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SUMÁRIO Resumo............................................................................................................................2 Introdução.........................................................................................................................3 Materiais Utilizados...........................................................................................................4 Procedimento Experimental..............................................................................................4 Discussão de Dados.........................................................................................................6 Resultados........................................................................................................................7 Conclusão.......................................................................................................................10 Referências Bibliográficas..............................................................................................11 Resumo No experimento realizado sobre Momento de Inércia, foi estudado um sistema composto por um disco, que estava ligado a um corpo através de um fio. O corpo foi amarrado no fio, que foi enrolado no disco. Quando o sistema saía do repouso, o corpo descia, fazendo o disco rotacionar em volta de seu eixo de rotação. O disco era homogêneo e de massa e diâmetro conhecidos. Para uma melhor análise, o corpo foi estudado com oito massas diferentes. Através da realização do procedimento, foi obtido os dados necessários para calcular o momento de inércia do disco homogêneo. Esta prática nos possibilitou estudar e entender o movimento de rotação e os resultados obtidos experimentalmente foram de acordo com os previstos teoricamente. Introdução Momento de Inércia é o grau de dificuldade para alterar o estado de movimento de um corpo em rotação. O momento de inércia depende da distribuição da massa em torno do eixo de rotação do corpo. Quanto maior o momento de inércia de um corpo, mais difícil é para que este corpo entre ou altere sua rotação. O momento de inércia não trata apenas da quantidade massa que há em um corpo, mas também trata da distância de cada parte da massa até o eixo de rotação. Para movimentos planos de um corpo, a trajetória de todos os pontos acontece em planos paralelos e a rotação ocorre apenas em torno do eixo perpendicular a esse plano. Nestes casos, o corpo terá um único momento de inércia, medido em torno desse eixo. Após esta análise, fica evidente que quanto mais próxima a massa estiver do eixo de rotação, menor será o momento de inércia, e quanto mais afastada a massa estiver do eixo de rotação, maior será seu momento de inércia. Para disco homogêneo, foi calculado um momento de inércia teórico (), utilizando os dados do disco, e oito momentos de inércia experimentais (), utilizando os dados obtidos durante a prática. As fórmulas utilizadas foram: O objetivo desta prática foi o de estudar o movimento de rotação e determinar o momento de inércia do disco homogêneo. Materiais Utilizados Os materiais utilizados para a realização do experimento foram: • Tripé • Disco • Fio • Suporte para peso • Pesos com massas aferidas • Cronômetro • Balança semi-analítica • Trena Procedimento Experimental Na experiência realizada, obtinha-se um tripé, preso à mesa, no qual neste havia um disco, preso ao seu eixo de rotação. O disco estava envolto por um fio, ao qual este estava preso um suporte para peso. Ao iniciar o experimento, o fio era enrolado ao máximo em volta do disco. Feito isso, soltava-se o suporte do peso e ligava-se o cronômetro. Este era pausado quando o fio atingia seu cumprimento máximo. Anotava-se o tempo. Juntamente ao suporte, havia 7 pesos de metal, contabilizando 8 no total. Para cada peso, eram realizadas 3 medições, para que se pudesse obter valores mais precisos de tempo. Ao se realizar a medição do suporte, acoplava-se a este o peso número 1. Ao realizar as medições deste, acoplava-se mais um peso, tornando-se o peso número 2, e assim sucessivamente. Previamente ao início do experimento, pesou-se os pesos de metal em balança semi-analítica. Com as massas e os tempos obtidos, pode-se calcular o Momento de Inércia teórico e experimental, juntamente a seus erros. Segue abaixo o arranjo do experimento: Figura 1: Arranjo inicial do procedimento. Figura 2: Arranjo final do procedimento. Discussão de Dados Como a energia cinética do sistema é a soma da energia cinética do volante e a energia cinética do peso. Podemos dizer então que: 1) E considerando que podemos reescrever a equação como: 2) Da equação de velocidade média, onde a velocidade inicial é zero, como no caso do experimento, podemos chegar no cálculo de velocidade final da seguinte forma: 3) A velocidade de giro do disco pode ser reescrita para encontramos equação que represente da seguinte forma: Figura 3: Representação do disco. 4) Isolando , temos que e usando a equação encontrada para velocidade final chegamos em: 5) Substituindo as equações na equação de energia (2) e isolando o finalmente chegamos na equação: 6) Onde m é a massa da esfera e R o raio do cilindro. Dessa forma, ao jogarmos os valores de m, R, g e H, e usarmos o tempo médio obtido em nossas medições, chegamos no valor do momento de inércia do disco utilizado. Resultados A partir do experimento realizado em laboratório, obteve-se os seguintes dados: Tabela 1: Dados obtidos. corpo m (kg) σm (kg) t1(s) t2 (s) t3 (s) σt (s) tm (s) Desvio Padrão S 0,01353 0,00001 4,11 3,99 3,57 0,01 3,890 0,284 S+1 0,02339 0,00001 3,42 3,11 3,29 0,01 3,273 0,156 S+2 0,03437 0,00001 2,59 2,41 2,73 0,01 2,577 0,160 S+3 0,04407 0,00001 2,25 2,33 2,22 0,01 2,267 0,057 S+4 0,05265 0,00001 1,99 1,96 2,03 0,01 1,993 0,035 S+5 0,06264 0,00001 1,90 1,93 1,87 0,01 1,900 0,030 S+6 0,07377 0,00001 1,69 1,64 1,66 0,01 1,663 0,025 S+7 0,08381 0,00001 1,57 1,51 1,61 0,01 1,563 0,050 Tabela 2, 3 e 4: Dados do disco, altura e aceleração da gravidade. DISCO M (kg) σM (kg) R (m) σR (m) H (m) σH g (m/s²) 1,38865 0,0005 0,101 0,0005 1,75 0,001 9,81 Para a realização dos cálculos e seus respectivos erros, foram utilizadas as seguintes equações: 6) 6.1) 7) 7.1) As equações 6 e 6.1 referem-se, respectivamente, ao momento de inércia e experimental e o erro. O mesmo se aplica às equações 7 e 7.1, porém como valor teórico. Aplicando os dados nas equações acima, obteve-se os seguintes resultados para IT e IE, e seus respectivos erros. Tabela 5 e 6: Momentos de Inércia Teórico e Experimentais calculados. IT σIT 0,00708 ± 0,0000702 IE σIE 0,01779 ± 0,00020 0,02171 ± 0,00025 0,01963 ± 0,00025 0,01938 ± 0,00026 0,01778 ± 0,00025 0,01916 ± 0,00028 0,01712 ± 0,00027 0,01708 ± 0,00028 Os gráficos de massa em função do tempo, e de tempo em função da massa obtidos foram os seguintes: Gráfico 1: t=f(m) ajuste logarítimico. Gráfico 2: m=f(t) ajuste exponencial. A análise dos gráficos nos mostrou que neste experimento a massa e o tempo foram grandezas inversamente proporcionais. Após realizar vários testes com diversos ajustes, selecionamos o ajuste de Logarítmico para o gráfico 1, e de Exponencial para o gráfico 2. Escolhemos estes ajustes, pois foram os que melhor representaram a proporcionalidade inversa entreas grandezas, e o R2 se aproximou de 1. Conclusão Ao compararmos os valores do momento de inércia experimental encontrado com o valor teórico, notamos que existe uma variação menor no valor experimental. Para o caso experimental, foi desconsiderado a massa do eixo e suporte do disco, além do atrito existente entre o disco e o eixo, fatores que elevam o tempo de inércia. Além disso, contamos com erros de medição por fatores humanos, onde nosso tempo foi medido de forma mais rápida que o esperado, motivo causador do valor encontrado ser maior que o teórico. De qualquer forma, desconsiderando os fatores que variam a medição, pudemos calcular o valor aproximado do momento de inércia. Os tempos de queda dos corpos de testes foram muito próximo, o que nos leva a uma precisão no cronômetro e uma boa fixação do fio inextensível à polia. O desvio padrão de tempo foi um valor aceitável e perfeitamente considerável no experimento realizado. Assim sendo, verificamos que o momento de inércia dos corpos de testes é diminuído, portanto a capacidade de rotacionar o corpo que se encontra em movimento é maior, ou seja, uma força maior é necessária para rotacionar o mesmo. Usando os resultados obtidos como referência. Assim sendo, quanto mais longe do eixo colocamos o corpo de testes, maior o momento de inércia do sistema girante, menos é o módulo de sua aceleração angular e, portanto, menor é o módulo da aceleração linear do corpo, no seu movimento de descida. Referências Bibliográficas TIPLER, A.P; MOSCA, G. Física: para cientistas e engenheiros. Sexta edição. Editora LTC, 2009. Volume 1. UGUCIONE, J.C; TSUCHIDA, J.E. Apostila de Laboratório de Física B e II. Universidade Federal de Lavras, 2016. HALLIDAY, D; RESNICK, R; WALKER, J. Fundamentos da Física: mecânica. Décima edição. Editora LTC, 2016. Volume 1.
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