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PENSE – Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – 
2012 
 
 
ABRANGÊNCIA 
 
Constitui importante instrumento para subsidiar com informações os gestores, 
dando sustentabilidade ao Sistema Nacional de Monitoramento da Saúde do 
Escolar e apoiando as políticas públicas de proteção à saúde dos 
adolescentes, ampliando o conhecimento. 
 
A população-alvo da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012 foi 
formada por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental (antiga 8ª série) de 
escolas, com um total de 15 estudantes ou mais nesse ano letivo, públicas ou 
privadas, dos 26 municípios das capitais e o Distrito Federal e de municípios 
selecionados entre os demais. A PeNSE entrevistou 109.104 escolares em 2.842 
escolas, ocorrendo cinco recusas. 
 
METODOLOGIA 
 
A pesquisa sobre o estudante foi realizada utilizando o smartphone, no qual foi 
inserido o questionário estruturado, autoaplicável, com módulos temáticos 
que variavam em número de perguntas. Os questionários estão disponibilizados 
no portal do IBGE, na internet. 
 
Os assuntos contemplados nas edições da PeNSE realizadas em 2009 e 2012 
foram: características sociodemográficas, alimentação, imagem corporal, atividade 
física, tabagismo, consumo de álcool e outras drogas, rede de proteção, saúde 
bucal, comportamento sexual, violência e acidentes. A maioria das perguntas foi 
mantida da mesma forma. 
 
A PeNSE 2012 ampliou o escopo, inserindo questões referentes a trabalho, hábitos 
de higiene, saúde mental, uso de serviços de saúde e prevalência de asma. A 
antropometria não foi realizada nesse ano. 
 
PRINCIPAIS RESULTADOS 
 
Alimentos comercializados 
 
Cerca de metade dos escolares (48,9%) estudava em escolas com cantina e 
42,8% em escolas com ponto alternativo de venda no interior destas ou em sua 
entrada. 
 
A presença de cantinas foi muito maior para os estudantes das escolas 
privadas (94,8%) do que para os da rede pública (39,4%), e o ponto alternativo 
de venda presente em 44,8% na rede pública e 33,3% na rede privada. 
 
Oferecidos nas cantinas: salgados de forno (39,4%), suco ou refresco natural de 
frutas (34,1%) e guloseimas – balas, confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros 
(32,0%). Frutas frescas ou salada de frutas foram menos disponibilizadas (11,1%). 
Os refrigerantes são oferecidos na rede pública (23,6%) e na rede privada (16,9%). 
 
Da oferta de bebidas e alimentos no ponto alternativo de venda, são mais 
disponíveis: guloseimas – balas, confeitos, doces, chocolates, sorvetes e outros 
(33,2%), salgados fritos (29,6%) e salgadinhos industrializados (29,1%), todos 
considerados como alimentos não saudáveis. 
 
Presença dos pais ou responsáveis durante as refeições 
 
66,4% dos escolares fazem cinco ou mais refeições na semana com a presença dos 
pais ou responsáveis. Na Região Sul, foi observado o maior percentual (71,1%) e, 
na Região Sudeste, o menor (64,6%). 
 
 Hábitos alimentares 
A maioria dos estudantes consumiu regularmente feijão (62,6%), leite (53,6%) e 
guloseimas – doces, balas, chocolates, chicletes, bombons ou pirulitos (50,9%), 
conforme frequência semanal de cinco dias ou mais. 
 
 Consumo de alimentos marcadores de alimentação saudável 
Os resultados obtidos para os sete últimos dias antes da pesquisa foram 
considerados como frequência semanal. Em cinco dias ou mais na semana, 69,9% 
dos escolares consumiram feijão, 43,4% hortaliças, 30,2% frutas frescas e 51,5% 
leite. A menor proporção de escolares que consumiram feijão foi obtida na Região 
Norte (41,4%). 
 
Os escolares da Região Centro-Oeste apresentaram o mais elevado percentual 
(51,2%) de consumo de hortaliças. A média do consumo de frutas frescas foi de 
29,7% no País. O consumo de leite entre os escolares da Região Nordeste (39,9%) 
foi menor em relação às outras regiões. 
 
 Consumo de alimentos marcadores de alimentação não saudável 
Os resultados obtidos para os sete últimos dias antes da pesquisa foram 
considerados como frequência semanal, em cinco dias ou mais na semana. Sendo 
esses: frituras, embutidos, biscoitos salgados e doces, salgados fritos, salgados de 
pacotes, guloseimas e refrigerantes. O consumo de guloseimas – doces, balas, 
chocolates, chicletes, bombons ou pirulitos – foi referido por 41,3% dos escolares, 
de biscoitos salgados 35,1% e de refrigerantes 33,2%. 
 
 Hábito de tomar café da manhã 
61,9% dos estudantes afirmaram ter essa prática, sendo esta mais elevada entre os 
meninos (69,5%) e entre os alunos de escolas públicas (63,1%). Este 
comportamento foi mais frequentemente observado nas Regiões Nordeste (71,2%) 
e Norte (70,2%). 
 
Hábito de comer assistindo à TV 
 
64,0% afirmaram que costumam comer assistindo à TV ou estudando, sem 
diferença relevante por sexo. A Região Sudeste (67,9%) apresentou a maior 
proporção desse hábito entre os adolescentes. 
 
Alimentação na escola 
 
98,0% das escolas públicas no País oferecem comida, e escolas privadas somente 
41,4%. O hábito de consumir comida entre os escolares não foi elevado, sendo de 
22,8% em escolas públicas e de apenas 11,9% para os alunos das escolas 
privadas. 
 
Os escolares da Região Centro-Oeste foram os que mais referiram consumir 
comida oferecida pela escola (20,2%), enquanto a menor proporção, 10,7%, foi 
observada na Região Sul. 
 
Prática de atividade física 
Foram considerados ativos aqueles escolares que acumularam 300 minutos ou 
mais de atividade física por semana; insuficientemente ativos aqueles que tiveram 
de 1 a 299 minutos; e inativos os que não praticaram atividade física no período. 
 
 Atividade física acumulada 
Em deslocamento para a escola, aulas de Educação Física na escola e outras 
atividades físicas extraescolares: 30,1% dos escolares eram ativos, 63,1% 
insuficientemente ativos e 6,8% inativos. Houve relevante diferença entre o sexo 
masculino (39,1%) e o sexo feminino (21,8%). O percentual de adolescentes ativos 
que estudam em escolas públicas foi de 34,7% e, em escolas privadas, de 29,1%. 
 
 Atividade física globalmente estimada 
20,2% dos escolares praticavam uma hora de atividade física em pelo menos cinco 
dias por semana, sendo 27,9% os estudantes do sexo masculino e 13,1% do sexo 
feminino. Destes, 22,0% eram de escolas privadas e 19,8% de escolas públicas. 
 
 Aulas de educação física na escola 
Percentual de 18,3% para aqueles que não frequentaram nenhuma aula e de 
38,6% para os que frequentaram dois dias ou mais. Entre os meninos, a proporção 
dos que informaram dois dias ou mais de aulas foi de 40,6% e, entre as meninas, de 
36,8%. As porcentagens observadas entre os alunos das redes privada e pública 
foram, respectivamente, de 30,5% e 40,3%. 
 
Hábito sedentário: tempo assistindo à TV 
 
Assistir a duas horas ou mais de televisão, num dia de semana comum: 78%. Entre 
os escolares do sexo feminino, 79,2%; e do sexo masculino 76,7%. 
 
Os percentuais observados entre os adolescentes das escolas privadas e públicas 
foram de 77,5% e 78,2%, respectivamente. A Região Sudeste apresentou a maior 
frequência do hábito de assistir a duas horas ou mais diárias de televisão (80,2%). 
 
Percepção da imagem corporal 
 
A adolescência é ainda uma fase, na vida das pessoas, marcada por transformações 
físicas que podem interferir na formação da autoimagem corporal. 
 
Foi avaliada a percepção desses estudantes acerca da própria imagem corporal, 
com base nas categorias relativas a seu peso: magro ou muito magro, normal, 
gordo ou muito gordo. 61,9% relataram encontrar-se em uma faixa de peso 
normal; 22,0% se achavam magros ou muito magros; e16,2% gordos ou muito 
gordos. 
 
19,1% dos estudantes do sexo feminino e 13,1% dos estudantes do sexo masculino 
se consideraram gordos ou muito gordos. Nas escolas privadas, 22,8% se achavam 
gordos ou muito gordos e, nas escolas públicas, 14,9%. 
 
 
 
Atitude em relação ao peso corporal 
 
Entre as meninas, 31,1% estavam tentando emagrecer e 16,0% delas tentavam 
engordar. Entre os meninos, 21,0% queriam perder peso e 19,6% desejavam 
ganhar peso. 
 
Também 19,1% das alunas se achavam gordas ou muito gordas e 31,1% relataram 
que tentavam perder peso. Nas escolas da rede pública, o percentual dos que 
tentaram perder peso foi de 24,2% e, na rede privada, 36,4%.