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Hidráulica II – 6CIV039 Aula 26: Vertedores – Parte III Vertedor retangular lateral Prof. Caio Victor Lourenço Rodrigues 2014 Prof. Caio Rodrigues 2 1. Definição; 2. Características do escoamento; 3. Equações; 4. Determinação do coeficiente de descarga (Cd); 5. Exercícios. Hidráulica II Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 3 1. Definição • O usual: instalação perpendicular ao fluxo; • Vazão unitária (q) sobre a soleira é constante; • Vertedor lateral: Paralelo ao fluxo. Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 4 • A vazão unitária deixa de ser constante; • Aplicações: Alívio de vazão em sistemas de drenagem; Divisão de vazões em projetos de drenagem; Controle de fluxo em ETA e ETE. Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 5 2. Características dos escoamento • Alteração no perfil da água imediatamente a montante e a jusante; • Q1 – montante; • Q2 – jusante (Q2 < Q1); • Adota-se a hipótese que a Energia Específica não se altera no trecho do vertedor; • Por que? A largura da soleira é limitada. Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 6 Elevação no nível do fundo q = Q/B constante ΔZ = elevação no nível do fundo E1 = E2 + ΔZ Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 7 Situação I: Aumento de ΔZ. Do ponto A (y1) para ponto B (y2). Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 8 Considerando escoamento fluvial: • y1 e y2 são maiores que yc; • y1 > y2; • A altura da linha d´água diminui. Considerando escoamento torrencial: • y1* e y2* são menores que yc; • y2* > y1*; • A altura da linha d´água aumenta. Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 9 Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 10 Fluvial: y1 > y2 (ambas maior que yc). Torrencial: y1* < y2* (ambas menor que yc). Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 11 Curva y x Q para E0 = constante Fluvial Torrencial Y aumenta Y diminui Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 12 Torrencial Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 13 Fluvial – P > Yc Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 14 Fluvial – P < Yc Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 15 3. Equações • Energia específica constante ao longo da soleira; • Dedução no quadro; • X – abscissa ao longo da corrente. ۳ = ܡ + હ ۿ ۯ ۳ = ܡ + હ ۿ ܊ܡ Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 16 4. Determinação do Cd • O Cd está em função do escoamento a montante do vertedor – verificado pelo número de Froude; • Valores experimentais; • Três situações: Vertedor lateral de parede fina sem canal; Vertedor lateral de parede fina com canal; Vertedor lateral de parede espessa com canal. Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 17 Vertedor lateral de parede fina sem canal Subramanya e Awasthy, 1972 Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 18 Vertedor lateral de parede fina com canal 1) Ranga Raju, Prasad e Gupta, 1979 2) Singh, Manivannan e Satyanarayana, 1994 Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 19 Vertedor lateral de parede espessa com canal Ranga Raju, Prasad e Gupta, 1979 Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 20 3. Exercícios 01) Um canal retangular de 2,0 m de largura transporta uma vazão de 0,80 m³/s, em regime fluvial. Um vertedor retangular de parede fina deverá ser instalado na lateral, para desviar uma vazão de 0,20 m³/s, de modo que a altura d´água após o vertedor seja de 0,50 m. Se a altura do vertedor for P = 0,27 m, qual a sua largura? L = 1,60 m Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 21 Cronograma até o fim do semestre • Vertedor retangular lateral; • Vertedor de soleira horizontal espessa; • Descarregadores de barragens • Aplicações; • Bocais tipo Dall e Isa; • Calhas Parshall e medidor Venturi; • Revisão; • Prova; • Férias/Copa Hidráulica II Prof. Caio Rodrigues 22 Até a próxima aula!
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