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estudo de caso neoplasia esofago

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INTRODUÇÃO
A interligação entre teoria e prática e de suma importância para que o acadêmico coloque em atividade seus conhecimentos teóricos, essa junção só ocorre nos períodos de estágios que são proporcionados ao universitário no decorrer da grade curricular. Durante esse período adquirem-se experiências únicas que contribuirá para formação acadêmica.
Diante deste contexto, este estudo foi realizado no hospital Filantrópico Santa Casa de Misericórdia na cidade de Rondonópolis/MT, nos períodos de 28/08/2017 à 15/09/2017 sob a supervisão da Prof.ª. Karla Araújo, ao qual foram executadas diversas atividades, dentre elas o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem, em benefício dos pacientes em internação e do referido estudo de caso, proporcionando uma avaliação mais detalhada de Enfermagem que incluíram: anamnese, exame físico, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de metas e Planejamento de Prescrições. De todas as atribuições exercidas pelo profissional de enfermagem a principal ferramenta de trabalho do enfermeiro é a SAE, sendo privativo e exclusivo de suas ações para direcionar os cuidados pertinentes a cada paciente. Portanto, toda experiência adquirida durante o campo prático reforçou o conhecimento teórico sendo possível ser acompanhado cada etapa da sistematização, seja ela para sua progressão ou regressão do estado de saúde-doença do paciente.
Os momentos são únicos, sendo impossível voltarmos ao tempo, cabendo a nós vivermos cada instante como se fossem inalteráveis exercendo cada prática com profissionalismo e dedicação pois, a recompensa maior está na recuperação e reestabelecimento da saúde daqueles que se realiza os cuidados, então entende-se que toda assistência teve êxito e que no final de uma grande jornada de trabalho vem a recompensa, um sorriso no rosto, aquele abraço apertado e claro aquela frase “Muito Obrigado”, são manifestações gratificantes que marcam a trajetória de cada Profissional.
4
OBJETIVO
O objetivo do presente estudo de caso foi analisar a situação de saúde/doença da paciente, compreendendo – o de forma holística tendo como foco principal de estudo dentre as patologias existentes o Câncer de Esôfago. Por fim, aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e Cuidados Paliativos.
FISIOPATOLOGIAS DO PACIENTE
 3.3.1 Hipertensão Arterial 
 Hipertensão Primária ou Essencial (Cerca de 95% dos pacientes com hipertensão).
Quando a pressão diastólica é de 90 MMHG e/ou a pressão sistólica é de 140MMHG ou mais, e não houver outyras causas de hipertensão, o distúrbio é considerado como hipertensão primária. Mais especificamente, o indivíduo é considerado hipertenso quando á média de três ou mais leituras de PA obtidas em repouso, com vários dias de intervalo, excede os limites superiores da normalidade.
A pré- hipertensão (PA sistólica de 80 a 89 e diastólica de 1200 a139) no nível superior (diastólica de 130 a 139) é atualmente reconhecida pelo Joint National Committee como preditor significativo de hipertensão e seus riscos concominantes.
A European Society Of Hypertension classifica a hipertensão como normal, ligeiramente alta (130 a 139/85 a 59), de grau 1(140ª 159/90 a 99), de grau 2 (160 a 179/100 a 109 e de grau 3 (>180/110).
A causa da hipertensão essencial permanece desconhecida; entretanto, existem várias áreas de investigação.
Hiperatividade dos nervos vasoconstritores simpáticos.
Presença de substâncias vasoativas, liberadas pelas células endoteliais arteriais, que atua sobre o músculo liso, sensibilizando-o á vasoconstrição.
Aumento de débito cardíaco, seguido de constrição arteriolar.
O consumo nutricional excessivo de sódio, a retenção de sódio, a resistência á insulina e a hiperrinsulinemia desempenham papéis 	que ainda não estão bem esclarecidos.
Têndencia familiar (genética)
Avaliação da PA sistólica, na ausência de PA diastólica elevada, é denominada hipertensão sistólica isolada e é tratada da mesma maneira.
Hipertensão secundária
Ocorre em cerca de 5% dos pacientes com hipertensão secundária a outra patologia.
Patologia renal:
Anomalias congênitas, pielonefrite, obstrução da artéria renal, glomerulonefrite aguda e crônica.
A redução do fluxo sanguineo para os rins causa a liberação de renina. A renina reage com a proteína sérica no fígado (a²-globulina), a angiotensina I; esta última mais a enzima conversora de angiostensina (ECA), angiotensina II, levam a um aumento da PA.
Coarctação da aorta (estenoseda aorta) – fluxo sanguíneo para os membros superiores é maior do que o fluxo sanguíneo para os membros inferiores – hipertensão da parte superior do corpo.
Distúrbios Endócrinos:
Feocromocitoma – tumor da glândula suprarrenal, que causa a liberação de epinefrina e norepinefrina e elevação da PA (extramamente raro)
Tumores do córtex suprarenal, que levam ao aumento na secreção de aldoesterona (Hiperaldosteronismo) e PA elevada (raro).
A síndrome de Cushimg leva ao aumento dos esteroides adrenocorticais (causando retenção de sódio e de líquido) e hipertensão.
O hipertiroidismo provoca aumento do débito cardíaco.
Medicações, como estrôgenios, simpaticomiméticos, antidepressivos, MAINE e esteroides.
Consequências da Hipertensão
A hipertensão prolongada provoca lesão dos vasos sanguíneos no cérebro, olhos, coração, e rins e aumenta o risco de acidente vascular cerebral, angina, cegueira e insuficiência cardíaca e renal. Ocorre lesão dos vasos sanguíneos através de arteriosclerose, em que a proliferação das células musculares lisas, a infiltração lipídica e o acumulo de cálcio ocorrem no epitélio vascular.
A lesão do coração, cérebro, olhos, rins é denominada doença dos órgãos-alvos; constitui o principal objetivo de prevenção em pacientes com PA elevada.
3.3.2 Neoplasia de Esôfago
O carcinoma de células escamosas (CCE) representa aproximadamente 95% dos casos, seguido do adenocarcinoma ADC. Além desses dois subtipos, podemos citar outras variantes de origem epitelial menos frequentes, como carcinoma verrucoso, carcinoma epidermoide basaloide, carcinoma de células fusiformes, assim como neoplasias não epiteliais, tais como GIST, sarcoma e melanoma maligno. O CCE surge do epitélio escamoso de revestimento esofágico. Os aspectos histológicos do CCE são muito variáveis. A lesão no CCE de esôfago inicia-se com espessamento da parede do esôfago como lesão in situ ou neoplasia intraepitelial (displasia escamosa), e progride para massa tumoral polipoide ou exofítica que se projeta para o lúmen do esôfago, podendo infiltrar a parede esofágica, sendo a sua localização mais comum no terço médio1,13. O ADC é uma neoplasia epitelial com diferenciação de células glandulares decorrente de epitélio colunar metaplásico intestinal especializado (também chamado de esôfago de Barrett), que se forma na região distal do esôfago ou na transição esofagogástrica (TEG). Esses tumores produzem mucina e formam glândulas semelhantes ao tipo intestinal, e menos frequentemente são compostos de células infiltrativas difusas, em “anel de sinete”. A disseminação do carcinoma de esôfago pode ocorrer por contiguidade, por via linfática, hematogênica ou ainda intramural. A rede linfática do esôfago presente na submucosa é rica, promovendo a disseminação circunferencial e longitudinal, mesmo para regiões distantes do tumor principal. Os locais de metástase dependem muito da localização do tumor primário. Tumores no terço proximal disseminam para os linfonodos cervicais; aqueles no terço médio, para os linfonodos mediastinais, paratraqueais e traqueobrônquicas; e os tumores de terço inferior (distal), para os linfonodos paraesofágicos, gástricos, celíaco e do hilo esplênico. A disseminação hematogênica ocorre nas fases mais tardias da doença, e os principais locais são fígado e pulmão. Contudo, qualquer outro órgão ou tecido pode ser acometido por ela. 
ETIOLOGIA
 De acordo (Croider et al.,2013), no Brasil segundo estimativasdo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o CE aparece como a décima causa mais comum (sexta entre os homens e nona entre as mulheres). O CE acomete indivíduos com idade superior a 50 anos de idade com um pico de incidência aos 65 anos. O risco para ADC é atribuído a uma combinação de fatores alimentares em íntima associação com a obesidade. O IMC maior que 30 aumenta em 40 vezes o risco de desenvolver ADC do esôfago. Esse risco está associado ao aumento da incidência de hérnia de hiato (7% da população), podendo levar ao refluxo gastroesofágico e ao esôfago de Barrett. O esôfago de Barrett aumenta em 100 vezes o risco de desenvolver o ADC de esôfago. Já o CCE de esôfago, cujos principais fatores etiológicos são o consumo de álcool e de tabaco, o tabagismo é o principal fator etiológico associado ao desenvolvimento de CCE de esôfago, aumentando o risco em cerca de 20 vezes. Estima-se que os carcinógenos da fumaça do tabaco sejam responsáveis por 45% dos casos de CE em homens e 11% em mulheres. O consumo de álcool aumenta o risco de CCE em 13,9 vezes e possui um efeito multiplicativo de 100 vezes quando em associação com a exposição ao tabaco.
 Diante de tais informações, relacionadas com as obtidas durante a entrevista da paciente do referido estudo, pode -se ter uma hipótese da causa da patologia da mesma pois, por muito tempo foi etilista, logo desenvolveu CE que possivelmente progrediu para um ADC devido ao refluxo esofágico ao qual, este é provocado por hérnia de hiato, tais possibilidades foram associadas a um dos fármacos utilizados pela paciente bromoprida indicado para refluxo um dos seus sintomas.
3.3.3 Bioética e o Final da Vida
 Todos nós iremos passar pelo processo da morte isso é uma questão de temporalidade, segundo Vidal (1996, p.22) devemos utilizar todas as possibilidades para proporcionar o final da vida com menos sofrimento possível “[...] a morte é o último ato de vida e deve ser tratada como algo que pertence à pessoa a quem deve-se ajudar a enfrentar a morte com todos os recursos de que se dispõe. ”Assim desenvolver o processo de humanização do morrer significa justamente “assistência ao outro”, e supõe a ortotanásia ao qual seria a situação ideal na junção do respeito à vida humana e do direito a uma morte digna. A descrição da bioética frente a morte assistida requer curvar-se ao outro, simultaneamente, hospitalidade, assistência, socorro e medicação. Diante disso, o profissional precisa ter uma política dos cuidados paliativos sendo eles:
Fornecer alivio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispneia e outras emergências da doença em progressão.
Reafirmar vida e a morte como processo natural.
Integrar os processos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente.
Não apressar ou adiar a morte.
Oferecer um sistema de apoio, para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente.
Oferecer um sistema de suporte para ajudar paciente a viverem o mais ativamente possível até sua morte
Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar a necessidade clínica e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto.
É muito comum ouvirmos de alguns profissionais a seguinte frase “vai morrer mesmo não adianta. ” Porém todos têm o direito de ter uma morte digna que é conquistada respeitando os cincos princípios bioéticos e oferecendo-lhes os cuidados paliativos citados acima. Contudo, a pratica assistencial determinara a excelência do cuidado quando se obtém como resposta a ortotanásia.
4.4 METODOLOGIA 
 4.4.1 Tipo do Estudo
Este estudo é de abordagem metodológica qualitativa, de acordo com Driessnack; Sousa e Mendes (2007), esse tipo de estudo são aqueles em que o pesquisador é também considerado um instrumento da coleta de dados e os dados resultantes são principalmente palavras ou descrições narrativas ao invés de números.
 Será uma pesquisa do tipo exploratória e descritiva segundo Gil (2010) tal pesquisa tem por objetivo maior intimidade com problema, com proposta de torná – ló mais compreensivo ou a formular hipóteses, com a coleta de dados através de entrevistas com pessoas que tiverem experiências práticas com o problema, pesquisa do tipo descritiva, pois tem como objetivo e descrição das características da população de estudo e também será utilizado o método dedutivo, que para Lakatos (2000, p.91) “tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas”.
Assim, este estudo é proposto em forma de pesquisa ação, de acordo com Silva et al (2010) entende-se que é uma forma de pesquisa que se propõe a realizar uma ação coletivamente, nessa perspectiva, pode-se observar a importância desta metodologia tanto para pesquisas na área da Enfermagem quanto para as realizadas em Saúde Pública, tendo em vista que a pesquisa desenvolvida nessas duas áreas tem por fim, a ação do cuidar, a promoção do bem-estar e melhoria na qualidade de vida da população.
4.4.2 Local da Pesquisa 
O estudo foi realizado no Hospital Filantrópico Santa Casa de Misericórdia no município de Rondonópolis – MT, cuja escolha foi direcionada pelo supervisor de estágio. 
4.4.3 Sujeito de Estudo 
A pesquisa foi realizada com paciente direcionada por supervisor, com diagnostico de neoplasia do esôfago.
4.4.4 Coleta de Dados
A coleta de dados foi realizada através de anamnese, exame físico, dados em prontuário e sistema da unidade hospitalar. A entrevista foi direcionada com perguntas relativas ao histórico de vida.
4.4.5 Organização dos Dados 
Foi utilizado instrumento de coleta de dados elaborado pela coordenação do estágio( Anexo B), no qual, este era compreendido por questões abertas. 
4.5 Aspectos Éticos e Legais
A pesquisa respeitará a Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, que trata sobre pesquisas realizadas com seres humanos. O termo de consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Anexo A). Será confeccionado e apresentado aos entrevistados. 
5.5 DESCRIÇÃO DO ESTUDO DE CASO
5.5.1 Coleta de dados
I.F.S. feminino, nascido em 05/09/1928, 89 anos, viúvo, 6 filhos, analfabeta, aposentada, natural de Jandaia/GO e procedente de Rondonópolis/MT á 49 anos. No dia 01/09/2017, deu entrada no o Hospital X, na Ala B, enfermaria 23, leito 01, apresentando queixas álgicas e dispnéia intensa. É portador de Neoplasia maligna da porção cervical do esôfago e Hipertensão Arterial Sistêmica. Há 20 dias foi internada em hospital municipal x por dispnéia intensa, há ano foi diagnosticada com prolapso uterino. Quanto ao histórico familiar, pai e mãe faleceram por câncer de pulmão e útero. Segundo relato de neta, não possui alergias, não é tabagista porem é etilista à 40 anos. Sono prejudicado durante a noite e apresenta sonolência durante o dia. Boa aceitação da dieta em via gastrostomia, segundo relato da neta partir do momento em que foi mudada a dieta da paciente ela entrou em quadro de constipação. Respiração espontânea em ar ambiente. Apresenta aparência higienizada e tem hábito de realizar banho de aspersão com auxílio da neta pela manhã. Reside em casa de alvenaria sozinha. Apresenta SSVV: R=21rpm, torácica, profunda e irregular; PA= 130/80mmHg, aferido em MSD, em decúbito dorsal, circunferência braquial de 33 cm, utilizado manguito de 12cm de largura; P=96bpm, em artéria radial E, forte, cheio e rítmico, T=36/2 ºC em axila D. Paciente encontra-secalma, consciente, orientada em tempo espaço, deambula com ajuda de acompanhante. Ao exame físico apresenta couro cabeludo íntegro e higienizado, cabelos curtos, grisalhos. Pálpebras móveis e íntegras, conjuntiva hipocorada sem secreção, esclerótica límpida, pupilas isocóricas e fotorreagentes, movimentação ocular preservada, acuidade visual diminuída do olho D. Pavilhão auricular simétrico, ausência de lesões e secreções, acuidade auditiva diminuída do ouvido D. Narinas simétricas com mucosa corada, hidratada e íntegra. Lábios e mucosa oral hipocorados e ressecados, não higienizada língua saburrosa, ausência de dentes, hálito fétido. Pescoço com gânglios e tireóide não palpáveis e traquéia posicionada em linha média. Tórax atípico, expansibilidade simétrica. Na ausculta pulmonar encontra – se roncos na parte anterior do tórax. À ausculta cardíaca, apresenta frequência cardíaca rítmica e 2 bulhas normofonéticas nos quatro focos. Abdome distendido dolorido à palpação, ruídos hidroaéreos hipoativos (inaudíveis em 2min) nos quatro quadrantes, som timpânico presente em QID, QSD e QIE e som maciço em QSE com presença de alça intestinal palpável, com hérnia na região umbilical. Eliminação intestinal ausente há 2 dias. Apresenta genitais higienizadas, sem lesões e secreção, apresentando eliminação vesical espontânea em uso de falda. MMSS: Mantém AVP em terço médio de antebraço E com Abocath no 22 e three way em soroterapia. Apresentando hematomas e edemas (cacifo +++/4+) e perfusão periférica preservada com enchimento capilar < 3 seg. Pele hipocorada, ressecada, com turgor e elasticidade diminuída. SSVV: PA: normotenso, FC: normocárdio, FR: eupneico. T: afebril.
5.5.2 Evolução de Paciente
No dia 01/09/17, paciente deu entrada no Hospital Santa Casa de Misericórdia devido a dispnéia e dor aguda ocasionado por diagnóstico de neoplasia maligna da porção cervical do esôfago consciente, orientada, comunicativa, com boa aceitação de dieta via gastrostomia apresentando SSVV: PA: 11/80 P:115 T: 36,8 R: 25. Aos exames laboratoriais resultados estavam alterados quanto: a hemácias, hemoglobina, plaquetas, creatina e uréia. Devido a alteração das hemácias foi necessária uma transfusão sanguínea para minimizar anemia que estava provocando fadiga. Paciente seguiu em cuidados paliativos onde não houve progressão de seu quadro clinica regredindo durante o período de hospitalização se tornando comatosa, hipocomunicativa. Seu Sistema de eliminação Intestinal foi comprometido por causa da constipação e sua eliminação urinária, ficou prejudicada passando a reter diurese havendo a necessidade passagem de SVD. Paciente adquiriu problemas respiratório comprometendo respiração em ar ambiente sendo necessário a administrar oxigenoterapia continua devido a dispnéia. Houve surgimento de nódulo calcificado e proeminência na região pulmonar uma conseqüência muito comum de neoplasia de esôfago. Mediante situação Cliente veio a obtido no dia 12/09/17 as 17:00 da tarde.
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	
Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Constipação relacionado a agentes farmacológicos manifestado por dor abdominal e ausência de eliminação intestinal há 2 dias. 
	
Meta: Evitar Constipação. E restabelecer eliminação em 4 dias.
Objetivo: regularizar alimentação.
Manter ingesta hídrica adequada. 
Estimular movimentos Peristalticos.
 
	
Trocar dieta via gastrostomia
de 3 em 3 dias se não apresentar melhora.
Estimular ingesta hídrica 2000ml/dia.
Realizar massagens abdominais.
10hrs/16hrs/20hrs
	
Paciente não apresentou eliminação intestinal.
	
	
Eliminação
	
	
	
	
5.5.3 Diagnóstico, Planejamento, Implementação, Avaliação.
 
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	
Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Eliminação urinaria prejudicada relacionado a múltiplas causas caracterizado por retenção urinária.
	
Meta: Melhorar eliminação urinaria entre 24 h.
Objetivos: Esvaziar bexiga, proporcionar alívio ao paciente.
Monitorar retenção de eletrólito. 
Observar presença de edema.
 
	
Sondagem Vesical
Nas primeiras 24h.
Realizar balanço Hídrico 8h/12h/18h
Realizar teste de cacifo: 8h/12h/18h
	
Paciente apresentou alivio imediato eliminando pelo menos 30 ml/hora de urina clara e amarela na bolsa de drenagem urinária.
	
	
Eliminação
	
	
	
	
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	
Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Padrão respiratório ineficaz relacionado a fadiga caracterizado por dispneia, taquipneia. 
	
Meta: Restabelecer padrão respiratória em ar ambiente entre 7 dias.
Objetivos: Minimizar esforço respiratório, fadiga.
Acompanhar padrão respiratório.
Diminuir secreção pulmonar.
	Instalar Oxigenioterapia continua até quando for necessário.
Monitorar hemograma 1x por semana de acordo com a prescrição médica.
Realizar perfusão periférica dos MMII e MMSS 08h/17h.
Observar Coloração da pele.08h/10h/12h/14/16h/18h
Estimular a tosse 08h/18h.
Elevar cabeceira 45º grau
Manhã, Tarde, Noite.
Monitorar SSVV 8h/12/18h.
	
Paciente não apresentou melhora em quadro clinico respiratório.
	
	
Respostas Cardiovasculares/ Pulmonares
	
	
	
	
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	
Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Privação do sono relacionado a mudanças de estágios de Sono caracterizado por fadiga.
	
Meta: Normalizar o padrão de repouso em 2 dias.
Objetivo: proporcionar um ambiente tranquilo para repouso.
Deixar paciente relaxado.
Incluir alimentos que auxiliam no sono.
. 
	
Manter as luzes apagadas ao terminar de realizar procedimentos. Manha Tarde e Noite.
 
Realizar massagens nas costas 12h/20h.
Oferecer diariamente alimentos que auxiliem no sono. Manhã, tarde e noite.
	
Paciente apresentou uma melhora.
	
	
Atividade e Repouso
	
	
	
	
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Hipertermia relacionada à doença e medicamentos, caracterizada por aumento na temperatura corporal, acima dos parâmetros normais.
	
Meta: Normalizar sistema termoregulador em 24h.
Objetivo: restabelecer temperatura
. 
	
Deixar o mínimo possível de roupa no corpo da paciente. Manha tarde e noite.
 
Manter ambiente climatizado em temperatura agradável. Manhã, tarde e Noite.
Verificar Temperatura corporal 08h/12h/18h/.
	
Paciente não apresentou melhora.
	
	
Segurança proteção
	
	
	
	
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Risco de Choque caracterizado por hipotensão, hipóxia.
	
Meta: Manter fluidos corporais em homeostasia. 
Objetivo: Prevenir choque.
. 
	
Avaliar resposta do paciente ao tratamento
08h/12h/18h.
 
Observar a presença de edema periférico e sinais de edema pulmonar.Paciente manteve - se fora de risco de choque.
	
	
Segurança proteção
	
	
	
	
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Risco de Infecção relacionado a procedimento invasivo gastrostomia.
	
Meta: Evitar Infecção por incisão de gastrostomia
Objetivo: Prevenir infecção.
. 
	
Realizar curativo em gastrostomia 1x ao dia.
 
Observar a presença de sinais flogistico 
Manhã tarde noite.
	
Paciente manteve-se livre de infecções.
	
	
Segurança proteção
	
	
	
	
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Risco de Infecção relacionado a procedimento invasivo gastrostomia.
	
Meta: Evitar Infecção por incisão de gastrostomia e AVP.
Objetivo: Prevenir infecção.
. 
	
Realizar curativo em gastrostomia 1x ao dia.
 
Observar a presença de sinais flogistico 
Manhã tarde noite.
	
Paciente manteve-se livre de infecções.
	
	
Segurança proteção
	
	
	
	
	1ª Etapa da SAE
Coleta de Dados
	2ª Etapa da SAE
(Diagnóstico)
	3ª Etapa da SAE
(Planejamento)
	4ª Etapa da SAE
(Implementação
	5ª Etapa da SAE
(Avaliação)
	Coleta de dados (Anamnese e Exame Físico)
	
NHB
Afetadas
	
Mucosa Oral Prejudicada relacionada à barreira ao autocuidado oral, manifestada por: xerostomia, dor e lesões orais.
	
Meta: Restabelecer mucosa oral e eliminar lesões 15 dias.
Objetivo: Apresentar mucosa oral hidratada.
Apresentar mucosa integra.
Melhorar xerostomia da paciente.
. 
	
Promover limpeza oral com antisséptico 3x ao dia.
 
Hidratar a cavidade oral a cada 1hora com água mineral ou SF 9%. Durante 15 dias.
Avaliar diariamente condições de hidratação da mucosa.
Manhã Tarde e noite.
Oferecer um copo com algodão molhado com agua para umedecer região bucal. Manha Tarde e Noite.
	
Paciente apresentou melhora em relação a xerostomia.
	
	
Segurança proteção
	
	
	
	
5.5.4 Farmacologia do Caso
A paciente em questão encontra-se em terapia farmacológica em período hospitalar.
Na tabela a seguir, apresentaremos a indicação, forma de utilização, farmacocinética e efeitos colaterais/adversos dos fármacos no paciente.
TABELA DOS FARMACOS 
					
	
FÁRMACO
	
INDICAÇÃO
	
DOSAGEM
PRESCRITA
	
AÇÃO E
FARMACOCINÉTICA
	
REAÇÕES ADVERSAS
	
IMIPENEM E CILASTATINA
	
Antibiótico indicado para infecções bacterianas
	
8/8hs
	
Imipeném + cilastatina sódica é um potente inibidor da síntese da parede celular bacteriana e é bactericida contra um amplo espectro de patógenos Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbios e anaeróbios.
	
Reações locais Comum: Tromboflebite; Náusea, vômito, diarreia; Eosinofilia;
	
CIPROFLOXACINA
	
Antibiótico indicado para infecções bacterianas
	
400mg IV 12/12hs
	
Ciprofloxacino é um antibiótico sistêmico, pertencente ao grupo dos quinolônicos, capaz a de inibir DNA-girase bacteriana, bloqueando assim o metabolismo bacteriano
	
Náuseas, tonturas, dor abdominal, cefaléia, diarréia
	
SF 0,9% COM COMPLEXO B
	
É indicado no tratamento da carência múltipla de vitaminas do complexo B e suas manifestações.
	
SF 500ml
1 amp
 6/6hs
	
É rapidamente absorvida no trato gastrintestinal, principalmente no duodeno, exceto nas síndromes de má-absorção; o álcool inibe sua absorção; a absorção oral pode ser aumentada administrando a tiamina em porções divididas juntamente com alimento.
	Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): diarréia, desordem da condução cardíaca, tontura, olhos secos, peles secas, piora de úlcera péptica (lesão no estômago ou duodeno), desmaios, hiperglicemia (aumento de glicose no sangue), prurido na pele (coceira na pele), hiperuricemia (altos níveis de ácido úrico no sangue), mialgia (dor muscular), vômito e náusea (enjôo). Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): sonolência, dor de cabeça, parestesia (dormência, formigamento), reações alérgicas, doença pulmonar, eritema (vermelhidão na pele), rash cutâneo (vermelhidão na pele).
.
	
SF 0,9% COM 
ACIDO ASCORBICO
( vitamina C)
	
O ácido ascórbico é utilizado no tratamento da metemoglobinemia. Na deficiência de ferro (anemia), a Vitamina C pode aumentar a absorção gastrintestinal de ferro. O ácido ascórbico também tem sido utilizado para acidificar a urina
	
SF500ml 
1ampolas 
6/6hs
	
O ácido L-ascórbico é vital para o funcionamento das células, e isso é particularmente evidente no tecido conjuntivo, durante a formação do 
colágeno
	doses altas de ácido ascórbico (acima de 1 g/dia) podem causar distúrbios gastrintestinais, tais como, náusea8, vômito9 e diarréia10, bem como provocar hemólise11 em pacientes com deficiência de glicose12- 6-fosfato-desidrogenase. Em pacientes predispostos, o uso de altas doses de ácido ascórbico pode desencadear o aparecimento de litíase13 oxálica ou úrica. 
	
SF 0,9% COM CLORETO DE POTASSIO 
	
Restabelecimento de fluído
 e eletrólitos
	
SF 500ml
2 ampolas 10ml
12/12hs
	
Os íons de sódio circulam através da membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentre eles a bomba de sódio (Na - K - ATPase). O sódio também desempenha importante papel na neuro transmissão, na eletro fisiologia cardíaca e no metabolismo renal.
	
Náuseas, vômito, diarréia, cólicas abdominais, redução da lacrimação, taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar.
	
RANITIDINA
	
Antiácidos e anti-ulcerosos,
 Tratamento de úlcera no estômago ou no duodeno
	
150 mg 2 vezes
por dia ou em
dose única de
300 mg à noite.
	
 Antagonista de receptor H2
	
Respiração ofegante, dor e aperto no peito, inchaço das pálpebras, face, lábios, boca ou língua, urticária ou fissuras na pele, febre, sensação de fraqueza, náusea, perda do apetite.
	
MORFINA
	
Analgésico opioide
alívio da dor intensa aguda e crônica.
	
10mg/ml ampola IV 6/6hs
	
Agonista interage com sítios receptores estereoespecíficos e ligações saturadas no cérebro, medula espinhal e outros tecidos alterando processos que afetam tanto a percepção da dor como a resposta emocional à mesma.
	
Depressão respiratória, náuseas, vômitos,
confusão mental, disforia, prurido, constipação,
aumenta pressão no trato biliar, retenção urinária,
hipotensão, reações alérgicas. Dependência e
tolerância. Administrar com cuidado em pacientes
pneumopatas e com doenças gastrintestinais
	
DIPIRONA
	
Analgésico e antitérmico
Alivio da dor e febre 
	
2 ml EV de 6/6h
	
Absorção rápida pelo TGI
	
Neutropenia, agranulocitose,
hipotensão, reação de hipersensibilidade
	
BROMOPRIDA
	
Antiemético  indicado para: - distúrbios da motilidade gastrintestinal; - refluxo gastresofágico; - náuseas e vômitos de origem central e periférica (cirurgias, metabólicas, infecciosas e problemas secundários ao uso de medicamentos). Este medicamento é utilizado também para facilitar os procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
	
10mg ampola
EV 6/6HS
	
Atua no estômago e na primeira porção do intestino, chamada duodeno, levando ao seu relaxamento, o que facilita o esvaziamento gástrico e melhora o trânsito intestinal, evitando o surgimento de sintomas como enjoos e vômitos.
	
Insônia, cefaleia, cansaço, tontura, náuseas, sintomas extrapiramidais (incluindo distonia), galatorrreia, ginecomastia, erupções cutâneas, urticária,DEXAMETASONA
	
Este medicamento é corticosteroide destinado ao tratamento de condições nas quais os efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos corticosteroides são desejados, especialmente para tratamento intensivo durante períodos mais curtos. 
	
2mg ampola EV 12/12hs
	
Apresenta um potente efeito antiinflamatório, anti-reumático e anti-alérgico.
	Distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica e hipertensão. Músculo esqueléticas: fraqueza muscular, miopatia esteróide, perda de massa muscular, osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica das cabeças femorais e umerais, fratura patológica dos ossos longos e ruptura de tendão. Gastrintestinais: úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragia subsequentes, perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com doença intestinal inflamatória, pancreatite, distensão abdominal e esofagite ulcerativa. Dermatológicos: retardo na cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, acne, petéquias e equimoses, eritema, hipersudorese, possível supressão das reações aos testes cutâneos, reações cutâneas outras, tais como:
 dermatite alérgica, urticária e edema angioneurótico geralmente após tratamento), vertigem e cefaléia. . Hematológico: diminuição da contagem de linfócitos e contagem anormal de monócitos. Cardiovasculares: hipertensão, arritmias, cardiomiopatia e ruptura do miocárdio após infarto recente do miocárdio
	
 ONDANSETRONA
	
Cloridrato de ondansetrona possui atividade antiemética indicado para o controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia.
	
2mg/ml ampola 2 ml IV 8/8hs
	
A ondansetrona, substância ativa de cloridrato de ondansetrona genérico, é um potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT.
Os agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5-HT3. A ondansetrona bloqueia o início desse reflexo.
	
Nas doses indicadas o produto não apresenta efeitos colaterais. Ocasionalmente, podem aparecer dores de cabeça e obstipação leve
	
FUROSEMIDA
	
Diuréticos poupadores do potássio
Indicado nos casos de: -hipertensão arterial leve a moderada; -edema (inchaço) devido a distúrbios do coração, do fígado e dos rins; -edema (inchaço) devido a queimaduras.
	
1 ampola EV
de 12/12hs
	
Potente diurético de ação rápida e curta duração
	
Risco de nefrotoxicidade e ototoxicidade; risco de hipotensão em pacientes geriátricos e hipertensos TGI: constipação
	
FENOTEROL
(BEROTEC)
	
Bronco dilatador
e anti asmático
	
5 gotas VR
(inalatório)
6/6hs
	
Bronco dilatador
Estimulante beta2 adrenérgico de
longa duração
	
Taquicardia,
palpitações TGI: xerostomia TR:tosse
	
IPRATÓRIO
(ATROVENT)
	
Bronco dilatador e anti asmático
	
20 gotasVR (inalatório)
6/6hs
	
Bloqueia receptores
Colinérgicos dos mecanismos de obstrução e secreção
	
Taquicardia, palpitações
TGI: xerostomia
TR: tosse
Observações Referentes aos Fármacos Administrados e Condição Clinica Geral Da Paciente.
Durante a entrevista realizada com a paciente, foram observados alguns sintomas apresentados pela mesma como: xerostomia, constipação, irritação gástrica, prostração, retenção de líquidos, insônia, depressão respiratória e febre. 	O fármaco dexametasona – causa distúrbios líquidos e eletrolíticos: retenção de sódio, retenção de líquido, insuficiência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose, hipocalcemia e hipertensão e também causa à diminuição da contagem de linfócitos e contagem anormal de monócitos encontrados nos exames laboratoriais.
A seguir foram analisadas outras reações devem ser monitoradas para que não ocorram, interações devido a condições patológicas apresentada pela paciente, como por exemplo a Dipirona e furosemida a paciente tem o risco de nefrotoxicidade; Ondasetrona causa sonolência, fadiga e fraqueza, o que explica o estado de prostração do paciente. Além disto, consideramos grande à uma quantidade de medicamentos que o paciente está fazendo uso, sendo necessária uma melhor avaliação do quadro clínico da mesma, assim como possibilidade de retirada gradual de alguns fármacos.
5.5.5 Fundamentação Cientifíca
Toda Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE) foi fundamentada em base do Nanda, e conhecimentos adquiridos no decorrer da disciplina.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Patologias oncológicas em estágio avançado dificilmente tem uma progressão para melhora e cada dia ocorre uma regressão, foi o que sucedeu com a paciente deste estudo de caso ao qual, no primeiro dia da avaliação seu estado físico era considerado estável, pois a mesma ainda estava comunicativa, consciente, porém seu estado de saúde foi se agravando no decorrer da assistência e a mesma foi a óbito. Durante o processo assistencial foram realizados todos os cuidados paliativos pertinentes para proporcionar uma morte digna. Foi possível colocar em prática os objetivos propostos neste estudo e acompanhar evolução do paciente sendo visível que, o despreparo do estagiário frente ao final da vida é um grande problema já evidenciado na literatura que diz: 
Freitas, Rossales (2007) os graduandos de enfermagem, cada vez mais estão indo para o campo de estágio sem um preparo necessário para lidar com a morte e o morrer dos pacientes, e com isso se sentem muito despreparados em lidar com esse tema, por isso o tema morte deveria ser bem abordado durante a graduação e retratando como algo natural, já que o morrer faz parte do ciclo natural de vida e todo profissional, irá passar por este processo morte-morrer, mesmo sabendo que este não é um tema muito fácil de lidar.
No entanto, esse despreparo diante da situação pode ser extinto durante a experiência profissional. Outro aspecto relevante, foi o aprimoramento da pratica da SAE fortalecendo a importâcia desse instrumento privativo do enfermeiro. Em relação a uma das etapas da sistematização, as intervenções de enfermagem quando exercida surte efeito e de acordo com análise em campo prático direcionada a paciente, houve falha na execução quando a mesma, apresentava xerostomia e nada foi realizado anteriormente pela equipe para menimizar sintoma. Logo ao obter informação da queixa da paciente, foi disponibilizado um copo descartavel com algodão molhado com água para ser colocado na região bucal aliviando efeitos colaterais da medicação. Tal procedimento, exemplifica cuidados paliativos que devem ser proporcionado ao paciente em estágio terminal. De um modo geral, diante de todo a assistência prestada no período de hospitalização, onde grande parte das prestações de cuidados foram realizados pelos estágiarios conclui-se que a paciente teve uma morte digna onde foram respeitados os principios bioéticos e éticos legais.
7 REFERÊNCIAS
POTTER, P. A. Fundamentos de Enfermagem [tradução de Maria Inês Corrêa Nascimento et al]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
BRUNNER e SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. p 3-10 e 1364-1369.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA NANDA: definições e classificação 2015-2017/ NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. - Porto Alegre: Artmed. 2015 
TIMBY, B. K; SMITH, N. E. Enfermagem Médico- cirúrgica. 8ª edição. 2001
DRIESSNACK M; SOUSA V. D; MENDES, I A C. Revisão dos desenhos de pesquisa relevantes para enfermagem: part 2: desenhos de pesquisa qualitativa. Rev. Latino-am Enfermagem. julho-agosto; v.15, n.4, p. 01-05. 2007
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
LAKATOS, E M; MARCONI M A. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas p.195. 2000
ANVISA - Agência nacionalde vigilância sanitária disponível em http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula 2017. Acesso em 10/09/2017
Anexo A
	
	
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado (a) a participar como voluntário (a), da pesquisa de estudo de caso as pesquisadoras envolvidas são as Discentes: Arielli Prado e Nirlande Rodrigues da Silva (pesquisadoras responsáveis) do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Campus Universitário de Rondonópolis (CUR/UFMT). O objetivo do presente estudo de caso foi analisar a situação de saúde/doença da paciente, compreendendo – o de forma holística tendo como foco principal de estudo dentre as patologias existentes o Câncer de Esôfago. Por fim, aplicar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) e Cuidados Paliativos.
Sua participação nessa pesquisa consistirá em fornecer informações, por meio de uma entrevista que será gravada com recurso de um gravador de voz digital e que será transcrito na íntegra para posterior análise. Ressalta-se que os riscos serão mínimos e os benefícios ser traduzirá na sistematização de um banco de dados com os resultados da investigação, visando sua socialização por um período de 15 dias, quanto a sua participação na pesquisa é voluntária e o (a) mesmo (a) poderá se retirar da pesquisa a qualquer momento. Em caso de recusa você não terá nenhum prejuízo em sua relação ao pesquisador ou com a instituição que recebe assistência. As informações obtidas através dessa pesquisa serão confidenciais e asseguramos o sigilo sobre sua participação. 
		Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço institucional do pesquisador, podendo tirar suas dúvidas sobre o trabalho e sua participação agora ou a qualquer momento. Os nomes são Arielli Prado e Nirlande Rodrigues da Silva, Discentes do Curso de Enfermagem na Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Universitário de Rondonópolis – Telefones para contato: (66) 3410 4093 ou (66) 9689-3525. Em caso de dúvida você também poderá entrar em contato com a Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa. Considerando os dados acima, CONFIRMO estar sendo informado (a) por escrito e verbalmente dos objetivos desta pesquisa.
Eu______________________________________________________________ Idade:___ anos Sexo:_____________ Naturalidade:_____________________ portador (a) do documento RG nº________________________ declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na pesquisa e concordo em participar. Compreendo tudo o que me foi explicado sobre o estudo a que se refere este documento e concordo em participar do mesmo.
Assinatura do participante: ______________________________________________
Assinatura do pesquisador principal: ____________________________________________________________
Rondonópolis/MT ____________de _________________ 2017.
Anexo B
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS-MT
CURSO ENFERMAGEM – 5º SEMESTRE
INSTRUMENTO COLETA DADOS – CLÍNICA ONCOLÓGICA
 1. Dados de identificação:
Data:___________ Diagnóstico:___________________________________________________
DI: _____ _____ PO _______________________________________________________
Nome:_____________________________ Idade:______Sexo: ____Profissão:______________
Clínica:___________________________Enfermaria:______________Leito:________________
2. Anamnese
3. Exame Físico
SSVV: PA:_________mmhgFC: ____bpm FR: ___irpm T: ___°C Pulso Apical: _____bpm
Estado Geral:
Cabeça e pescoço:
Tórax:
Mamas:
Coração:
Abdome:
Geniturinário:
Eliminações:
MMSS/MMII: 
Psicossocial:
4. Diagnósticos de Enfermagem:
5. Planejamento de Enfermagem / Metas:
6. Planejamento de Enfermagem / Prescrição: 
	Nº
	Prescrição de Enfermagem
	Horário

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