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3. VT V2 DISTURBIOS RESPIRATÓRIO.pdf DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO PERÍODO NEONATAL. Dr. Enf. Edmar Jorge Feijó INFANT 2007 Resistência Vascular Maturidade bioquímica Líquido Intra pulmonar Infecção? Síndrome Aspirativa? Maturidade estrutural DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO PERIODO NEONATAL 1. Doença da Membrana Hialina. 2. Taquipnéia Transitória do Recém- Nascido. 3. Síndrome de Aspiração Meconial. 4. Pneumonia Intra-útero. DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS NO PERÍODO NEONATAL: RACIOCÍNIO E ABORDAGEM INICIAL �O desconforto respiratório é apenas um conjunto de sinais clínicos, jamais uma hipótese diagnóstica. �Após a elucidação da hipótese diagnóstica, a seqüência de raciocínio lógico deve ser a implementação do tratamento adequado. �Se falta a hipótese diagnóstica... ??? ? A história da mãe A clínica do bebê Os exames complementares 1 2 3 Doença da Membrana Hialina FISIOPATOLOGIA � O surfactante é sintetizado a partir da 24ª semana gestacional. � Síntese e reciclagem efetivas do surfactante só acontecem com 34 semanas. � O diabetes materno prejudica a quantidade e a qualidade do surfactante. � A deficiência de surfactante leva a aumento da tensão superficial e colapso alveolar. Doença da Membrana Hialina Fisiopatologia Doença da Membrana Hialina NORMAL Doença da Membrana Hialina PATOLÓGICO Doença da Membrana Hialina NORMAL PATOLÓGICO ↓↓↓↓Surfactante ↑↑↑↑ Da tensão superficial Microatelectasias Shunt intrapulmonar Hipoxemia e hipercapnia Acidose metabólica e respiratória Vasoconstrição pulmonar Lesão epitelial e endotelial Exsudato proteico Doença da Membrana Hialina História da mãe �Gestação < 34 semanas. �Diabetes materno mesmo > 34 semanas. �Mãe que não recebeu tratamento com corticóide. Doença da Membrana Hialina Quadro clínico � Dispnéia, gemido expiratório, batimento de asas do nariz, retração da caixa torácica, cianose, etc. � Os sinais e sintomas aparecem logo após o nascimento (até 2 horas) e o RN dá a impressão de estar grave. � Piora progressiva nas próximas 36 a 48 horas de vida; agrava com a falta de tratamento. � RNPT/AIG tem maior risco que RNPT/PIG. Doença da Membrana Hialina Exames complementares �Hemograma normal. �Rx: Infiltrado reticulogranular (vidro moído), bilateral, uniforme e com broncograma aéreo. Doença da Membrana Hialina Tratamento �CPAP nasal PRECOCE. FiO2 40%, pressão de 5 cmH2O. �Dieta zero, SOG aberta. �Hidratação venosa para 24 horas: SG 10% : 80 ml/Kg + Gluc de Ca 10% 2 ml/Kg. �Manter a temperatura corporal ao redor de 36,5º C, jamais abaixo de 36ºC. Doença da Membrana Hialina Tratamento �Se < 34 semanas: Aminofilina EV 6 mg/Kg de ataque e 1,5mg/Kg 12/12 horas. �Surfactante pulmonar exógeno. �Se precisar ↑ a FiO2, indicar VPM . Doença da Membrana Hialina Gasometria desejada nas 72 horas iniciais. �pH; 7,25-7,35 (7,2 nas primeiras 12 horas). �PaO2: 50-70 mmHg. �PaCO2: 45-55 mmHg. �SatO2: 90-94% Doença da Membrana Hialina Quando indicar surfactante pulmonar: - RN menor que 1.250 gr, uso profilático, em sala de parto - RN em CPAP N 5 ou em VPM, que requer FiO2maior que 40%. - Doses: Survanta, 100 mg/Kg/dose a cada 6 h, se necessário, máximo 3 doses; Curosurf, 100 mg/kg/dose a cada 12 h, se necessário, máximo 3 doses Doença da Membrana Hialina Quando indicar VPM: - RN em CPAP N 5 que requer FiO2 maior que 40%, recebeu surfactante e não consegue se manter fora da VPM. - Falência respiratória progressiva. - Sepse associada - HPPN - Asfixia grave ao nascer - Pneumotórax grave Doença da Membrana Hialina - Atenção: - A tendência é piorar sem surfactante e/ou CPAP/PEEP; - Em nada adianta cuidar apenas dos pulmões; - Quase sempre requer cuidados intensivos com recursos plenos. � Por volta das 28 semanas de IG os pneumócitos tipo I começam a secretar líquido. � A produção vai diminuindo e cessa com 32 semanas. � O líquido que ficou no pulmão vai sendo reabsorvido lenta e passivamente. � Ao se desencadear o trabalho de parto, canais de sódio são ativados e o líquido inicia sua mobilização para fora dos alvéolos. Fisiopatologia Taquipnéia Transitória do RN História da mãe �RNT ou RNPT > de 34 semanas. �Parto cesárea, principalmente se acontecer sem que o trabalho de parto tenha se iniciado. �Choro débil ao nascer; �Clampeamento tardio do cordão; Taquipnéia Transitória do RN Quadro Clínico �FR entre 60-100 ipm. �Retração intercostal discreta; batimento de asas do nariz; cianose que melhora facilmente com o aumento da concentração de oxigênio. � Início precoce. �Ausculta normal ou estertores sub- crepitantes finos. Taquipnéia Transitória do RN Quadro Clínico �Os sintomas são menos graves, quando comparados aos produzidos com a DMH. Taquipnéia Transitória do RN Exames complementares �Hemograma normal. �Rx: Congestão para-hilar simétrica (coração cabeludo). �Espessamento das cisuras interlobares e hiperinsuflação podem estar presentes. �Ocasionalmente, discreta cardiomegalia ou derrame pleural. Taquipnéia Transitória do RN Tratamento �Hood/capacete. �Se predominar o gemido → CPAP nasal. �Na dúvida entre Hood ou CPAP, fique com o segundo. �Hidratação Venosa. �Manter a temperatura ao redor de 36,5ºC. Taquipnéia Transitória do RN Tratamento �Evolui com melhora progressiva e resolve em menos de 72 horas. �Grande parcela melhora ainda na sala de parto. � ....mas pode evoluir, se não existirem cuidados mínimos. �Raramente requer VPM Pneumonia Intraútero Fisiopatologia Pneumonia intrauterina Fisiopatologia - LA infectado. - Via trans-placentária. - No contexto de uma infecção congênita. Pneumonia intrauterina História da mãe �Bolsa rota > 18 horas. �Bolsa rota antes do início do trabalho de parto. �Corioamnionite com ou sem RPM. � ITU. �Qualquer infecção materna (Periodontite, pneumonia, etc). �Febre materna. �Parto prematuro sem causa aparente. Pneumonia intrauterina Quadro clínico � Desconforto respiratório precoce, batimento de asas de nariz, gemido, cianose. � Letargia, choro fraco, intolerância à dieta, distensão abdominal, hipotermia, má perfusão capilar, não melhora no CPAP, não melhora com surfactante, apnéias, choque. � Desconforto respiratório com evolução arrastada. Pneumonia intrauterina Exames complementares �Hemograma alterado (nem sempre) �Rx tórax: áreas opacas difusas, segmentares, lobares ou ainda bilaterais. �DD com DMH. �Gasometria: acidose metabólica persistente. �Antes do antibiótico, colher hemocultura. Pneumonia intrauterina Tratamento � Hidratação venosa. � CPAP, Hood ou VMC. � Drogas vaso-ativas, se necessário. � Se domiciliar: Ampicilina + Gentamicina. � Discutir em equipe, e só iniciar antibiótico se houver evidência de infecção. � Lembrar que a resistência bacteriana ↑↑↑↑ com ATB. � Pode requerer VPM, a depender da gravidade do comprometimento pulmonar e/ou sistêmico. Síndrome de Aspiração de Mecônio Fisiopatologia •Sind. de sufocação •Atelectasias •Pneumotórax •Pneumonite •Pneumonia Síndrome de Aspiração de Mecônio História da Mãe � Idade Gestacional geralmente > 37 semanas. �Todas as causas de insuficiência placentária aguda ou crônica. �Presença de líquido amniótico meconial. Síndrome de Aspiração de Mecônio Quadro Clínico � Impregnação de mecônio. � Presença de mecônio na traquéia. � Quadro variável, desde assintomático até desconforto respiratório grave. � A hipoxemia resistente é um indicador de extrema gravidade. � Quando não há complicações, evolui com melhora em 5-7 dias. Síndrome de Aspiração de Mecônio Exames complementares �Hemogramas seriados. � Rx de tórax é variável . Síndrome de Aspiração de Mecônio Tratamento �Aspiração de traquéia, o que mudou? �Lavado gástrico. �Hidratação venosa. �Oxy-hood com FiO2 até 100%. �PODE USAR CPAP, com cuidado!! �Antibiótico? �Na dúvida, mande para a UTIN; tem sempre potencial para ser muito grave Síndrome de Aspiração de Mecônio Complicações mais freqüentes Infecção Relacionadas à asfixia Pneumotórax Síndrome de Aspiração de Mecônio Complicações mais freqüentes HPPN - Infecção Relacionadas à asfixia Pneumotórax Síndrome de Aspiração de Mecônio Complicações mais freqüentes HPPN Infecção - Relacionadas à asfixia ao nascer Pneumotórax Síndrome de Aspiração de Mecônio Complicações mais freqüentes HPPN Infecção Relacionadas à asfixia - Pneumotórax 3.1 VT V2 O2.pdf POR: EDMAR JORGE FEIJÓ SUPORTE RESPIRATÓRIO OXY-HOOD O Oxy-Hood. CPAP CPAP � Pressão Positiva Contínua de distensão nas vias aéreas durante a respiração espontânea � usada pela primeira vez em recém- nascidos em 1971 por Gregory para o tratamento da Doença da Membrana Hialina CPAP Pressão Positiva Contínua nas vias aéreas só é possível porque o recém- nascido só respira pelo nariz obrigatoriamente KATTWINKELL ,1973 TOT Tubo Orotraqueal Acoplado ao respirador mecânico. Complicações do uso do O2 � Retinopatia da Prematuridade. � Broncodisplasia Pulmonar. 4. V1 VT V2 Icterícia.pdf ICTERÍCIA NEONATAL (Hiperbilirrubinemia Indireta) Icterícia Neonatal Sinal clínico mais freqüente no recém nascido; 60-70% dos recém nascidos a termo; Bilirrubina indireta > 1,3 mg/dl Bilirrubina direta > 1,5 mg/dl ( se > 10% da BT); Importância: Risco de ENCEFALOPATIA BILIRRUBÍNICA METABOLISMO DA BILIRRUBINA SRE ERITRÓCITOS HEME Heme-oxigenase Biliverdina Biliverdina redutase Bilirrubina Indireta METABOLISMO DA BILIRRUBINA BI + albumina Fígado (proteínas Y Z) uridina difosfato glicuronil transferase Bilirrubina Direta Árvore biliar Trato intestinal β glicuronidase Bilirrubina Indireta Circulação entero-hepática Por que ocorre acúmulo de BRB no RN? � Maior volume de hemácias em relação ao peso; � Menor vida média das hemáceas; � Menor capacidade de captação da BI circulante nos 3 primeiros dias de vida ( diminuição de Y); � Diminuição da capacidade de conjugação até o 4° dia de vida (diminuição da atividade da UDP GT); � Menor capacidade de excreção dos hepatócitos; � Circulação entero-hepática aumentada. Etiologia da Hiperbilirrubinemia Produção excessiva de BRB: a) Distúrbios hemolíticos: � Doença hemolítica imune: Incompatibilidade ABO, Rh e outros � Doença hemolítica hereditária: esferocitose, deficiência G6PD, talasemia, galactosemia � Hemólise causada por drogas: vit. K3 � Infecções perinatais b. Coleções sanguíneas: � Cefalo-hematomas, equimoses c. Policitemia: � Transfusão materno-fetal, feto-fetal; retardo no clampeamento do cordão Secreção diminuída de BRB � Captação diminuída: síndrome de Gilbert � Conjugação diminuída: síndrome de Crigler- Najar, hipotireoidismo, trissomia do 13 e síndrome de Down Fatores de risco para hiperbilirrubinemia significativa: � Doença hemolítica � RN prematuros ou próximos ao termo � Curta permanência hospitalar após o nascimento � Etnia � Idade materna superior a 25 anos � Diabete materno � Baixo peso ao nascimento � Sexo masculino � Aleitamento materno � Irmão prévio tratado com fototerapia � Parto traumático Icterícia Fisiológica � Imaturidade do metabolismo neonatal � BT com pico de 6-7 mg/dl (3°- 4° dia de vida) � Limite superior aceitável: 13 mg/dl Icterícia pelo Leite Materno � 20-30% dos RN em aleitamento materno � Ocorre após a primeira semana de vida � Pode atingir níveis > 15mg/dl � Declínio lento e gradual � Diagnóstico por exclusão Icterícia pelo Leite Materno - mecanismos � β glicuronidase no LM � Menor colonização bacteriana no TGI � Menor ingestão calórica diminui a eliminação de mecônio e aumenta circulação entero-hepática. Incompatibilidade Rh � 25%: hemólise leve � 50%: anemia, hepatoesplenomegalia, grande risco de encefalopatia bilirrubínica precoce (2°-3° dia) � Forma grave: hidropsia fetal � Laboratório: Ts/Rh, Coombs direto, BRB, hematócrito, hemoglobina, reticulócitos HYDROPS FETALIS Incompatibilidade ABO � Mãe O, RN A ou B � 20% terão icterícia significativa (10% foto) � Icterícia nas primeiras 24-36h � Pode alcançar altos níveis entre 3°-5° dia � Coombs D pode ser + em 20-40% casos (hemólise grave) ZONA S DE KRAMER Avaliação clínica � Identificação da icterícia: níveis > 4 mg/dl � Avaliação subjetiva / luz � Pressão digital � Progressão cefalopodal Medida transcutânea de BRB BiliCheck � Equipamento não invasivo , fácil adaptação a testa do RN (liberado pelo FDA em 1999) � Sistema com fonte de luz com fibra ótica e microprocessador � Sem interferência na cor da pele � Correlação boa com níveis séricos de bilirrubinas (0,91-0,93) � Adequado para “screening” ( não invasivo com alta sensibilidade e especificidade ) � Valores > 13-15 devem ser confirmados por valores séricos Bilicheck Predictive Ability of a Predischarge Hour-specific Serum Bilirrubin For Subsequent Significant Hyperbilirubinemia in Healthy Term And Near-Term Newborns – Bhutani VK Pediatrics 1999 Probabilidade de desenvolver icterícia após alta (>P95) 39,5% 12,9% 2,26% Zero % Recomendações SBP para RN >= 35 semanas � Determinar fatores epidemiológicos � Dosar Btc para identificar nível de risco � Alta após 48 horas de vida � Reavaliação em 48-72 horas após alta Encefalopatia Bilirrubínica (Síndrome neurológica – Kernicterus –icterícia nuclear) � Regiões afetadas: gânglios basais, hipocampo, corpos geniculados, regiões do tronco e cerebelo � Fase inicial: comprometimento de tônus, recusa alimentar, letargia; � Fase intermediária: 3-5 dias após – hipertonia apendicular e axial, choro agudo e irritabilidade; � Fase avançada: hipertermia, acentuada diminuição do sensório, apnéia, convulsões. Encefalopatia Bilirrubínica � 50% vão a óbito por falência respiratória, nas fases 2 e 3 � Sobreviventes - seqüelas: - distúrbios extrapiramidais - deficiência auditiva - paralisia ocular - retardo mental - paralisia cerebral Neuroimagem: RM encéfalo é o exame de escolha Tratamento da hiperbilirrubinemia � Fototerapia � Ex-sanguíneotransfusão Fototerapia – mecanismo de ação � Fototerapia: transformação da BRB em produtos hidrossolúveis, por ação da luz, que serão excretados via biliar e urinária. � Fotoisomerização – principal mecanismo � Foto-oxidação Fototerapia – mecanismo de ação � Fotoisomerização: » isômero geométrico ou configuracional » isômero estrutural ou lumirrubina geométrico: formação rápida; reversível. estrutural: formação lenta, irreversível e rapidamente eliminado pela urina. Tipos de Fototerapia � Fototerapia convencional � Lâmpada halógena (bilispot) � Biliblanket � Fototerapia de alta intensidade Fototerapia convencional � 6-8 lâmpadas fluorescentes (20 watts) � 30 cm do paciente � Proteção ocular � Sem necessidade de proteção gonadal � Verificação periódica da irradiância: cada 500h de uso (8 mw/cm²/nm) � Luz branca ou azul � Manter a maior superfície possível exposta Lâmpada halógena � Mais eficaz para prematuros e < 2500g � 50 cm do paciente Biliblanket � Colchão de fibra óptica, alta irradiância � Usado para fototerapia tripla Fototerapia de alta intensidade � Fototerapia “total” Bilispot Eficácia da fototerapia � Concentração da BRB � Superfície exposta à luz � Dose e irradiância emitida � Tipo de luz Riscos da fototerapia � Afastamento da mãe � Desmame � Hipertermia � Desidratação � Punções repetidas para exames (dor) � Queimaduras, erupção cutânea � Diarréia � Lesão de retina Exsangüíneo-transfusão � Indicações: Principal: doença hemolítica grave (Rh) Hidropsia: após estabilização hemodinâmica Sangue do cordão: BI > 4 e/ou hg < 12 Velocidade de aumento da BRB > 0.5mg/dL/h nas primeiras 36h de vida. EST- técnica -Sangue total 2 volemias (160ml/kg) substitui 85% das hemáceas circulantes. -Ambiente asséptico -Monitorização clínica e laboratorial -Técnica “puxa-empurra”, através da veia umbilical -Procedimento de elevada morbidade Indicação de Fototerapia e EST Depende de: � Tipo de icterícia (hemolítica ou não) � Nível de BT � Idade gestacional � Peso de nascimento � Idade pós natal � Presença de fatores agravantes tabelas AAP Tratamento medicamentoso Em doença hemolítica Rh ou ABO, se Bilirrubina aumenta apesar da fototerapia de alta radiância ou se nível estiver próximo ao nível de EST (2- 3mg/dl): � Imunoglobulina EV: 0,5-1,0g/Kg em 2 horas, repetir em 12h se necessário 5. VT V2 CATETER VENOSO EM PEDIATRIA.pdf USO DE CATETERES VASCULARES Cateter vascular em Pediatria Cateter vascular em Pediatria INTRODUÇÃO • RN > 24-25 sem - UTIN • Necessidades fornecidas de forma adequada, minimizando riscos (infecção relacionada a acesso vascular) • Prematuros - instabilidade e variabilidade clínica - variação na necessidade do acesso venoso Cateter vascular em Pediatria INTRODUÇÃO • Inserção de cateter vascular central(CVC) - comum em UTIN • Importante para fornecer nutrientes e drogas • Risco de complicação mecânica e infecciosa • Incidência de infecção nosocomial relacionada ao CVC em neonatologia - 3,7 a 10/ 1000 CVC- dia Cateter vascular em Pediatria Incidência (por mil CVC-dia) de infecção da corrente sangüínea (ICS), conforme peso de nascimento, associada a CVC na UTIN: PN NISS(EUA) Estudo(Brasil) <1000g 11,3 34,9 1001-1500g 6,9 20,4 1501-2500g 4,0 17,3 >2500g 3,8 18,1 Cateter vascular em Pediatria INTRODUÇÃO Fatores de risco para ICV em pediatria: • Internação em UTI • Uso de ventilação mecânica • Neutropenia • Presença de CVC • Uso de nutrição parenteral total • Manipulação excessiva dos CVC • Quebra na manutenção do sistema fechado para administração de drogas e hemoderivados • Duração do uso de nutrição parenteral e soluções lipídicas Cateter vascular em Pediatria Tipos de Cateter cateter VASCULAR CENTRAL • Cateter umbilical venoso e arterial • Cateter central de inserção periférica(PICC) • Flebotomia CATETER VASCULAR PERIFÉRICO Cateter vascular em Pediatria TIPOS DE CVC Cateter umbilical • Coleta de sangue arterial • Monitorização contínua de PA • Infusão de medicamentos e fluidos • Taxa de colonização→ cateter arterial umbilical(CAU): 40- 55% cateter venoso umbilical(CVU): 22- 50% • Taxa de ICS→ CAU: 5% CVU:3-8% Cateter vascular em Pediatria TIPOS DE CVC cateter umbilical CAU • Tempo de permanência recomendado: até 5 dias • Maior complicação: obstrução mecânica • Prevenção de obstrução: 1) Heparinização junto ao fluido de infusão em dose baixa (0,25 unid/mL) - risco de complicação hemorrágica 2) Salinização a cada 6h com SF 0,9% (infusão intermitente) Cateter vascular em Pediatria TIPOS DE CVC cateter umbilical CVU • Tempo de permanência recomendado: até 7 dias (considerar risco X benefício) • Muito usado para infusão rápida de líquidos e ex-sangüíneo transfusão • Complicações infecciosas (introduzido através de tecidos com maior colonização) • Posição do cateter baixa (abaixo do diafragma) - maior risco de complicação vascular • Radiografia após passagem do cateter para checar localização- risco de lesão hepática com trombose de veia hepática; enterocolite necrosante • Uso de clorexidina alcoólica, proteção da pele com placa de hidrocolóide Cateter vascular em Pediatria TIPOS DE CVC Cateter central de inserção periférica (PICC) • Recomendação segura se necessidade de acesso central > 6 dias • Avanço na prevenção de infecção • Menor risco de infecção em relação à flebotomia • Risco de complicações mecânicas: tamponamento cardíaco(freq. 0,2%; mortalid. 35%) por efusão pericárdica (localização da ponta do PICC dentro do átrio D) • 76% dos neonatologistas preferem manter a ponta na veia cava Cateter vascular em Pediatria TIPOS DE CVC Cateter central de inserção periférica (PICC) Cateter Vascular em Pediatria TIPOS DE CVC Flebotomia • Não é recomendada • Ainda é largamente utilizada devido à falta de possibilidade de outros tipos • Risco de ICS - 6x maior que cateteres percutâneos (maior manipulação e trauma cutâneo) • Só indicados se esgotadas outras formas de acesso • Não são necessárias trocas rotineiras Cateter Vascular em Pediatria CATETER VASCULAR PERIFÉRICO Principais complicações: • Hematomas • Flebites • Infecção • Sepse • Eventos tromboembólicos • Extravasamento inavertido de soluções cáusticas - necrose cutânea (3,8% no Reino Unido) 1) Extensão do dano relacionado à citotoxidade do fluÍdo (pH, osmolarid., quantid., demora na percepção) 2) Conduta: remoção imediata do cateter; elevação do membro Cateter Vascular em Pediatria MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO • Implantação de protocolos; educação de profissionais de saúde • Redução da manipulação do cateter TIPO DE CATETER • Se longa permanência, preferir cateteres totalmente implantáveis em relação aos tunelizados LOCALIZAÇÃO DO CATETER • Evidências de menor risco de complicação infecciosa para CVC na veia subclávia • Maior risco de complicação mecânica na veia femoral INSERÇÃO DO CVC • Barreira máxima (avental, gorro, luva, máscara, campo largo estéril) • Anti-sepsia: solução de clorexidina Cateter Vascular em Pediatria MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO CURATIVOS • Transparentes de poliuretano (semi-permeável ou oclusivo) e gaze estéril - trocados somente se sujidade, umidade local ou soltura do mesmo para diminuir risco de perda mecânica do cateter • Curativo impregnado com clorexidina (Biopath®) - diminuição da colonização da ponta do cateter; risco de dermatite de contato em RN < 1000g TROCA DO CVC • Não há evidência da diminuição de ICS FLUSH DO CVC E ANTICOAGULANTES • Flush do CVC com antibiótico (vancomicina e teicoplanina) - risco de desenvolver resistência (enterococo resistente a vanco) • Ponderar risco X benefício de uso de soluções para manutenção da permeabilidade do CV Cateter vascular em Pediatria Recomendações do “Guideline for prevention of Intravascular Catheter-Related Infections” • Medidas gerais: Educação de todos os profissionais de saúde (técnicas, manutenção) • Vigilância: Taxas de ICS relacionadas a cateteres Como diagnosticar Infecção Relacionada ao Cateter e Infecção Corrente Sanguínea? Cateter vascular em Pediatria Diagnóstico 1. Hemocultura positiva e não existir infecção em outro sítioç 2. Pelo menos um dos sinais ou sintomas: - febre - hipotermia - apnéia - bradicardia Cateter vascular em Pediatria • Considerações Finais: prevenção IRC – Higiene das mãos (pias de fácil acesso/ almotolias de álcool disponíveis e bem localizadas) – Inserção do CVC por pessoal treinado, com técnica asséptica – Preparo da pele com anti-séptico degermante seguido de alcoólico – Troca de curativo apenas se sujo, úmido ou solto Cateter vascular em Pediatria • Considerações finais: – Abrir o sistema de infusão o mínimo possível – Desinfecção das conexões com álcool 70%, sempre que manipuladas – Troca de sistema de infusão em até 24h, se infusão de sol. Lipídica ou hemoderivados 5.1 VT V2 PICC.pdf CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) APRESENTAÇÃO TEÓRICA PROF. EDMAR FEIJÓ CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � INTRODUÇÃO; � REGULAMETAÇÃO: - LEI 7.498/86; - RESOLUÇÃO COFEN - Nº 258/2001; - PARECER COREN-RJ - Nº O9/2000. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � DESCRIÇÃO DO CATETER; � INDICAÇÕES: -MANUTENÇÃO DE ACESSO VASCULAR POR TEMPO PROLONGADO; -MINISTRAR DROGAS HIPEROSMOLARES, VESICANTES E IRRITANTES. • CONTRA INDICAÇÕES: - MINISTRAR GRANDES VOLUMES EM BOLUS E SOB PRESSÃO; - DIFÍCIL ACESSO VENOSO; - LESÕES CUTÂNEAS NO SÍTIO DE INSERÇÃO. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � VANTAGENS: � PACIENTES: - PRESERVAR ACESSO VASCULAR; - MENOR RISCO DE INFECÇÃO; - MELHOR HEMODILUIÇÃO; - MENOR DESCONFORTO; - MENOR RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE; -DIMINUIÇÃO DO ESTRESSE POR PUNÇÕES REPETIVAS. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) �EQUIPE / INSTITUIÇÃO: - DIMINUIÇÃO DE PUNÇÕES REPETITIVAS; - MAIOR FACILIDADE DE INSERÇÃO/ MANUSEIO QUANDO COMPARADO COM OUTROS DISPOSITIVOS VASCULARES; -RELAÇÃO CUSTO / BENEFÍCIO. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � ESCOLHA DO ACESSO VENOSO: - VEIAS DE ESCOLHA: BASÍLICA, CEFÁLICA OU MEDIANA CUBITAL. • CARACTERÍSTICAS DAS VEIAS ESCOLHIDAS: - PALPÁVEIS, CALIBROSAS E POUCO TORTUOSAS. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � LOCALIZAÇÃO DO CATETER: - PICC; - LINHA MÉDIA. INSERÇÃO CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � ESCOLHA DO CATETER: - CALIBRE = VEIA SELECIONADA = TERAPIA PROPOSTA; - LÚMEM ÚNICO. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � MATERIAL NECESSÁRIO PARA INSERÇÃO: - BANDEJA CONTENDO MATERIAL ESTÉRIL; - PARAMENTAÇÃO; - SOLUÇÕES ANTI-SÉPTICAS; - SOLUÇÃO FISIOLÓGICA A 0,9%; - SERINGA DE 5ML; - FITA MÉTRICA NÃO ESTÉRIL; - CATETER DE CALIBRE ADEQUADO; - CURATIVO TRANSPARENTE / CONVENCIONAL CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � TÉCNICA DE INSERÇÃO : - MEDIDAS PRÉVIAS A INSERÇÃO; - PROCEDIMENTO; - MEDIDAS IMEDIATAS APÓS A INSERÇÃO. Cateter vascular em Pediatria CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � COMPLICAÇÕES DURANTE A INSERÇÃO: - DIFICULDADE DE AVANÇO DO CATETER NO VASO SANGUÍNEO; - SECÇÃO DO CATETER PELA AGULHA DE PUNÇÃO; - ARRITMIA CARDÍACA. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � NAS PRIMEIRAS 24 HORAS: - SANGRAMENTO; - HEMATOMA; - EDEMA; - OBSTRUÇÃO POR DOBRA. CATETER CENTRAL DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC) � MANUTENÇÃO DO CATETER: - 1ª TROCA DE CURATIVO; - TROCAS SUBSEQUENTES. • RETIRADA DO CATETER: - TÉRMINO DA TERAPIA PROPOSTA; - SINAIS FLOGÍSTICOS; - OBSTRUÇÃO. Obrigado, enflife@gmail.com Ver artigo no meu site 8. VT V2 TRIAGEM NEONATAL (1).pdf TESTE DE TRIAGEM NEONATAL Edmar Jorge Feijó ERROS INATOS DO METABOLISMO � São doenças causadas por defeitos genéticos na produção de enzimas. � Resultado do não funcionamento dessas enzimas: acúmulo de substância tóxica ou a falta de substâncias essenciais ao nosso corpo. – sintomas e sinais: intoxicação, infecção generalizada, convulsões, deficiência mental, regressão neurológica, fraqueza muscular, entre outros. O que são as doenças metabólicas/erros inatos do metabolismo? � Incidência acumulativa: aproximadamente 1:5.000. � Atualmente, são conhecidos mais de 500 tipos de doenças metabólicas. � Os EIM também podem manifestar-se na vida adulta. � É muito gratificante o estudo dos EIM pela possibilidade de diagnóstico precoce, tratamento eficaz em muitas doenças, e aconselhamento genético às famílias. Qual a incidência? A necessidade do Diagnóstico Precoce � O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) para pesquisa da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias, conhecido como “Teste do Pezinho”, criado e implementado pela Portaria do Ministério da Saúde MG/MS n.º 822/01 (BRASIL, 2001), tem como objetivo detectar e tratar precocemente doenças, que se prevenidas evitam seqüelas como a deficiência mental e outras. Triagem Neonatal • O QUE É? Exame laboratorial simples que detecta doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. • OBJETIVO Detectar precocemente doenças que podem levar a danos irreversíveis à criança. • Característica dos testes: alta sensibilidade • Tipos de teste • Época da coleta • Técnicas de coleta Triagem Neonatal Triagem Neonatal Tipos de teste: • Básico • Ampliado • Plus • Master • Expandido Época da coleta: • Nunca antes de 48 horas de alimentação protéica; • Até o 30o. dia de vida; • Idealmente entre 3o. e 7o. dias de vida; • Não é necessário jejum. Triagem Neonatal Triagem Neonatal • Utilizar somente a região medial e lateral do calcanhar. • Profundidade sempre menor que 2,4 mm. Técnica de coleta: Triagem Neonatal Técnica de coleta: Triagem Neonatal Técnica de coleta: Fenilcetonúria � Doença autossômica recessiva. � Causada pela ausência ou pela diminuição da atividade de uma enzima do fígado - a fenilalanina hidroxilase. � Níveis altos de fenilalanina no sangue: extremamente prejudicial ao desenvolvimento do cérebro da criança, – causa deficiência mental irreversível. Metabolismo Normal Bloqueio Enzimático Com o bloqueio enzimático, há um acúmulo de fenilalanina no sangue, suor, urina e líquido cérebro-espinhal. � Dificuldade do diagnóstico clínico – Sinais manifestados tardiamente: �atraso de desenvolvimento, �convulsões �outras anormalidades neurológicas � Tratamento da Fenilcetonúria – Dieta alimentar específica O que é? É hereditário, causado pela falta de uma enzima, impossibilitando que o organismo forme o T4, hormônio tireoidiano, impedindo o crescimento e desenvolvimento de todo o organismo inclusive o cérebro, sendo a deficiência mental uma de suas manifestações mais importantes. Hipotireoidismo Congênito � Tratamento – Reposição do hormônio tireoidiano � Levotiroxina sódica Anemia Falciforme � Não causa deficiência mental � Doença genética mais comum existente no Brasil. � Originária da África � Altera o formato dos glóbulos vermelhos, provocando graves dificuldades de circulação e de oxigenação do sangue. Fibrose Cística � Engloba-se num grupo de patologias denominadas D.P.O.C (doença pulmonar obstrutiva crônica) que se caracterizam por haver uma obstrução crônica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação. � Doença autossômica recessiva � As pessoas com fibrose cística tem um funcionamento anormal das glândulas que produzem o muco, suor, saliva, lágrima e suco digestivo. � As enzimas digestivas do pâncreas estão alteradas e dificultam a digestão dos alimentos. O Enfermeiro construindo a qualidade na assistência ao recém-nascido O aleitamento materno deve iniciar na sala de parto, pois estimula a descida do leite Teste do Pezinho Detecção precoce dos EIM - Exame laboratorial que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infecciosas que poderão causar lesões irreversíveis no bebê. - Exame realizado nas maternidades quando o bebê completa 48 horas de vida, podendo se estender o prazo até o 7º dia de vida. - A maioria das doenças pesquisadas podem ser tratadas com sucesso, se diagnosticadas antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. Atuação do Enfermeiro na Triagem Neonatal através do Teste do Pezinho � A assistência da enfermagem ao recém-nascido tem início na fase pré-concepcional, atravessa os períodos do pré-natal e do parto e concretiza-se, efetivamente, no período neonatal. � O enfermeiro é um elemento importante na equipe de saúde que propicia programas educativos para as famílias, objetivando o nascimento de uma criança sadia e a manutenção deste estado de higidez. Apesar de ser obrigatório, o Teste do Pezinho não é apli- cado em todos os recém-nascidos, pois ainda é muito grande a falta de informação e de conscientização sobre a sua importância. O enfermeiro, no seu trabalho educativo, deve propor- cionar tais ensinamentos envolvendo a gestante e o pai, dis- pensando-lhes cuidados especializados, também, durante e após a realização do exame. Teste do Pezinho Acima de tudo, um ato de amor! 8. VT V2 TRIAGEM NEONATAL.pdf TESTE DE TRIAGEM NEONATAL Edmar Jorge Feijó ERROS INATOS DO METABOLISMO � São doenças causadas por defeitos genéticos na produção de enzimas. � Resultado do não funcionamento dessas enzimas: acúmulo de substância tóxica ou a falta de substâncias essenciais ao nosso corpo. – sintomas e sinais: intoxicação, infecção generalizada, convulsões, deficiência mental, regressão neurológica, fraqueza muscular, entre outros. O que são as doenças metabólicas/erros inatos do metabolismo? � Incidência acumulativa: aproximadamente 1:5.000. � Atualmente, são conhecidos mais de 500 tipos de doenças metabólicas. � Os EIM também podem manifestar-se na vida adulta. � É muito gratificante o estudo dos EIM pela possibilidade de diagnóstico precoce, tratamento eficaz em muitas doenças, e aconselhamento genético às famílias. Qual a incidência? A necessidade do Diagnóstico Precoce � O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) para pesquisa da Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias, conhecido como “Teste do Pezinho”, criado e implementado pela Portaria do Ministério da Saúde MG/MS n.º 822/01 (BRASIL, 2001), tem como objetivo detectar e tratar precocemente doenças, que se prevenidas evitam seqüelas como a deficiência mental e outras. Triagem Neonatal • O QUE É? Exame laboratorial simples que detecta doenças metabólicas, genéticas e infecciosas. • OBJETIVO Detectar precocemente doenças que podem levar a danos irreversíveis à criança. • Característica dos testes: alta sensibilidade • Tipos de teste • Época da coleta • Técnicas de coleta Triagem Neonatal Triagem Neonatal Tipos de teste: • Básico • Ampliado • Plus • Master • Expandido Época da coleta: • Nunca antes de 48 horas de alimentação protéica; • Até o 30o. dia de vida; • Idealmente entre 3o. e 7o. dias de vida; • Não é necessário jejum. Triagem Neonatal Triagem Neonatal • Utilizar somente a região medial e lateral do calcanhar. • Profundidade sempre menor que 2,4 mm. Técnica de coleta: Triagem Neonatal Técnica de coleta: Triagem Neonatal Técnica de coleta: Fenilcetonúria � Doença autossômica recessiva. � Causada pela ausência ou pela diminuição da atividade de uma enzima do fígado - a fenilalanina hidroxilase. � Níveis altos de fenilalanina no sangue: extremamente prejudicial ao desenvolvimento do cérebro da criança, – causa deficiência mental irreversível. Metabolismo Normal Bloqueio Enzimático Com o bloqueio enzimático, há um acúmulo de fenilalanina no sangue, suor, urina e líquido cérebro-espinhal. � Dificuldade do diagnóstico clínico – Sinais manifestados tardiamente: �atraso de desenvolvimento, �convulsões �outras anormalidades neurológicas � Tratamento da Fenilcetonúria – Dieta alimentar específica O que é? É hereditário, causado pela falta de uma enzima, impossibilitando que o organismo forme o T4, hormônio tireoidiano, impedindo o crescimento e desenvolvimento de todo o organismo inclusive o cérebro, sendo a deficiência mental uma de suas manifestações mais importantes. Hipotireoidismo Congênito � Tratamento – Reposição do hormônio tireoidiano � Levotiroxina sódica Anemia Falciforme � Não causa deficiência mental � Doença genética mais comum existente no Brasil. � Originária da África � Altera o formato dos glóbulos vermelhos, provocando graves dificuldades de circulação e de oxigenação do sangue. Fibrose Cística � Engloba-se num grupo de patologias denominadas D.P.O.C (doença pulmonar obstrutiva crônica) que se caracterizam por haver uma obstrução crônica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação. � Doença autossômica recessiva � As pessoas com fibrose cística tem um funcionamento anormal das glândulas que produzem o muco, suor, saliva, lágrima e suco digestivo. � As enzimas digestivas do pâncreas estão alteradas e dificultam a digestão dos alimentos. O Enfermeiro construindo a qualidade na assistência ao recém-nascido O aleitamento materno deve iniciar na sala de parto, pois estimula a descida do leite Teste do Pezinho Detecção precoce dos EIM - Exame laboratorial que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infecciosas que poderão causar lesões irreversíveis no bebê. - Exame realizado nas maternidades quando o bebê completa 48 horas de vida, podendo se estender o prazo até o 7º dia de vida. - A maioria das doenças pesquisadas podem ser tratadas com sucesso, se diagnosticadas antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. LEI Nº 8.069, de 13 de julho de 1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos; II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais; IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato; V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe. Atuação do Enfermeiro na Triagem Neonatal através do Teste do Pezinho � A assistência da enfermagem ao recém-nascido tem início na fase pré-concepcional, atravessa os períodos do pré-natal e do parto e concretiza-se, efetivamente, no período neonatal. � O enfermeiro é um elemento importante na equipe de saúde que propicia programas educativos para as famílias, objetivando o nascimento de uma criança sadia e a manutenção deste estado de higidez. Apesar de ser obrigatório, o Teste do Pezinho não é apli- cado em todos os recém-nascidos, pois ainda é muito grande a falta de informação e de conscientização sobre a sua importância. O enfermeiro, no seu trabalho educativo, deve propor- cionar tais ensinamentos envolvendo a gestante e o pai, dis- pensando-lhes cuidados especializados, também, durante e após a realização do exame. Teste do Pezinho Acima de tudo, um ato de amor! REANIMAÇÃO NEONATAL - CURSO 1 PARTE.pdf Curso de Reanimação Neonatal Introdutório Prof. Edmar Feijó ead.universoenfermagem.com Reanimação Neonatal ILCOR – 2015 Força Tarefa Neonatal do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) - Neonatal Resuscitation Program da Academia Americana de Pediatria - Associação Americana de Cardiologia (2015) - Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (2011) - MS (2011) - Força Tarefa Neonatal do ILCOR (2015) Reanimação Neonatal “EXISTEM DOIS DIAS PERIGOSOS EM NOSSA VIDA: O PRIMEIRO E O ÚLTIMO” O nascimento é o evento mais perigoso com o qual o ser humano se defronta durante toda a sua existência. Reanimação Neonatal Cerca de 5 a 10% dos recém-nascidos (RN) têm dificuldades durante a transição da vida intra-uterina para a vida neonatal e requerem algum tipo de reanimação na sala de parto. Reanimação Neonatal No Brasil, nascem cerca de três milhões de crianças ao ano, das quais 98% em hospitais. • 1 em cada 10 RN – VPP para iniciar e/ou manter movimentos respiratórios efetivos; • 1 em cada 100 RN - Intubação e/ou CCE; • 1 em cada 1.000 - Intubação, CCE e Medicações, desde que a ventilação seja aplicada adequadamente. • Prematuro: 1.500g 2 em cada 3 • 34 a 36 semanas 2 em cada 10 Reanimação Neonatal Conceito: É um conjunto de medidas que servem para (re)estabelecer a ventilação/oxigenação e a circulação, quando o RN nasce apneico e/ou bradicárdico. Reanimação - Causas Prematuridade (depressão respiratória); Interrupção da circulação (prolapso ou compressão do cordão) ; Hipovolemia e Choque ( DPP/DP); Pós-Maturidade (Mecônio); Infecções (Septicemia e pneumonia); Anomalias Congênitas; Estimulação Vagal (Apneia e Bradicardia) Depressão Respiratória (Medicações); Dificuldade no Processo de Intubação O2 Reanimação Neonatal Fatores decisivos: 1) Previsão da necessidade de reanimação. 2) Preparo adequado do material e do pessoal. Anamnese Materna - Ausência de pré-natal - Idade materna <16 e >35 - Prematuridade - Hipertensão Arterial e DHEG - Diabetes gestacional - Doenças maternas crônicas - Uso de drogas - Isoimunização Rh - Amniorrexe prematura - Infecções maternas - Gestação múltipla - Malformações fetais - Pós-maturidade - Oligo ou polidrâmnio Problemas Pré-Natais Reanimação Neonatal - LA Meconial - Amniorrexe prolongada - Corioamnionite - Apresentações anômalas - TP prolongado - Prolapso de cordão - Administração de opióides - Descolamento prematuro de placenta - Anestesia Geral Problemas no TP e Parto: O preparo para a assistência do recém- nascido em sala de parto Todo material necessário para a reanimação deve ser preparado, testado e estar disponível, em local de fácil acesso, antes do nascimento. Esse material é destinado à manutenção da temperatura, aspiração de vias aéreas, ventilação e administração de medicações. Materiais • Fonte de calor • Fonte de oxigênio • Aspirador a vácuo • Sondas Traqueais • Adaptador para aspiração de mecônio • Ambú ou CFR • Máscaras para RNT e PT • Laringoscópio • Cânulas Traqueais • Esparadrapo • Drogas – Adrenalina, expansores de volume • Seringas e agulhas • Água destilada • Luvas e gazes estéreis • Lâmina de bisturi • Estetoscópio • Fios ou cadarço umbilical •CFR Reanimação Neonatal • O sucesso da reanimação depende da previsão, do reconhecimento imediato do RN que necessita ser reanimado e do início rápido das manobras de reanimação. • Uma reanimação demorada ou ineficaz pode tornar demorada a própria reanimação e aumentar o risco de lesões. Imediatamente após o clampeamento do cordão umbilical Ordem das Perguntas de Avaliação: 1. Gestação a termo? 2. Bom tônus? 3. Respira ou chora? 1 a 3min Cuidados de Apoio Gestação a termo? Bom tônus? Respira ou chora? Promover calor. Posicionar a cabeça em leve extensão; Aspirar vias aéreas, se excesso de secreções; Secar e desprezar os campos úmidos; Posicionar o RN no tórax e/ou abdome materno. Estimular a amamentação. 3 Perguntas: Passos Iniciais PROMOVER CALOR 1. Temperatura da sala 260 C; 2. Manter a temperatura Corporal (36,5 a 37,50C) 3. Prevenir a perda de calor - recepcionar em campos estéreis e aquecidos e colocado sob calor radiante, na posição de Trendelemburg. RN com peso inferior a 1.500g ou 29s, recomenda-se o uso de touca de algodão para cobrir a região das fontanelas e o do saco plástico transparente de polietileno de 30x50cm. Corte do Cordão Umbilical Passos Iniciais MANTER AS VIAS AÉREAS PERMEÁVEIS; - Posicionamento adequado do RN com leve extensão do pescoço – cabeça neutra; - Aspirar vias aéreas, se excesso de secreções; - Secar o corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos. Passos Iniciais - Somente em excesso de secreções nas vias aéreas, a boca e depois as narinas são aspiradas delicadamente com sonda traqueal (8 ou 10) conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão não superior a 150 mmHg; - A sucção vigorosa e prolongada pode produzir reflexo vagal com bradicardia e/ou apneia; - Se houver mecônio no LA (líquido amniótico) obstruindo as VAI é necessário a aspiração traqueal sob visualização direta. Aspiração Traqueal Passos Iniciais SECAR E REMOVER OS CAMPOS ÚMIDOS AVALIAR AS CONDIÇÕES DO PACIENTE: Respiração e Frequência Cardíaca (simultaneamente) FC preferêncialmente através do ECG e Oximetria de pulso. Na ausência, ausculta do precórdio com estetoscópio. Nesta primeira etapa da reanimação devem ser gastos, no máximo 30 segundos. Passos Iniciais Uma vez feitos os passos iniciais da reanimação, avalia-se a Respiração e a FC. Se a Respiração é rítmica e regular, e a FC é superior a 100 bpm o RN deve receber os cuidados de rotina na sala de parto. Boletim de Apgar 0 1 2 FC Ausente < 100 ≥ 100 FR Ausente Fraca/Irregular Choro /forte Tônus muscular Flácido Alguma flexão (Braços e Pernas) Mov. Ativo/Boa Flexão Irritabilidade Reflexa Ausente Alguns movimentos Espirros Cor Cianose/ Pálido Acrocianose Róseo/ Avermelhado Após a reanimação reavaliar 5 em 5 min 5’ 10’ 15’ 20’ Reanimação Neonatal • Avaliação Simultânea: 1) Respiração; e 2) Frequência cardíaca; Cor (n) – 10 min Se o paciente, após os passos iniciais, não apresentar melhora, indica-se a ventilação com pressão positiva. Curso de Reanimação Neonatal contato@universoenfermagem.com ead.universoenfermagem.com REANIMAÇÃO NEONATAL - CURSO 2 PARTE.pdf Curso de Reanimação Neonatal Prof. Edmar Feijó ead.universoenfermagem.com Reanimação Neonatal ILCOR – 2015 Força Tarefa Neonatal do International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR) - Neonatal Resuscitation Program da Academia Americana de Pediatria - Associação Americana de Cardiologia (2015) - Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (2011) - MS (2011) - Força Tarefa Neonatal do ILCOR (2015) - Pré-Teste Ao nascimento, alguns recém-nascidos podem precisar de medidas de reanimação neonatal, além dos passos iniciais que envolvem: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar vias aéreas (se necessário) e secar o paciente. De acordo com as novas diretrizes de reanimação neonatal, recomendadas pela American Heart Association (2015), assinale a alternativa que contém os procedimentos sequenciais que devem ser realizados caso o recém-nascido mantiver frequência cardíaca menor que 100bpm, apneia ou respiração irregular após 30 segundos dos passos iniciais: A) Iniciar oxigênio inalatório a 100% e monitorizar a SatO2. B) Iniciar ventilação com pressão positiva e avaliar a cor do recém-nascido. C) Iniciar ventilação com pressão positiva e monitorizar a SatO2. D) Iniciar ventilação com pressão positiva com FIO2 21 – 30%. E) Iniciar ventilação com pressão positiva e massagem cardíaca. Pré-Teste Em relação ao uso da EPINEFRINA no RN A) Pode ser administrada por via endotraqueal na dosagem de 0,1 a 0,3ml/Kg, porém esta via só deve ser usada nos casos em que não for possível obter acesso venoso. B) É uma catecolamina que atua diretamente sobre os receptores alfa e beta adrenérgicos, produzindo efeitos cronotrópicos, inotrópicos e aumento da pressão arterial. C) É uma droga de escolha na reanimação neonatal, devendo ser administrada imediatamente sempre que o recém-nascido estiver com frequência cardíaca menor que 60bpm ao nascimento. D) Pode provocar efeitos adversos importantes, incluindo diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio e aumento do fluxo sanguíneo renal em doses altas. E) Quando administrada por via endovenosa em bolus, deve ser diluída na concentração de 1:9 e administrada na dose de 0,01 a 0,03 ml/Kg. Medicações de emergência fazem parte do material que deve estar disponível em todos os partos. Cada membro da equipe de ressuscitação neonatal deverá saber quais as medicações utilizadas, ação, indicações, dose, via de administração e como administrá-la. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. I. Sangue, soro fisiológico e ringer lactato são expansores de volume utilizados em caso hipovolemia, resultando em aumento do volume circulante, aspecto relevante para a boa perfusão tecidual. II. A Adrenalina é um estimulante cardíaco, capaz de aumentar a frequência e a força de contração do coração. Pode ser administrada por via endovenosa ou traqueal uma única vez durante o procedimento de reanimação. III. O bicarbonato de sódio é utilizado em casos de reanimação para corrigir a acidose metabólica. Sua administração deve ser lenta. IV. Medicações de emergência são usadas quando a frequência cardíaca do neonato mantém-se abaixo de 60 batimentos por minuto, apesar de ter sido instituída ventilação por pressão positiva e compressão cardíaca externa. Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III apenas. b) II, III e IV apenas. c) I, II e IV apenas. d) I, III e IV apenas. e) III e IV apenas. Pré-Teste A hipotermia é um dos agravos mais frequentes nos recém-nascidos prematuros. Dentre as medidas utilizadas em um nosocômio para a manutenção do controle térmico em recém-nascidos menores que 29 semanas, o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, em conjunto com a Academia Americana de Pediatria, recomenda as seguintes medidas: A) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. B) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e após serem iniciados os procedimentos de reanimação. C) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, antes ser colocado sob fonte de calor radiante, após a secagem e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. D) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de poliuretano (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do tórax, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. E) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do abdômen, imediatamente antes ser colocado sob fonte de calor radiante sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. Pré-Teste Necessidade de reanimação e avaliação de sua eficácia dependem da avaliação simultânea de 2 sinais Respiração Frequência Cardíaca A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação. Assistência ao RN com necessidade de reanimação Passos iniciais: • Promover calor – manter a temperatura entre 36,5 à 37,5 C. RN com IG inferior a 29 sem /ou peso inferior a 1.500g, usar saco plástico transparente para envolver o corpo do bebê. • Posicionar a cabeça leve extensão - neutra. • Aspirar VAS, somente em excesso de secreções. • Secar e desprezar campos úmidos. • Reposicionar a cabeça. Assistência ao RN com necessidade de reanimação • Em RN com idade gestacional inferior a 29 semanas ou peso ao nascer inferior a 1.500g, recomenda-se o uso de saco plástico transparente de polietileno de 30x50 cm, até o pescoço. Se houver recursos para aquecimento do RN - Não secar. • Todos os procedimentos da reanimação são executados com o RN dentro do saco plástico. FC maior que 100 bpm e Respiração rítmica e regular. Respiração efetiva, FC maior ou igual 100 bpm e cianose central. Apneia, respiração irregular e FC menor que 100 bpm. Cuidado de Apoio Oxigênio Inalatório Ventilação com Pressão Positiva VPP Balão e Máscara TOT Prover Calor Secar e desprezar campos úmidos Aspirar boca e nariz Verificar a cor Posicionar Rn no tórax/abdome materno Máscara Oxy-Hood CPAP FC < 100 bpm Assegurar VPP adequada Considerar O2 suplementar Considerar intubação FC < 60 bpm Compressão Cardíaca Externa c/c VPP FC < 60 bpm Epinefrina endovenosa Uma vez iniciada a ventilação com pressão positiva, recomenda-se o uso do ECG e oximetria de pulso para monitorização. Sim Sim Sim Minutos de Vida Saturação de O2 2 60% 5 85% 10 90 % O boletim de APGAR não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação e sim para avaliar a resposta do RN às manobras de reanimação. Se o escore é inferior a 7 no 5 minuto, recomenda-se sua aplicação a cada 5 minutos, até 20 minutos de vida (10, 15 e 20 minutos). Ventilação por Pressão Positiva - VPP Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (“The Golden Minute”). Oferta de oxigênio: O2 inalatório; Ventilação com pressão positiva com máscara ou tubo traqueal. Reanimação Neonatal • Indicação de VPP: Ventilação com Pressão Positiva O balão autoinflável (bolsa-válvula-máscara), a pressão inspiratória máxima a ser administrada é limitada pela válvula de escape, ativada em 30 a 40cm H2O para evitar o barotrauma. Ventilação com Pressão Positiva (VPP) - Se, após 30 segundos de VPP , o paciente apresentar FC > 100 bpm e respiração espontânea e regular, suspender o procedimento. - A cada 10 recém-nascidos que recebem VPP com balão e máscara, nove melhoram e não precisam de outros procedimentos de reanimação. Técnica da ventilação com balão e cânula traqueal Indicação de ventilação: 1. Ventilação com máscara facial prolongada ou ineficaz; 3. Aplicação de CCE e/ou de adrenalina; 4. Bebê deprimido banhado em LAM; 5. Hérnia diafragmática; 6. PT < 1.250g para administração de surfactante pulmonar. Intubação Traqueal • Material: - Laringoscópio com lâminas retas 0 e 1 - Cânulas traqueais nºs 2,5; 3; 3,5 e 4 - Material para aspiração - Esparadrapo – “Bigode” - CFR (Continuous flow reviver) - Estetoscópio - Cateter Gástrico – distensão abdominal CFR Intubação Traqueal Intubação Traqueal Risco de Complicações: Hipoxemia, apneia, bradicardia, pneumotórax, laceração de tecidos moles, perfuração de traqueia ou esôfago, além de maior risco de infecção. REGRAS GERAIS Idade Lâmina Número do Tubo Distância (cm) Recém-Nascido / Prematuro Reta 0 2; 2,5; 3 (sem cuff) RNPT 8 RNT 9-10 Lactente até 6 meses Reta 0 ou 1 3 a 3,5 (sem cuff) 10,5 a 11 Lactente 6 a 12 meses Reta 1 4 a 4,5 (sem cuff) 11 a 12 1 a 8 anos Reta Até 4 anos (Idade em anos/4) +4 (sem cuff) 1a – 12 a 13,5 2a – 13,5 Acima de 8 anos e Adolescentes Curva Acima de 4 anos 7 a 8 (com cuff) N0 de inserção (cm) = diâmetro interno do COT x 3 ou Peso + 6 1. Gestação a termo? 2. Bom tônus? 3. Respira ou chora? Equipe: quem massageia fica atrás do RN e quem ventila se desloca para o lado CCE coordenada à ventilação – 3:1 (intubado) Terço inferior do esterno Técnica dos 2 polegares (sobrepostos) com as mãos envolvendo o tórax é a mais efetiva para manter o débito cardíaco Profundidade 1 ½ polegada – 4 cm COMPRESSÃO CARDÍACA EXTERNA - CCE MEDICAÇÃO Curso de Reanimação Neonatal contato@universoenfermagem.com ead.universoenfermagem.com REANIMAÇÃO NEONATAL - CURSO 3 PARTE.pdf Curso de Reanimação Neonatal Prof. Edmar Feijó ead.universoenfermagem.com Parte 3 1. Gestação a termo? 2. Bom tônus? 3. Respira ou chora? Indicação de Compressão Cardíaca (CCE) • A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da expansibilidade pulmonar insuficiente e hipoxemia acentuada. • A CCE só está indicada se após 30 segundos de VPP o RN apresentar FC < 60 bpm. Compressão Cardíaca Externa (CCE) Realizada no terço inferior do esterno, preferencialmente por meio da técnica dos dois polegares, com os polegares posicionados logo abaixo da linha intermamilar, poupando-se o apêndice xifóide. A técnica dos dois polegares é mais eficiente, pois gera maior pico de pressão sistólica e de perfusão coronariana, além de ser menos cansativa. Técnica da CCE (45 a 60) A técnica dos dois dedos, posicionando-se o dedo indicador e o médio no terço inferior do esterno, usando a outra mão como contraforte, no dorso do paciente. Compressão Cardíaca Externa (CCE) Complicações da Compressão Torácica: 1,5 polegada (4 cm) Fraturas de costelas, pneumotórax, e laceração de fígado. Relação de 3:1, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos de massagem e 30 ventilações); Persistir enquanto a FC estiver <60bpm; Paciente internado e bradicárdico devido à cardiopatia congênita, arritmias cardíacas ou falência miocárdica 15:2. Medicações • Após 45-60 segundos de compressão torácica e VPP com cânula traqueal, o RN mantém FC <60bpm. Indica-se a adrenalina. • O uso de medicações na reanimação neonatal é excepcional, desde que a ventilação e CCE sejam realizadas de forma efetiva. • Vias: Preferencial Endovenosa, Intra-Óssea e Traqueal. 1. Gestação a termo? 2. Bom tônus? 3. Respira ou chora? Medicações • A bradicardia neonatal é, em geral, resultado da insuflação pulmonar insuficiente e/ou de hipoxemia profunda. Dessa maneira, a ventilação adequada é o passo mais importante para corrigir a bradicardia. • Se a FC abaixo de 60 bpm, o uso de adrenalina, expansor de volume são indicados. • O bicarbonato de sódio e o naloxone não são recomendados na reanimação do recém-nascido em sala de parto. Adrenalina = Epinefrina • Recomenda-se sua administração por via endovenosa na dose de 0,01-0,03mg/kg. Lembrar que doses elevadas de adrenalina (>0,1mg/kg) não devem ser empregadas, pois levam à hipertensão arterial grave, diminuição da função miocárdica e piora do quadro neurológico; • A adrenalina deve ser sempre usada na diluição de 1:10.000 (diluir 1ml da adrenalina milesimal em 9ml de SF). Quando não há reversão da bradicardia, repetir 0,03mg/kg da adrenalina endovenosa a 1:10.000 a cada 3-5 minutos e considerar uso de expansores de volume. Expansores de volume • Podem ser necessários para reanimar o RN com hipovolemia. A suspeita é feita se há perda de sangue ou se existem sinais de choque hipovolêmico, como palidez, má perfusão e pulsos débeis, e não houve resposta adequada da FC às outras medidas de reanimação. • Solução cristalóide isotônica ou sangue total, na dose de 10ml/kg, que pode ser repetida a critério clínico. Administrar o volume lentamente, em especial nos prematuros, pois a expansão rápida da volemia pode se associar à hemorragia intracraniana. Medicações • Epinefrina 1 AP = 1mg = 1 ml (veia central) Dose de 1mg, via endovenosa ou intraóssea, ou 2 a 2,5mg, por via endotraqueal (tubo) se outras vias não estiverem disponíveis. • Dose: 1. Endovenosa: 1:10.000 (1:9) = 0,01 a 0,03 mg/kg Repetir 0,03 mg/kg a cada 3 - 5 min 2. TOT: (1:1) Absorção lenta e Imprevisível. = 0,05 a 0,1 mg/kg (Dose Única) Medicações • Expansores de Volume: SF0,9% - Ringer lactato – Sangue Total = (10 ml/kg) = Realizar 5 a 10 min – lentamente (HIC). • Repetir a critério clínico. Apenas 1 RN em cada 1.000 requer reanimação avançada (Intubação, CCE e Medicações) quando a VPP é aplicada de maneira rápida e efetiva no RN que tem dificuldades na transição da vida intra para a extrauterina. REANIMAÇÃO NEONATAL -Quando a IG, o PN ou a presença de anomalias congênitas estão associados ao óbito quase certo ou à morbidade inaceitável nos raros sobreviventes, a reanimação neonatal não está indicada. Quando existe uma alta chance de sobrevida e morbidade aceitável, a reanimação é indicada. No entanto, nas condições associadas a um prognóstico incerto, quando há chance de sobrevida, mas esta é pequena, além de existir um alto risco de morbidade grave, a decisão quanto a iniciar a reanimação deve ser tomada em conjunto com os pais, antes do nascimento. Quando NÃO iniciar a Reanimação -1. Limites de viabilidade IG ≤22 semanas, há consenso de não se oferecer tratamento ativo na mãe para o feto, exceto medidas de conforto. 2. IG 25 semanas ou mais, há consenso de que o corticóide antenatal, o parto cesárea e a reanimação em sala de parto devem ser oferecidos a todos os conceptos sem malformações maiores. 3. Neonatos com idade gestacional 23-24 semanas, discussão da equipe com a família deve ser levada em conta para decidir a conduta mais apropriada em sala de parto. Quando NÃO iniciar a Reanimação Não existem dados que auxiliem a decidir quando interromper a reanimação na vigência de bradicardia (FC <60bpm) prolongada. Na reanimação prolongada, verificar sempre a efetividade das técnicas. Se o RN persistir ruim, considerar malformações de vias aéreas, pulmonares, pneumotórax, hérnia diafragmática, cardiopatia congênita. APÓS 10 MINUTOS DE ASSISTOLIA COM A REANIMAÇÃO COMPLETA E BEM FEITA, INTERROMPER A REANIMAÇÃO. Quando INTERROMPER a Reanimação Nos últimos anos, os estudos com a hipotermia terapêutica (33- 34oC, iniciada na UTI neonatal nas primeiras 6 horas de vida, mantendo por 72 horas e reaquecendo lentamente por 4 horas) vêm mostrando que é possível utilizar estratégias de neuroproteção para melhorar o prognóstico dos neonatos com idade gestacional acima de 36 semanas, que necessitaram de reanimação na sala de parto e evoluíram com encefalopatia hipóxico-isquêmica moderada/grave. Complicações: Hipotensão e Trombocitopenia. Hipotermia Terapêutica • Laqueadura do cordão umbilical; • Prevenção da oftalmia gonocócica pelo método de Credé; • Antropometria; • Prevenção do sangramento por deficiência de vitamina K; • Detecção de incompatibilidade sanguínea materno-fetal; • Realização da sorologia para sífilis e HIV; • Identificação do RN. Cuidados Pós-Parada Pós-Teste 1 Ao nascimento, alguns recém-nascidos podem precisar de medidas de reanimação neonatal, além dos passos iniciais que envolvem: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar vias aéreas (se necessário) e secar o paciente. De acordo com as novas diretrizes de reanimação neonatal, recomendadas pela American Heart Association (2015), assinale a alternativa que contém os procedimentos sequenciais que devem ser realizados caso o recém-nascido prematuro mantiver frequência cardíaca menor que 100bpm, apnéia ou respiração irregular após 30 segundos dos passos iniciais A) Iniciar oxigênio inalatório a 100% e monitorizar a SatO2. B) Iniciar ventilação com pressão positiva e avaliar a cor do recém-nascido. C) Iniciar ventilação com pressão positiva e monitorizar a SatO2. D) Iniciar ventilação com pressão positiva com FIO2 21 – 30%. E) Iniciar ventilação com pressão positiva e massagem cardíaca. RESPOSTA Pós-Teste 1 Ao nascimento, alguns recém-nascidos podem precisar de medidas de reanimação neonatal, além dos passos iniciais que envolvem: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar vias aéreas (se necessário) e secar o paciente. De acordo com as novas diretrizes de reanimação neonatal, recomendadas pela American Heart Association (2015), assinale a alternativa que contém os procedimentos sequenciais que devem ser realizados caso o recém-nascido prematuro mantiver frequência cardíaca menor que 100bpm, apnéia ou respiração irregular após 30 segundos dos passos iniciais A) Iniciar oxigênio inalatório a 100% e monitorizar a SatO2. B) Iniciar ventilação com pressão positiva e avaliar a cor do recém-nascido. C) Iniciar ventilação com pressão positiva e monitorizar a SatO2. D) Iniciar ventilação com pressão positiva com FIO2 21 – 30%. E) Iniciar ventilação com pressão positiva e massagem cardíaca. Pós-Teste 2 Em relação ao uso da EPINEFRINA no RN A) Pode ser administrada por via endotraqueal na dosagem de 0,1 a 0,3ml/Kg, porém esta via só deve ser usada nos casos em que não for possível obter acesso venoso. B) É uma catecolamina que atua diretamente sobre os receptores alfa e beta adrenérgicos, produzindo efeitos cronotrópicos, inotrópicos e aumento da pressão arterial. C) É uma droga de escolha na reanimação neonatal, devendo ser administrada imediatamente sempre que o recém-nascido estiver com frequência cardíaca menor que 60bpm ao nascimento. D) Pode provocar efeitos adversos importantes, incluindo diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio e aumento do fluxo sanguíneo renal em doses altas. E) Quando administrada por via endovenosa em bolus, deve ser diluída na concentração de 1:9 e administrada na dose de 0,01 a 0,03 ml/Kg. RESPOSTA Pós-Teste 2 Em relação ao uso da EPINEFRINA no RN A) Pode ser administrada por via endotraqueal na dosagem de 0,1 a 0,3ml/Kg, porém esta via só deve ser usada nos casos em que não for possível obter acesso venoso. B) É uma catecolamina que atua diretamente sobre os receptores alfa e beta adrenérgicos, produzindo efeitos cronotrópicos, inotrópicos e aumento da pressão arterial. C) É uma droga de escolha na reanimação neonatal, devendo ser administrada imediatamente sempre que o recém-nascido estiver com frequência cardíaca menor que 60bpm ao nascimento. D) Pode provocar efeitos adversos importantes, incluindo diminuição do consumo de oxigênio pelo miocárdio e aumento do fluxo sanguíneo renal em doses altas. E) Quando administrada por via endovenosa em bolus, deve ser diluída na concentração de 1:9 e administrada na dose de 0,01 a 0,03 ml/Kg. Pós-Teste 3 Medicações de emergência fazem parte do material que deve estar disponível em todos os partos. Cada membro da equipe de ressuscitação neonatal deverá saber quais as medicações utilizadas, ação, indicações, dose, via de administração e como administrá-la. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. I. Sangue, soro fisiológico e ringer lactato são expansores de volume utilizados em caso hipovolemia, resultando em aumento do volume circulante, aspecto relevante para a boa perfusão tecidual. II. A Adrenalina é um estimulante cardíaco, capaz de aumentar a frequência e a força de contração do coração. Pode ser administrada por via endovenosa ou traqueal uma única vez durante o procedimento de reanimação. III. O bicarbonato de sódio é utilizado em casos de reanimação para corrigir a acidose metabólica. Sua administração deve ser lenta. IV. Medicações de emergência são usadas quando a frequência cardíaca do neonato mantém-se abaixo de 60 batimentos por minuto, apesar de ter sido instituída ventilação por pressão positiva e compressão cardíaca externa. Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III apenas. b) II, III e IV apenas. c) I, II e IV apenas. d) I, III e IV apenas. e) III e IV apenas. Medicações de emergência fazem parte do material que deve estar disponível em todos os partos. Cada membro da equipe de ressuscitação neonatal deverá saber quais as medicações utilizadas, ação, indicações, dose, via de administração e como administrá-la. Analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. I. Sangue, soro fisiológico e ringer lactato são expansores de volume utilizados em caso hipovolemia, resultando em aumento do volume circulante, aspecto relevante para a boa perfusão tecidual. II. A Adrenalina é um estimulante cardíaco, capaz de aumentar a frequência e a força de contração do coração. Pode ser administrada por via endovenosa ou traqueal uma única vez durante o procedimento de reanimação. III. O bicarbonato de sódio é utilizado em casos de reanimação para corrigir a acidose metabólica. Sua administração deve ser lenta. IV. Medicações de emergência são usadas quando a frequência cardíaca do neonato mantém-se abaixo de 60 batimentos por minuto, apesar de ter sido instituída ventilação por pressão positiva e compressão cardíaca externa. Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III apenas. b) II, III e IV apenas. c) I, II e IV apenas. d) I, III e IV apenas. e) III e IV apenas. RESPOSTA Pós-Teste 3 A hipotermia é um dos agravos mais frequentes nos recém-nascidos prematuros. Dentre as medidas utilizadas em um nosocômio para a manutenção do controle térmico em recém-nascidos menores que 29 semanas, o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, em conjunto com a Academia Americana de Pediatria, recomenda as seguintes medidas: A) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. B) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e após serem iniciados os procedimentos de reanimação. C) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, antes ser colocado sob fonte de calor radiante, após a secagem e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. D) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de poliuretano (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do tórax, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. E) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do abdômen, imediatamente antes ser colocado sob fonte de calor radiante sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. Pós-Teste 4 A hipotermia é um dos agravos mais frequentes nos recém-nascidos prematuros. Dentre as medidas utilizadas em um noscômio para a manutenção do controle térmico em recém-nascidos menores que 29 semanas, o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, em conjunto com a Academia Americana de Pediatria, recomenda as seguintes medidas: A) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. B) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e após serem iniciados os procedimentos de reanimação. C) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do pescoço, antes ser colocado sob fonte de calor radiante, após a secagem e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. D) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de poliuretano (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do tórax, imediatamente após ser colocado sob fonte de calor radiante, sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. E) O RN deve ser colocado dentro de saco plástico de polietileno (30 x 50cm), envolvendo todo o corpo até a altura do abdômen, imediatamente antes ser colocado sob fonte de calor radiante sem ser secado e antes de serem iniciados os procedimentos de reanimação. RESPOSTA Pós-Teste 4 Curso
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