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DENILCE JOSEFINA NICOLA TCC - PDF.pdf

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Campinas 
 
 
DENILCE JOSEFINA NICOLA 
 
 
 
 
AÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA NO 
PROGRAMA DE CONTROLE DE BRUCELOSE BOVINA E 
SUA IMPORTÂNCIA NA SAÚDE PÚBLICA 
 
 
Campinas 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA NO 
PROGRAMA DE CONTROLE DE BRUCELOSE BOVINA E SUA 
IMPORTÂNCIA NA SAÚDE PÚBLICA 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade Anhanguera Educacional, como 
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Medicina Veterinária. 
Orientador: CAROLINA SOARES SOEIRO, 
 VANDERLÉIA RIBEIRO PRADO 
 
 
 
 DENILCE JOSEFINA NICOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENILCE JOSEFINA NICOLA 
 
AÇÃO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E SANITÁRIA NO 
PROGRAMA DE CONTROLE DE BRUCELOSE BOVINA E 
SUA IMPORTÂNCIA NA SAÚDE PÚBLICA 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Faculdade Anhanguera Educacional, como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
graduado em Medicina Veterinária. 
 
 
 
Aprovado em: __/__/____ 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(ª). LUCIANA BONATO DE CARVALHO 
 
 
Prof(ª). VANDERLÉIA RIBEIRO PRADO 
 
Prof(ª).CAROLINA SOARES SOEIRO 
 
 
 
 
RESUMO 
 
A Brucelose Bovina é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus, e acomete 
tanto animais domésticos quanto seres humanos. Está disseminada pelo mundo todo, 
estando erradicada apenas na Suíça e Holanda, sendo indispensáveis assim, as boas 
práticas de manejo para evitar sua proliferação e contágio. É uma doença que causa 
grandes prejuízos econômicos na criação de bovinos e está em processo de 
eliminação desde 1955, onde sua notificação é obrigatória. Devido sua importância 
para a saúde pública, fica evidente a necessidade de um órgão fiscalizador que vise 
a prevenção, diagnóstico e eliminação dos animais soro positivos. 
 
Palavra-chave: Brucelose Bovina; Bactéria; Zoonose; Prevenção. 
 
 
 
ABSTRACT 
Bovine brucellosis is a disease caused by Brucella abortus bacterium, and affects both 
domestic animals as humans. This disease is disseminated all over the world, being 
eradicated only in Switzerland and Netherlands, so indispensable, good management 
practices to prevent their proliferation and contagion. It is a disease that causes great 
economic losses in cattle and it has been removed since 1955, when the compulsorily 
notification was required. Due to its importance to public health, it is evident the need 
for a supervisory bodies to prevention, diagnosis and disposal of animals test positives 
confirmed. 
 
Key-words: Bovine Brucellosis; Bacterium; Zoonosis; Prevention. 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
TABELA 1 – Desinfetantes usados para o controle da Brucelose Bovina ............... 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 
2 A BRUCELOSE BOVINA – DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA ................................... 15 
3 EPIDEMIOLOGIA...............................................................................................17 
4 MECANISMOS DE TRANSMISSÃO..................................................................22 
5 PATOGENIA.......................................................................................................23 
6 SINAIS CLÍNICOS E LESÕES...........................................................................24 
7 DIAGNÓSTICO...................................................................................................25 
8 PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DE 
BRUCELOSE.............................................................................................................28 
9 DESTINO DOS ANIMAIS REAGENTES POSITIVOS........................................30 
10 MÉTODOS DE DESINFECÇÃO.........................................................................31 
11 LEGISLAÇÃO E FISCALIZAÇÃO......................................................................33 
12 A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA BRUCELOSE PARA A SAÚDE 
PÚBLICA...................................................................................................................36 
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS................................................40 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................41 
 
 
 
 
 
13 
1. INTRODUÇÃO 
 
De caráter infecto contagiosa, crônica, zoonótica e prejudicial à criação de 
bovinos, a Brucelose Bovina, que é causada pela bactéria Brucella abortus, é uma 
das maiores preocupações dos proprietários de rebanhos de produção pela sua 
virulência, por causar abortos e pelas eutanásias dos soropositivos. De acordo com a 
Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), a doença é considerada importante sob 
o ponto de vista socioeconômico e sanitário no mercado interno e principalmente 
quando falamos em exportação, onde os produtos de origem animal são rigidamente 
fiscalizados (OIE, 2003). 
Neste presente trabalho iremos revisar conceitos, de forma objetiva, visando à 
compreensão do leitor para a importância das boas práticas de manejo a fim de evitar 
a disseminação da doença, ocorrendo assim, grande perda econômica. E ainda, se 
tratando de uma enfermidade contagiosa onde sua bactéria contamina tanto humanos 
quanto animais, provocando diversos prejuízos econômicos e sanitários, tornam-se 
assim, uma evidente preocupação para a saúde pública. 
Fica clara a importância da conscientização de produtores e consumidores 
sobre os mecanismos de transmissão, fatores de risco e controle da doença, visto que 
o diagnóstico é difícil de ser realizado em grandes rebanhos, sendo assim necessário 
o conhecimento das normas de profilaxia, diagnóstico e desencadear as medidas 
responsáveis e cabíveis nos casos de soro positivo e praticar as boas práticas de 
manejo, a fim de evitar a disseminação da doença supramencionada. 
Portanto, nota-se a importância de uma revisão bibliográfica que compreenda 
a epidemiologia e patologia da referida doença, bem como sua disposição para a 
conscientização tanto de produtores quanto consumidores das boas práticas de 
manejo dos animais a fim de evitar sua disseminação. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
1.1 Objetivos do Trabalho 
Geral: 
Analisar os benefícios para a saúde pública na prevenção e controle da 
Brucelose Bovina realizada pela Vigilância Epidemiológica e Sanitária. 
 
Específicos: 
1. Demonstrar a atuação da Vigilância Epidemiológica e Sanitária no Brasil e 
sua importância. 
2. Estudar a definição, etiologia, epidemiologia, patogenia, sinais clínicos e 
diagnósticos da Brucelose Bovina tanto no animal quanto no ser humano. 
3. Conhecer o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
2. A BRUCELOSE BOVINA: DEFINIÇÃO E ETIOLOGIA 
 
A Brucelose é uma zoonose presente em diversos países, inclusive países 
desenvolvidos e causa sérios prejuízos econômicos e problemas sanitários não só 
para as propriedades produtoras de bovinos de corte e leite, mas também para os 
estados e países. Por causar abortos, esterilidade, nascimentos de fetos natimortos e 
bezerros fracos provoca diminuição na produção de produtos de origem animal,gerando perdas econômicas que podem se agravar em regiões endêmicas 
(MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, 2006). 
A descoberta da Brucelose ocorreu primeiro em humanos na República de 
Malta, em 1850, após a observação da infecção de muitos malteses. Instalaram-se 
então, medidas de controle para diminuir a disseminação da doença, porém elas não 
chegaram a ser aplicadas. Como é uma doença de caráter mediterrâneo, foi 
facilmente disseminada para outros países, tornando-se um problema universal. Em 
1887, Sir David Bruce, médico inglês, identificou o primeiro agente etiológico da 
Brucelose, a Brucella melitenses depois de isolá-la no baço de um soldado. Logo 
após, o médico maltês Themistocles Zammit descobriu que a doença era uma 
zoonose após observar a sua transmissão ao homem através do leite de cabras 
contaminadas. Para tentar controlar a Brucelose, em 1930 foi descoberto que a 
pasteurização do leite eliminava a carga bacteriana e consequentemente, evitava a 
transmissão da doença para os seres humanos. Porém, na República de Malta a 
doença só conseguiu ser erradicada em 2005 (PEREIRA, 2015). 
A Brucelose é uma doença infectocontagiosa bacteriana causada por bactérias 
do gênero Brucella, pertencente a classe das Proteobacteria. São Gram-negativas, 
intracelulares facultativas, não esporuladas e imóveis, apresentando-se na forma de 
bastonetes. É considerado um microrganismo aeróbio e se multiplica em temperaturas 
entre 20 a 40º e em pH ideal de 6.6 a 7.4. Pode apresentar-se de forma crônica, aguda 
e localizada e acomete várias espécies de animais, podendo inclusive infectar o 
homem. Em animais da espécie bovina, a principal bactéria causadora da Brucelose 
é a Brucella abortus, responsável pelo alto índice de abortos em vacas acometidas no 
terço final da gestação pois possui predileção pelo sistema reprodutor 
(ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, 2014; PESSEGUEIRO P., BARATA C., CORREIA J., 
2003). 
 
 
 
16 
Existem diversos agentes etiológicos causadores da Brucelose que acometem 
várias espécies de animais, inclusive cachorros. Além da Brucella abortus, outras 
espécies como a Brucella suis, Brucella melitenses e Brucella ovis também podem 
causar Brucelose nos bovinos caso eles estejam em contato direto com outras 
espécies de animais, como suínos no caso da B. suis, ovinos e caprinos no caso da 
B. melitenses e ovinos no caso da B. ovis (LAGE A.P., et al, 2008). 
A mais virulenta e patogênica ao homem do gênero Brucella spp é a B. 
melitenses que infecta não somente os seus hospedeiros definitivos, mas pode 
infectar outras espécies que se tornam reservatórios da doença. Das Brucella spp que 
acometem os bovinos, a única que não acomete o homem é a B. ovis. As Brucella spp 
são, em sua maioria, específicas ao seu hospedeiro definitivo, mas infecções 
cruzadas acontecem com grande frequência (PEREIRA, L. B. 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
3. EPIDEMIOLOGIA 
 
Das diversas doenças zoonóticas, a Brucelose é a mais disseminada no 
mundo. Ela pode ser transmitida por contato direto ou indireto do animal ao homem e 
além de causar prejuízos à saúde, causa sérios prejuízos para a produção de 
alimentos de origem animal. (PACHECO, et al 2008) relata que “em vacas a 
Brucelose provoca redução na produção leiteira entre 20 a 25%; abortos de 20 a 30%; 
mortalidade de bezerros (de 0 a 12 meses) de 20 a 25%; esterilidade de 10 a 20% e 
perda de peso de 10 a 15%”. 
Por ser uma doença de caráter universal, diversos países entraram com 
medidas para erradicação da doença. As medidas de combate são a vacinação, a 
certificação de propriedades livres da Brucelose com sua verificação feita 
rotineiramente com testes indiretos, controle de animais que entram e saem da 
propriedade e vigilância sanitária específica. Em diversos países, como os situados 
ao norte da Europa, a Brucelose foi erradicada após anos de controle e combate 
rigoroso da doença. Outros países situados na Europa, como França e Irlanda, ainda 
não obtiveram o certificado de livres da Brucelose, mas se encontram em estágio 
avançado da erradicação. No continente americano, os Estados Unidos se encontram 
livres da doença desde 2000, enquanto o México, país endêmico para a Brucelose, 
enfrenta diversos desafios na erradicação da doença, onde a espécie de maior 
prevalência é a Brucella melitenses, mais patogênica ao ser humano. No Paraguai, 
testes realizados indicaram que a presença da Brucelose permaneceu constante. Já 
na Argentina, a Brucelose está presente na maioria dos animais domésticos gerando 
perdas anuais em torno de 60 milhões de dólares (POESTER, et al, 2009). 
3.1 Situação Histórica no Brasil 
Com a doença crescendo no País, o governo começou a se mobilizar no 
combate a Bucelose. Em 1944 estabeleceu-se um decreto de lei nº 6922 que 
determinava a vacinação e a identificação dos bovinos vacinados. Já em 1954 foram 
propostas 4 medidas de controle inspiradas em medidas de controle americanas, que 
se baseavam em sorodiagnóstico, eutanásia de animais positivos e repetição do teste 
em animais não positivos em 30 dias; vacinação de bezerras e separação do rebanho 
 
 
 
18 
de animais positivos, sem eutanásia dos mesmos; vacinação das bezerras com idade 
entre 6 a 8 meses; e vacinação de adultos, quando necessário. Em 1958 uma 
campanha nacional de combate a Brucelose foi instalada, juntando comissões 
estaduais, municipais integradas com representantes de agropecuárias, empresários 
e comerciantes de carne e leite, associações médicas, Secretárias de Saúde Pública 
(SSP) e meios de comunicação (PAULIN L.; NETO F., 2002). 
 
A Resolução nº 438 foi criada no mesmo ano e regulamenta a importação e 
exportação de animais. Os animais importados para fins reprodutivos devem possuir 
certificado negativo para Brucelose e as provas devem ser repetidas nas fronteiras e 
os animais positivos eutanasiados sem ressarcimento do proprietário. Assim como 
ficou regulamentado o controle de trânsito interno de animais, onde é permitido o 
trânsito de animais positivos somente para abatedouros. Os demais deveriam ser 
comprovados negativos para Brucelose. Em 1965 foi instaurado pelo Ministério de 
Agricultura um novo sistema de vacinação, que não foi levado adiante. Alguns anos 
depois, em 1976, foi criada a Portaria nº 23 que apresenta uma série de medidas para 
controle e profilaxia da Brucelose e tornando obrigatória a notificação de casos 
positivos e eutanásia dos mesmos e vacinação das fêmeas antes do seu estágio 
reprodutivo, entre os 3 a 8 meses de idade, normas estas vigentes até os dias atuais 
(PAULIN L.; NETO F., 2002). 
Por fim, em 2001 No Brasil, o Ministério de Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (MAPA) criou o Programa Nacional de Controle e Erradicação da 
Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) após avaliar que as medidas de controle e 
erradicação adotadas até então não eram efetivas. O programa inclui condutas 
prescritas por organismos internacionais e é adaptável para os diferentes Estados do 
País (POESTER, et al, 2009). 
O Brasil possui o maior rebanho bovino no mundo. Por isso, é uma doença 
endêmica no País, presente em todos os Estados do Brasil. Entretanto, existem 
diferenças da prevalência da doença entre os Estados, sendo mais crítica na região 
Sudeste. Em meados de 1990, o Estado de Minas Gerais entrou com um programa 
de vacinação obrigatória em bezerras. Além de Minas Gerais, o único Estado que 
possuía um programa de vacinação era o Rio Grande do Sul. Até que em 2001 foi 
 
 
 
19 
criado o PNCEBT e a vacinação de bezerras se tornou obrigatória em todo oPaís 
(LAGE, et al 2008). 
Poucos são os estudos epidemiológicos sobre a doença em todo o território 
brasileiro. Estudos realizados entre 2001 e 2004 nos Estados da BA, ES, GO, MG, 
MT, PR, SC, RJ, RS, SP, SE, TO e DF indicaram que a situação é diferente entre os 
Estados e existe uma tendência no crescimento da doença na região Norte e Centro-
Oeste do País, principalmente em regiões tradicionais na produção de produtos de 
origem animal. O Mato Grosso apresentou aumento da prevalência da doença 
comparado ao último diagnóstico realizado em 1975, enquanto outros Estados, como 
Minas Gerais, tiveram significante diminuição da prevalência da doença e Santa 
Catarina teve baixa prevalência confirmada, podendo implementar medidas de 
erradicação da doença (LAGE, et al 2008). 
Em São Paulo, dados de 2009 indicavam um rebanho de aproximadamente 
12.790.383 bovinos e 71.358 bubalinos e a agropecuária contribui em 1,5% no PIB do 
Estado. Observando os dados, é importante ressaltar que um problema sanitário afeta 
agressivamente na lucratividade dos produtores e no PIB do Estado, causando perdas 
na produção e restringindo mercados. O Estado de São Paulo não possui um 
programa de combate próprio contra a Brucelose e a situação da doença não está 
bem definida. Porém, nos últimos anos foi observado diminuição na prevalência da 
doença, ainda considerada elevada se comparada a outras regiões. Isso se deve à 
introdução de animais no rebanho sem quarentena e sem controle sanitário prévio 
(DIAS, et al 2009). 
Assim, pode-se afirmar que a doença está presente em todo o território 
nacional, apresentando-se de forma heterogênea entre os Estados, apesar de alguns 
Estados possuírem regiões homogêneas, passíveis de uma implementação da 
erradicação da doença. Dados de vacinação e sorodiagnóstico indicam que a 
vacinação não é feita de forma efetiva no Brasil, o que agrava a situação e dificulta o 
controle e erradicação da doença no País (PAULIN & NETO, 2002). 
 
 
 
 
20 
3.2 Perdas Econômicas 
Uma vaca com Brucelose é capaz de eliminar a bactéria de forma a contaminar 
um rebanho inteiro de uma região, seja através de restos fetais, placentas, etc., seja 
por corrimentos do parto ou pelo leite, no caso de bezerros durante a amamentação. 
O macho elimina através do sêmen, podendo contaminar vacas no cio na hora do 
coito (MATHIAS, 2008). Por causar perdas econômicas severas, regiões endêmicas 
da doença enfrentam barreiras ao comércio de produtos de origem animal para outras 
regiões, Estados e Países, gerando perdas na indústria, tais como: condenação de 
leite e carne, diminuição no preço de carne, leite e derivados, desvalorização no 
mercado externo e elevados custos em programas de controle, erradicação e 
pesquisas da doença (PACHECO, et al 2008). 
Sabendo dos prejuízos econômicos causados pela doença, Países 
desenvolvidos adotaram medidas de erradicação a mais de 20 anos, com sucesso em 
sua grande maioria e mantendo a doença controlada com diminuição da ocorrência 
em outros. Os Estados Unidos conseguiram diminuir a incidência da doença de 5% 
para 0,1% em bovinos e entre os anos de 1947 a 1969 diminuíram de 6.321 para 231 
os casos em humanos. Entretanto no Brasil, no Estado de São Paulo, as perdas 
econômicas entre os anos 1965 a 1967 somaram um valor de U$158.407,00 
(PACHECO, et al 2008). 
Para evitar perdas tão grandes na economia, medidas preventivas e de controle 
foram instauradas em 2001 pelo MAPA, que preconiza a vacinação de bezerras entre 
três e oito meses de vida, antes de entrarem em seu estágio reprodutivo, para evitar 
a disseminação da doença na hora do coito. As medidas sanitárias são baseadas no 
diagnóstico da doença e na vacinação das bezerras, para reduzir o contato como 
agente etiológico e aumentar a resistência nos rebanhos (PACHECO, et al 2008). 
 
3.3 Resistência do Agente Etiológico 
A Brucella spp é sensível ao calor intenso e ambientes ácidos e são eliminadas 
em contato com desinfetantes comuns, como formaldeídos a 2%, cloro ativo a 2,5%, 
compostos fenólicos a 2,5% e permanganato de potássio (1:5000), quando deixados 
no ambiente por 15 minutos. O álcool 70% é extremamente destrutivo a bactéria e o 
 
 
 
21 
carbonato de cálcio (1:10) as destrói em 30 minutos (ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, 
2014) 
No leite, a bactéria permanece presente na dependência da temperatura e do 
pH do meio, além da presença de outros microrganismos que podem inibir a sua 
multiplicação, podendo ser encontrada no leite até 90 dias depois de retirado da vaca. 
A refrigeração retarda a multiplicação, mas a Brucella spp se mantém viável até em 
temperaturas congelantes. Porém, processos de pasteurização, que elevam a 
temperatura em 75 a 80ºC e os métodos de esterilização eliminam completamente a 
bactéria (ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, 2014). 
Na carne pode-se manter viável por meses, mesmo com a acidificação 
muscular, refrigeração ou congelamento, que pouco a afetam. Portanto, além do calor 
na hora do preparo do alimento, a única forma da Brucella spp ser eliminada da carne 
é em pH abaixo de 4 (ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, 2014). 
As bactérias podem persistir em secreções uterinas, glândula mamária, medula 
óssea, células do sistema fagocitário e no liquido seminal. Por isso, é obrigatório o 
descarte adequado de vísceras e tecidos que apresentam um grande número da 
bactéria ou evitar que carcaças e vísceras se contaminem durante o abate 
(ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
4. MECANISMOS DE TRANSMISSÃO 
 
Diferentemente de outras bactérias que causam graves doenças, a B. abortus 
tem alta taxa de sobrevida em ambientes naturais. Sendo assim, as pastagens, a 
alimentação, e lagos contaminados são locais mais propícios à infecção da bactéria, 
pois a contaminação se dá geralmente por contato direto com os locais e as secreções 
infectadas (PAULIN, 2003). 
O agente penetra no organismo através das mucosas orofaringeanas. Infecta 
principalmente o trato reprodutivo, gastrintestinal e urinário, além dos linfonodos. A 
transmissão em vacas vazias não é tão elevada quanto às vacas prenhes. Estas 
acabam na maioria das vezes se tornando somente portadoras da doença. Já as 
prenhes, tem maior possibilidade de se tornar crônica, devido as maiores quantidades 
de secreções no útero e trato reprodutivo, e também nos linfonodos (PAULIN, 2003). 
A transmissão pode dar início já na fase fetal se as mães estiverem infectadas, 
também na fase de amamentação, através do leite contaminado, e pelo sistema 
gastrointestinal dos bezerros, sendo o agente etiológico é eliminado nas fezes 
(PAULIN, 2003). 
As transmissões aumentam em locais onde são feitos os partos, devido a 
grande quantidade de secreções que acompanham, e também pela placenta. O 
ambiente, então, fica contaminado e sujeito a transmitir a brucela aos animais que ali 
estão (PAULIN, 2003). 
Outra possibilidade de transmissão seria através da monta natural, mas 
estudos não consideram de elevada importância, pois a microbiota da mucosa vaginal 
exerce uma proteção contra a invasão da bactéria (PAULIN, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
5. PATOGENIA 
 
Uma característica da B. abortus é a de se colocar dentro ou fora de uma célula, 
de acordo com a sua vontade. O fato de não se colocar dentro das células, faz com 
que os antibióticos não a atinja, assim sendo, seu combate depende apenas dos 
anticorpos polimorfo nucleares (PMN) e macrófagos da imunidade inata. As que não 
são fagocitadas chegam aos linfonodos, onde se multiplicam e invadem a corrente 
sanguínea. E então na correntesanguínea, algumas são fagocitadas por PMN’s e 
Macrófagos circulantes, sendo então levadas à outros órgãos, mas permanecem e 
se multiplicam dentro dos vacúolos destes anticorpos (CASTRO H.; GONZALES S.; 
PRAT M., 2005). 
O quadro clínico demonstrado nos bovinos é o aborto. Sua característica 
zoonótica é febre e a bactéria se localiza em diferentes tecidos , sendo estes os da 
musculatura, nervoso, ósseo, etc. (CASTRO H.; GONZALES S.; PRAT M., 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
6. SINAIS CLÍNICOS E LESÕES 
 
A Brucelose Bovina pode provocar sinais inflamatórios em tecidos e órgãos 
que, embora em aparências consideradas normais, podem apresentar sinais de 
necrose. Dependendo da imunidade do animal, pode-se ou não formar um granuloma 
no local da infecção (SOLA M.; FREITAS F.; SENA E; MESQUITA A., 2014). 
Alguns sinais podem aparecer com o tempo, como retenção de placenta ou 
nascimento de bezerros fracos, infertilidade e esterilidade. Lesões como metrite, 
endometrite crônica, artrites, espondilites, bursites, orquites e abcessos fistulados, ou 
não, na cernelha (nos equinos) ocorrem frequentemente. (SOLA M.; FREITAS F.; 
SENA E; MESQUITA A., 2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
7. DIAGNÓSTICO 
 
O diagnóstico efetivo é feito isolando o agente através de hemogramas, 
mielogramas ou amostras de tecidos. Para se ter um resultado provável, pode-se usar 
métodos sorológicos. Existem dois métodos de diagnóstico, o método direto, 
bacteriológico, e o indireto, sorológico (CASTRO H.; GONZALES S.; PRAT M., 2005). 
 
7.1 Métodos diretos 
 
A cultura e antibiograma é um dos métodos bacteriológicos utilizado para isolar 
o agente, em ágar e leva em torno de 30 dias para obter-se o resultado. Entretanto, 
existe um método através de automação ou semi-automação que é mais rápido, 
levando menos de 7 dias (CASTRO H.; GONZALES S.; PRAT M., 2005). 
De acordo com o grau da doença no animal, quanto maior a demora em realizar 
a cultura através do hemograma, mais difícil se torna a chance do resultado ser 
positivo, devendo ser a coleta realizada através dos linfonodos (CASTRO H.; 
GONZALES S.; PRAT M., 2005). 
Já o método ELISA (Enzyme-Linked Immunoabsorbent Assay) permite que se 
encontre a bactéria em diversos tecidos. O diagnóstico direto também pode ser 
realizado através de PCR (Proteína C Reativa) e imunoflorescencia direta (CASTRO 
H.; GONZALES S.; PRAT M., 2005). 
 
7.2 Métodos indiretos 
 
Os métodos sorológicos são mais utilizados pois a dificuldade de isolar o 
agente nos métodos diretos faz com que os resultados nos exames sorológicos sejam 
mais confiáveis. Os mais utilizados, de acordo com Castro; Hugo (2005) são: 
 Soroaglutinação Lenta em Tubo de Wright (SAT): utiliza-se o antígeno de 
suspensão de B. abortus 1119-3 a 4,5% e anticorpos IgM, IgG1 e IgG2. 
 Prova de Aglutinação com e sem 2-mercaptuetanol (2-ME): emprega o 
tratamento prévio de 2-ME como agente redutor, que inativa os anticorpos IgM. Em 
seguida, realizam-se as provas de aglutinação em conjunto, com dois tubos, com e 
sem tratamento do soro com 2-ME. A diferença dos valores entre os dois tubos 
 
 
 
26 
indica o valor de IgM. Também detecta IgG. 
 Reação de Huddleson, reação de aglutinação em placas: investiga-se as 
quantidades decrescentes do soro investigado com o antígeno, observando-se a 
presença ou não de aglutinação. Avalia anticorpos Igm, IgG1, IgG2 e IgA. 
 Prova de Rosa de Bengala: é uma prova rápida em placa, onde coloca-se 
uma quantidade de soro com a mesma quantidade de antígenos e observa se há 
aglutinações. Utiliza-se um corante chamado Rosa de Bengala para ajustar o pH 
ácido, em suspensão de B. abortus a 8,5%. Avalia anticorpos Igm e IgG1. 
 Antígeno Tamponado em Placa (BPA): utiliza a mesma base metodológica 
da anterior, na medida 8/3 de soro com antígeno, observando se há aglutinações. 
Avalia anticorpos IgG1 e IgM. 
 Prova de Coombs: aglutinação feita em tubos, permitindo detectar anticorpos 
completos e incompletos. Avalia anticorpos aglutinantes e anti-aglutinantes do tipo 
IgG. 
 Fixação de Complemento (prova específica de referência mundial): incuba-
se soro, antígeno e complemento. Em seguida, agrega-se um sistema hemolítico e 
compara-se as hemólises em 0%, 25%, 50%, 75% E 100%. Avalia anticorpos do 
tipo IgG1. 
 Imunofluorescência indireta: incubam-se diluições crescentes de soro sobre 
uma marca de Brucela, agregando o anticorpo com uma substância fluorescente e 
observando o resultado em um microscópio de fluorescência. Avalia anticorpos 
aglutinantes e não aglutinantes. 
 ELISA: técnica sensível e eficaz que emprega pouca quantidade de soro e 
dá ótimos resultados. Há o ELISA indireto (ELISA I) e o ELISA competitivo (ELISA 
C). Avalia anticorpos aglutinantes e não aglutinantes. 
 Polarização de Fluorescência (FPA): utiliza como material o sangue completo 
ou o leite. Os anticorpos mudam a velocidade de rotação da molécula em contato 
com o antígeno. 
 
Já a prova de Imunodifusão em Agar (IDAG), é uma técnica de dupla função 
em géis do soro a um soro-controle observando as reações. Os anticorpos detectados 
são IgM e IgG (CASTRO H.; GONZALES S.; PRAT M., 2005). 
 
 
 
 
27 
 
8. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO DE BRUCELOSE 
 
Foi instituído em 2001 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
(MAPA), o programa Nacional de Controle e Erradicação de Brucelose e Tuberculose 
(PNCEBT) em todo o território nacional, com o intuito de controlar essas 
enfermidades, bem como de estabelecer um programa de vacinação e certificação 
para propriedades que estivessem livres de focos das doenças, motivando 
proprietários a aderirem a esse programa nacional voluntariamente, desenvolvendo 
estratégias de ação de controle sanitário de bovinos e bubalinos. (PNCEBT, 2006). 
 
Para garantir que o programa fosse bem desenvolvido, teve-se como objetivo 
a vacinação de bezerras e de animais que são destinados à reprodução, bem como o 
treinamento de profissionais qualificados, médicos veterinários, laboratórios, sendo 
necessária a padronização dos métodos de diagnostico, bem como integrar as ações 
do serviço de vigilância sanitária e o serviço de inspeção de produtos de origem 
animal, identificando que apesar do PNCEBT ser um programa federal ele se expande 
para um nível onde a preocupação está desde os produtores, sejam grandes ou não, 
toda a comunidade, a indústria, os órgãos municiais e estaduais e seus setores de 
fiscalização, sendo assim, esse programa visa de uma forma bem ampla agrupar toda 
a cadeia de produção e todos os que estão envolvidos nela com a finalidade de um 
bem maior, a saúde pública. (PNCEBT, 2006). 
 
8.1 Propostas técnicas adotadas do PNCEBT 
 
Com a obrigatoriedade do cumprimento do programa, fez-se necessário 
estabelecer um prazo para que todos os estados aderissem à obrigatoriedade da 
vacinação de bezerras entre 3 e 8 meses contra a brucelose. Estipulou-se também 
que somente o médico veterinário poderia ser o responsável em aplicar essa vacina, 
sendo que o mesmo deveria se cadastrar no serviço de defesa sanitária de seu 
estado, e o objetivo era de que até o ano de 2010 pelo menos 80% das fêmeas 
tivessem sido vacinadas na idade devida, para assim poder fazer a projeção para um 
futuro com a erradicação da brucelose. (PNCEBT, 2006). 
 
 
 
28 
 
Outra medida adotada foi a certificação de propriedades que através de grande 
controle sanitário, bemcomo o envolvimento de órgãos de fiscalização cujas 
determinações são inclusive aceitas pela Organização Mundial de Saúde (OIE), 
voluntariamente testarão os rebanhos candidatos à certificação, sendo que para os 
animais reagentes positivos se aplicará o sacrifício. Esse teste ocorrerá até que três 
testes realizados não apresentem nenhum animal positivo, dando então seguimento 
ao processo da obtenção do certificado de livre da doença, sendo que todo esse 
processo pode durar nove meses. O proprietário após a obtenção da certificação 
precisará todos os anos refazer os testes para manter sua certificação. Esse controle 
é de extrema importância para manter a sanidade do rebanho, levando em 
consideração que novos animais são adquiridos, fazendo-se necessário um controle 
tão rígido. (PNCEBT, 2006). 
 
Além do certificado de propriedade livre de brucelose, há também a emissão 
de outro certificado, o de propriedades monitoradas para brucelose e tuberculose, isso 
se dá pelo fato que na criação extensiva de gados de corte os rebanhos são muito 
grandes tornando difícil o controle individual de cada animal. Sendo assim, as análises 
de testes diagnósticos são feitas por amostragem do rebanho e só será certificado 
quando não houver nenhuma amostra de resultado positivo. Porém, se houver algum 
animal positivo, o diagnostico deverá ser feito em todos, descartando novamente 
animais reagentes positivos. Isso garante principalmente aos produtores para a 
indústria e consumidores do mercado internacional, que seu produto tem garantia de 
sanidade. (PNCEBT, 2006). 
 
Durante todo o processo de controle e erradicação da brucelose, desde os 
protocolos de vacinação, bem como todos os testes feitos para obtenção das duas 
certificações, é obrigatório a participação do médico veterinário, sendo ele o 
responsável credenciado e treinado para realizar as atividades envolvidas. Não 
somente o profissional concursado dos órgãos públicos pode participar do processo, 
há também a participação de profissionais do setor privado que deverão também 
passar por treinamento oferecido pelas instituições oficiais reconhecidos pelo MAPA 
e somente após obter o treinamento para métodos de diagnósticos e controle de 
 
 
 
29 
brucelose e tuberculose é que poderá trabalhar nesse processo de certificação, 
levando em conta a importância desse profissional quanto ao cuidado do manuseio 
das vacinas vivas e atenuadas, sendo necessário receita emitida pelo médico que 
deverá estar também cadastrado junto ao serviço veterinário oficial do Estado que 
estiver exercendo. (PNCEBT, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
9. DESTINO DOS ANIMAIS REAGENTES POSITIVOS 
 
9.1 Eliminação dos animais 
Os animais positivos a Brucelose bovina devem ser marcados com a letra P do 
lado direito do rosto, afastados dos outros animais, retirados da produção leiteira e 
abatidos no prazo de 30 dias. Os animais positivos para Brucelose devem ser levados 
a abatedouros sanitários acompanhados de GTA (Guia de Trânsito Animal) e em 
anexo o resultado atestando positivo para Brucelose. Outra forma de abate, fora dos 
abatedouros sanitários, é a eutanásia realizada na fazenda onde os animais são 
criados (PNCEBT 2006) 
Os animais positivos devem ser sacrificados já dentro da cova, de forma rápida 
e com o mínimo de contaminação já que se trata de uma zoonose. A cova deve ser 
fora de área de risco de contaminação evidente, como em terrenos acidentados, perto 
de poços e rios ou em uma cova rasa. Os animais enterrados deverão ser cobertos 
com 2 metros de terra para evitar o risco de erosão ou que outros animais escavem o 
local em que eles estão enterrados. (PNCEBT 2006). 
As duas formas de abate devem ser acompanhadas pelo serviço oficial de 
defesa sanitária animal. (PNCEBT 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
10. MÉTODOS DE DESINFECÇÃO 
 
Os agentes da brucelose podem sobreviver durante meses em ambientes que 
não contenham a desinfecção necessária para sua eliminação. A eliminação dos 
agentes pode ser feita em currais, estábulos e em outras instalações. Existem três 
fatores que ajudam na sua eliminação: instalações que possuam boa incidência solar, 
umidade baixa e alta temperatura. Instalações que possuam cama, excesso de 
esterco e entre outros, devem ser totalmente limpas e esse resíduo poderá ser 
incinerado ou também passar por uma desinfecção com desinfetantes (PNCEBT 
2006). 
Em caso de contaminação em instrumentos usado na necropsia e roupas dos 
funcionários, recomenda-se fervura por 30 minutos ou lavagem com uso de 
desinfetantes químicos. Veículos devem ser desinfetados através do rodolúvio. A área 
onde ficam os animais infectados que tiveram crias ou sofreram abortos deve ser 
desinfetada periodicamente com Hidróxido de cálcio (cal), realizando o espalhamento 
do cal pelo solo e após, revolvendo a terra para que ocorra a mistura do cal. A terra 
deverá ser compactada novamente para criar uma condição anaeróbica para a 
eliminação do agente infeccioso (PNCEBT 2006). 
O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose 
(2006), esclarece quais são os desinfetantes usados para o controle da Brucelose 
Bovina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
Tabela 1: Desinfetantes usados para controle da Brucelose Bovina. 
DESINFETANTES CONCENTRAÇÃO TEMPO DE 
EXPOSIÇÃO 
TEMPERATURA 
DE UTILIZAÇÃO 
USO 
INDICADO 
CAL 15% 1h Ambiente Solo 
CRESÓIS 5% 1h Ambiente Instalações 
FENOL 1% 1h 36ºC Instalações 
e 
Utensílios 
FORMOL 5% 1h Ambiente Instalações 
Utensílios 
Roupas 
HIPOCLORITO 
DE SÓDIO 
2,5% 1h Ambiente Instalações 
e 
Utensílios 
HIPOCLORITO 
DE CÁLCIO 
2,5% 1h Ambiente Instalações 
e 
Utensílios 
SODA 
CÁUSTICA 
2 a 3% 3h 60ºC Instalações 
e 
Utensílios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
11. LEGISLAÇÃO E FISCALIZAÇÃO 
 
Neste tópico iremos abordar algumas das legislações vigentes que buscam 
fundamentar e fiscalizar o controle e erradicação da Brucelose. 
 
11.1 Para a Legislação Federal 
a) O Conselho Federal de Medicina Veterinária em sua RESOLUÇÃO CFMV 
Nº 714, de 20 de junho de 2002 – Dispõe sobre procedimentos e métodos de 
eutanásia em animais, e das providências: 
Art. 1 ° Instituir normas reguladoras de procedimentos relativos a eutanásia em 
animais. 
Art. 2° A eutanásia deve ser indicada quando o bem estar do animal estiver 
ameaçado, sendo um meio de eliminar a dor, stress ou sofrimento do animal, os quais 
não podem ser aliviados por meio de analgésicos , sedativos entre outros tratamentos, 
ou, ainda quando o animal constitui ameaça à saúde publica ou animal, ou for objeto 
de pesquisa 
b) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em sua INSTRUÇÃO 
DE SERVIÇO DDA nº 21 /01 – Comercialização e utilização da vacina contra 
brucelose: 
1- A vacinação de bovinos e bubalinos contra brucelose obedecerá as normas 
estabelecidas no Regulamento Técnico do PNCEBT, devendo ser efetuada sob 
responsabilidade do médico veterinário cadastrado no serviço de defesa oficial da 
Unidade Federativa. No ato de cadastramento do médico veterinário, deverá registrar-
se seu nome completo, número de registro no Conselho de Medicina Veterinária, 
endereço e telefone para contato. 
2- A comercialização de vacina contra brucelose será feita exclusivamente por 
estabelecimentos comerciais devidamenteregistrados e autorizados e será fiscalizada 
pelo serviço de defesa oficial. 
I- A aquisição da vacina só será permitida mediante apresentação de receita 
própria, emitida por médico veterinário cadastrado no serviço de defesa oficial da 
Unidade Federativa. 
 
 
 
34 
II- A receita do médico veterinário ficará retida na casa comercial e deverá 
conter nome completo e assinatura do mesmo, registro no Conselho de Medicina 
Veterinária, número de cadastro no serviço de defesa oficial da Unidade Federativa, 
número de doses a serem adquiridas, local e data. 
c) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em sua INSTRUÇÃO 
NORMATIVA SDA nº 30 de 07 de junho de 2006 – Normas de habilitação de médicos 
veterinários para execução de atividades do PNCEBT: 
Art. 1o Estabelecer as normas de habilitação de médicos veterinários que 
atuam no setor privado, para fins de execução de atividades previstas no 
Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose 
e da Tuberculose Animal - PNCEBT, referentes à realização de testes diagnósticos 
de brucelose e tuberculose, encaminhamento de amostras para laboratórios 
credenciados e participação no processo de certificação de estabelecimentos de 
criação livres ou monitorados para brucelose e tuberculose bovina e bubalina, na 
forma dos Anexos a presente Instrução Normativa. 
 Parágrafo único. E vedada à habilitação de médicos veterinários do serviço 
oficial de defesa sanitária animal. 
 
11.2 Legislação Estadual 
 
a) Divisão de Defesa Sanitária Animal em sua INSTRUÇÃO DE SERVIÇO 
009/2008 – DDSA -Campanha de vacinação contra a brucelose bovina. 
É obrigatória a comprovação da vacinação contra a brucelose bovina, com a 
vacina viva liofilizada, elaborada com amostra 19 de Brucella abortus (B19), de todas 
as fêmeas bovinas e bubalinas até 8 meses de idade, entre os dias 1º e 30 de maio e 
1º e 30 de novembro; 
A vacinação de todas as fêmeas bovinas e bubalinas que tenham até 8 meses 
de idade deve ser comprovada, durante o período citado acima, pelo proprietário dos 
animais junto a uma Unidade Veterinária da Secretaria de Estado da Agricultura, 
levando uma via do “atestado de vacinação”, emitido por um Médico Veterinário 
cadastrado junto a Secretaria da Agriucultura e Abastecimento. 
 
 
 
35 
b) O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em sua 
PORTARIA N° 11 de 26 de janeiro de 2004- Exclui o estado de santa Catarina da 
obrigatoriedade de vacinação das fêmeas bovinas e bubalinas contra a brucelose. 
Art. 1º Excluir o Estado de Santa Catarina da obrigatoriedade de vacinação das 
fêmeas bovinas e bubalinas contra a brucelose. 
Art. 2º As ações a serem desenvolvidas nas áreas em processo de erradicação 
deverão ser definidas em ato normativo específico do Departamento de Defesa Animal 
- DDA. 
c) INSTRUÇÃO NORMATIVA SDA n ° 33 de 24 de agosto de 2007- 
estabelece as condições para vacinação de fêmeas bovinas contra a brucelose, 
utilizando vacina não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51. 
Art. 1º Estabelecer as condições para a vacinação de fêmeas bovinas contra 
brucelose, utilizando vacina não indutora da formação de anticorpos aglutinantes, 
amostra RB51. 
Art. 2º A vacinação de fêmeas bovinas utilizando a vacina contra brucelose não 
indutora da formação de anticorpos aglutinantes, amostra RB51, será recomendada 
nos seguintes casos: I - idade superior a 8 (oito) meses e que não foram vacinadas 
com a amostra B19 entre 3 e 8 meses de idade; II - adultas, não reagentes aos testes 
diagnósticos, em estabelecimentos de criação com focos de brucelose 
d) INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 6,de 8 de janeiro de 2004 – Aprova o 
regulamento técnico do programa nacional de controle e erradicação da brucelose e 
tuberculose animal. 
Considerando a necessidade de padronizar e garantir a qualidade dos 
instrumentos e das ações profiláticas, de diagnóstico, de saneamento de rebanhos e 
de vigilância sanitária ativa, relacionadas ao combate à brucelose e à tuberculose, 
Considerando a necessidade de definir o papel dos órgãos públicos de defesa e 
inspeção sanitária animal no combate a essas enfermidades e sua integração com os 
pecuaristas, com instituições de ensino ou pesquisa, com médicos veterinários que 
atuam no setor privado e com laboratórios não pertencentes à rede do Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o que consta do Processo 
21000.012771/2003-71, resolve: Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico do Programa 
Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal. Art. 2º 
 
 
 
36 
Subdelegar ao Diretor do Departamento de Defesa Animal competência, no que 
couber, para baixar atos complementares a este Regulamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
12. A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DA BRUCELOSE PARA A SAÚDE PÚBLICA 
 
A Brucelose é uma doença infecto contagiosa com impacto mundial na saúde 
animal gerando milhões em perdas econômicas e podendo ser transmitida ao homem, 
fazendo-se assim necessário o seu controle. Existem grupos de riscos que devem ser 
controlados através de exames periódicos bem como todo o cuidado com o rebanho 
para evitar a propagação da doença, que mesmo com o monitoramento de rebanhos, 
controle de vacinação, certificados de sanidade, continua a ser disseminada 
(POESTER, 2009). 
Há algumas profissões que devem ser consideradas de risco no que diz 
respeito à exposição, como o próprio médico veterinário responsável técnico de lidar 
com os rebanhos no controle de vacinas bem como sua atuação se necessário no 
momento do parto e outros profissionais como ordenhadores, os trabalhadores de 
matadouros, comerciantes de gado e funcionários de linha de produção de produtos 
oriundos de carne. (CARVALHO M. et al, 1995) 
 
12.1 Zoonose 
 
Por se tratar de uma doença que é capaz de ser transmitida de um animal para 
o ser humano, é considerada uma antropozoonose e nesse caso com o agravante de 
ser umas das doenças mais importantes e difundidas pelo mundo todo segundo a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Mundial de Saúde Animal 
(OIE). As formas mais comuns de contágio se dê não só pelo contato direto com 
animais contaminados, mas também pelo consumo de leite cru dos mesmos, por 
legumes crus que foram contaminados por fezes de animais acometidos ou através 
da água de poços artesanais contaminados. A Brucella pode permanecer viável por 
mais de um mês após o abate nas vísceras, medula espinhal e gânglios linfáticos de 
carnes infectadas e por mais tempo ainda se a carne for resfriada. (SOUZA; et al 
1977). 
 
Apesar de a brucelose poder se disseminar de forma rápida, não é uma doença 
de notificação compulsória caso um humano for acometido. Se for constatado um 
 
 
 
38 
surto da doença, as causas serão investigadas e haverá notificação para um devido 
controle de uma possível epidemia. (SOARES; et al, 2015) 
 
12.2 Sinais clínicos no ser humano 
 
Muitas vezes o tratamento ou mesmo o diagnostico da brucelose em humanos 
é de difícil observação, pois é uma enfermidade de sintomas variados, podendo ser 
confundida com várias outras doenças até ser fechado um diagnóstico definitivo. Pode 
apresentar-se na forma aguda ou latente, caracterizando-se por uma febre contínua, 
podendo ser também irregular. O indivíduo pode sentir-se por vezes muito cansado, 
com mal estar, dor de cabeça, fraqueza, sudorese, perda de peso, apatia, além de 
poder causar endocardite bacteriana, infertilidade eabortamento nas mulheres e 
infertilidade e dificuldade de ereção no homem e acometer fígado e baço. Apesar da 
lista de sintomas ser extensa, essa enfermidade pode apresentar-se de forma 
assintomática dificultando ainda mais o diagnostico, podendo assim chegar a ser uma 
doença crônica. (SOARES; et al, 2015). 
 
12.3 Prevenção e Tratamento 
 
O tratamento preconizado é normalmente realizado com o uso de associações 
dos antibióticos doxiciclina, rifampicina e tetraciclinas pelo período médio de seis 
semanas. Dependendo de como se apresentar o paciente, bem como da evolução da 
doença, pode-se fazer necessário o uso de terapia de suporte, ou mesmo a troca dos 
medicamentos de protocolo por outros caso haja pacientes considerados de risco, 
como por exemplo, crianças, idosos e gestantes. O tratamento mais eficaz é a 
prevenção, controlando o aparecimento de animais positivos, seu descarte e 
monitorando as propriedades que já tiveram casos positivos. O controle com a 
alimentação também é necessário e a eficácia de controle dos órgãos de inspeção na 
indústria tanto de carne como de leite, certificando-se das boas práticas de manejo 
não só com os animais, mas do controle sanitário nos abatedouros, pasteurização do 
leite, descarte correto de carcaça contaminada são medidas que impedem a 
disseminação da doença. O manejo consciente do profissional de veterinária com 
relação à vacinação e de material de descarte contaminado como os anexos 
 
 
 
39 
placentários, líquidos fetais e o treinamento adequado de pessoal que lida com o gado. 
(PNCEBT, 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS 
 
Se tratando de uma enfermidade contagiosa, causada por uma bactéria que 
contamina tanto humanos quando animais, a Brucelose provoca diversos prejuízos 
significantes e torna-se um problema de saúde pública. Portanto, fica claro a 
importância da conscientização de produtores e consumidores sobre os mecanismos 
de transmissão, fatores de risco e controle da doença. Deve-se ainda conhecer as 
normas de profilaxia, diagnóstico e desencadear as medidas responsáveis cabíveis 
em caso de animais soro positivo e praticar as boas práticas de manejo, afim de evitar 
a disseminação da doença supra mencionada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
REFERÊNCIAS 
 
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MINISTÉRIO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. 
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO DDA nº 21 /01 
 
MINISTÉRIO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. 
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