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Nutricao enteral PED AV2

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NUTRIÇÃO ENTERAL EM 
PEDIATRIA 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Nutrição Enteral: 
 
 “Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de 
nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição 
definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada 
para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, 
utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou 
complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou 
não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime 
hospitalar, ambulatorial, ou domiciliar, visando a síntese ou 
manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas”. 
 
 Resolução nº 63 / 2000 - ANVISA 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Nutrição Enteral – Indicações: 
Presença ou risco de desnutrição: 
 Anorexia persistente ou perda de peso associada à doença crônica 
 Atraso de crescimento 
 Prematuridade 
 Hipercatabolismo (traumatismo, sepse, neoplasia, grande queimado) 
 Suporte nutricional perioperatório 
 Fístulas digestivas altas 
 Obstrução parcial funcional ou mecânica do TGI alto 
 Síndrome do intestino curto 
 Doença inflamatória intestinal 
 Jejum por mais de 3 dias 
 Ingestão inadequada por via oral 
 Anomalias congênitas (atresia de esôfago, fístulas traqueoesofágicas, fissuras 
palatais) 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Nutrição Enteral – Indicações: 
Comprometimento neurológico e/ou alta probabilidade de 
broncoaspiração 
 Coma 
 TCE 
 Pós-operatório neurocirúrgico complicado 
 Dificuldade ou incapacidade de sucção e deglutição 
 Lesão medular 
 Síndrome de Guillain-Barré- sistema auto-imune que afeta SNC 
 Infecção do SNC 
 Refluxo gastroesofágico 
 Insuficiência respiratória 
 Ventilação pulmonar mecânica 
 Disfagia grave 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Nutrição Enteral – Contra-indicações: 
 
 Íleo paralítico intestinal 
 Obstrução intestinal ou colônica 
 Vômitos incoercíveis 
 Fístulas enterocutâneas de alto débito 
 Sangramento gastrintestinal 
 Choque descompensado (hipovolêmico, séptico) 
 Inflamação intestinal (cólons, enterite actínica, quimioterapia, 
pancreatite) 
 Isquemia intestinal (Pós PCR; asfixia perinatal grave, choque) 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Escolha da dieta: 
 Faixa etária 
 Desenvolvimento neuropsicomotor 
 Estado nutricional e metabólico 
 Capacidade digestiva e absortiva do TGI 
 Necessidades nutricionais específicas 
 Necessidade de restrição hídrica e de eletrólitos 
 Via de administração 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
NECESSIDADES CALÓRICAS 
Idade Kcal/peso 
0 – 1 ano 90 – 120 
1 – 7 anos 75 – 90 
7 – 12 anos 60 – 75 
12 – 18 anos 30 – 60 
> 18 anos 25 - 30 
 ASPEN – Guidelines for the use of Parenteral 
 and Enteral Nutrition in Adult and Pediatric Patients. 
 JPEN 2002; suppl: 25SA-26SA 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
TIPOS DE FÓRMULAS: 
1. Artesanais 
 Maior viscosidade 
 Maior risco de contaminação na manipulação 
 Menor custo 
2. Comerciais 
 Soluções homogêneas de menor viscosidade 
 Fácil preparo 
 Menor risco de contaminação 
 Maior custo 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
 
TIPOS DE FÓRMULAS: 
 
 Fórmulas lácteas: < 1 ano 
 
 Fórmulas enterais: > 1 ano 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
TIPOS DE FÓRMULAS: 
Completas: 
1. Poliméricas: 
 Proteínas naturais (LV) 
 Proteínas purificadas 
 Base caseína 
 Base ptn do soro de leite 
 Não-lácteas (soja) 
 Especiais para prematuros 
 Imunomoduladoras 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
TIPOS DE FÓRMULAS: 
Completas: 
2. Semi-elementares: 
 Proteínas hidrolisadas 
 Gordura vegetal ou animal com TCM 
 Polímeros de glicose 
3. Elementares: 
 Proteínas altamente hidrolisadas e/ou aminoácidos cristalinos 
 TCM 
 Monossacarídeos 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
TIPOS DE FÓRMULAS: 
 
Incompletas: 
 Modulares 
 
 Suplementos 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
TIPOS DE FÓRMULAS: 
 
Incompletas: 
 Modulares 
 
 Suplementos 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Dieta por sonda: Infusão contínua 
 - Menores oscilações do gasto energético 
 - Melhor aproveitamento dos nutrientes 
 administrados 
 - Menor sobrecarga cardiorespiratória 
 - Menor risco de aspiração 
 Heymsfield SB, Smith J, Redd S et al. Nutritional support in cardiac failure. 
Surg Clin North Am 61:635, 1981 
 Vanderhoof JÁ, Hofschire PJ et al. Continuous enteral feedings. An important adjunt 
to the management of complex congenital heart disease. Am J Dis Child 136: 825-827, 
1982 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Alimentação enteral mínima: efeitos fisiológicos 
 
 Sobre a mucosa 
 Dissacaridases intestinais 
 Musculares 
 Vasculares 
 Sobre o fluxo sangüíneo entérico 
 Endócrinos e metabólicos 
 Sobre a flora intestinal 
 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Uso de agentes procinéticos: 
 Metoclopramida 
 Bromoprida 
 Cisaprida 
 Domperidona 
 Eritromicina 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
COMPLICAÇÕES MECÂNICAS: 
 Obstrução da sonda 
 Aspiração pulmonar 
 Mau posicionamento ou deslocamento da 
sonda 
 Remoção acidental da sonda 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
COMPLICAÇÕES GASTRINTESTINAIS: 
 
 Diarréia 
 Distensão abdominal 
 Náuseas e vômitos 
 Obstipação intestinal 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS: 
 Hiperglicemia 
 Desidratação 
 Hipopotassemia 
 Hiperpotassemia 
 Hipernatremia 
 Hipofosfatemia 
 Hipercapnia 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Critérios para suspensão da Nutrição Enteral: 
 
 Distensão abdominal significativa 
 Sangramento digestivo 
 Resíduo gástrico 25 – 50% em 2-3 tomadas 
 Vômito ou resíduo bilioso 
 Apnéia ou bradicardia 
 Instabilidade cardiopulmonar 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Interação entre drogas e nutrientes: 
 
 Aproveitamento 
 dos nutrientes 
 X 
 Eficácia das drogas 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Interação entre drogas e nutrientes: 
 
 Aproveitamento 
 dos nutrientes 
 X 
 Eficácia das drogas 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Monitoração: 
 Oferta nutricional e balanço hídrico 
 Estado nutricional 
 Sinais vitais 
 Velocidade de infusão da dieta 
 Presença de resíduo gástrico 
 Posição da sonda após crise de tosse ou 
vômito 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Fatores que aumentam a velocidade de 
esvaziamento gástrico: 
 Úlcera gástrica 
 Procinéticos 
 Líquidos 
 Distensão gástrica 
 Postura 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Fatores que reduzem a velocidade de 
esvaziamento gástrico: 
 Dor e trauma; Sepse 
 Úlcera duodenal 
 Coma hepático 
 Hipercalcemia 
 Diabetes mellitus 
 Desnutrição 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Fatores que reduzem a velocidade de 
esvaziamento gástrico: 
 Hipertensão intracraniana 
 Drogas anticolinérgicas 
 Anticolinesterásicos 
 Isoniazida 
 Fenitoina 
 Hidróxido de alumínio ou magnésio 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Fatores que reduzem a velocidade de 
esvaziamento gástrico: 
 Narcóticos 
 Sólidos 
 Gordura 
 Aminoácidos 
 Gastrina, secretina, colecistoquinina 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
Trato gastrintestinal funcionante (Motilidade) 
NÃO SIM 
N. ParenteralN. Enteral 
Necessidades adequadas TGI funcionante 
Não Sim Não Sim 
N. Enteral Suplementação N. Parenteral 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
CASO CLÍNICO 1: 
 
Lactente 6 meses, sexo masculino, P= 7 Kg 
Internado na enfermaria da Pediatria com 
Pneumonia extensa e desconforto 
respiratório. Ficou em jejum por 24 horas. 
2º dia de internação: Avaliar início de dieta. 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
CASO CLÍNICO 1: 
 
 Tipo de fórmula 
 Meta calórica 
 Posição da sonda 
 Bolus ou contínua? 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
CASO CLÍNICO 1: 
 
3º dia: Vômitos + dispnéia 
 
 Qual a conduta? 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
CASO CLÍNICO 1: 
 
5º dia: Diarréia 
 
 Qual a conduta? 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
CASO CLÍNICO 2: 
 
Paciente de 2 anos, sexo feminino, portadora 
de CIV + CIA, P = 6 Kg 
Internada na UTI com ICC e insuficiência 
respiratória. Intubada e instalada VM. 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
CASO CLÍNICO 2: 
 
2º Dia: Estável. Avaliar inicio da dieta. 
 Tipo de fórmula 
 Meta calórica 
 Posição da sonda 
 Bolus ou contínua? 
 
NUTRIÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA 
CASO CLÍNICO 2: 
 
3º Dia: Hemorragia digestiva + 
 distensão abdominal 
 
 Conduta?

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