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Profa. Ma. Denise Lorencette UNIDADE III Prática Gerencial em Saúde Hospitalar Os enfermeiros têm a responsabilidade de gerenciar vários processos, relacionar com várias pessoas, setores e equipes. É preciso ter várias competências e uma delas é a competência “comportamental”. Inteligência Emocional é um termo da psicologia que envolve os sentimentos e a sabedoria para poder lidar com eles. Goleman foi um dos estudiosos sobre a Inteligência Emocional “conduzir emoções na direção certa é primordial”. Os enfermeiros são líderes e precisam conhecer e saber lidar com a Inteligência Emocional, sua e da equipe de enfermagem. Competências comportamentais: aceitação e reconhecimento Enfermeiros Líderes com “ boas habilidades de inteligência emocional” são aqueles que conduzem a equipe a partir do otimismo, entusiasmo e positividade. Enfermeiros líderes com poucas habilidades de Inteligência Emocional refletem na equipe de forma negativa, desmotivada, interferindo nas relações interpessoais, na produtividade e na própria saúde. É preciso conhecer os componentes da Inteligência Emocional e desenvolvê-la. Inteligência emocional: etapas para o autoconhecimento AUTOCONHECIMENTO • Capacidade das pessoas reconhecerem suas próprias emoções e sentimentos. • Permite que a pessoa tome controle, comande sua vida de forma segura. • Caso contrário, a pessoa se torna mais vulnerável às emoções. • Importante refletir sobre suas emoções. AUTOCONTROLE • É a habilidade de lidar com os próprios sentimentos e adequá- los a cada situação. • Autocontrole: permite racionalizar suas ações e decisões. • Falta de autocontrole: tomar decisões sem ponderação, por impulso frustrações. • É importante ter equilíbrio. AUTOMOTIVAÇÃO • Capacidade de direcionar as emoções para alcançar um objetivo e realização pessoal. • Motivação: Ter um “motivo para a ação”, soluções criativas. • É fundamental para: ter um bom desempenho e “contaminar” as pessoas ao redor, facilita o trabalho em equipe. Maslow apresentou a “Teoria da Motivação”, segundo a qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis numa hierarquia de importância e influência. A hierarquia pode ser vista como uma pirâmide, em que as necessidades mais baixas estão na base (fisiológicas). E as necessidades mais elevadas encontram-se no topo da pirâmide (autorrealização). Teorias de motivação: Teoria da Hierarquia de Maslow Fonte: Adaptado de: Chiavenato, I, 2014. Satisfação fora do trabalho Satisfação no trabalhoHierarquia de necessidades Educação Religião Passatempos Crescimento pessoal Aprovação da família Aprovação dos amigos Reconhecimento da comunidade Família Amigos Grupos sociais Comunidade Liberdade Segurança da violência Ausência de poluição Ausência de guerras Comida Água Sexo Sono e repouso Trabalho desafiante Diversidade e autonomia Participação nas decisões Crescimento pessoal Reconhecimento Responsabilidade Orgulho e reconhecimento Promoções Amizade dos colegas Interação com clientes Chefe amigável Trabalho seguro Remuneração e benefícios Permanência no emprego Horário de trabalho Intervalos de descanso Conforto físico Autorrealização Estima Sociais Segurança Fisiológicas As organizações são projetadas e administradas de acordo com as teorias administrativas. McGregor propõe e compara 2 estilos opostos e antagônicos de administrar Teoria X e Teoria Y. Teorias de motivação: Teoria X e Y de McGregor TEORIA X • Evitam o trabalho quando possível. • Não gostam do trabalho. • Precisam ser direcionados. • Têm pouca ambição. • Evitam a responsabilidade. • Têm de receber ameaças para motivar-se. • Necessitam de supervisão atenta. TEORIA Y • Gostam do trabalho e encontram satisfação. • São autodirecionados. • Buscam responsabilidades. • São imaginativos e criativos. • Necessitam apenas de supervisão geral. • Têm estímulo para participar da solução do problema. Herzberg (psicólogo) formulou a Teoria dos 2 Fatores para explicar o comportamento das pessoas em situação de trabalho. Estes fatores contribuem para o comportamento das pessoas. Teorias de motivação: Teoria dos 2 Fatores - Herzberg Fatores higiênicos ou fatores extrínsecos: são fatores necessários para melhorar as condições e o ambiente de trabalho. Eles não são suficientes para promover a motivação. Ex.: salário, cargos, benefícios, políticas e diretrizes da empresa, clima organizacional. Fatores motivacionais ou intrínsecos: estão relacionados com a motivação, os desafios e as responsabilidades que os profissionais terão que ter para desenvolver o trabalho. Ex.: conteúdo do cargo, natureza das atividades que a pessoa executa. Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e autorrealização. Os fatores higiênicos ou extrínsecos podem motivar por um período, mas devem estar aliados aos fatores motivacionais, pois a ausência de novos desafios e perspectivas podem levar à desmotivação. É uma habilidade necessária para a prestação da assistência. Ela também é importante no relacionamento com os pacientes, com a equipe de enfermagem. Leva à construção e ao estreitamento dos relacionamentos mais saudáveis e eficazes. É preciso o conhecimento do outro. Envolve a compreensão da comunicação não verbal, pois os sentimentos são expressos por meio da expressão facial, gestos, mímicas, postura, formas de se vestir, postura física. É importante que os enfermeiros estejam atentos, pois a comunicação verbal e a não verbal se contradizem em pequenos detalhes. Empatia A inteligência emocional na prática gerencial dos enfermeiros A essência do trabalho dos enfermeiros é assistir os pacientes e trabalhar com pessoas. É preciso desenvolver a liderança que requer envolver as pessoas, saber lidar com as emoções, os conflitos e a tomada de decisão. Para isto, os enfermeiros devem desenvolver a competência inteligência emocional. Contribui para o desenvolvimento de todos os processos, os relacionamentos interpessoais e a satisfação das pessoas e da equipe. São componentes da inteligência emocional, exceto o(a): a) Autoconhecimento b) Autocontrole. c) Automotivação. d) Autonomia. e) Empatia. Interatividade São componentes da inteligência emocional, exceto o(a): a) Autoconhecimento b) Autocontrole. c) Automotivação. d) Autonomia. e) Empatia. Resposta A Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS Orienta as ações de governo em todas as esferas de gestão: federal, estadual e municipal (BRASIL, 2009). A implementação desta política visa garantir o direito da Participação Social, que está escrito na Constituição Federal. Entre os princípios do SUS está: a participação da comunidade estes devem atuar na formulação e no controle das políticas de saúde. O que é? Gestão Participativa? Gestão Estratégica? Participação Social? Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do SUS Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do SUS Gestão Participativa: é uma estratégia transversal, que deve estar presente nos processos do cotidiano da gestão do SUS. É um processo que envolve toda a população, além dos gestores e dos governantes. Gestão Estratégica: pressupõe a ampliação de espaços públicos para os diálogos e as pactuações, considerando as diversas necessidades em saúde. Desta forma, é construído o conhecimento compartilhado, ou seja, com as necessidades e os desejos da população. As duas constituem um conjunto de atividades voltadas ao aprimoramento da gestão do SUS. Levando a maior eficácia, eficiência e efetividade da participação social. A Participação Social transforma a realidade e possibilita construir caminhos percorridospela humanidade e dar sentido aos princípios: LIBERDADE, DIVERSIDADE E SOLIDARIEDADE (BRASIL, 2013). Nos anos de 1970 e 1980 houve diversos movimentos sociais com a participação de universidades, gestores, entre outros. Em 1986 8ª Conferência Nacional de Saúde: participação de mais de 5000 delegados e a participação popular conferindo as bases para a Constituição do Sistema Único de Saúde. Apresentado um texto “Saúde como direito de todos e dever do Estado”. O SUS foi constituído a partir de um processo democrático e sedimentou a Reforma Sanitária no Brasil. Com uma política pública de saúde no Brasil contribuiu com as mudanças da assistência à saúde. Modelo biomédico centrado na doença. Modelo biopsicossocial dimensão centrada no indivíduo, nas suas necessidades e no meio em que está inserido. Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do SUS Principais conquistas I - Constituição Federal: Aprovada em 1988 institui o Estado Democrático. Assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, liberdade, bem-estar, segurança, igualdade, justiça. II - Sistema Único de Saúde: Lei 8080/1990 Com abrangência em todo o território nacional, assegurando o direito à saúde à população. III - Lei 8142/1990: Dispõe da participação da comunidade na gestão do SUS e sobre o acompanhamento dos recursos financeiros. Mecanismos institucionalizados de Controle Social – Lei 8142/1990 Conselho de Saúde: A comunidade representada deve fiscalizar a aplicação do dinheiro público na saúde. Se as ações realizadas atendem às necessidades da população. Com a participação da população influenciar as decisões governamentais. Conselho de Saúde: O número de conselheiros é determinado por lei (federal, estadual e municipal). Reuniões abertas; devem ser mensais, com ata. Os membros não recebem remuneração. Por ser relevante, há a dispensa do trabalho sem prejuízos monetários. Conselho de Saúde: composição I – 25% - profissionais de saúde. II – 25% - representantes: Governo Federal, secretários da saúde, secretários municipais, representantes de entidades prestadoras de serviços e entidades empresariais. Conferências de Saúde Conferências de Saúde: São fóruns que reúnem todos os seguimentos representativos da sociedade. Espaços de debate para avaliar a situação da saúde. Propor diretrizes nas 3 esferas do governo: federal, estadual e municipal. Conferência de Saúde: resultados Orientar o planejamento em saúde federal, estadual e municipal. Resultados do plano de saúde apresentado o ministro da saúde. Formuladas as políticas públicas a cada 4 anos. Conclusões A participação popular ou o controle social, ou ainda a Gestão Participativa é uma conquista da democracia. O seu exercício e a sua sedimentação representam a concretização dos direitos políticos e sociais dos cidadãos. É muito importante fazer valer este direito para garantir um SUS JUSTO, EFICIENTE e CONDIZENTE com as necessidades da POPULAÇÃO. Quais são os principais mecanismos institucionalizados de controle social? a) Conferências e Conselhos de Saúde. b) Conselho gestor e associação de bairro. c) Comissão Intergestores Bipartite e Tripartite. d) Comitês técnicos. e) Polos de educação popular. Interatividade Quais são os principais mecanismos institucionalizados de controle social? a) Conferências e Conselhos de Saúde. b) Conselho gestor e associação de bairro. c) Comissão Intergestores Bipartite e Tripartite. d) Comitês técnicos. e) Polos de educação popular. Resposta Segundo Christovam e Santos (2004): “Os enfermeiros são profissionais que apresentam um saber que envolve sua atuação na prática profissional e na sociedade, com o objetivo de garantir que sua atuação, através de atividades educativas, possa garantir que a população a ser atendida tenha a garantia de ações de: promoção, prevenção e recuperação da saúde”. Para Paim, o gestor em saúde precisa ter 3 competências: Componente cognitivo: conhecimento das teorias e informações do uso dos serviços. Habilidades: capacidade em mobilizar recursos. Componentes afetivos/atitudinais: como os enfermeiros se dedicam e demonstram ética. Responsabilidades da Gestão Estratégica e Participativa no SUS: papel dos enfermeiros Competências necessárias: Liderança; Motivação; Comunicação – saber ouvir e ser ouvido; Gerenciamento de conflitos; Resolução de problemas e tomada de decisão; Saber utilizar os sistemas de informação; Trabalho em equipe; Reconhecer o potencial e os talentos da equipe; Conhecer o trabalho de toda a equipe e acompanhar os resultados; Ter e ser ético; Resgatar valores humanos: respeito, humildade, dedicação e dignidade. Competências dos enfermeiros: Gestão Estratégica e Participativa no SUS A Gestão Participativa é um dos componentes da Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa do SUS Participa SUS (BRASIL, 2009). Gestão Participativa Fonte: Adaptado de: CASTRO, P. S., 2019. PARTICIPA SUS Ouvidoria Gestão Participativa Monito- ramento e avaliação Auditoria Ação Atividades Implementação da Política de Promoção da Saúde com a Promoção da Equidade em Saúde de Populações em Condições de Vulnerabilidade e Iniquidade Combate às iniquidades em saúde que atingem diferentes grupos sociais, como: população negra, de campo e da floresta, LGBTQIA+, em situação de rua, cigana, entre outras e ampliação do acesso aos serviços e ações de saúde em articulação com os gestores; Promoção de espaços de discussão e de fomento ao combate às iniquidades em saúde nos níveis loco-regionais; Sensibilização e capacitação de diferentes atores para a promoção da equidade em saúde, para o controle social e para a educação em saúde; Promoção de educação em saúde e controle social. Brasil Quilombola Promoção da equidade na atenção à saúde da população quilombola; Estabelecimento do recorte racial na política da saúde, nos aspectos relacionados à organização e ao desenvolvimento institucional e às suas variantes nos programas do SUS. Ações a serem desenvolvidas Ação Atividades Aprimoramento das Instâncias e Processos de Participação Social no SUS Realização das Conferências Nacionais de Saúde; Capacitação contínua dos conselheiros de saúde; Criação de uma rede de cooperação e intercâmbio de informação entre conselheiros, e divulgação de iniciativas inovadoras e bem-sucedidas; Aperfeiçoamento dos processos de mobilização social e busca de novos canais de escuta da população; Implantação de conselhos de Gestão Participativa nos estabelecimentos de saúde federais e municipais; Intersetorialidade adotada como prática de gestão; Implantação de ouvidorias no SUS e implementação de práticas de ausculta dos usuários, profissionais e gestores. Ações a serem desenvolvidas Ação Atividades Gestão da política de saúde Implementação de práticas de Gestão Estratégica com ações de auditoria do SUS, e de monitoramento e avaliação da gestão do SUS. Consolidação do processo de Reforma Sanitária no país Realização de conferências temáticas, com a divulgação de resultados, em parceira com o Conselho Nacional de Saúde. Fortalecimento da gestão do trabalho no SUS Promoção de conhecimento sobre o SUS, sua organização, seu acesso, e suas responsabilidades de gestão e direitos dos usuários; Implementação de educação permanente para o controle social no SUS. Qualificação e humanização da gestão do SUS Organização de instâncias que possibilitem a ausculta sistemática de profissionais de saúde. Ações a serem desenvolvidas Órgãos representativos do Participa SUS: ouvidoria e auditoria Ouvidoria: Canal de comunicação dos usuários com os sistemas de saúde e comunidade. Objetivo: garantir o princípio social, receber manifestações,reclamações, denúncias, sugestões, elogios e busca de informações. Canal aberto para fortalecer o exercício da cidadania. Auditoria: Conjunto de técnicas com o objetivo de avaliar a gestão pública. Objetivos: avaliar como os recursos estão sendo utilizados, como os processos estão sendo realizados, através de padrões estabelecidos. É importante a participação estratégica na organização das unidades do Sistema Público de Saúde. Com a participação de gestores, trabalhadores e de usuários fortalecendo a participação popular. Os enfermeiros, como os gestores, têm formação para gerenciar equipes multiprofissionais e liderarem processos altamente complexos para o alcance das necessidade de saúde da população. Conclusões A Lei Orgânica de Saúde 8.142/1990, estabelece que o controle social do sistema de saúde é um princípio e uma garantia constitucionais. Para isto, define fóruns próprios para o exercício do controle social, que são: a) As Conferências e os Conselhos de Saúde. b) As unidades de saúde da família. c) Os centros de especialidades médicas. d) Os hospitais públicos e privados. e) Os centros de saúde. Interatividade A Lei Orgânica de Saúde 8.142/1990, estabelece que o controle social do sistema de saúde é um princípio e uma garantia constitucionais. Para isto, define fóruns próprios para o exercício do controle social, que são: a) As Conferências e os Conselhos de Saúde. b) As unidades de saúde da família. c) Os centros de especialidades médicas. d) Os hospitais públicos e privados. e) Os centros de saúde. Resposta Gerenciamento de enfermagem nas organizações do Terceiro Setor Primeiro Setor: É o governo responsável pelas questões sociais. Segundo Setor: É o setor privado responsável pelas questões individuais. Terceiro Setor: Formado por organizações sem fins lucrativos e não governamentais. Objetivo: gerar serviços de caráter público. Composto por ONGs, fundações, entidades sem fins lucrativos, empresas com responsabilidade social. Gerenciamento de enfermagem nas organizações do Terceiro Setor De acordo com a Constituição Federal, artigo 197 os serviços devem ser feitos pelo poder público ou “através de terceiros, por pessoa física ou jurídica de direito privado”. O artigo 199 da Constituição Federal prevê que “as instituições privadas poderão participar de forma complementar do SUS, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio”. Tem preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. Segundo Damasceno (2018), a sociedade tem procurado identificar soluções para atender às necessidades da população. As ações desenvolvidas por arranjos organizados pela sociedade, voltados aos benefícios sociais são classificadas de: organizações do Terceiro Setor. Gerenciamento de enfermagem nas organizações do Terceiro Setor Segundo Canabrava (2007) no Terceiro Setor pode-se encontrar as seguintes expressões: Organizações sem fins lucrativos, voluntárias, setor independente, caridades, organizações não governamentais, filantropia, entidades beneficentes de assistência social, organizações religiosas e partidárias. Este Setor busca o aprimoramento dos serviços, visando: Qualificação de seus recursos humanos melhoria do conhecimento e preparo no atendimento à população. Desenvolver a gestão orientada para “resultados”. Desenvolvimento de competências gerenciais no desempenho destas organizações. As organizações do Terceiro Setor estão crescendo e estão sujeitas a: burocracias, indiferenças, criação de obstáculos e falta de coordenação. É importante ter um profissional com competências de gestão de serviços. Gerenciamento de enfermagem nas organizações do Terceiro Setor É importante e necessário ter um profissional que tenha perfil para: Organizar as atividades, Atender às demandas, Dar prosseguimento aos processos sem ter interrupções, Gerenciar recursos, Monitorar os resultados, Ter liderança, boa comunicação e tomada de decisão, ética, entre outros requisitos. ENFERMEIROS Gerenciamento de enfermagem nas organizações do Terceiro Setor As Organizações Sociais de Saúde (OSS) surgem no Brasil entre 1994 e 1995. São consideradas como um dos padrões do Terceiro Setor. Objetivo: Voltada à função social de gestão e provisão de serviços de saúde. Vinculadas ao modelo das parcerias público-privadas. Objetivos das OSS: Oferecer maior flexibilidade e autonomia ao serviço público. Permitir aumento da eficiência e qualidade dos serviços prestados. O Estado tem o controle dos resultados contrato preestabelecido. Na Gestão das OSS os enfermeiros têm autonomia para: Gestão de Pessoas: Estruturar o quadro de profissionais, agilidade nas contratações, desligamentos, pois tem regulamentos próprios. Autonomia nos processos administrativos orçamentários, financeiros e de compras de materiais. Gerenciamento de enfermagem nas organizações do Terceiro Setor Outras funções dos enfermeiros na Gestão das OSS: Gestão da Qualidade: Determinar padrões e métodos assistenciais. Estabelecer o uso de indicadores. Estimular e incentivar a equipe de enfermagem na gestão da qualidade Melhoria Contínua. Atuar em conjunto com outros profissionais de saúde fixar indicadores de atendimento e resultados para a qualidade assistencial em saúde. Melhorar a qualidade de vida da população. O Terceiro Setor está em crescimento e é uma área que necessita de profissionais comprometidos e preparados para atender às demandas da população. Os enfermeiros se enquadram perfeitamente a este perfil profissional. E poderão construir uma carreira profissional de sucesso. Em relação à iniciativa privada poder participar do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma complementar, pode-se incluir as seguintes entidades, exceto: a) Entidades filantrópicas. b) Entidades sem fins lucrativos. c) Entidades religiosas. d) Entidades estrangeiras. e) Entidades partidárias. Interatividade Em relação à iniciativa privada poder participar do Sistema Único de Saúde (SUS), de forma complementar, pode-se incluir as seguintes entidades, exceto: a) Entidades filantrópicas. b) Entidades sem fins lucrativos. c) Entidades religiosas. d) Entidades estrangeiras. e) Entidades partidárias. Resposta BRASIL. Ministério da Saúde. Conselhos de saúde: a responsabilidade do controle social democrático do SUS. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS - ParticipaSUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. – 2. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009. CRHISTOVA E SANTOS apud. Santos, AAP. Programa Saúde da Família: reflexões sobre o papel do gestor. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 19 (198). Novembro.2014. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd198/psf-o-papel-do- gestor.htm DAMASCENO A. H. P. et al. Processo de sucessão nas organizações do terceiro setor. RGC, São Paulo, v. 4, n. 2, pp. 63-89, abr. 2018. Referências bibliográficas ATÉ A PRÓXIMA!
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