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Caso concreto 13 – não foi corrigido João e Maria mantiveram relacionamento afetivo por cinco anos. Encerrado o relacionamento, Maria descobriu-se grávida e imediatamente informou o fato a João que negou a paternidade. Quando a criança nasceu, Maria, que suportou toda a gestação sozinha, promoveu a competente ação de investigação de paternidade representando os interesses da menor. Citado para se manifestar João negou em juízo a paternidade bem como recusou-se a fazer o exame de DNA. O juízo decidiu por imputar a paternidade a João. Diante do exposto, responda se procedeu corretamente o juízo, justificando sua resposta com base nas provas apresentadas na questão. Resposta: Sim, de acordo com a Lei 12.004/2009 em um processo de reconhecimento de paternidade quando o polo passivo (possível pai) se recusa a fazer o exame de DNA ocorre a declaração de que ele é realmente o pai com base no princípio da presunção de verdade. Ou seja, quer dizer que quando existem provas de relacionamento entre os progenitores como é o caso e o réu se recusa a oferecer material genético para análise, o juiz deve declarar a paternidade por uma presunção juris tantum de que esta seja realmente a verdade
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