Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Espirilos Damasceno Associação fuso-espiroquetal (GUNA) Leptospirose Sífilis Doença de Lyme Febre recorrente Associação fuso-espiroquetal Doença fusoespiralar ,boca de trincheira, guna, estomatite de Vincent,angina de Vincent Bacteroides gingivalis + Fusobacterium + Treponema vincentii Abscessos pulmonares, úlceras de perna (tropicais), mordidas. Anaeróbios, necrose. Higiene precária, vírus herpes. GUNA caso moderado Herpes oral guna Retração predisponentes Medida da bolsa gengivite ESPIROQUETAS: Características morfológicas gerais. Estrutura: 1. Envoltório externo bainha de glicosaminoglicanos. 2. Membrana externa + peptidoglicanos. 3. Endoflagelos no espaço periplasmáticos. 4. Microtúbulos citoplasmáticos nol interior celular. 4.Forma Espiralada 5. Uso de um ou + filamentos axiais(endoflagelos)=mobilidade 6.Fonte energia:quimiorganotróficas * Multiplicação por fissão binária celular. Eletromicrofotografía de Borrelia burgdorferi. (Steere AC, et al. The spirochetal etiology of Lyme disease. N Engl J Med. 1983;308:733. Espiroquetas deimportânciamédica Espécies Doençaclínica Mododetransmissão T.pallidum B.burgdorferi B.recurrentis L.Interrogans T.Vincentii+ Bacteroidesgingivalis Sífilis DoençadeLyme Febrerecorrente Leptospirose GUNA Viasexual;Transplacentária Picada decarrapato Picada depiolho Exposiçãoaáguacontaminadacomurinadeanimaisinfectados (Ratas eoutros). Falta de higiene oral Espiroquetas de importância médica. 8 LEPTOSPIRA Leptospirose BORRELIA Doença Lyme Treponema Sífilis ESPIROQUETAS DE IMPORTÂNCIA MÉDICA ESTRUTURA Membrana citoplásmatica Membrana externa Filamentos axiais Espaço Periplasmatico Endoflagelos T. pallidum Sífilis Treponema pallidum Sífilis adquirida, períodos:cancro duro, roséolas, neuro-cardio vascular. Sífilis congênita. Diagnóstico Tratamento. Prevenção Características fisiológicas e de coloração São anaeróbios, microaerofílicos ou anaeróbios facultativos.Nunca foram cultivados Muito sensíveis a ação de sabões, antissépticos , dessecação e o calor. Patógeno humano restrito, infecta o homem naturalmente e experimental em coelhos. Destruído sob temperaturas superiores a 42°C. Não se tem observado resistência a penicilina. Colorações especiais.-Impregnação pela prata e imunofluorescência direta Microscopia de campo escuro, contraste de fase Não se cultiva in vitro, (coelhos) SÍFILIS Sifilis adquirida Sifilis primária Sifilis secundária Sifilis latente Neurossífilis Sifilis terciária sífilis cardiovascular Sifilis congênita HISTÓRIA NATURAL E PATOGENIA Penetração do T. pallidum CONTATO SEXUAL T. pallidum atravessa: MUCOSAS ÍNTEGRAS ou EROSÕES MICROSCÓPICAS DA PELE 3) LESÃO PRIMÁRIA (sitio de infecção) CANCRO (DURO) Permanece por 4-6 semanas 2) DISSEMINAÇÃO a) LINFÁTICA. b) HEMATOGÊNICA. (Metástases infecciosa) Período de Incubação 21 días HORAS HISTÓRIA NATURAL E PATOGENIA Introducção do T. pallidum CONTATO SEXUAL T. pallidum atravessa: MUCOSAS ÍNTEGRAS ou EROSÕES MICROSCÓPICAS DA PELE 3) LESÃO PRIMÁRIA (sitio de infecção) CANCRO (DURO) Permanece durante 4-6 semanas 4) SÍFILIS SECUNDÁRIA (15% continua tendo cancro) LESÕES MÁULO-PÁPULO-PUSTULARES SIFÍLIDES (localizadas em tronco, extremidades, palmas de mãos e plantas dos pés) Permanece durante 2-6 semanas 6-8 semanas após regressão do cancro 2 PATOGENIA Penetra por mucosas Fontes de infecção: Cancro, placas mucosas e/ou condilomas Período de incubação: 14 10 a 90 14dias Interação Hospedeiro – Bactéria Cancro mole cancromole Sífilis congênita TRÍADE DE HUTCHINSON SURDEZ CERATITE (cornea) DENTES DIAGNÓSTICO TRATAMENTO PROFILAXIA Educação sexual- Uso preservativos Controle sanitário da prostituição Exames sorológicos PN-GRAVIDEZ dura 4-10 dias dura 3-4 dias 2) PICADA (Piolho) Penetração da Borrelia sp. 1) PICADA (Carrapato) FASE FEBRIL FEBRE = ESPIROQUETEMIA Período de Incubação 7 días 1 2 FASE AFEBRIL RECIDIVAS FEBRIS 3 4 PIOLHOS: 1-2 RECIDIVAS. CARRAPATOS: Até10 RECIDIVAS. * Entre cada recidiva o tempo se prolonga e a intensidade da sintomatologia diminui : Características clínicas da Borreliose ou Febre Recorrente. *Biológo francês Amédée Borrel * Estágios do vetor da Doença de Lyme, carrapato Ixodes scapularis. ** O agente infeccioso-causal é distinto geograficamente, sendo frequentemente Borrelia burgdorferi (Estados Unidos) e B. garinii ou B. afzelii (Europa e Ásia). Características gerais sobre o vetor da Doença de Lyme. Descoberta em 1975, Connecticut USA CARRAPATOS Ixodes scapularis Principais manifestações da Doença de Lyme. ESTÁGIOS DA DOENÇA DE LYME ESTÁGIO 1 FASE AGUDA INCIAL ESTÁGIO 2 DISSEMINAÇÃO INTERMEDIÁRIA ESTÁGIO 3 CRÔNICA TARDIA ERITEMA MIGRANS LINFADENOPATIA SNC: MENINGOENCEFALITE NEURITE ARTRITES CRÔNICA (Oligoarticular) ACRODERMATITE CRÔNICA (mãos e pés) ATRÓFICA CV: BLOQUEO CARDÍACO PERICARDITE MIOCARDITE Semanas Semanas-Meses PICADA HOMEM Caçador, Campista Animais selvagens Cervos 1 2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICA DOENÇA DE LYME: Eritema migrans. DIAGNÓSTICO DOENÇA DE LYME. DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO Leptospirose Leptospira interrogans, var. icterohaemorrhagiae LeptospiraLcanicola Água ou alimentosm fezes ou urina de rato. rrágica (necrose e icterícia), rins, meningite asséptica, lesões cutâneas, musculares e oculares. não ocorre nas viroses). Lesões musculares. Soroaglutinação Tratamento: penicilina ,tetraciclinas Prevenção: doxiciclina (200mg) 1) x por semana. Vacina LEPTOSPIRA Descrição da doença: por Weil -1886 . Observadas pela primeira vez: por Stinson-1907 Microbiologicamente isoladas em 1914: por Inada e cols Leptospira spp. : Características gerais do gênero Leptospira. PATOGÊNICOS NÃO PATOGÊNICOS Leptospira interrogans. var.icterohaemorrhagiae var. canicola Leptospira biflexa. Aspectos gerais Global, mas mais comum nos climas tropicais ( Sazonal (chuvas, umidade/calor /desastres naturais) Aumento da incidência em diversos países atualmente 10 mil casos/ano nas grandes metrópoles Letalidade das formas graves: 5 a 40% Doença de risco ocupacional – prevalência: 10 e 30% Prevalência para sorologia (+): 7 a 17% É de notificação compulsória, mas ainda subnotificada. No Brasil a L. interrogans, sorovar copenhageni, pertencente ao sorogrupo icterohaemorrhagiae, é uma das leptospiras mais comuns Histórico: Hipócrates – 1800 – 1886 (Weil) – 1915 – 1917 – 1940 Países como: Nicarágua, Austrália, Estados Unidos, Índia, Sudeste da Ásia, Malásia e Brasil; Ocupações: trabalhadores de arrozais, canaviais, minas, abatedouros, animais, fazendeiros e médicos veterinários; Prevalência (+): rede de abastecimento de água, esgotos, coletadores de lixo e varredores; 34 Agente Etiológico Crescem em meios simples, em temperaturas entre 28 e 30º C e em pH neutro ou levemente alcalino. Móveis, de 6 a 20 micrômetros de comprimento e 0,1 a 0,2 micrômetros de diâmetro, com uma ou as duas extremidades curvadas(forma de gancho ou anzol) , rapidamente destruídas por desidratação, dificilmente coráveis. Não se multiplicam fora do hospedeiro. TRANSMISSÃO Principal reservatório: roedores das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus . camundongo. Ao se infectarem, não desenvolvem a doença e tornam-se portadores, albergando a leptospira nos rins, eliminando-a viva no meio ambiente e contaminando água, solo e alimentos Outros reservatórios de importância são: caninos,suínos, bovinos, equinos, ovinos, caprinos, animais silvestres Os seres humanos são apenas hospedeiros acidentais e terminais dentro da cadeia de transmissão. 37 MINAS ESTÁBULOS PESCARIA ESGOTOS NATAÇÃO COLHEITA ARROZ HOSPEDEIRO SUSCETÍVEL RATO: PORTADOR "SÃO" UNIVERSAL Fonte: Veronesi et al; Tratado de Infectologia; 1997 HUMANOS 37 Fase Leptospirêmica: Dura de 4 a 7 dias Febre alta (38-40ºC) Calafrios Cefaléia Anorexia Naúseas Vômitos Intensa Mialgia Sufusões (derrame) conjuntivais Diarréia Tosse seca/dor de garganta Rash(erupção cutânea) eritematoso maculopapular Urticária Febre em lise (queda gradual e sem sudorese profusa), complicações assépticas como meningite( cefaleia intensa, vomito, estado confusional, irritação meníngea dura de 1-3semanas, pode ocorrer hemiplegia e mielite transversa, pleiocitose linfocitica mononuclear 500cels/mm³ e elevação moderada de proteínas 50-100mg/ml e glicose normal) e uveite(tipo irido-ciclite ou uveite anterior, após a 3 semana da doença, uni ou bilteral) devido fenômenos de hipersensibilidade. 38 Forma ícterohemorrágica Fase Imune Dura de 4 a 30 dias Queda da febre em lise ICTERÍCIA DISFUNÇÃO RENAL AGUDA TRÍADE CLÁSSICA DIÁTESE HEMORRÁGICA (tendencia,predisposição) Hepatoesplenomegalia Colestase intra-hepática ( retenção da bílis) Miocardite Complicações assépticas (80%) Meningite asséptica Uveíte (olho) O sorogrupo L. icterohaemorrahagiae é geralmente o agente causal, letalidade varia de 10-40%. A febre não é mais bifásica, passa a ser persistente podendo diminuir ou piorar. Colestase intra hepática as custas da bilirrubinemia de fração direta(60-80mg/dL). DRA com elevação da Uréia 100mg/dL e Cr e 2-8mg/dL elevando-se quanto maior for a gravidade da doença o que pode levar a síndrome uremica franca e necessidade de dialise. IRA oligurica + Kserico normal= típico de leptospirose, a USG esse rim apresenta nefrite intersticial com edema importante, disfunça e necrose tubular multifocal. Isquemia renal agravada por hipovolemia. As diáteses hemorrágicas variam de petéquias e equimoses até hemorragia pulmonar e gastrintestinal que podem levar a morte ocorre devido vasculites cutâneas e mucosas e agravada pela plaquetopenia. Leva a tosse, hemoptise e dispneia, infiltrado nodular ou alveolar heterogêneo predominando nas bases no raio x. Miocardite com alterações de repolarização ventricular, arritmias cardíacas( FA e extra sístoles), minoria evolui p/ IC e choque cardiogênico com êxito letal. 39 Sinais de alerta - Dispnéia, tosse e taquipnéia Alterações urinárias, geralmente oligúria (menos urina) Fenômenos hemorrágicos incluindo hemoptise e escarros hemópticos Hipotensão Alteração do nível de consciência Vômitos frequentes Arritmias Icterícia COMPLICAÇÕES Esta vasculopatia é o fenômeno central na leptospirose. Acomete principalmente os pequenos vasos e causa lesão multissistêmica, 2 determinando o extravasamento do liquido intravascular para o interstício. Este extravasamento, associado aos vômitos e à diarreia, pode conduzir ao choque hipovolêmico. 2 Com o agravamento da lesão capilar podem ocorrer hemorragias. Há também importante plaquetopenia. Nas formas mais graves, ao choque hipovolêmico vem associar-se um choque endotóxico, semelhante ao produzido por bactérias gram-negativas (redução da resistência vascular periférica, aumento da frequência cardíaca). 2 Assim, o choque misto não é infrequente. 2 Surgem, em diversos órgãos, infiltrados inflamatórios compostos de monócitos, plasmócitos, histiócitos e neutrófilos. As alterações histológicas são mais notáveis no fígado, rins, 1pâncreas, 19 coração, pulmões 1 e olhos. 19 Em decorrência da lesão hepática, os órgãos estão, em geral, ictéricos. À macroscopia, hemorragias petequiais são comuns e podem ser extensas. 1 41 Diagnóstico Fase precoce – Cultura em meios apropriados ou Reação em cadeia da polimerase (PCR) Fase tardia – Cultura em meios apropriados - Métodos sorologicos* 1 – ELISA-IgM 2 – Microaglutinação (MAT) Fase precoce - sangue Cultura apenas garente um diagnostico retrospectivo Fase tardia - urina 42 Medidas de prevenção e controle gerais x individuais MEDIDAS GERAIS PROGRAMA DE CONTROLE DE ROEDORES CAMPANHAS EDUCACIONAIS: ALERTAR GRUPOS POPULACIONAIS DOS RISCOS; MEDIDAS DE SANEAMENTO BÁSICO; MEDIDAS INDIVIDUAIS QUIMIOPROFILAXIA DOXICICLINA 200MG vo por 2 a 5 dias TRATAMENTO Fase precoce Amoxacilina: 500mg 8/8 horas, durante 5 a 7 dias. Crianças 50mg/kg/dia 6/8 horas, durante 5 a 7 dias Doxiciclina: 100mg, VO, de 12 em 12 horas, durante 5 a 7 dias. Doxiciclina não deve ser utilizada em crianças menores de 9 anos, mulheres grávidas e em pacientes portadores de nefropatias ou hepatopatias Sem contraindicacão Azitromicina e Claritromicina Fase tardia Adultos Penicilina G Cristalina 1.5 milhões UI, IV, de 6/6 horas Ampicilina: 1g, IV, 6/6 horas Ceftriaxona: 1 a 2g, IV, 24/24h Cefotaxima 1g, IV, de 6/6 horas Medidas de Suporte Reposição hidroeletrolítica Assistência cardiorrespiratória Transfusões de sangue e derivados Nutrição enteral ou parenteral Proteção gástrica Diálise peritoneal precoce Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010. Fontes, LGM. Situação Epidemiológica da Leptospirose na Bahia. GT Leptospirose – DIVEP/SESAB/BAHIA. 10 de novembro de 2010. Lima, RC. Leptospirose: um estudo epidemiológico e aplicação de medidas preventivas em uma região do município de Belém, Pará. Belém, 2009. Oliveira, PSC. Desigualdades intraurbanas de Leptospirose no Recife. Denise Santos Correia Oliveira. – Recife: D. S. C. Oliveira, 2009 PMS. Prefeitura Municipal de Salvador. Secretaria Municipal de Saúde. Plano Municipal de Saúde 2010-2013. Salvador, Ba. 2010. SESAB. Secretaria de Saúde da Bahia. SUVISA/DIVEP. Boletim: Situação Epidemiológica da Leptospirose. Estado da Bahia, 2013. Ano 6, n° 2, março de 2013. Setúbal, S. 2014. http://www.professores.uff.br/dip-8p/lepto/lepto.html#_Toc10940571. WHO. 2005. Disponível em: ttp://www.who.int/zoonoses/diseases/Leptospirosissurveillance.pdf. Dúvidas? obrigado
Compartilhar