, o que é melhor para 
cada idade.” 
(LIMA, Francine. Revista Época. 25/02/2011) 
Continuidade do texto 
“Diz o senso comum que as crianças que exigem demais dos 
músculos ficam baixinhas, como as ginastas olímpicas, mas 
isso não é bem assim. Uma revisão científica recém-publicada 
pela revista americana Pediatrics mostrou que exercícios de 
força para crianças e adolescentes são benéficos e seguros – 
desde que sejam respeitadas as capacidades e limitações da 
idade. (...)” 
 Revisão científica recém-publicada pela revista 
americana Pediatrics. 
Continuidade 
 “ ‘Os riscos associados ao treino de força não são maiores 
que em outros esportes’, diz o pesquisador Avery 
Faigenbaum, professor de ciência do exercício em Nova 
Jersey. (...)” 
 “Antes disso, porém, cabe a pergunta: faz bem para a criança 
ficar mais forte? ‘Faz muito bem para a postura’, diz Lauri 
Blair, treinador de levantamento de peso, em São Paulo. Blair, 
que já formou vários atletas mirins na modalidade, diz que o 
levantamento de peso trabalha força, potência, equilíbrio, 
flexibilidade e coordenação motora. (...)” 
Interatividade 
Visualização é uma estratégia de leitura que: 
I. Ocorre somente em texto com figura (ilustração). 
II. Consiste em fazer imagem mental somente de histórias e 
narrativas. 
III. Ocorre em qualquer leitura, desde que a pessoa entenda o 
texto lido. 
a) Apenas I está correta. 
b) Apenas II está correta. 
c) Apenas III está correta. 
d) Apenas I e II estão corretas. 
e) Apenas II e III estão corretas. 
Depois da leitura 
 Qual a ideia mais importante que o autor quer explicitar com 
referência ao tema? 
“O seu argumento é contra ou a favor?” 
 1o aluno: formula um argumento a favor do texto. 
 2o aluno: formula um argumento contra o texto. 
 3o aluno: com qual dos dois colegas concorda e o porquê. 
 
 Construindo o sentido do texto 
 
I. Identificar contexto e interlocução, respondendo: 
a) A que contexto se refere o texto? 
b) Que elementos do texto indicam esse contexto? 
II. Considerando o texto transcrito, é possível identificar a que 
tipo de leitor se dirige, ou seja, quem é seu interlocutor 
preferencial? Quais as informações – explícitas ou não – que 
permitem identificar esse interlocutor? 
 
Construindo o sentido do texto 
 
III. Verificar se há intertextualidade. O autor faz 
relação/referência a outros textos? 
IV. Atribuir intencionalidade. Qual foi a intenção do autor/revista 
ao fazer a divulgação científica? Existem “pistas textuais” 
que indicam essa intenção?Quais seriam elas? 
 Reformulação: paráfrases, definições, explicações, citações 
de textos ou falas, depoimentos dos pesquisadores. 
Divulgação científica 
 É um gênero textual. 
 Intersecção de dois discursivos: o discurso da ciência e o 
discurso jornalístico. 
 
 
 autoria: jornalista 
 Serve para informar resultados recentes da ciência (humanas, 
exatas, biológicas); contribui para a formação de opinião a 
respeito de temas científicos controversos. 
Divulgação científica: características 
 Esfera de produção: pertence à esfera científica e se destina a 
leitores não especializados no assunto. 
 Público-alvo: leitores leigos interessados no tema. 
 Exemplos de veículos: “Super Interessante”, “Globo Ciência”, 
“Ciência Hoje”, suplementos científicos em jornal e revista, 
sites e documentários televisivos. 
Divulgação científica: estrutura 
Em geral, o artigo se compõe de: 
 Título. 
 Olho: busca interessar o leitor com a apresentação de 
questões, exemplos ou fatos apresentados. 
 Introdução: apresentação das principais questões e 
definições necessárias. 
 Divisão do texto em subtítulos ou desenvolvimento com 
definição, exemplo e/ou relato da experiência. 
 Imagens e ilustrações. 
 Boxes de sugestão de leitura sobre o tema. 
Divulgação científica: recursos 
Recursos multimodais (outras linguagens): 
 Tabelas. 
 Gráficos. 
 Infográficos. 
 Fotos com legenda. 
 Ilustrações. 
Remissão: interligação de conceitos por meio de links (em 
hipertextos) ou remissões (notas de rodapé, boxes etc.). 
Interatividade 
Sobre a divulgação científica, é falso dizer: 
a) É um gênero escrito por jornalista, uma vez que sua 
circulação é da mídia. 
b) Serve para entreter os leitores sobre as controversas 
científicas. 
c) Sua disposição gráfica na revista ou no jornal pode abranger 
recursos multimodais. 
d) Sua linguagem não é científica, mas mediada com 
explicações do autor jornalista. 
e) Apresenta resultados recentes de pesquisas científicas. 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!

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