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Doenças Crônicas Não Transmissíveis

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DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: 
Etiologia múltipla, muitos fatores de risco, longo período de latência, origem não infecciosa, associação com 
incapacidades, história natural prolongada e longo curso assintomático. 
São muito influenciadas pelas condições de vida, e não unicamente resultado de escolhas individuais. Necessitam de 
abordagem sistemática para o tratamento, exigindo novas estratégias dos serviços de saúde. 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE: 
Inclui como doenças crônicas: 
 Circulatório (cerebrovasculares e cardiovasculares); 
 Neoplasias; 
 Respiratórias crônicas; 
 Diabetes mellitus. 
Esse conjunto de doenças compartilham os mesmos fatores de risco, possibilitando uma abordagem comum. 
Outras condições crônicas: 
 Desordens mentais e neurológicas; 
 Osteoporose; 
 Doenças ósseas e articulares; 
 Desordens genéticas; 
 Doenças bucais; 
 Doenças autoimunes; 
 Patologias oculares e auditivas. 
Diferem das demais DCNT por não compartilharem os mesmos fatores de risco. 
 
DCNT E EVENTOS AGUDOS: hipertensão e IAM. 
DOENÇAS CRÔNICAS DE CAUSA INFECCIOSA: hanseníase e HIV. 
 
DCNT E ONU: 
O conjunto de doenças e seus fatores de risco foram selecionados para enfrentamento prioritário na Reunião de Alto 
Nível das Nações Unidas em 2011. 
 
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: 
Alta morbidade de asma e pneumonia na infância. Alta mortalidade por câncer do pulmão e DPOC em adultos. 
 DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica); 
 Asma e rinite alérgica; 
 Tuberculose; 
 Pneumonias; 
 Câncer de pulmão. 
 
DPOC: 
Prevenível e tratável. Limitação ao fluxo do ar, predominantemente irreversível, geralmente progressiva, associada a 
resposta inflamatória do pulmão e agentes agressores. Prevalência: 7,8% – 19,7% 
 Fatores de risco: genética, sexo, idade, fumo, ocupacional, poluição, infecções respiratórias, asma... 
 
ASMA: 
Hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e limitação ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com 
tratamento. 
Asma atual na adolescência: 13,8% (Projeto ISAAC) – mundo. 
 Fatores de risco: genéticos, sexo, socioeconômicos, ambientais, infecções, nutricionais. 
 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES: 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS), outras doenças hipertensivas. doença isquêmica do coração, doenças 
cerebrovasculares e doença vascular periférica. 
Fatores de risco: biológicos (sexo, idade, raça/etnia/cor da pele, história familiar) 
Estilo de vida/comportamentais: tabagismo, excesso de álcool, comportamento alimentar inadequado. 
Exposição ambiental: trabalho, ruído, estresse, trânsito. 
Fatores sociais: escolaridade, classe social. 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL: 
Prevalência no Brasil (>25 anos), 20% Belém - 45% Porto Alegre (baixa esc.) 
Neste nível de escolaridade, 14 capitais prevalência >30 
Escolaridade mais elevadas, 16,5% Manaus – 26,6% Recife 
 
DIABETES: 
A prevalência vem aumentando consideravelmente. É um fator de risco para DCV e HAS, além da própria gravidade da 
doença. Prevalências entre 10 e 13% em capitais e outras cidades 
Fatores de risco: sedentarismo e tabagismo. 
 
CÂNCER: 
Associação entre fumo e câncer de pulmão. 
Estudo explorou de forma detalhada esta relação, apresentando risco aumentado de 20x entre fumantes (Doll e Hill, 
1954; Doll, 1998). 
Cigarro é o maior fator de risco para câncer e e outras DCNT. 
HPV e câncer do colo do útero. 
 
VIOLÊNCIA: 
Não é um fenômeno contemporâneo, há relatos históricos do uso da violência. 
Segunda metade do século XX torna-se um tema relevante no setor da saúde, na medida que configura uma das principais 
causas de morbimortalidade no Brasil e no mundo. 
 
RELATÓRIO SOBRE VIOLÊNCIA E SAÚDE (OMS): 
“[...] o uso da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, contra um grupo ou 
uma comunidade, que resulte ou tenha qualquer possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência 
de desenvolvimento ou privação (Krueg et al., 2002).” 
 
TIPOS DE VIOLÊNCIA: 
 VIOLÊNCIA DIRIGIDA CONTRA SI MESMO (auto-inflingidas): suicídio, ideação suicida, tentativa de suicídio e 
auto-abuso. 
 VIOLÊNCIA INTERPESSOAL: familiar ou comunitária. 
 VIOLÊNCIA COLETIVA: atos violentos, âmbitos macrossociais, políticos, etc. 
 
 
OMS: mais de 1,6 milhões de pessoas perdem suas vidas por algum tipo de violência. Principal causa de óbito entre 
indivíduos de 11 a 44 anos. 
14% homens e 7% mulheres. 
 
A maior parte não leva a óbito, mas deixa marcas irreversíveis. 
 
VIGITEL, DO MINISTÉRIO DA SAÚDE: