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Resumo av1 e av2

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Fundamentos Filosóficos
Um dos debates mais antigos da filosofia é a questão Mente x Corpo. A questão é: a mente humana possui substrato material? 
Segundo a perspectiva Dualista de Descartes, NÃO. De acordo com ela, mente e corpo são sistemas distintos, ou seja, alterações na mente não produzem alterações no corpo e cérebro, e alterações no cérebro não produz alterações na mente e no corpo. Nesta perspectiva, a mente deve ser estudada pela psicologia, e alterações na mente pela psicoterapia. E o cérebro deve ser estudado pela biologia, e suas alterações pela psicofarmacologia. Ela também diz que o cérebro e toda atividade material é compartilhada entre seres humanos e animais, mas somente os humanos possuem atv mental. Cérebro ≠ Mente = Alma.
Segundo a perspectiva Monista de Hipócrates, toda e qualquer atv mental deriva de atv cerebral. Nela a psicoterapia e psicofarmacologia possuem os mesmos mecanismos de ação, e ambas atuam em tecido neural. Cérebro = Mente ≠ Alma.
Teoria da Seleção Natural – Darwin
É um dos principais mecanismos de evolução, é um processo em que os mecanismos mais aptos são selecionados, sobrevivem no meio, se reproduzem e passam suas características a seus descendentes. Nela há a distinção entre 2 períodos: Filogenético e Ontogenético, onde o primeiro é definido como tempo de duração de uma determinada espécie, tendo inicio com o nascimento dos primeiros individuo dessa espécie, e fim com a morte dos últimos indivíduos, e sua ordem de grandeza se dá em mil ou milhões de anos. E o segundo é definido como tempo de vida de um único invididuo dentro de uma determinada espécie, tendo inicio com seu nascimento e fim com sua morte, e sua ordem de grandeza se dá em meses ou anos. Há também a distinção Genótipo e Fenótipo, onde o primeiro é definido como todas as características genéticas de um individuo herdadas por seus ancestrais. E o segundo é definido como representação de um determinado genótipo no meio em que o individuo vive. 
Processos Aprendidos: alterações adquiridas por um individuo ao longo do período ontogenético
Processos Inatos: alterações que ocorrem em uma espécie ao longo do período filogenético.
Estruturalismo X Funcionalismo – Perspectivas da Ciência
Estruturalismo: busca entender a estrutura do fenômeno que está sendo estudado, e tem como objetivo descrever a menor unidade estrutural que represente o todo do fenômeno, por exemplo a neuroanatomia.
Funcionalismo: enfatiza a função do fenômeno que está sendo estudado independente de sua estrutura, por exemplo a neurofisiologia. De acordo com ela, a função da consciência é a de adaptar o individuo ao meio em que vive.
Behaviorismo
A proposta behaviorista é a de que o comportamento que pode ser observado publicamente deve ser a metodologia adequada para a psicologia. Portanto, objeto e método se confundem, ou seja o objetivo da psicologia é o de estudar o comportamento. A função do comportamento é adaptar o individuo ao meio.
Aprendizagem
Mudança de comportamento de um ser vivo frente a um determinado estímulo de forma a torná-lo mais adaptável ao meio em que vive. Sabemos que o fenômeno da aprendizagem acontece quando há mudança de comportamento. Todo comportamento é uma função. 
Comportamento ou resposta é função de um instinto, por tanto S → R, onde S é o estimulo, R é a resposta e → é a função. 
Função Logaritmica apresenta resposta que tende a cair rapidamente no inicio da aprendizagem e depois estabiliza indicando o Maximo de aprendizagem que o individuo pode apresentar nessa situação.
Assimptota: ponto alto da aprendizagem
Fenômenos de Aprendizagem
Habituação: forma mais simples de aprendizagem, e consiste na redução rápida da resposta ao mesmo estímulo, atingindo rapidamente sua assimptota; sua função é logarítmica. Classifica-se em: curto e longo prazo, onde: curto prazo é a redução de uma resposta a um mesmo estimulo inofensivo quando apresentado de forma repetitiva dentro de um curto período de tempo. E a de longo prazo é a mudança de resposta de um organismo a apresentações continuas de um mesmo estimulo ao longo de por exemplo vários dias.
Sensibilização: processo de aprendizagem mais complexo , pois um segundo estimulo (sensibilizador) com alto valor para o individuo está presente nesta situação. Nela ocorre um rápido aumento da resposta que eventualmente se estabiliza na sua assimptota. Classifica-se em: curto e longo prazo, onde curto prazo se caracteriza por um aumento da resposta a um estimulo neutro, graças a ocorrencia de um estimulo sensibilizador, esse aumento se dá em seg, min ou hrs. E na de longo prazo, observa-se um aumento dessa resposta ao longo de horas, dias ou meses. Possui função logarítmica com curva negativamente acelerada. 
Interação entre Hab e Sensib
Quando ocorre essa interação, surgem 2 tipos de aprendizagem: desabituação e desensibilização.
Desabituação: ocorre quando um estimulo sensibilizador está presente e um estímulo previamente habituado é apresentado, neste caso, ocorre um aumento muito rápido da resposta até uma linha de base que representa a resposta inata do individuo a esse estimulo. 
Desensibilização: não existe estimulo sensibilizador, entretanto, a resposta se encontra sensibilizada graças, a ocorrência de um estimulo sensibilizador prévio, neste caso observa-se uma redução de resposta ao estimulo neutro. Nela ocorre função exponencial, ou seja, a aceleração é positiva. A assimptota se mantém no inicio da aprendizagem e gradualmente ela vai ganhando força.
Aprendizagem Associativa – Cond. Clássico – Pavlov
Aprendizagem Associativa - mais complexa que a aprendizagem não associativa dado que para se aprender tem de se associar estímulos e respostas. Uma das aprendizagens associativas é o condicionamento clássico de Pavlov. A principal característica desse tipo de aprendizagem é a capacidade do individuo em prever um evento futuro, de forma que possa emitir respostas para lidar com ele da melhor forma possível. 
Estimulo Neutro – estimulo que antes do condicionamento não produz a resposta desejada. Ex: o som da campainha
Estimulo incondicionado – estimulo que desencadeia uma resposta inata, não aprendida. Ex: comida
Resposta incondicionada: resposta inata. Ex: salivar com o cheiro da carne
Estimulo condicionado – estimulo neutro que associado a um estimulo incondicionado, passa a ativar uma resposta semelhante a que ocorre com o estimulo incondicionado. Ex: som da campanhia associado a carne, passa a causar salivação sem a presença da carne.
Resposta condicionada – resposta provocada pelo estimulo condicionado. Ex: salivar quando ouve o som da campanhia.
Experiência de Pavlov : Quando um cachorro vê sua comida, tem o reflexo natural de botar seu sistema digestivo para funcionar. Então ele baba. A saliva, afinal, é a primeira substância que age para digerir o alimento. A experiência de Pavlov começou com o cientista tocando uma sineta antes de cada refeição que os cachorros do seu laboratório recebiam. Depois que isso aconteceu várias vezes – o número era diferente para cada animal testado -, os cães ficavam condicionados a babar só de ouvir a sineta, mesmo que não tivessem ganhado nada para comer. 
A natureza da resposta condicionada
A CR é uma resposta adaptativa que prepara o individuo para ocorrência futura do estimulo incondicionado. Em alguns casos a resp cond é igual a resp incond, como no caso do cond clássico aperitivo de Pavlov, onde ambas são salivação. No cond clássico aversivo, observa-se uma situação diferente, por exemplo; um rato ao ser colocado em uma caixa cujo asoalho pode dar choque, passa pela sseguinte aprendizagem: toda vez que ocorrer um som (CS) algum tempo dps ele recebe um choque nas patas (US). O choque smp produz a resposta de pular e correr (UR). Após a associação som – choque, o animal congela na presença do som (CR), portanto nesse tipo de cond a CR (congelamento) é completamente oposta a UR (mov intenso).
Aprendizagem Operante – Skinner
Principal aspecto: conseqüência da resposta.
Base: leido efeito – Thordinke. Respostas que produzem conseqüências agradáveis devem aumentar de freqüência e respostas com conseqüências desagradáveis devem cair de freqüência. Porém, devido a conceitos subjetivos(interpretação) que dificultam a forma de um principio geral, por exemplo: o que é agradável pra um pode não ser pra outro, por isso Skinner desenvolveu 2 conceitos: reforço e punição. Onde:
Reforço é qualquer tipo de conseqüência a uma resposta que produza seu aumento. É dividida em Positivo (aquele em que a resposta produz um comportamento que não existia, ex: o rato privado de comida, pressiona a barra para recebe-la, isso faz com que o comportamento de pressionar a barra aumente) e Negativo (situação onde o sujeito esta recebendo um estimulo desagradável, e seu comportamento encerra esse estímulo, ex: o rato está recebendo um choque, e ação de pressionar a barra, para esse choque, agr toda vez que recebe um choque, ele pressiona a barra. Trata-se de uma resposta de fuga). OBS: reforço negativo não é castigo.
Punição: qualquer conseqüência que leve a uma redução ou desaparecimento de uma resposta, neste caso, a resposta tem alta freqüência e a punição leva a sua redução. Há 2 tipos: positiva e negativa, onde: Positiva (apresentação de um estimulo que não existia leva a redução da resposta, ex: um rato pressiona uma barra de forma sistemática, agr, toda vez que ele pressiona a barra, recebe um choque, isso faz ele para de pressionar a barra) e Negativo (consiste na retirada da conseqüência que mantém a resposta em alta freqüência, essa retirada leva a redução da resposta, ex: um rato pressiona a barra para ganhar comida, agr, toda vez que pressiona a barra, não recebe comida. Por essa razão a punição negativa pode ser entendida como um tipo de extinção).
Memória
Capacidade de consolidar e evocar (lembrar) uma informação previamente aprendida.
Evocar: recuperar uma informação previamente consolidada, só sabemos se uma informação foi consolidada se está puder ser evocada.
Tipos de evocação
Evocação livre: se a informação for evocada sem a ajuda de pistas , significa que foi consolidada e armazenada com sucesso. É a forma mais difícil de evocação.
Porém se o resultado for negativo, existem outras duas possibilidades: Aquisição e Performance. Onde na Aquisição, a informação de fato nunca foi consolidada, pq nunca foi adquirida, ou seja, não há o que evocar. E na Performance, a informação foi consolidada e se encontra armazenada com o indivíduo, mas ele apresenta problemas para evocá-la.
Para verificar se o problema é de aquisição ou performance, se deve realizar novos testes de evocação. O teste de reconhecimento pode facilitar o processo de evocação por meio de dicas ou pistas; caso os resultados sejam positivos, conclui-se que houve consolidação, mas há dificuldade para evocação. E se houver um resultado negativo, não se pode concluir se o problema é de aquisição ou performance, deve-se testar essas duas possibilidades usando um terceiro e último teste que consiste na requisição com todas as dicas e pistas que estão presentes.
Se a requisição for mais rápida que a aquisição, ou seja, o individuo reconhece que passou por esse processo de aprendizagem no passado, conclui-se que a informação foi consolidada porém tem problemas de evocação. Mas se o resultado for negativo, conclui-se que o problema é da aquisição.
Com base nesses testes, pode-se dizer que grande parte dos problemas de memória esta relacionado com a performance, ou seja, a informação está armazenada mas há dificuldade de acessá-la.
Teoria do Estado Dependente
É uma das principais teorias que tenta explicar o problema da performance de uma memória, de acordo com ela, todo processo de memória passa por 2 momentos: Treino – onde o individuo é exposto a informação e ocorre o fenômeno da consolidação; e Teste – onde o indivíduo deve evocar a informação previamente do teste no momento de treino. De acordo com esssa teoria, a evocação no momento do teste depende de uma preparação de como o individuo esta (estado interno) e de onde se encontra (estado externo) no momento do teste, em relação ao momento do treino.
Quando teste e treino são feitos no mesmo local, a performance da evocação é melhor do que quando feitos em contextos diferentes. O estado interno e externo nunca são iguais nos momentos de treino e teste, portanto a performance da evocação nunca é perfeita; para melhorar a performance no treino o individuo precisa ser treinado em diferentes condições internas e externas. Variações emocionas alteram a memória de forma significativa.
Diferentes tipos de memória
É possível classificar a memória usando como critério o tempo em que determinada informação permanece com o individuo desde o momento em que esta for apresentada até a capacidade que ele tem de evocá-la.
Memória Sensorial: tem duração muito curta , de milisegundos, por ser tão curta, dificilmente é usada no dia a dia.
Consolidação é a passagem da informação da memória de curto (córtex cerebral) para a de longo (hipocampo) prazo.
Evocação é a passagem da informação da memória de longo para a de curto prazo.
Memórias de Longo Prazo
Explicita ou declarativa: depende de processos conscientes relacionados a fala do paciente. São divididas em episódica (associada com um tipo de atv consciente de natureza pessoal, o individuo é capaz de apontar o episódio que marcou) e semântica (tbm depende de atv consciente, mas não remete a qualquer experiência pessoal, tratata-se de um conhecimento comum de um grupo de pessoas e o indivíduo não é capaz de apontar quando o conteudo foi adquirido)
Implícita ou Não declarativa; independe de processos conscientes e esta relacionado com o comportamento do paciente (habituação, sensibilização, cond clássico e operante, e memória procedual (envolve uma atv motora, por ex pratica de esportes)
Transtornos da Amnésia
Amnésia Retrógrada - Problemas de Evocação: o individuo tem uma informação armazenada mas é incapaz de evocá-la a partir de um momento de sua vida que marca a origem da amnésia.
Amnésia Anterógrada – Problemas de Consolidação: dificuldade de consolidar novas informações a partir do momento que marca a origem da amnésia.

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