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Doenças e agravos não transmissíveis DANT Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva Doenças e agravos não-transmissíveis Doenças não infecciosas Patologias caracterizadas pela ausência de processos infecciosos. Em geral são também caracterizadas pelo longo curso clínico e tendência à irreversibilidade. Crônico-degenerativas: são agravos decorrentes da evolução de processos orgânicos – envelhecimento, fatores genéticos e estilo de vida. Classificação das DANT 1- Diabetes e doenças cardiovasculares (arteriosclerose, hipertensão arterial) 2- Tumores malignos 3- Doenças psicossociais (alcoolismo, toxicomanias, doenças mentais) 4- Doenças respiratórias 5- Doenças carenciais (escorbuto, pelagra, raquitismo) 6- Doenças ocupacionais (silicose, saturnismo) 7- Doenças genéticas 8- Doenças físicas decorrentes de traumas ambiente Etiologia das DANT + hereditariedade e envelhecimento Classificação das DANT 1- Diabetes e doenças cardiovasculares (arteriosclerose, hipertensão arterial) 2- Tumores malignos 3- Doenças psicossociais (alcoolismo, toxicomanias, doenças mentais) 4- Doenças respiratórias 5- Doenças carenciais (escorbuto, pelagra, raquitismo) 6- Doenças ocupacionais (silicose, saturnismo) 7- Doenças físicas decorrentes de traumas 8- Doenças genéticas Evolução das sociedades Alteração dos problemas de saúde pública Predomínio das doenças Infecciosas e parasitárias Predomínio das doenças Crônico-degenerativas Tempo de vida Processos Evolutivos Saneamento Poluição Tratamento e prevenção Relacionamentos Alimentação Alterações Biológicas Alterações Comportamentais Alterações Ambientais (físicas e sociais) Mudanças no padrão de ocorrência das Doenças Transição epidemiológica Transição epidemiológica Transição demográfica Transição nutricional Transição nutricional Desaparecimento da forma de desnutrição aguda e grave com alto índice de mortalidade. Desaparecimento do marasmo nutricional habitualmente associado a doenças infecciosas de duração prolongada; Transição se configurando na correção do déficit estatural; Aparecimento do binômio sobrepeso/obesidade em escala populacional. Transição Nutricional População “engorda” Transição Demográfica % F ilh o s /m u lh e r Diminuição da taxa de mortalidade infantil Diminuição da taxa de fecundidade Diminuição da taxa de mortalidade Aumenta o número de idosos Aumenta a expectativa de vida ao nascer A população “envelhece” Transição Demográfica Transição epidemiológica Mortalidade Proporcional (%) nas capitais: • D. Infecciosas e Parasitárias: 46% em 1930, 5% em 2001 • D. cardiovasculares: 12% em 1930, 31% em 2001 Cenário Figura 1 - Mortalidade proporcional segundo causas Brasil, 1930 a 2004 Doenças Não Transmissíveis: magnitude e impacto ÓBITO Transição epidemiológica Diminuição da mortalidade e morbidade por DIP, mas reaparecimento de doenças seculares (dengue, tuberculose, hanseníase e outras) Aumento da mortalidade e morbidade por doenças cardiovasculares Aumento da incidência de câncer, Aumento expressivo por causas externas (violência) e o doenças do aparelho respiratório Doenças cardiovasculares – principal problema de saúde pública Transição demográfica é muito mais acelerada do que a transição epidemiológica Envelhecimento Questão atual em saúde Quantificação de fatores de risco Fonte: vigitel % Saúde do trabalhador e Ambiental Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII desencadeou transformações radicais na forma de produzir e de viver das pessoas e portanto de seu adoecer e morrer Trabalho – Saúde Trabalho/produção de bens X riscos para o trabalhador Riscos: Fatores físicos, químicos ou biológicos Fatores físicos: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações etc. Fatores mecânicos: Equipamentos sem proteção, quedas Fatores químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores que podem ser absorvidos por via respiratória ou através da pele etc. Fatores biológicos: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc. Psicossociais: Relações e organização do trabalho Frequência Gravidade Custo • Dermatite de contato • Lesão ósseo-muscular • Alergias respiratórias • Doenças infecciosas • Alterações psico-sociais/fatores organizacionais Frequência • 36% = Levantamento de carga • 8% = pérfuro-cortantes • 2% = radiação 2/ 100.000 Fatais Doença Ocupacional Riscos Biológicos: Hepatite, HIV, Infecções gastro-intestinais, Herpes, Influenza, Helicobater, Tuberculose, Escabiose Riscos Físicos: Radiações ionizantes Riscos Psico-sociais: medo de errar, demanda dos pacientes, queixas da família Riscos Químicos: desinfetantes, drogas citotóxicas, gazes, fixadores Riscos Especiais: • Riscos especiais trabalho em turnos/noturno Trabalhadores da Saúde - Riscos biosegurança Homem Trabalho ambiente saúde Trabalho - Ambiente “ Campo de atuação da saúde coletiva que se ocupa das formas de vida, das substâncias químicas e das condições em torno do ser humano que podem exercer alguma influência sobre sua saúde e o seu bem estar”. Organização Mundial de Saúde Saúde Ambiental Campo de estudo das condições ambientais que possam afetar a saúde e o bem-estar humano. Preocupa-se com questões referentes a: -Saneamento básico -Poluição ambiental -Desenvolvimento sustentável Água para Consumo Humano Ar Solos contaminados Substâncias Químicas Acidentes com Produtos Perigosos Fatores Físicos Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde SINVAS Áreas de atuação do SINVAS
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