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Centro Universitário Unirg Curso De Farmácia Disciplina: Microbiologia Básica Discente: AULA PRÁTICA 5: TÉCNICAS ASSÉPTICAS E SEMEADURA DE MICRO-ORGANISMOS Gurupi 11 de Novembro de 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 OBJETIVOS 3 3 MATERIAS E MÉTODOS 3 3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 5 4.1 RESULTADOS 5 4.2 DISCUSSÕES 5 5 CONCLUSÃO 6 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 6 1 INTRODUÇÃO O estudo de bactérias exige o prévio isolamento e identificação, para tanto, são utilizados diversos meios de cultura diferentes. Meio de cultura é uma mistura de nutrientes que possibilitam o crescimento in vitro de micro-organismos. A maioria das bactérias cresce em meios de cultura. As exceções são as ricketsias, clamídias, Mycobacterium leprae e Treponema, que são parasitos intracelulares obrigatórios. Neste caso, estes micro-organismos podem ser cultivados em culturas de células e ovos embrionados. Inoculação é a contaminação proposital de um meio de cultura, ou seja, é a transferência de um determinado número de micro-organismos para um meio de cultura a fim de que estes se desenvolvam e permitam a sua identificação. A inoculação das bactérias em diferentes meios envolve várias técnicas de semeadura. Toda a manipulação realizada em laboratório (com meios, cultura e material utilizado) requer certos cuidados para evitar a contaminação. Esses procedimentos são denominados técnicas assépticas. 2 OBJETIVOS Treinar o aluno na manipulação de meios e culturas em condições de assepsia e executar técnicas de semeadura de micro-organismos meio sólido. 3 MATERIAS E MÉTODOS Material Meio de cultura em placa de Petri Meio de cultura em tubos de ensaio inclinado Bico de Bunsen Estufa bacteriológica a 28˚C Alça de inoculação Álcool 70% Pincel 3.1 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeira Parte: -Inoculação por estrias em placas de ágar Identificou devidamente as placas com 1, 2 e 3 na base. Nunca na tampa; Dividiu a placa 1 com a caneta piloto, na base. Placa 1: Flambou a alça e deixou esfriar; Pegou uma amostra (colônia micobriana) da placa com a alça de inoculação. Colocou o inóculo na borda mais afastada do operador; Traçou uma linha sinuosa. Fez esse procedimento apenas em um lado da placa. Placa 1: Flambou a agulha de inoculação e deixou esfriar; Coletou outra amostra (colônia microbiana) da placa com a agulha de inoculação e traçou uma linha reta em toda extensão da placa no outro lado da placa. Placa 2: Flambou a alça e deixou esfriar; Coletou uma amostra (colônia microbiana) da placa com a alça de inoculação; Estendeu a amostra lado a lado, traçando uma linha sinuosa em 3 pontos diferentes da placa. Placa 3: Flambou a alça e deixou esfriar; Coletou uma amostra (colônia microbiana) na placa com a alça de inoculação; Estendeu a amostra lado a lado, traçando uma linha sinuosa em 4 pontos diferentes da placa. Incubou em uma estufa bacteriológica a 30˚C. -Inoculação de fungos filamentosos Fez três marcações no fundo da placa na forma de triângulo; Com uma agulha de inoculação coletou uma amostra da colônia do fungo; Inoculou o fungo nos três pontos marcados, com a mesma amostra; Fechou a placa e vedou com papel filme; Incubou em estuda bacteriológica a 30˚C. Segunda Parte: -Transferência Asséptica Identificou devidamente 2 tubos; Flambou a alça e deixou esfriar; Coletou uma colônia microbiana isolada da placa com a alça de inoculação ou agulha de inoculação; Tubo 1: Flambou a boca do tubo na chama do bico de Bunsen. Transferiu a amostra para o tubo fazendo estria sinuosas sobre a superfície do Agar; Tubo 2: Flambou a boca do tubo na chama do bico de Bunsen. Transferiu a amostra para o tubo fazendo estria reta com a agulha de inoculação sobre a superfície do Agar; Terceira Parte: -Picada em profundidade Identificou os tubos; Flambou a agulha de inoculação e deixou esfriar; Coletou uma colônia microbiana isolada da placa com a agulha de inoculação; Flambou a boca do tubo na chama do bico de busen; Semeou introduzindo a agulha de inoculação no centro do agar até o fundo. Quarta Parte: -Difusão A partir de um crescimento isolado obtido na placa, pegou uma colônia com auxilio de uma alça de inoculação e transferiu para o tubo com caldo, através do processo de difusão. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 RESULTADOS Na inoculação por estrias em placas de ágar teve um crescimento moderado. Na inoculação de fungos filamentosos teve crescimento de colônias de fungos com uns pontinhos pretos. Nos tubo teve turvação homogénea, sedimento e película superficial. 4.2 DISCUSSÕES 1) Porque a identificação da placa contendo o micro-organismo, deve sempre ser feita na base e nunca na tampa? R: Para pode observa os resultados depois. 2) Por que temos que esfriar o meio de cultura contendo ágar, até 45 – 50˚C antes de distribuí-lo nas placas? R: Porque as soluções de ágar permanecem líquidas até 45-50ºC, temperatura que muitas bactérias toleram por alguns instantes; após a solidificação em temperatura ambiente, permanecem sólidas até muito acima de 37ºC. 3) Das técnicas de isolamento, qual a que efetivamente se presta ao isolamento de uma dada espécie bacteriana numa cultura mista? Explique. R: A técnica de isolamento de fungo, pois é bem eficiente. 4) Considere que se tenha obtido uma cultura pura por meio de técnica de estrias em placa. O que deve ser feito para a confirmação de sua pureza? R: Esse procedimento deve ser realizado pela combinação de (1) microscopia, (2) observação das características da colônia em placas semeadas em profundidade e (3) teste de cultura quanto ao crescimento em outros meios. 5 CONCLUSÃO Concluem-se as técnicas assépticas e a semeadura de micro-organismos foram bastante precisas. Foram executadas em um meio solido e liquido. Todas as técnicas teve o crescimento de fungos ou bactérias. 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Microbiologia – Farmacia. Disponível em: <http://microbiologia-basica-facimp.blogspot.com.br/2015/09/relatorios-022015.html>. Acesso em 29 de Novembro de 2017. Gerard J. Tortora, Christine L. Case,Berdell R. Funke. Microbiologia - 12ª Edição. 2017.
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