Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Antifúngicos: Não existem drogas ideais! Existem poucos a disposição e muitos possuem resistência! Em hospitais, pessoas com neutropenia e em centro de tratamento intensivo, por exemplo, existem profilaxias antifúngicas. Pois pessoas com sistema imune debilitado podem ser mais facilmente atingidas pelos fungos. Azoles: Eles afetam as enzimas da síntese do ergosterol, eles vão afetar a 1,4-alfa-demetilase. Ergosterol não vai ser formado. Desestabiliza a membrana plasmática, fica mais fraca. Exemplos: miconazol, cetoconazol, itraconazol, fluconazol... Resistência contra esse antifúngico já foi relatada. Existência de bombas de refluxo na membrana celular, então bombas jogam o antifúngico pra fora por transporte ativo – mecanismo de resistência dos fungos contra os azoles Anfotericina B: é um dos antifúngicos mais usados, pois é muito eficiente, ele se associa ao ergosterol (não impede a sua síntese) formando um poro na membrana e o conteúdo da célula do fungo extravasa, e o fungo morre. Porém é um antifúngico bem agressivo, muito tóxico para o organismo. Atinge, por exemplo, células do fígado e rim. Droga mal absorvida no trato intestinal, então o uso dela vai ser praticamente intravenoso. Pertencente a classe dos polienos. A nistatina também faz parte e é bem mais tóxica que a anfotericina B. Alilaminas: Eles também vão afetar a síntese de ergosterol, mas uma etapa posterior à etapa que os azoles afetam, eles vão inibir a esqualeno epoxidase, resultando em um esterol mal formado, desestabilizando a membrana do fungo. Caspofungina: Inibe a síntese de glucanas. Equinocandinas: Classe que afeta a parede celular não só diretamente, como também a síntese de açúcares que compõem a parede celular: vão interferer na glucano-sintase, interferindo a síntese de beta-1,3-glucana. Flucitocina: Impede a síntese correta de ácido nucléico Candida e criptococos – fluconazol Aspergillus e criptococcus – anfotericina b Aspergillus - itraconazol
Compartilhar