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� PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP Página 1 de 2 Código __________ Data Emissão JAN/2013 Prazo de Vigência 1 ano Próxima Revisão JAN/2014 Versão nº 01 ÁREA EMITENTE: Laboratório de SEMIOLOGIA ASSUNTO: Aula Prática de Sistematização do Cuidar II – CURATIVO DE FERIDA INFECTADA 1. OBJETIVO Reduzir, minimizar e debelar infecção; Promover cicatrização; Promover hemostasia; Remover secreções. 2. MATERIAL UTILIZADO (PADRONIZAÇÃO DO CARRO DE CURATIVO) SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h Parte superior (em uma bandeja brande): Bandeja grande; Esparadrapo impermeável, Esparadrapo hipoalérgico (Micropore), Transpore; Frascos de Soro Fisiológico a 0,9% aquecido; Amontolia com Álcool a 70% (retirada de bandagens de venopunções); Amontolia fotosenssível com PVPI tópico; Frasco com Sulfadiazina de Prata a 2% (se queimadura). SYMBOL 183 \f "Symbol" \s 10 \h Parte inferior (em recipientes plásticos fechados com tampa): Pacotes de curativos com 03 (três) pinças – 1 hemostática e 01 anatômicas ou com 02 (duas) pinças – 1 hemostática e 1 anatômica; 01 (uma) tesoura estéril; Compressas estéreis; Pacotes de gaze estéril; Luvas estéreis; Seringas estéreis de 20 cc (ml); Agulhas estéreis 40x12; Lâmina de bisturi estéril; Ataduras de crepe; Bolsa coletora; Espátula esterilizada; Máscara; Óculos de proteção; Impermeável; Bacia ou cuba rim; Sacos plásticos vazios para lixo de contaminação; Biombo; 3. PROCEDIMENTO TÉCNICA (Curativo Infectado): Reunir o material no carro de curativos. Lavar as mãos. Explicar a finalidade ao cliente. Se necessário, proteger a unidade com biombos. Expor somente a região onde será feito o curativo. Abrir o curativo, seguindo os princípios da técnica asséptica. Retirar curativo anterior utilizando luvas de procedimentos. Remover o esparadrapo, tracionando cuidadosamente paralelo à pele. Desprezar esparadrapo e gazes na cuba rim forrada ou em lixo próprio para material contaminado. Calçar luvas estéreis. Permanecer com as pinças dentro do campo (pacote) estéril. Dobrar e pinçar cada gaze a ser utilizada com auxílio da pinça anatômica. Umedecer a gaze com Soro Fisiológico a 0,9%. Dobrar e pinçar outra gaze e umidecê-la com Soro Fisiológico. Passar a gaze úmida na ferida, em movimento único (esfregaço) de fora para dentro (ou das bordas para o leito (centro) da ferida – da área menos contaminada para a mais contaminada) usando tantas gazes quantas forem necessárias. Utilizar a cuba rim ou lixo próprio para desprezar as gazes. No caso de presença de necrose, utilizar seringa de 20cc e agulha 40X12 para promover debridamento mecânico com jatos de Soro Fisiológico a 0,9% ou utilizar lâmina de bisturi ou tesoura estéril. Proteger a ferida com gazes ou compressas úmidas (cobertura primária) e em seguida, outra camada de gazes ou compressas secas (cobertura secundária). Prender as gazes ou compressas com esparadrapo. Proteger e deixar o cliente em posição confortável. Recompor a unidade, encaminhar instrumentais utilizados à Central de Esterilização. Lavar as mãos. Proceder anotações no prontuário. Trocar o curativo de acordo com a necessidade. 4. INFORMAÇÕES IMPORTANTES: Fazer curativo após higiene corporal; Não tocar as gazes e pinças nas bordas dos frascos de solução; Não depositar material contaminado na cama, mesa de cabeceira e recipiente de lixo do cliente; Lavar as mãos antes e depois do curativo; Não abrir curativos antes da realização de quaisquer procedimentos ou condutas; Proceder a desinfecção do carro de curativos e demais materiais permanentes após a execução de cada curativo. Encaminhar o material de curativo usado, após cada curativo feito ao expurgo da unidade; Remover e trocar curativos úmidos "molhados" sempre que necessário. Curativos de Membros Inferiores ou Superiores, contaminados com muita secreção, colocar uma bacia sob a área a ser tratada, lavando-a com soro fisiológico. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BIBLIOGRAFIA BÁSICA PORTO, Celmo Celeno. Exame Clínico. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Willians e Wilkins Lippincott. Procedimentos de Enfermagem. 1ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2004 BARROS, Alba Lucia Botura Lucia. Anamnese e Exame Físico. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Claudia Elizabeth et al. Manual para realização de curativos. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2003. ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. 5. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005. HORTA, Wanda de Aguiar. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 2004. NANDA. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação – 2009-2011. Porto Alegre: Artmed, 2009. SMELTZER, Suzanne C. O'Connell; BARE, Brenda G. (Ed.). Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 10ª ed., 2005. 2v INDICAÇÃO MATERIAL DIDÁTICO Procedimentos de Enfermagem Autores: Willians e Wilkins Lippincott. Editora:Guanabara Koogan Ano: 2004 Edição: 1a Nome do capítulo: Cap.11 - Cuidados cutâneos. - Número de páginas: 23 Semiologia - Bases para a Prática Assistencial Autores: Deborah A. Andris et al Editora: Guanabara Koogan Ano:2006 Edição: 1a Nome do capítulo: Cap.2 - Téncias fundamentais do exame físico - Número de páginas: 21 Nome Assinatura Data DIGITADO POR: Professor Alexandre Araújo Freitas ___/___/___ REVISADO POR: ___/___/___ APROVADO POR: ___/___/___
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