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ESTUDAR PARA V2 (1)

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3. VT V2 DISTURBIOS RESPIRATÓRIO.pdf
DISTÚRBIOS 
RESPIRATÓRIOS NO 
PERÍODO NEONATAL.
Dr. Enf. Edmar Jorge Feijó
INFANT 2007
Resistência
Vascular
Maturidade
bioquímica
Líquido
Intra
pulmonar
Infecção?
Síndrome 
Aspirativa?
Maturidade 
estrutural
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO 
PERIODO NEONATAL
1. Doença da Membrana Hialina.
2. Taquipnéia Transitória do Recém-
Nascido.
3. Síndrome de Aspiração Meconial.
4. Pneumonia Intra-útero.
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO PERÍODO NEONATAL: 
RACIOCÍNIO E ABORDAGEM INICIAL
�O desconforto respiratório é apenas um 
conjunto de sinais clínicos, jamais uma 
hipótese diagnóstica.
�Após a elucidação da hipótese 
diagnóstica, a seqüência de raciocínio 
lógico deve ser a implementação do 
tratamento adequado.
�Se falta a hipótese diagnóstica...
??? ?
A história da mãe A clínica do bebê
Os exames complementares
1 2
3
Doença da Membrana Hialina
FISIOPATOLOGIA
� O surfactante é sintetizado a partir da 24ª 
semana gestacional.
� Síntese e reciclagem efetivas do surfactante só 
acontecem com 34 semanas.
� O diabetes materno prejudica a quantidade e a 
qualidade do surfactante.
� A deficiência de surfactante leva a aumento da 
tensão superficial e colapso alveolar.
Doença da Membrana Hialina
Fisiopatologia
Doença da Membrana Hialina
NORMAL
Doença da Membrana Hialina
PATOLÓGICO
Doença da Membrana Hialina
NORMAL
PATOLÓGICO
↓↓↓↓Surfactante
↑↑↑↑ Da tensão superficial
Microatelectasias
Shunt intrapulmonar
Hipoxemia e hipercapnia
Acidose metabólica e respiratória
Vasoconstrição pulmonar
Lesão epitelial e endotelial
Exsudato proteico
Doença da Membrana Hialina
História da mãe
�Gestação < 34 semanas.
�Diabetes materno mesmo > 34 semanas.
�Mãe que não recebeu tratamento com 
corticóide.
Doença da Membrana Hialina
Quadro clínico
� Dispnéia, gemido expiratório, batimento de asas 
do nariz, retração da caixa torácica, cianose, etc.
� Os sinais e sintomas aparecem logo após o 
nascimento (até 2 horas) e o RN dá a impressão 
de estar grave.
� Piora progressiva nas próximas 36 a 48 horas de 
vida; agrava com a falta de tratamento.
� RNPT/AIG tem maior risco que RNPT/PIG.
Doença da Membrana Hialina
Exames complementares
�Hemograma normal.
�Rx: Infiltrado reticulogranular (vidro moído), 
bilateral, uniforme e com broncograma 
aéreo.
Doença da Membrana Hialina
Tratamento
�CPAP nasal PRECOCE. FiO2 40%, 
pressão de 5 cmH2O. 
�Dieta zero, SOG aberta.
�Hidratação venosa para 24 horas: SG 10% 
: 80 ml/Kg + Gluc de Ca 10% 2 ml/Kg.
�Manter a temperatura corporal ao redor de 
36,5º C, jamais abaixo de 36ºC.
Doença da Membrana Hialina
Tratamento
�Se < 34 semanas: Aminofilina EV 6 mg/Kg 
de ataque e 1,5mg/Kg 12/12 horas.
�Surfactante pulmonar exógeno.
�Se precisar ↑ a FiO2, indicar VPM .
Doença da Membrana Hialina
Gasometria desejada nas 72 horas iniciais.
�pH; 7,25-7,35 (7,2 nas primeiras 12 horas).
�PaO2: 50-70 mmHg.
�PaCO2: 45-55 mmHg.
�SatO2: 90-94%
Doença da Membrana Hialina
Quando indicar surfactante pulmonar:
- RN menor que 1.250 gr, uso profilático, em sala de 
parto
- RN em CPAP N 5 ou em VPM, que requer FiO2maior que 40%.
- Doses:
Survanta, 100 mg/Kg/dose a cada 6 h, se necessário, 
máximo 3 doses;
Curosurf, 100 mg/kg/dose a cada 12 h, se necessário, 
máximo 3 doses
Doença da Membrana Hialina
Quando indicar VPM:
- RN em CPAP N 5 que requer FiO2 maior que 
40%, recebeu surfactante e não consegue se 
manter fora da VPM.
- Falência respiratória progressiva.
- Sepse associada
- HPPN
- Asfixia grave ao nascer
- Pneumotórax grave
Doença da Membrana Hialina
- Atenção:
- A tendência é piorar sem surfactante e/ou 
CPAP/PEEP;
- Em nada adianta cuidar apenas dos pulmões;
- Quase sempre requer cuidados intensivos 
com recursos plenos.
� Por volta das 28 semanas de IG os 
pneumócitos tipo I começam a secretar 
líquido.
� A produção vai diminuindo e cessa com 32 
semanas.
� O líquido que ficou no pulmão vai sendo 
reabsorvido lenta e passivamente.
� Ao se desencadear o trabalho de parto, 
canais de sódio são ativados e o líquido inicia 
sua mobilização para fora dos alvéolos.
Fisiopatologia
Taquipnéia Transitória do RN
História da mãe
�RNT ou RNPT > de 34 semanas.
�Parto cesárea, principalmente se 
acontecer sem que o trabalho de parto 
tenha se iniciado.
�Choro débil ao nascer;
�Clampeamento tardio do cordão;
Taquipnéia Transitória do RN
Quadro Clínico
�FR entre 60-100 ipm.
�Retração intercostal discreta; batimento de 
asas do nariz; cianose que melhora 
facilmente com o aumento da concentração 
de oxigênio.
� Início precoce.
�Ausculta normal ou estertores sub-
crepitantes finos.
Taquipnéia Transitória do RN
Quadro Clínico
�Os sintomas são menos graves, quando 
comparados aos produzidos com a DMH.
Taquipnéia Transitória do RN
Exames complementares
�Hemograma normal. 
�Rx: Congestão para-hilar simétrica (coração 
cabeludo).
�Espessamento das cisuras interlobares e 
hiperinsuflação podem estar presentes.
�Ocasionalmente, discreta cardiomegalia ou 
derrame pleural.
Taquipnéia Transitória do RN
Tratamento
�Hood/capacete.
�Se predominar o gemido → CPAP nasal.
�Na dúvida entre Hood ou CPAP, fique 
com o segundo.
�Hidratação Venosa.
�Manter a temperatura ao redor de 36,5ºC.
Taquipnéia Transitória do RN
Tratamento
�Evolui com melhora progressiva e resolve 
em menos de 72 horas.
�Grande parcela melhora ainda na sala de 
parto.
� ....mas pode evoluir, se não existirem 
cuidados mínimos.
�Raramente requer VPM
Pneumonia Intraútero
Fisiopatologia
Pneumonia intrauterina
Fisiopatologia
- LA infectado.
- Via trans-placentária. 
- No contexto de uma infecção congênita.
Pneumonia intrauterina
História da mãe
�Bolsa rota > 18 horas.
�Bolsa rota antes do início do trabalho de 
parto.
�Corioamnionite com ou sem RPM.
� ITU.
�Qualquer infecção materna (Periodontite, 
pneumonia, etc).
�Febre materna.
�Parto prematuro sem causa aparente.
Pneumonia intrauterina
Quadro clínico
� Desconforto respiratório precoce, batimento de 
asas de nariz, gemido, cianose.
� Letargia, choro fraco, intolerância à dieta, 
distensão abdominal, hipotermia, má perfusão 
capilar, não melhora no CPAP, não melhora com 
surfactante, apnéias, choque.
� Desconforto respiratório com evolução arrastada.
Pneumonia intrauterina
Exames complementares
�Hemograma alterado (nem sempre)
�Rx tórax: áreas opacas difusas, 
segmentares, lobares ou ainda bilaterais.
�DD com DMH.
�Gasometria: acidose metabólica 
persistente.
�Antes do antibiótico, colher hemocultura.
Pneumonia intrauterina
Tratamento
� Hidratação venosa.
� CPAP, Hood ou VMC.
� Drogas vaso-ativas, se necessário.
� Se domiciliar: Ampicilina + Gentamicina.
� Discutir em equipe, e só iniciar antibiótico se 
houver evidência de infecção. 
� Lembrar que a resistência bacteriana ↑↑↑↑ com ATB.
� Pode requerer VPM, a depender da gravidade do 
comprometimento pulmonar e/ou sistêmico.
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Fisiopatologia
•Sind. de sufocação
•Atelectasias
•Pneumotórax
•Pneumonite
•Pneumonia
Síndrome de Aspiração de Mecônio
História da Mãe
� Idade Gestacional geralmente > 37 
semanas.
�Todas as causas de insuficiência 
placentária aguda ou crônica.
�Presença de líquido amniótico meconial.
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Quadro Clínico
� Impregnação de mecônio.
� Presença de mecônio na traquéia. 
� Quadro variável, desde assintomático até 
desconforto respiratório grave. 
� A hipoxemia resistente é um indicador de 
extrema gravidade.
� Quando não há complicações, evolui com 
melhora em 5-7 dias.
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Exames complementares
�Hemogramas seriados.
� Rx de tórax é variável .
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Tratamento
�Aspiração de traquéia, o que mudou?
�Lavado gástrico.
�Hidratação venosa.
�Oxy-hood com FiO2 até 100%.
�PODE USAR CPAP, com cuidado!!
�Antibiótico?
�Na dúvida, mande para a UTIN; tem 
sempre potencial para ser muito grave
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Complicações mais freqüentes
Infecção
Relacionadas à asfixia
Pneumotórax
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Complicações mais freqüentes
HPPN
- Infecção
Relacionadas à asfixia
Pneumotórax
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Complicações mais freqüentes
HPPN
Infecção
- Relacionadas à asfixia ao nascer
Pneumotórax
Síndrome de Aspiração de Mecônio
Complicações mais freqüentes
HPPN
Infecção
Relacionadas à asfixia
- Pneumotórax
3.1 VT V2 O2.pdf
POR: EDMAR JORGE FEIJÓ
SUPORTE RESPIRATÓRIO
OXY-HOOD
O Oxy-Hood.
CPAP
CPAP
� Pressão Positiva Contínua de 
distensão nas vias aéreas durante a 
respiração espontânea
� usada pela primeira vez em recém-
nascidos em 1971 por Gregory para 
o tratamento da Doença da 
Membrana Hialina
CPAP
Pressão Positiva Contínua nas vias 
aéreas só é possível porque o recém-
nascido só respira pelo nariz 
obrigatoriamente 
KATTWINKELL ,1973
TOT
Tubo Orotraqueal
Acoplado ao respirador mecânico.
Complicações do uso do O2
� Retinopatia da Prematuridade.
� Broncodisplasia Pulmonar.
4. V1 VT V2 Icterícia.pdf
ICTERÍCIA NEONATAL
(Hiperbilirrubinemia Indireta) 
Icterícia Neonatal
Sinal clínico mais freqüente no recém nascido;
60-70% dos recém nascidos a termo;
Bilirrubina indireta > 1,3 mg/dl
Bilirrubina direta > 1,5 mg/dl ( se > 10% da BT);
Importância: 
Risco de ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA
METABOLISMO DA BILIRRUBINA
SRE
ERITRÓCITOS
HEME
Heme-oxigenase
Biliverdina
Biliverdina redutase
Bilirrubina Indireta
METABOLISMO DA BILIRRUBINA
BI + albumina
Fígado (proteínas Y Z) 
uridina difosfato glicuronil transferase
Bilirrubina Direta
Árvore biliar Trato intestinal
β glicuronidase
Bilirrubina Indireta
Circulação entero-hepática
Por que ocorre acúmulo de BRB no RN?
� Maior volume de hemácias em relação ao peso;
� Menor vida média das hemáceas;
� Menor capacidade de captação da BI circulante 
nos 3 primeiros dias de vida ( diminuição de Y);
� Diminuição da capacidade de conjugação até o 
4° dia de vida (diminuição da atividade da UDP 
GT);
� Menor capacidade de excreção dos hepatócitos;
� Circulação entero-hepática aumentada.
Etiologia da Hiperbilirrubinemia
Produção excessiva de BRB:
a) Distúrbios hemolíticos:
� Doença hemolítica imune: Incompatibilidade 
ABO, Rh e outros
� Doença hemolítica hereditária: esferocitose, 
deficiência G6PD, talasemia, galactosemia
� Hemólise causada por drogas: vit. K3
� Infecções perinatais
b. Coleções sanguíneas:
� Cefalo-hematomas, equimoses
c. Policitemia:
� Transfusão materno-fetal, feto-fetal; retardo no 
clampeamento do cordão
Secreção diminuída de BRB
� Captação diminuída: síndrome de Gilbert
� Conjugação diminuída: síndrome de 
Crigler- Najar, hipotireoidismo, trissomia 
do 13 e síndrome de Down
Fatores de risco para hiperbilirrubinemia 
significativa:
� Doença hemolítica
� RN prematuros ou próximos ao termo
� Curta permanência hospitalar após o nascimento
� Etnia
� Idade materna superior a 25 anos
� Diabete materno
� Baixo peso ao nascimento
� Sexo masculino
� Aleitamento materno
� Irmão prévio tratado com fototerapia
� Parto traumático
Icterícia Fisiológica
� Imaturidade do metabolismo neonatal
� BT com pico de 6-7 mg/dl (3°- 4° dia de vida) 
� Limite superior aceitável: 13 mg/dl
Icterícia pelo Leite Materno
� 20-30% dos RN em aleitamento materno
� Ocorre após a primeira semana de vida
� Pode atingir níveis > 15mg/dl 
� Declínio lento e gradual
� Diagnóstico por exclusão
Icterícia pelo Leite Materno -
mecanismos
� β glicuronidase no LM
� Menor colonização bacteriana no TGI
� Menor ingestão calórica diminui a eliminação de 
mecônio e aumenta circulação entero-hepática.
Incompatibilidade Rh
� 25%: hemólise leve
� 50%: anemia, hepatoesplenomegalia, grande 
risco de encefalopatia bilirrubínica precoce
(2°-3° dia) 
� Forma grave: hidropsia fetal
� Laboratório: Ts/Rh, Coombs direto, BRB, 
hematócrito, hemoglobina, reticulócitos
HYDROPS FETALIS
Incompatibilidade ABO
� Mãe O, RN A ou B
� 20% terão icterícia significativa (10% foto) 
� Icterícia nas primeiras 24-36h
� Pode alcançar altos níveis entre 3°-5° dia
� Coombs D pode ser + em 20-40% casos 
(hemólise grave) 
ZONA S DE KRAMER 
Avaliação clínica
� Identificação da icterícia: níveis > 4 mg/dl
� Avaliação subjetiva / luz
� Pressão digital
� Progressão cefalopodal
Medida transcutânea de BRB
BiliCheck
� Equipamento não invasivo , fácil adaptação a 
testa do RN (liberado pelo FDA em 1999) 
� Sistema com fonte de luz com fibra ótica e 
microprocessador
� Sem interferência na cor da pele
� Correlação boa com níveis séricos de 
bilirrubinas (0,91-0,93) 
� Adequado para “screening” ( não invasivo com 
alta sensibilidade e especificidade ) 
� Valores > 13-15 devem ser confirmados por 
valores séricos
Bilicheck
Predictive Ability of a Predischarge Hour-specific Serum Bilirrubin
For Subsequent Significant Hyperbilirubinemia in Healthy Term
And Near-Term Newborns – Bhutani VK Pediatrics 1999
Probabilidade de desenvolver icterícia após alta (>P95) 
39,5%
12,9%
2,26%
Zero %
Recomendações SBP para RN >= 35 
semanas
� Determinar fatores epidemiológicos
� Dosar Btc para identificar nível de risco
� Alta após 48 horas de vida
� Reavaliação em 48-72 horas após alta
Encefalopatia Bilirrubínica
(Síndrome neurológica – Kernicterus –icterícia 
nuclear) 
� Regiões afetadas: gânglios basais, hipocampo, 
corpos geniculados, regiões do tronco e cerebelo
� Fase inicial: comprometimento de tônus, recusa 
alimentar, letargia;
� Fase intermediária: 3-5 dias após – hipertonia 
apendicular e axial, choro agudo e irritabilidade;
� Fase avançada: hipertermia, acentuada 
diminuição do sensório, apnéia, convulsões.
Encefalopatia Bilirrubínica
� 50% vão a óbito por falência respiratória, nas 
fases 2 e 3 
� Sobreviventes - seqüelas:
- distúrbios extrapiramidais
- deficiência auditiva
- paralisia ocular
- retardo mental
- paralisia cerebral
Neuroimagem: RM encéfalo é o exame de escolha
Tratamento da hiperbilirrubinemia
� Fototerapia
� Ex-sanguíneotransfusão
Fototerapia – mecanismo de ação
� Fototerapia: transformação da BRB em produtos 
hidrossolúveis, por ação da luz, que serão 
excretados via biliar e urinária.
� Fotoisomerização – principal mecanismo
� Foto-oxidação
Fototerapia – mecanismo de ação
� Fotoisomerização:
» isômero geométrico ou configuracional
» isômero estrutural ou lumirrubina
geométrico: formação rápida; reversível.
estrutural: formação lenta, irreversível e 
rapidamente eliminado pela urina.
Tipos de Fototerapia
� Fototerapia convencional
� Lâmpada halógena (bilispot) 
� Biliblanket
� Fototerapia de alta intensidade
Fototerapia convencional
� 6-8 lâmpadas fluorescentes (20 watts) 
� 30 cm do paciente
� Proteção ocular
� Sem necessidade de proteção gonadal
� Verificação periódica da irradiância: cada 
500h de uso (8 mw/cm²/nm) 
� Luz branca ou azul
� Manter a maior superfície possível exposta
Lâmpada halógena
� Mais eficaz para prematuros e < 2500g
� 50 cm do paciente
Biliblanket
� Colchão de fibra óptica, alta irradiância
� Usado para fototerapia tripla
Fototerapia de alta intensidade
� Fototerapia “total”
Bilispot
Eficácia da fototerapia
� Concentração da BRB
� Superfície exposta à luz
� Dose e irradiância emitida
� Tipo de luz
Riscos da fototerapia
� Afastamento da mãe
� Desmame
� Hipertermia
� Desidratação
� Punções repetidas para exames (dor) 
� Queimaduras, erupção cutânea
� Diarréia
� Lesão de retina
Exsangüíneo-transfusão
� Indicações: 
Principal: doença hemolítica grave (Rh) 
Hidropsia: após estabilização hemodinâmica
Sangue do cordão: BI > 4 e/ou hg < 12 
Velocidade de aumento da BRB > 0.5mg/dL/h 
nas primeiras 36h de vida.
EST- técnica
-Sangue total 2 volemias (160ml/kg) 
substitui 85% das hemáceas circulantes. 
-Ambiente asséptico
-Monitorização clínica e laboratorial
-Técnica “puxa-empurra”, através da veia umbilical
-Procedimento de elevada morbidade
Indicação de Fototerapia e EST
Depende de:
� Tipo de icterícia (hemolítica ou não) 
� Nível de BT
� Idade gestacional
� Peso de nascimento
� Idade pós natal
� Presença de fatores agravantes
tabelas AAP
Tratamento medicamentoso
Em doença hemolítica Rh ou ABO, se Bilirrubina 
aumenta apesar da fototerapia de alta radiância 
ou se nível estiver próximo ao nível de EST (2-
3mg/dl):
� Imunoglobulina EV: 0,5-1,0g/Kg em 2 
horas, repetir em 12h se necessário
5. VT V2 CATETER VENOSO EM PEDIATRIA.pdf
USO DE CATETERES 
VASCULARES
Cateter vascular em Pediatria
Cateter vascular em Pediatria
INTRODUÇÃO
• RN > 24-25 sem - UTIN
• Necessidades fornecidas de forma 
adequada, minimizando riscos (infecção 
relacionada a acesso vascular)
• Prematuros - instabilidade e variabilidade 
clínica - variação na necessidade do 
acesso venoso
Cateter vascular em Pediatria
INTRODUÇÃO
• Inserção de cateter vascular central(CVC) -
comum em UTIN
• Importante para fornecer nutrientes e drogas
• Risco de complicação mecânica e infecciosa
• Incidência de infecção nosocomial relacionada
ao CVC em neonatologia - 3,7 a 10/ 1000 CVC-
dia
Cateter vascular em Pediatria
Incidência (por mil CVC-dia) de infecção da 
corrente sangüínea (ICS), conforme peso de 
nascimento, associada a CVC na UTIN:
PN NISS(EUA) Estudo(Brasil) 
<1000g 11,3 34,9
1001-1500g 6,9 20,4
1501-2500g 4,0 17,3
>2500g 3,8 18,1
Cateter vascular em Pediatria
INTRODUÇÃO
Fatores de risco para ICV em pediatria:
• Internação em UTI
• Uso de ventilação mecânica
• Neutropenia
• Presença de CVC
• Uso de nutrição parenteral total
• Manipulação excessiva dos CVC
• Quebra na manutenção do sistema fechado para 
administração de drogas e hemoderivados
• Duração do uso de nutrição parenteral e soluções 
lipídicas
Cateter vascular em Pediatria
Tipos de Cateter
cateter VASCULAR CENTRAL
• Cateter umbilical venoso e arterial
• Cateter central de inserção periférica(PICC)
• Flebotomia
CATETER VASCULAR PERIFÉRICO
Cateter vascular em Pediatria
TIPOS DE CVC
Cateter umbilical
• Coleta de sangue arterial
• Monitorização contínua de PA
• Infusão de medicamentos e fluidos
• Taxa de colonização→
cateter arterial umbilical(CAU): 40-
55%
cateter venoso umbilical(CVU): 22-
50%
• Taxa de ICS→
CAU: 5%
CVU:3-8% 
Cateter vascular em Pediatria
TIPOS DE CVC
cateter umbilical
CAU
• Tempo de permanência recomendado: até 
5 dias
• Maior complicação: obstrução mecânica
• Prevenção de obstrução:
1) Heparinização junto ao fluido de 
infusão em dose baixa (0,25 unid/mL) -
risco de complicação hemorrágica
2) Salinização a cada 6h com SF 0,9% 
(infusão intermitente)
Cateter vascular em Pediatria
TIPOS DE CVC
cateter umbilical
CVU
• Tempo de permanência recomendado: 
até 7 dias (considerar risco X benefício)
• Muito usado para infusão rápida de 
líquidos e ex-sangüíneo transfusão
• Complicações infecciosas (introduzido 
através de tecidos com maior colonização)
• Posição do cateter baixa (abaixo do 
diafragma) - maior risco de complicação 
vascular
• Radiografia após passagem do cateter 
para checar localização- risco de lesão 
hepática com trombose de veia hepática; 
enterocolite necrosante
• Uso de clorexidina alcoólica, proteção da 
pele com placa de hidrocolóide
Cateter vascular em Pediatria
TIPOS DE CVC
Cateter central de inserção periférica (PICC)
• Recomendação segura se necessidade 
de acesso central > 6 dias
• Avanço na prevenção de infecção
• Menor risco de infecção em relação à 
flebotomia
• Risco de complicações mecânicas: 
tamponamento cardíaco(freq. 0,2%; 
mortalid. 35%) por efusão pericárdica 
(localização da ponta do PICC dentro do 
átrio D)
• 76% dos neonatologistas preferem 
manter a ponta na veia cava
Cateter vascular em Pediatria
TIPOS DE CVC
Cateter central de inserção periférica 
(PICC)
Cateter Vascular em Pediatria
TIPOS DE CVC
Flebotomia
• Não é recomendada
• Ainda é largamente utilizada 
devido à falta de possibilidade de 
outros tipos
• Risco de ICS - 6x maior que 
cateteres percutâneos (maior 
manipulação e trauma cutâneo)
• Só indicados se esgotadas outras 
formas de acesso
• Não são necessárias trocas 
rotineiras 
Cateter Vascular em Pediatria
CATETER VASCULAR PERIFÉRICO
Principais complicações:
• Hematomas
• Flebites
• Infecção
• Sepse
• Eventos tromboembólicos
• Extravasamento inavertido de soluções cáusticas -
necrose cutânea (3,8% no Reino Unido)
1) Extensão do dano relacionado à citotoxidade do fluÍdo
(pH, osmolarid., quantid., demora na percepção)
2) Conduta: remoção imediata do cateter; elevação do
membro
Cateter Vascular em Pediatria
MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO
• Implantação de protocolos; educação de profissionais de saúde
• Redução da manipulação do cateter
TIPO DE CATETER
• Se longa permanência, preferir cateteres totalmente 
implantáveis em relação aos tunelizados
LOCALIZAÇÃO DO CATETER
• Evidências de menor risco de complicação infecciosa para CVC 
na veia subclávia
• Maior risco de complicação mecânica na veia femoral
INSERÇÃO DO CVC
• Barreira máxima (avental, gorro, luva, máscara, campo largo 
estéril)
• Anti-sepsia: solução
de clorexidina
Cateter Vascular em Pediatria
MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO
CURATIVOS
• Transparentes de poliuretano (semi-permeável ou oclusivo) e 
gaze estéril - trocados somente se sujidade, umidade local ou 
soltura do mesmo para diminuir risco de perda mecânica do 
cateter
• Curativo impregnado com clorexidina (Biopath®) - diminuição da 
colonização da ponta do cateter; risco de dermatite de contato 
em RN < 1000g
TROCA DO CVC
• Não há evidência da diminuição de ICS
FLUSH DO CVC E ANTICOAGULANTES
• Flush do CVC com antibiótico (vancomicina e teicoplanina) - risco 
de desenvolver resistência (enterococo resistente a vanco)
• Ponderar risco X benefício de uso de soluções para manutenção 
da permeabilidade do CV
Cateter vascular em Pediatria
Recomendações do “Guideline for prevention of 
Intravascular Catheter-Related Infections”
• Medidas gerais:
Educação de todos os profissionais de 
saúde (técnicas, manutenção)
• Vigilância:
Taxas de ICS relacionadas a cateteres
Como diagnosticar Infecção 
Relacionada ao Cateter e Infecção 
Corrente Sanguínea?
Cateter vascular em Pediatria
Diagnóstico
1. Hemocultura positiva e não existir 
infecção em outro sítioç
2. Pelo menos um dos sinais ou sintomas:
- febre
- hipotermia
- apnéia 
- bradicardia
Cateter vascular em Pediatria
• Considerações Finais: prevenção IRC
– Higiene das mãos (pias de fácil acesso/ 
almotolias de álcool disponíveis e bem 
localizadas)
– Inserção do CVC por pessoal treinado, 
com técnica asséptica
– Preparo da pele com anti-séptico 
degermante seguido de alcoólico
– Troca de curativo apenas se sujo, úmido 
ou solto
Cateter vascular em Pediatria
• Considerações finais:
– Abrir o sistema de infusão o mínimo 
possível
– Desinfecção das conexões com álcool 
70%, sempre que manipuladas
– Troca de sistema de infusão em até 24h, 
se infusão de sol. Lipídica ou 
hemoderivados
5.1 VT V2 PICC.pdf
CATETER CENTRAL DE 
INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC)
APRESENTAÇÃO 
TEÓRICA
PROF. EDMAR FEIJÓ
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� INTRODUÇÃO;
� REGULAMETAÇÃO:
- LEI 7.498/86;
- RESOLUÇÃO COFEN - Nº 258/2001;
- PARECER COREN-RJ - Nº O9/2000. 
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� DESCRIÇÃO DO CATETER;
� INDICAÇÕES:
-MANUTENÇÃO DE ACESSO VASCULAR POR
TEMPO PROLONGADO;
-MINISTRAR DROGAS HIPEROSMOLARES,
VESICANTES E IRRITANTES.
• CONTRA INDICAÇÕES:
- MINISTRAR GRANDES VOLUMES EM BOLUS E SOB
PRESSÃO;
- DIFÍCIL ACESSO VENOSO;
- LESÕES CUTÂNEAS NO SÍTIO DE INSERÇÃO.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� VANTAGENS:
� PACIENTES:
- PRESERVAR ACESSO VASCULAR;
- MENOR RISCO DE INFECÇÃO;
- MELHOR HEMODILUIÇÃO;
- MENOR DESCONFORTO;
- MENOR RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE;
-DIMINUIÇÃO DO ESTRESSE POR
PUNÇÕES REPETIVAS.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
�EQUIPE / INSTITUIÇÃO:
- DIMINUIÇÃO DE PUNÇÕES REPETITIVAS;
- MAIOR FACILIDADE DE INSERÇÃO/ 
MANUSEIO QUANDO COMPARADO COM 
OUTROS DISPOSITIVOS VASCULARES;
-RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� ESCOLHA DO ACESSO VENOSO:
- VEIAS DE ESCOLHA: BASÍLICA, CEFÁLICA 
OU MEDIANA CUBITAL.
• CARACTERÍSTICAS DAS VEIAS ESCOLHIDAS:
- PALPÁVEIS, CALIBROSAS E POUCO 
TORTUOSAS.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� LOCALIZAÇÃO DO CATETER:
- PICC;
- LINHA MÉDIA.
INSERÇÃO
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� ESCOLHA DO CATETER:
- CALIBRE = VEIA SELECIONADA = TERAPIA 
PROPOSTA;
- LÚMEM ÚNICO.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� MATERIAL NECESSÁRIO PARA INSERÇÃO:
- BANDEJA CONTENDO MATERIAL ESTÉRIL;
- PARAMENTAÇÃO;
- SOLUÇÕES ANTI-SÉPTICAS;
- SOLUÇÃO FISIOLÓGICA A 0,9%;
- SERINGA DE 5ML;
- FITA MÉTRICA NÃO ESTÉRIL;
- CATETER DE CALIBRE ADEQUADO;
- CURATIVO TRANSPARENTE / CONVENCIONAL
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� TÉCNICA DE INSERÇÃO :
- MEDIDAS PRÉVIAS A INSERÇÃO;
- PROCEDIMENTO;
- MEDIDAS IMEDIATAS APÓS A INSERÇÃO.
Cateter vascular em Pediatria
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� COMPLICAÇÕES DURANTE A INSERÇÃO:
- DIFICULDADE DE AVANÇO DO CATETER 
NO VASO SANGUÍNEO;
- SECÇÃO DO CATETER PELA AGULHA DE 
PUNÇÃO;
- ARRITMIA CARDÍACA.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� NAS PRIMEIRAS 24 HORAS:
- SANGRAMENTO;
- HEMATOMA;
- EDEMA;
- OBSTRUÇÃO POR DOBRA.
CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO 
PERIFÉRICA (PICC)
� MANUTENÇÃO DO CATETER:
- 1ª TROCA DE CURATIVO;
- TROCAS SUBSEQUENTES.
• RETIRADA DO CATETER:
- TÉRMINO DA TERAPIA PROPOSTA;
- SINAIS FLOGÍSTICOS;
- OBSTRUÇÃO.
Obrigado,
enflife@gmail.com
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8. VT V2 TRIAGEM NEONATAL (1).pdf
TESTE DE TRIAGEM 
NEONATAL
Edmar Jorge Feijó
ERROS INATOS DO 
METABOLISMO
� São doenças causadas por defeitos genéticos 
na produção de enzimas.
� Resultado do não funcionamento dessas 
enzimas: acúmulo de substância tóxica ou a 
falta de substâncias essenciais ao nosso corpo.
– sintomas e sinais: intoxicação, infecção 
generalizada, convulsões, deficiência mental, 
regressão neurológica, fraqueza muscular, entre 
outros. 
O que são as doenças metabólicas/erros 
inatos do metabolismo?
� Incidência acumulativa: aproximadamente 1:5.000.
� Atualmente, são conhecidos mais de 500 tipos 
de doenças metabólicas. 
� Os EIM também podem manifestar-se na vida adulta.
� É muito gratificante o estudo dos EIM pela 
possibilidade de diagnóstico precoce, tratamento 
eficaz em muitas doenças, e aconselhamento genético 
às famílias. 
Qual a incidência?
A necessidade do Diagnóstico 
Precoce
� O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)
para pesquisa da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo
Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e
outras Hemoglobinopatias, conhecido como “Teste
do Pezinho”, criado e implementado pela Portaria do
Ministério da Saúde MG/MS n.º 822/01 (BRASIL,
2001), tem como objetivo detectar e tratar
precocemente doenças, que se prevenidas evitam
seqüelas como a deficiência mental e outras.
Triagem Neonatal
• O QUE É? 
Exame laboratorial simples que detecta 
doenças metabólicas, genéticas e infecciosas.
• OBJETIVO
Detectar precocemente doenças que 
podem levar a danos irreversíveis à criança. 
• Característica dos testes: alta sensibilidade
• Tipos de teste
• Época da coleta
• Técnicas de coleta
Triagem Neonatal
Triagem Neonatal
Tipos de teste:
• Básico
• Ampliado
• Plus
• Master
• Expandido
Época da coleta:
• Nunca antes de 48 horas de alimentação protéica; 
• Até o 30o. dia de vida;
• Idealmente entre 3o. e 7o. dias de vida; 
• Não é necessário jejum.
Triagem Neonatal
Triagem Neonatal
• Utilizar somente a região 
medial e lateral do calcanhar.
• Profundidade sempre menor 
que 2,4 mm. 
Técnica de coleta:
Triagem Neonatal
Técnica de coleta:
Triagem Neonatal
Técnica de coleta:
Fenilcetonúria
� Doença autossômica recessiva.
� Causada pela ausência ou pela diminuição
da atividade de uma enzima do fígado - a
fenilalanina hidroxilase.
� Níveis altos de fenilalanina no sangue:
extremamente prejudicial ao
desenvolvimento do cérebro da
criança,
– causa deficiência mental irreversível.
Metabolismo Normal
Bloqueio Enzimático
Com o bloqueio enzimático, há um acúmulo de fenilalanina
no sangue, suor, urina e líquido cérebro-espinhal.
� Dificuldade do diagnóstico clínico
– Sinais manifestados tardiamente:
�atraso de desenvolvimento, 
�convulsões 
�outras anormalidades neurológicas
� Tratamento da Fenilcetonúria
– Dieta alimentar específica
O que é?
É hereditário, causado pela falta de uma
enzima, impossibilitando que o organismo forme o
T4, hormônio tireoidiano, impedindo o crescimento e
desenvolvimento de todo o organismo inclusive o
cérebro, sendo a deficiência mental uma de suas
manifestações mais importantes.
Hipotireoidismo Congênito
� Tratamento
– Reposição do 
hormônio 
tireoidiano
� Levotiroxina 
sódica
Anemia Falciforme
� Não causa deficiência 
mental
� Doença genética mais 
comum existente no Brasil. 
� Originária da África
� Altera o formato dos 
glóbulos vermelhos, 
provocando graves 
dificuldades de circulação e 
de oxigenação do sangue.
Fibrose Cística
� Engloba-se num grupo de 
patologias denominadas D.P.O.C 
(doença pulmonar obstrutiva 
crônica) que se caracterizam por 
haver uma obstrução crônica das 
vias aéreas, diminuindo a 
capacidade de ventilação. 
� Doença autossômica recessiva
� As pessoas com fibrose 
cística tem um 
funcionamento anormal 
das glândulas que 
produzem o muco, 
suor, saliva, lágrima e 
suco digestivo. 
� As enzimas digestivas 
do pâncreas estão 
alteradas e dificultam a 
digestão dos alimentos.
O Enfermeiro 
construindo a 
qualidade 
na assistência ao 
recém-nascido
O aleitamento materno deve 
iniciar na sala de parto, pois 
estimula a descida do leite
Teste do Pezinho
Detecção precoce 
dos EIM
- Exame laboratorial que tem o 
objetivo de detectar precocemente 
doenças metabólicas, genéticas e 
ou infecciosas que poderão causar 
lesões irreversíveis no bebê.
- Exame realizado nas maternidades quando o bebê 
completa 48 horas de vida, podendo se estender o prazo 
até o 7º dia de vida. 
- A maioria das doenças pesquisadas podem ser 
tratadas com sucesso, se diagnosticadas antes mesmo de 
manifestar os primeiros sintomas.
LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras 
providências.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de 
gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar 
e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas 
normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de 
anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar 
orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as 
intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência 
junto à mãe.
Atuação do Enfermeiro na Triagem 
Neonatal através do Teste do Pezinho
� A assistência da enfermagem ao recém-nascido 
tem início na fase pré-concepcional, atravessa os 
períodos do pré-natal e do parto e concretiza-se, 
efetivamente, no período neonatal.
� O enfermeiro é um elemento importante na 
equipe de saúde que propicia programas 
educativos para as famílias, objetivando o 
nascimento de uma criança sadia e a manutenção 
deste estado de higidez. 
Apesar de ser obrigatório, o Teste do Pezinho não é apli-
cado em todos os recém-nascidos, pois ainda é muito grande 
a falta de informação e de conscientização sobre a sua
importância.
O enfermeiro, no seu trabalho educativo, deve propor-
cionar tais ensinamentos envolvendo a gestante e o pai, dis-
pensando-lhes cuidados especializados, também, durante e 
após a realização do exame.
Teste do 
Pezinho
Acima de tudo, 
um ato de amor!
8. VT V2 TRIAGEM NEONATAL.pdf
TESTE DE TRIAGEM 
NEONATAL
Edmar Jorge Feijó
ERROS INATOS DO 
METABOLISMO
� São doenças causadas por defeitos genéticos 
na produção de enzimas.
� Resultado do não funcionamento dessas 
enzimas: acúmulo de substância tóxica ou a 
falta de substâncias essenciais ao nosso corpo.
– sintomas e sinais: intoxicação, infecção 
generalizada, convulsões, deficiência mental, 
regressão neurológica, fraqueza muscular, entre 
outros. 
O que são as doenças metabólicas/erros 
inatos do metabolismo?
� Incidência acumulativa: aproximadamente 1:5.000.
� Atualmente, são conhecidos mais de 500 tipos 
de doenças metabólicas. 
� Os EIM também podem manifestar-se na vida adulta.
� É muito gratificante o estudo dos EIM pela 
possibilidade de diagnóstico precoce, tratamento 
eficaz em muitas doenças, e aconselhamento genético 
às famílias. 
Qual a incidência?
A necessidade do Diagnóstico 
Precoce
� O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)
para pesquisa da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo
Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e
outras Hemoglobinopatias, conhecido como “Teste
do Pezinho”, criado e implementado pela Portaria do
Ministério da Saúde MG/MS n.º 822/01 (BRASIL,
2001), tem como objetivo detectar e tratar
precocemente doenças, que se prevenidas evitam
seqüelas como a deficiência mental e outras.
Triagem Neonatal
• O QUE É? 
Exame laboratorial simples que detecta 
doenças metabólicas, genéticas e infecciosas.
• OBJETIVO
Detectar precocemente doenças que 
podem levar a danos irreversíveis à criança. 
• Característica dos testes: alta sensibilidade
• Tipos de teste
• Época da coleta
• Técnicas de coleta
Triagem Neonatal
Triagem Neonatal
Tipos de teste:
• Básico
• Ampliado
• Plus
• Master
• Expandido
Época da coleta:
• Nunca antes de 48 horas de alimentação protéica; 
• Até o 30o. dia de vida;
• Idealmente entre 3o. e 7o. dias de vida; 
• Não é necessário jejum.
Triagem Neonatal
Triagem Neonatal
• Utilizar somente a região 
medial e lateral do calcanhar.
• Profundidade sempre menor 
que 2,4 mm. 
Técnica de coleta:
Triagem Neonatal
Técnica de coleta:
Triagem Neonatal
Técnica de coleta:
Fenilcetonúria
� Doença autossômica recessiva.
� Causada pela ausência ou pela diminuição
da atividade de uma enzima do fígado - a
fenilalanina hidroxilase.
� Níveis altos de fenilalanina no sangue:
extremamente prejudicial ao
desenvolvimento do cérebro da criança,
– causa deficiência mental irreversível.
Metabolismo Normal
Bloqueio Enzimático
Com o bloqueio enzimático, há um acúmulo de fenilalanina
no sangue, suor, urina e líquido cérebro-espinhal.
� Dificuldade do diagnóstico clínico
– Sinais manifestados tardiamente:
�atraso de desenvolvimento, 
�convulsões 
�outras anormalidades neurológicas
� Tratamento da Fenilcetonúria
– Dieta alimentar específica
O que é?
É hereditário, causado pela falta de uma
enzima, impossibilitando que o organismo forme o
T4, hormônio tireoidiano, impedindo o crescimento e
desenvolvimento de todo o organismo inclusive o
cérebro, sendo a deficiência mental uma de suas
manifestações mais importantes.
Hipotireoidismo Congênito
� Tratamento
– Reposição do 
hormônio 
tireoidiano
� Levotiroxina 
sódica
Anemia Falciforme
� Não causa deficiência 
mental
� Doença genética mais 
comum existente no Brasil. 
� Originária da África
� Altera o formato dos 
glóbulos vermelhos, 
provocando graves 
dificuldades de circulação e 
de oxigenação do sangue.
Fibrose Cística
� Engloba-se num grupo de 
patologias denominadas D.P.O.C 
(doença pulmonar obstrutiva 
crônica) que se caracterizam por 
haver uma obstrução crônica das 
vias aéreas, diminuindo a 
capacidade de ventilação. 
� Doença autossômica recessiva
� As pessoas com fibrose 
cística tem um 
funcionamento anormal 
das glândulas que 
produzem o muco, 
suor, saliva, lágrima e 
suco digestivo. 
� As enzimas digestivas 
do pâncreas estão 
alteradas e dificultam a 
digestão dos alimentos.
O Enfermeiro 
construindo a 
qualidade 
na assistência ao 
recém-nascido
O aleitamento materno deve 
iniciar na sala de parto, pois 
estimula a descida do leite
Teste do Pezinho
Detecção precoce 
dos EIM
- Exame laboratorial que tem o 
objetivo de detectar precocemente 
doenças metabólicas, genéticas e 
ou infecciosas que poderão causar 
lesões irreversíveis no bebê.
- Exame realizado nas maternidades quando o bebê 
completa 48 horas de vida, podendo se estender o prazo 
até o 7º dia de vida. 
- A maioria das doenças pesquisadas podem ser 
tratadas com sucesso, se diagnosticadas antes mesmo de 
manifestar os primeiros sintomas.
LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990
Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras 
providências.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de 
gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários 
individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar 
e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas 
normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de 
anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar 
orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as 
intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência 
junto à mãe.
Atuação do Enfermeiro na Triagem 
Neonatal através do Teste do Pezinho
� A assistência da enfermagem ao recém-nascido 
tem início na fase pré-concepcional, atravessa os 
períodos do pré-natal e do parto e concretiza-se, 
efetivamente, no período neonatal.
� O enfermeiro é um elemento importante na 
equipe de saúde que propicia programas 
educativos para as famílias, objetivando o 
nascimento de uma criança sadia e a manutenção 
deste estado de higidez. 
Apesar de ser obrigatório, o Teste do Pezinho não é apli-
cado em todos os recém-nascidos, pois ainda é muito grande 
a falta de informação e de conscientização sobre a sua
importância.
O enfermeiro, no seu trabalho educativo, deve propor-
cionar tais ensinamentos envolvendo a gestante e o pai, dis-
pensando-lhes cuidados especializados, também, durante e 
após a realização do exame.
Teste do 
Pezinho
Acima de tudo, 
um ato de amor!
REANIMAÇÃO NEONATAL - CURSO 1 PARTE.pdf
Curso de Reanimação Neonatal
Introdutório
Prof. Edmar Feijó
ead.universoenfermagem.com
Reanimação Neonatal
ILCOR – 2015
Força Tarefa Neonatal do International Liaison Committee on Resuscitation
(ILCOR) - Neonatal Resuscitation Program da Academia Americana de Pediatria -
Associação Americana de Cardiologia (2015) - Programa de Reanimação Neonatal
da Sociedade Brasileira de Pediatria (2011) - MS (2011) - Força Tarefa Neonatal
do ILCOR (2015)
Reanimação Neonatal
“EXISTEM DOIS DIAS PERIGOSOS EM
NOSSA VIDA: O PRIMEIRO E O ÚLTIMO”
O nascimento é o evento mais perigoso com o qual o
ser humano se defronta durante toda a sua existência.
Reanimação Neonatal
Cerca de 5 a 10% dos recém-nascidos (RN) têm
dificuldades durante a transição da vida intra-uterina para
a vida neonatal e requerem algum tipo de reanimação na
sala de parto.
Reanimação Neonatal
No Brasil, nascem cerca de três milhões de crianças ao 
ano, das quais 98% em hospitais.
• 1 em cada 10 RN – VPP para iniciar e/ou manter
movimentos respiratórios efetivos;
• 1 em cada 100 RN - Intubação e/ou CCE;
• 1 em cada 1.000 - Intubação, CCE e Medicações,
desde que a ventilação seja aplicada adequadamente.
• Prematuro: 1.500g 2 em cada 3
• 34 a 36 semanas 2 em cada 10
Reanimação Neonatal
 Conceito:
É um conjunto de medidas que servem para
(re)estabelecer a ventilação/oxigenação e a circulação,
quando o RN nasce apneico e/ou bradicárdico.
Reanimação - Causas
Prematuridade (depressão respiratória);
Interrupção da circulação (prolapso ou compressão do 
cordão) ;
Hipovolemia e Choque ( DPP/DP);
Pós-Maturidade (Mecônio);
Infecções (Septicemia e pneumonia);
Anomalias Congênitas;
Estimulação Vagal (Apneia e Bradicardia)
Depressão Respiratória (Medicações);
Dificuldade no Processo de Intubação O2
Reanimação Neonatal
Fatores decisivos:
1) Previsão da necessidade de 
reanimação.
2) Preparo adequado do 
material e do pessoal.
Anamnese Materna
- Ausência de pré-natal
- Idade materna <16 e >35
- Prematuridade
- Hipertensão Arterial e DHEG
- Diabetes gestacional
- Doenças maternas crônicas
- Uso de drogas
- Isoimunização Rh
- Amniorrexe prematura
- Infecções maternas
- Gestação múltipla
- Malformações fetais
- Pós-maturidade
- Oligo ou polidrâmnio
Problemas Pré-Natais
Reanimação Neonatal
- LA Meconial
- Amniorrexe prolongada
- Corioamnionite
- Apresentações anômalas
- TP prolongado
- Prolapso de cordão
- Administração de opióides
- Descolamento prematuro de 
placenta
- Anestesia Geral
Problemas no TP e Parto:
O preparo para a assistência do recém-
nascido em sala de parto
Todo material necessário para a reanimação deve ser
preparado, testado e estar disponível, em local de fácil
acesso, antes do nascimento. Esse material é destinado à
manutenção da temperatura, aspiração de vias aéreas,
ventilação e administração de medicações.
Materiais
• Fonte de calor
• Fonte de oxigênio
• Aspirador a vácuo
• Sondas Traqueais
• Adaptador para aspiração de 
mecônio
• Ambú ou CFR
• Máscaras para RNT e PT
• Laringoscópio
• Cânulas Traqueais
• Esparadrapo
• Drogas – Adrenalina, expansores 
de volume
• Seringas e agulhas
• Água destilada
• Luvas e gazes estéreis
• Lâmina de bisturi
• Estetoscópio
• Fios ou cadarço umbilical
•CFR
Reanimação Neonatal
• O sucesso da reanimação depende da previsão, do
reconhecimento imediato do RN que necessita ser reanimado
e do início rápido das manobras de reanimação.
• Uma reanimação demorada ou ineficaz pode tornar
demorada
a própria reanimação e aumentar o risco de lesões.
Imediatamente 
após o 
clampeamento 
do cordão 
umbilical
Ordem das Perguntas 
de Avaliação:
1. Gestação a termo?
2. Bom tônus?
3. Respira ou chora?
1 a 3min
Cuidados de Apoio
 Gestação a termo?
 Bom tônus?
 Respira ou chora?
 Promover calor.
 Posicionar a cabeça em leve
extensão;
 Aspirar vias aéreas, se
excesso de secreções;
 Secar e desprezar os
campos úmidos;
 Posicionar o RN no tórax
e/ou abdome materno.
 Estimular a amamentação.
3 Perguntas:
Passos Iniciais
 PROMOVER CALOR
1. Temperatura da sala 260 C;
2. Manter a temperatura Corporal (36,5 a 37,50C)
3. Prevenir a perda de calor - recepcionar em campos estéreis e aquecidos e
colocado sob calor radiante, na posição de Trendelemburg.
RN com peso inferior a 1.500g ou 29s, recomenda-se o uso de touca de
algodão para cobrir a região das fontanelas e o do saco plástico transparente
de polietileno de 30x50cm.
 Corte do Cordão Umbilical
Passos Iniciais
MANTER AS VIAS AÉREAS
PERMEÁVEIS;
- Posicionamento adequado do RN com
leve extensão do pescoço – cabeça
neutra;
- Aspirar vias aéreas, se excesso de
secreções;
- Secar o corpo e a região da fontanela e
desprezar os campos úmidos.
Passos Iniciais
- Somente em excesso de secreções nas vias aéreas, a boca e
depois as narinas são aspiradas delicadamente com sonda
traqueal (8 ou 10) conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão
não superior a 150 mmHg;
- A sucção vigorosa e prolongada pode produzir reflexo vagal com
bradicardia e/ou apneia;
- Se houver mecônio no LA (líquido amniótico) obstruindo as VAI é
necessário a aspiração traqueal sob visualização direta.
Aspiração Traqueal
Passos Iniciais
 SECAR E REMOVER OS CAMPOS ÚMIDOS
 AVALIAR AS CONDIÇÕES DO PACIENTE:
Respiração e Frequência Cardíaca 
(simultaneamente)
FC preferêncialmente através do ECG e Oximetria
de pulso. Na ausência, ausculta do precórdio com
estetoscópio.
Nesta primeira etapa da reanimação devem ser gastos, no máximo 30 segundos. 
Passos Iniciais
Uma vez feitos os passos iniciais da reanimação, avalia-se
a Respiração e a FC.
Se a Respiração é rítmica e regular, e a FC é superior a
100 bpm o RN deve receber os cuidados de rotina na sala
de parto.
Boletim de Apgar
0 1 2
FC Ausente < 100 ≥ 100
FR Ausente Fraca/Irregular Choro /forte
Tônus muscular Flácido
Alguma flexão 
(Braços e 
Pernas)
Mov. Ativo/Boa 
Flexão
Irritabilidade 
Reflexa
Ausente
Alguns 
movimentos
Espirros
Cor
Cianose/ 
Pálido
Acrocianose
Róseo/
Avermelhado
Após a reanimação reavaliar 5 em 5 min 
5’ 10’ 15’ 20’
Reanimação Neonatal
• Avaliação Simultânea:
1) Respiração; e
2) Frequência cardíaca; 
Cor (n) – 10 min
Se o paciente, após os 
passos iniciais, não apresentar 
melhora, indica-se a ventilação com pressão positiva.
Curso de Reanimação Neonatal
contato@universoenfermagem.com 
ead.universoenfermagem.com
REANIMAÇÃO NEONATAL - CURSO 2 PARTE.pdf
Curso de Reanimação Neonatal
Prof. Edmar Feijó
ead.universoenfermagem.com
Reanimação Neonatal
ILCOR – 2015
Força Tarefa Neonatal do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) - Neonatal
Resuscitation Program da Academia Americana de Pediatria - Associação Americana de Cardiologia
(2015) - Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (2011) - MS (2011) -
Força Tarefa Neonatal do ILCOR (2015) -
Pré-Teste
Ao nascimento, alguns recém-nascidos podem precisar de medidas de reanimação
neonatal, além dos passos iniciais que envolvem: prover calor, posicionar a cabeça
em leve extensão, aspirar vias aéreas (se necessário) e secar o paciente. De acordo
com as novas diretrizes de reanimação neonatal, recomendadas pela American Heart
Association (2015), assinale a alternativa que contém os procedimentos sequenciais
que devem ser realizados caso o recém-nascido mantiver frequência cardíaca menor
que 100bpm, apneia ou respiração irregular após 30 segundos dos passos iniciais:
A) Iniciar oxigênio inalatório a 100% e monitorizar a SatO2.
B) Iniciar ventilação com pressão positiva e avaliar a cor do recém-nascido.
C) Iniciar ventilação com pressão positiva e monitorizar a SatO2.
D) Iniciar ventilação com pressão positiva com FIO2 21 – 30%.
E) Iniciar ventilação com pressão positiva e massagem cardíaca.
Pré-Teste
Em relação ao uso da EPINEFRINA no RN
A) Pode ser administrada por via endotraqueal na dosagem de 0,1 a 0,3ml/Kg, porém
esta via só deve ser usada nos casos em que não for possível obter acesso venoso.
B) É uma catecolamina que atua diretamente sobre os receptores alfa e beta
adrenérgicos, produzindo efeitos cronotrópicos, inotrópicos e
aumento da pressão arterial.
C) É uma droga de escolha na reanimação neonatal, devendo ser administrada
imediatamente sempre que o recém-nascido estiver com frequência cardíaca menor que
60bpm ao nascimento.
D) Pode provocar efeitos adversos importantes, incluindo diminuição do consumo de
oxigênio pelo miocárdio e aumento do fluxo sanguíneo renal em doses altas.
E) Quando administrada por via endovenosa em bolus, deve ser diluída na concentração
de 1:9 e administrada na dose de 0,01 a 0,03 ml/Kg.
Medicações de emergência fazem parte do material que deve estar disponível em todos os partos. Cada
membro da equipe de ressuscitação neonatal deverá saber quais as medicações utilizadas, ação, indicações,
dose, via de administração e como administrá-la. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Sangue, soro fisiológico e ringer lactato são expansores de volume utilizados em caso hipovolemia,
resultando em aumento do volume circulante, aspecto relevante para a boa perfusão tecidual.
II. A Adrenalina é um estimulante cardíaco, capaz de aumentar a frequência e a força de contração do coração.
Pode ser administrada por via endovenosa ou traqueal uma única vez durante o procedimento de reanimação.
III. O bicarbonato de sódio é utilizado em casos de reanimação para corrigir a acidose metabólica. Sua
administração deve ser lenta.
IV. Medicações de emergência são usadas quando a frequência cardíaca do neonato mantém-se abaixo de 60
batimentos por minuto, apesar de ter sido instituída ventilação por pressão positiva e compressão cardíaca
externa.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, III e IV apenas.
e) III e IV apenas.
Pré-Teste
A hipotermia é um dos agravos mais frequentes nos recém-nascidos prematuros. Dentre as medidas
utilizadas em um nosocômio para a manutenção do controle térmico em recém-nascidos menores que 29
semanas, o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, em conjunto com a
Academia Americana de Pediatria, recomenda as seguintes medidas:
A) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até
a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de
serem iniciados os procedimentos de reanimação.
B) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno
(30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até
a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e após
serem iniciados os procedimentos de reanimação.
C) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até
a altura do pescoço, antes ser colocado sob fonte de calor radiante, após a secagem e antes de serem
iniciados os procedimentos de reanimação.
D) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de poliuretano (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo
até a altura do tórax, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de
serem iniciados os procedimentos de reanimação.
E) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até
a altura do abdômen, imediatamente antes ser colocado sob fonte de calor radiante sem ser secado e antes
de serem iniciados os procedimentos de reanimação.
Pré-Teste
Necessidade de 
reanimação e avaliação 
de sua eficácia 
dependem da avaliação 
simultânea de 2 sinais
Respiração
Frequência 
Cardíaca
A FC é o principal 
determinante da 
decisão de indicar as 
diversas manobras de 
reanimação.
Assistência ao RN com 
necessidade de reanimação
Passos iniciais:
• Promover calor – manter a temperatura entre
36,5 à 37,5 C. RN com IG inferior a 29 sem /ou
peso inferior a 1.500g, usar saco plástico
transparente para envolver o corpo do bebê.
• Posicionar a cabeça leve extensão - neutra.
• Aspirar VAS, somente em excesso de secreções.
• Secar e desprezar campos úmidos.
• Reposicionar a cabeça.
Assistência ao RN com 
necessidade
de reanimação
• Em RN com idade gestacional inferior a 29 semanas ou peso ao
nascer inferior a 1.500g, recomenda-se o uso de saco plástico
transparente de polietileno de 30x50 cm, até o pescoço. Se
houver recursos para aquecimento do RN - Não secar.
• Todos os procedimentos da reanimação são executados com o
RN dentro do saco plástico.
FC maior que
100 bpm e
Respiração rítmica e 
regular.
Respiração efetiva, 
FC maior ou igual 
100 bpm e cianose 
central.
Apneia, respiração 
irregular e FC 
menor que 100 
bpm.
Cuidado de 
Apoio
Oxigênio 
Inalatório
Ventilação 
com 
Pressão 
Positiva
VPP
 Balão e
Máscara
 TOT
 Prover Calor
 Secar e desprezar
campos úmidos
 Aspirar boca e nariz
 Verificar a cor 
 Posicionar Rn no 
tórax/abdome materno
 Máscara
 Oxy-Hood
 CPAP
FC < 100 bpm
Assegurar VPP 
adequada
Considerar O2 
suplementar
Considerar intubação
FC < 60 bpm
Compressão 
Cardíaca Externa c/c 
VPP
FC < 60 bpm
Epinefrina
endovenosa
Uma vez iniciada a 
ventilação com pressão 
positiva, recomenda-se 
o uso do ECG e 
oximetria de pulso para 
monitorização.
Sim
Sim
Sim
Minutos de 
Vida
Saturação de 
O2
2 60%
5 85%
10 90 %
O boletim de APGAR não deve
ser utilizado para determinar o
início da reanimação e sim para 
avaliar a resposta do RN às
manobras de reanimação.
Se o escore é inferior a 7 no 5 
minuto, recomenda-se sua
aplicação a cada 5 minutos, até 20 
minutos de vida (10, 15 e
20 minutos).
Ventilação por Pressão Positiva -
VPP
Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 
segundos de vida (“The Golden Minute”).
Oferta de oxigênio:
 O2 inalatório;
 Ventilação com pressão positiva com 
máscara ou tubo traqueal.
Reanimação Neonatal
• Indicação de VPP:
Ventilação com Pressão Positiva
O balão autoinflável (bolsa-válvula-máscara),
a pressão inspiratória máxima a ser
administrada é limitada pela válvula de escape,
ativada em 30 a 40cm H2O para evitar o
barotrauma.
Ventilação com
Pressão Positiva (VPP)
- Se, após 30 segundos de VPP , o paciente apresentar FC > 100 bpm
e respiração espontânea e regular, suspender o procedimento.
- A cada 10 recém-nascidos que recebem VPP com balão e máscara,
nove melhoram e não precisam de outros procedimentos de
reanimação.
Técnica da ventilação com balão e cânula traqueal
Indicação de ventilação:
1. Ventilação com máscara facial prolongada ou ineficaz; 
3. Aplicação de CCE e/ou de adrenalina;
4. Bebê deprimido banhado em LAM;
5. Hérnia diafragmática;
6. PT < 1.250g para administração de surfactante pulmonar.
Intubação Traqueal
• Material:
- Laringoscópio com lâminas retas 0 e 1
- Cânulas traqueais nºs 2,5; 3; 3,5 e 4
- Material para aspiração 
- Esparadrapo – “Bigode”
- CFR (Continuous flow reviver)
- Estetoscópio
- Cateter Gástrico – distensão abdominal
CFR
Intubação Traqueal
Intubação Traqueal
Risco de Complicações: 
Hipoxemia, apneia, bradicardia, pneumotórax,
laceração de tecidos moles, perfuração de traqueia
ou esôfago, além de maior risco de infecção.
REGRAS GERAIS
Idade Lâmina Número do Tubo Distância (cm)
Recém-Nascido / Prematuro Reta 0 2; 2,5; 3 (sem cuff) RNPT 8
RNT 9-10
Lactente até 6 meses Reta 0 ou 1 3 a 3,5 (sem cuff) 10,5 a 11
Lactente 6 a 12 meses Reta 1 4 a 4,5 (sem cuff) 11 a 12
1 a 8 anos Reta
Até 4 anos
(Idade em anos/4) +4 (sem cuff) 1a – 12 a 13,5
2a – 13,5
Acima de 8 anos e 
Adolescentes
Curva
Acima de 4 anos
7 a 8 (com cuff) N0 de inserção (cm) = 
diâmetro interno do COT x 3 
ou Peso + 6
1. Gestação a termo?
2. Bom tônus?
3. Respira ou chora?
Equipe: quem massageia fica atrás do RN e quem ventila 
se desloca para o lado 
CCE coordenada à ventilação – 3:1 (intubado) 
 Terço inferior do esterno 
 Técnica dos 2 polegares (sobrepostos) com 
as mãos envolvendo o tórax é a mais efetiva 
para manter o débito cardíaco
 Profundidade 1 ½ polegada – 4 cm
COMPRESSÃO CARDÍACA 
EXTERNA - CCE
MEDICAÇÃO
Curso de Reanimação Neonatal
contato@universoenfermagem.com 
ead.universoenfermagem.com
REANIMAÇÃO NEONATAL - CURSO 3 PARTE.pdf
Curso de Reanimação Neonatal
Prof. Edmar Feijó
ead.universoenfermagem.com
Parte 3
1. Gestação a termo?
2. Bom tônus?
3. Respira ou chora?
Indicação de Compressão 
Cardíaca (CCE)
• A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da
expansibilidade pulmonar insuficiente e hipoxemia
acentuada.
• A CCE só está indicada se após 30 segundos de VPP
o RN apresentar FC < 60 bpm.
Compressão Cardíaca Externa (CCE)
Realizada no terço inferior do esterno, preferencialmente por meio
da técnica dos dois polegares, com os polegares posicionados
logo abaixo da linha intermamilar, poupando-se o apêndice xifóide.
A técnica dos dois polegares é mais eficiente, pois gera maior pico
de pressão sistólica e de perfusão coronariana, além de ser
menos cansativa.
Técnica da CCE (45 a 60)
A técnica dos dois dedos,
posicionando-se o dedo
indicador e o médio no terço
inferior do esterno, usando a
outra mão como contraforte,
no dorso do paciente.
Compressão Cardíaca Externa (CCE)
Complicações da Compressão Torácica: 1,5 polegada
(4 cm)
Fraturas de costelas, pneumotórax, e laceração de fígado.
Relação de 3:1, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos
de massagem e 30 ventilações); Persistir enquanto a FC estiver <60bpm;
Paciente internado e bradicárdico devido à cardiopatia congênita, arritmias
cardíacas ou falência miocárdica 15:2.
Medicações
• Após 45-60 segundos de compressão torácica e VPP com cânula
traqueal, o RN mantém FC <60bpm. Indica-se a adrenalina.
• O uso de medicações na reanimação neonatal é excepcional, desde que
a ventilação e CCE sejam realizadas de forma efetiva.
• Vias: Preferencial Endovenosa, Intra-Óssea e Traqueal.
1. Gestação a termo?
2. Bom tônus?
3. Respira ou chora?
Medicações
• A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da insuflação pulmonar
insuficiente e/ou de hipoxemia profunda. Dessa maneira, a ventilação
adequada é o passo mais importante para corrigir a bradicardia.
• Se a FC abaixo de 60 bpm, o uso de adrenalina, expansor de volume são
indicados.
• O bicarbonato de sódio e o naloxone não são recomendados na reanimação
do recém-nascido em sala de parto.
Adrenalina = Epinefrina
• Recomenda-se sua administração por via endovenosa na dose de 0,01-0,03mg/kg.
Lembrar que doses elevadas de adrenalina (>0,1mg/kg) não devem ser empregadas, pois
levam à hipertensão arterial grave, diminuição da função miocárdica e piora do quadro
neurológico;
• A adrenalina deve ser sempre usada na diluição de 1:10.000 (diluir 1ml da adrenalina
milesimal em 9ml de SF). Quando não há reversão da bradicardia, repetir 0,03mg/kg da
adrenalina endovenosa a 1:10.000 a cada 3-5 minutos e considerar uso de expansores
de volume.
Expansores de volume
• Podem ser necessários para reanimar o RN com hipovolemia. A suspeita é
feita se há perda de sangue ou se existem sinais de choque hipovolêmico,
como palidez, má perfusão e pulsos débeis, e não houve resposta
adequada da FC às outras medidas de reanimação.
• Solução cristalóide isotônica ou sangue total, na dose de 10ml/kg, que
pode ser repetida a critério clínico. Administrar o volume lentamente, em
especial nos prematuros, pois a expansão rápida da volemia pode se
associar à hemorragia intracraniana.
Medicações
• Epinefrina 1 AP = 1mg = 1 ml (veia central)
Dose de 1mg, via endovenosa ou intraóssea, ou 2 a 2,5mg, por via
endotraqueal (tubo) se outras vias não estiverem disponíveis.
• Dose:
1. Endovenosa: 1:10.000 (1:9)
= 0,01 a 0,03 mg/kg
Repetir 0,03 mg/kg a cada 3 - 5 min
2. TOT: (1:1) Absorção lenta e Imprevisível.
= 0,05 a 0,1 mg/kg (Dose Única)
Medicações
• Expansores de Volume: SF0,9% - Ringer lactato – Sangue 
Total 
= (10 ml/kg)
= Realizar 5 a 10 min – lentamente (HIC).
• Repetir a critério clínico.
Apenas 1 RN em cada 1.000 requer reanimação avançada
(Intubação, CCE e Medicações) quando a VPP é aplicada de
maneira rápida e efetiva no RN que tem dificuldades na
transição da vida intra para a extrauterina.
REANIMAÇÃO NEONATAL
-Quando a IG, o PN ou a presença de anomalias congênitas estão associados ao
óbito quase certo ou à morbidade inaceitável nos raros sobreviventes, a
reanimação neonatal não está indicada.
Quando existe uma alta chance de sobrevida e morbidade aceitável, a reanimação
é indicada.
No entanto, nas condições associadas a um prognóstico incerto, quando há chance
de sobrevida, mas esta é pequena, além de existir um alto risco de morbidade
grave, a decisão quanto a iniciar a reanimação deve ser tomada em conjunto com
os pais, antes do nascimento.
Quando NÃO iniciar a Reanimação
-1. Limites de viabilidade IG ≤22 semanas, há consenso de não se
oferecer tratamento ativo na mãe para o feto, exceto medidas de
conforto.
2. IG 25 semanas ou mais, há consenso de que o corticóide
antenatal, o parto cesárea e a reanimação em sala de parto devem
ser oferecidos a todos os conceptos sem malformações maiores.
3. Neonatos com idade gestacional 23-24 semanas, discussão da
equipe com a família deve ser levada em conta para decidir a
conduta mais apropriada em sala de parto.
Quando NÃO iniciar a Reanimação
Não existem dados que auxiliem a decidir quando interromper a
reanimação na vigência de bradicardia (FC <60bpm) prolongada.
Na reanimação prolongada, verificar sempre a efetividade das técnicas.
Se o RN persistir ruim, considerar malformações de vias aéreas,
pulmonares, pneumotórax, hérnia diafragmática, cardiopatia congênita.
APÓS 10 MINUTOS DE ASSISTOLIA COM A REANIMAÇÃO 
COMPLETA E BEM FEITA, INTERROMPER A REANIMAÇÃO.
Quando INTERROMPER a Reanimação
Nos últimos anos, os estudos com a hipotermia terapêutica (33-
34oC, iniciada na UTI neonatal nas primeiras 6 horas de vida,
mantendo por 72 horas e reaquecendo lentamente por 4 horas) vêm
mostrando que é possível utilizar estratégias de neuroproteção para
melhorar o prognóstico dos neonatos com idade gestacional acima
de 36 semanas, que necessitaram de reanimação na sala de parto e
evoluíram com encefalopatia hipóxico-isquêmica moderada/grave.
Complicações: Hipotensão e Trombocitopenia.
Hipotermia Terapêutica
• Laqueadura do cordão umbilical;
• Prevenção da oftalmia gonocócica pelo método de Credé;
• Antropometria;
• Prevenção do sangramento por deficiência de vitamina K;
• Detecção de incompatibilidade sanguínea materno-fetal;
• Realização da sorologia para sífilis e HIV;
• Identificação do RN.
Cuidados Pós-Parada
Pós-Teste 1
Ao nascimento, alguns recém-nascidos podem precisar de medidas de reanimação
neonatal, além dos passos iniciais que envolvem: prover calor, posicionar a cabeça em
leve extensão, aspirar vias aéreas (se necessário) e secar o paciente. De acordo com as
novas diretrizes de reanimação neonatal, recomendadas pela American Heart
Association (2015), assinale a alternativa que contém os procedimentos sequenciais que
devem ser realizados caso o recém-nascido prematuro mantiver frequência cardíaca
menor que 100bpm, apnéia ou respiração irregular após 30 segundos dos passos iniciais
A) Iniciar oxigênio inalatório a 100% e monitorizar a SatO2.
B) Iniciar ventilação com pressão positiva e avaliar a cor do recém-nascido.
C) Iniciar ventilação com pressão positiva e monitorizar a SatO2.
D) Iniciar ventilação com pressão positiva com FIO2 21 – 30%.
E) Iniciar ventilação com pressão positiva e massagem cardíaca.
RESPOSTA Pós-Teste 1
Ao nascimento, alguns recém-nascidos podem precisar de medidas de reanimação
neonatal, além dos passos iniciais que envolvem: prover calor, posicionar a cabeça em leve
extensão, aspirar vias aéreas (se necessário) e secar o paciente. De acordo com as novas
diretrizes de reanimação neonatal, recomendadas pela American Heart Association (2015),
assinale a alternativa que contém os procedimentos sequenciais que devem ser realizados
caso o recém-nascido prematuro mantiver frequência cardíaca menor que 100bpm, apnéia
ou respiração irregular após 30 segundos dos passos iniciais
A) Iniciar oxigênio inalatório a 100% e monitorizar a SatO2.
B) Iniciar ventilação com pressão positiva e avaliar a cor do recém-nascido.
C) Iniciar ventilação com pressão positiva e monitorizar a SatO2.
D) Iniciar ventilação com pressão positiva com FIO2 21 – 30%.
E) Iniciar ventilação com pressão positiva e massagem cardíaca.
Pós-Teste 2
Em relação ao uso da EPINEFRINA no RN
A) Pode ser administrada por
via endotraqueal na dosagem de 0,1 a 0,3ml/Kg, porém
esta via só deve ser usada nos casos em que não for possível obter acesso venoso.
B) É uma catecolamina que atua diretamente sobre os receptores alfa e beta
adrenérgicos, produzindo efeitos cronotrópicos, inotrópicos e
aumento da pressão arterial.
C) É uma droga de escolha na reanimação neonatal, devendo ser administrada
imediatamente sempre que o recém-nascido estiver com frequência cardíaca menor
que 60bpm ao nascimento.
D) Pode provocar efeitos adversos importantes, incluindo diminuição do consumo de
oxigênio pelo miocárdio e aumento do fluxo sanguíneo renal em doses altas.
E) Quando administrada por via endovenosa em bolus, deve ser diluída na
concentração de 1:9 e administrada na dose de 0,01 a 0,03 ml/Kg.
RESPOSTA Pós-Teste 2
Em relação ao uso da EPINEFRINA no RN
A) Pode ser administrada por via endotraqueal na dosagem de 0,1 a 0,3ml/Kg, porém
esta via só deve ser usada nos casos em que não for possível obter acesso venoso.
B) É uma catecolamina que atua diretamente sobre os receptores alfa e beta
adrenérgicos, produzindo efeitos cronotrópicos, inotrópicos e
aumento da pressão arterial.
C) É uma droga de escolha na reanimação neonatal, devendo ser administrada
imediatamente sempre que o recém-nascido estiver com frequência cardíaca menor que
60bpm ao nascimento.
D) Pode provocar efeitos adversos importantes, incluindo diminuição do consumo de
oxigênio pelo miocárdio e aumento do fluxo sanguíneo renal em doses altas.
E) Quando administrada por via endovenosa em bolus, deve ser diluída na
concentração de 1:9 e administrada na dose de 0,01 a 0,03 ml/Kg.
Pós-Teste 3
Medicações de emergência fazem parte do material que deve estar disponível em todos os partos. Cada
membro da equipe de ressuscitação neonatal deverá saber quais as medicações utilizadas, ação, indicações,
dose, via de administração e como administrá-la. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa
correta.
I. Sangue, soro fisiológico e ringer lactato são expansores de volume utilizados em caso hipovolemia,
resultando em aumento do volume circulante, aspecto relevante para a boa perfusão tecidual.
II. A Adrenalina é um estimulante cardíaco, capaz de aumentar a frequência e a força de contração do
coração. Pode ser administrada por via endovenosa ou traqueal uma única vez durante o procedimento de
reanimação.
III. O bicarbonato de sódio é utilizado em casos de reanimação para corrigir a acidose metabólica. Sua
administração deve ser lenta.
IV. Medicações de emergência são usadas quando a frequência cardíaca do neonato mantém-se abaixo de 60
batimentos por minuto, apesar de ter sido instituída ventilação por pressão positiva e compressão cardíaca
externa.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, III e IV apenas.
e) III e IV apenas.
Medicações de emergência fazem parte do material que deve estar disponível em todos os partos. Cada
membro da equipe de ressuscitação neonatal deverá saber quais as medicações utilizadas, ação, indicações,
dose, via de administração e como administrá-la. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa
correta.
I. Sangue, soro fisiológico e ringer lactato são expansores de volume utilizados em caso hipovolemia,
resultando em aumento do volume circulante, aspecto relevante para a boa perfusão tecidual.
II. A Adrenalina é um estimulante cardíaco, capaz de aumentar a frequência e a força de contração do
coração. Pode ser administrada por via endovenosa ou traqueal uma única vez durante o procedimento de
reanimação.
III. O bicarbonato de sódio é utilizado em casos de reanimação para corrigir a acidose metabólica. Sua
administração deve ser lenta.
IV. Medicações de emergência são usadas quando a frequência cardíaca do neonato mantém-se abaixo de 60
batimentos por minuto, apesar de ter sido instituída ventilação por pressão positiva e compressão cardíaca
externa.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, II e III apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, III e IV apenas.
e) III e IV apenas.
RESPOSTA Pós-Teste 3
A hipotermia é um dos agravos mais frequentes nos recém-nascidos prematuros. Dentre as medidas
utilizadas em um nosocômio para a manutenção do controle térmico em recém-nascidos menores que 29
semanas, o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, em conjunto com a
Academia Americana de Pediatria, recomenda as seguintes medidas:
A) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo
até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e
antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação.
B) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo
até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e
após serem iniciados os procedimentos de reanimação.
C) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo
até a altura do pescoço, antes ser colocado sob fonte de calor radiante, após a secagem e antes de serem
iniciados os procedimentos de reanimação.
D) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de poliuretano (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo
até a altura do tórax, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes
de serem iniciados os procedimentos de reanimação.
E) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo
até a altura do abdômen, imediatamente antes ser colocado sob fonte de calor radiante sem ser secado e
antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação.
Pós-Teste 4
A hipotermia é um dos agravos mais frequentes nos recém-nascidos prematuros. Dentre as medidas
utilizadas em um noscômio para a manutenção do controle térmico em recém-nascidos menores que
29 semanas, o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, em conjunto
com a Academia Americana de Pediatria, recomenda as seguintes medidas:
A) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o
corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser
secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação.
B) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o
corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem
ser secado e após serem iniciados os procedimentos de reanimação.
C) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o
corpo até a altura do pescoço, antes ser colocado sob fonte de calor radiante, após a secagem e antes de
serem iniciados os procedimentos de reanimação.
D) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de poliuretano (30 x 50cm), envolvendo todo o
corpo até a altura do tórax, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser
secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação.
E) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o
corpo até a altura do abdômen, imediatamente antes ser colocado sob fonte de calor radiante sem ser
secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação.
RESPOSTA Pós-Teste 4
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